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1 TRADUÇÃO EM EUCARIOTOS ETAPAS DA TRADUÇÃO 1. ATIVAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS 2. INICIAÇÃO 3. ELONGAÇÃO 4. TERMINAÇÃO 5. PROCESSAMENTO PÓS TRADUCIONAL 2 ATIVAÇÃO DE AMINOÁCIDOS 3 INICIAÇÃO DA TRADUÇÃO EM EUCARIOTOS 4 CAP AUG UAA 5’ 3’ Cauda poli-A mRNA Eucariótico ���� Monocistrônico: codifica para uma só proteína. Ribossomo eucariótico: 80S (2 subunidades: 60S e 40S) • Composição da subunidade 60S: 5S rRNA 5.8S rRNA 28S rRNA • Composição da subunidade 40S: 18S rRNA • Há mais ou menos 80 proteínas ribossomais eucarióticas • Ribossomos mitocondriais e de cloroplastos são menores que os bacterianos 5 Polirribossomas: Vários ribossomas traduzem uma única molécula de mRNA simultaneamentesimultaneamente → alta eficiência do processo 6 Visão geral da tradução em eucariotos tRNAiMet em eucarioto 7 Diferença fundamental na iniciação entre procariotos e eucariotos • Em procariotos, a subunidade menor reconhece a sequência Shine-Dalgarno no mRNA. • Em eucariotos, a subunidade menor reconhece a estrutura do 5’ CAP no mRNA e a tradução se inicia a partir do AUG mais próximo. Visão geral da iniciação da tradução em eucariotos 8 Iniciação eucariótica: • Complexo Ternário (CT): eIF2≈GTP + Met-tRNAi • CT + 40S + 5’-end mRNA • Varredura do mRNA até AUG Existe um ciclo onde o eIF-2 alterna-se ligado a GTP (ativo) e ligado a GDP (inativo) • Papel de eIF-2B neste ciclo 9 Primeiro passo da Iniciação da Tradução em Eucarioto Sequência Consenso de Kozac • Marilyn Kozak identificou esta sequência consenso em torno do AUG iniciador • Aumenta a frequência de iniciação. 5’ 3’GCC CCAUGG A G 10 11 12 13 • Embora o mRNA eucariótico seja mostrado esquematicamente como uma molécula linear, vários dados mostram que na verdade este apresenta uma configuração circular • Esta configuração circular é mantida pelas interações entre os diversos fatores protéicos que interagem com as 2 extremidades do mRNA 14 O mRNA eucariótico torna-se circular pela ação dos diversos fatores que interagem nas 2 extremidades do mRNA (5’ e 3’) 15 Características dos fatores de tradução eucariótico Nome Função eIF1A eIF2 eIF2B eIF3 Promove ligação Met-tRNA/ribossomo, dissociação do ribossomo Liga-se ao Met-tRNA e GTP Guanine nucleotide exchange factor para eIF2 Dissociates ribosomes, promotes Met-tRNA and mRNA binding eIF4A ATPase, helicase, se liga ao RNA eIF4B Liga-se a RNA, promove atividade de helicase eIF4E Subunidade que se liga ao Cap, parte do complexo eIF4 eIF4G Liga-se a eIF4A, eIF4E e eIF3 – atua como fator de ligação eIF5 Promove atividade GTPase de eIF2 e ejeção dos eIFs eIF6 Liga-se a subunidade 60S, promove a dissociação PABP Liga-se a calda PoliA e interage com eIF4G; circularização Elongação em Eucariotos e procariotos 16 Terminação RF-1: UAA e UAG RF-2: UAA e UGA RF-3: Proteína que se liga a GTP e estimula a ligação dos outros RFs ao ribossomo Fator em eucariotos: Família eRF PROCESSAMENTO PÓS- TRADUCIONAL 17 • “Folding” já ocorre durante a síntese Modificações pós-traducionais N- e C-terminal - remoção de fMet e/ou outros resíduos de a.a. - acetilação do N-terminal em eucariotos - alfa-amidação do C-terminal em eucariotos Remoção do peptídeo-sinal - 15-30 resíduos hidrofóbicos, peptidase-sinal Modificações de aminoácidos individuais - Ser, Thr, Tyr podem ser fosforilados - Asp, Glu recebem grupos carboxi adicionais - Lys pode ser metilada ou acetilada - Glu pode ser metilado Glicosilação - resíduos de manose - Asn (oligossacarídeos “N-linked”) - Ser, Thr (oligossacarídeos “O-linked”) Adição de grupos isoprenil - ligação tio-éter da Cys com isoprenil (ancoragem na membrana) Adição de grupos prostéticos - Exe: biotina (acetilCoa Carboxilase), heme (hemoglobina) Processamento proteolítico - Exe: insulina, proteínas virais, proteases (tripsina, quimotripsina) Formação de pontes dissulfeto -Cys-S-S-Cys “Splicing” de proteínas - inteínas e exteínas 18 Inibidores da síntese protéica • Puromicina: afeta elongação, terminação prematura, análogo do aminoacil- tRNA, eucariotos e procariotos • Tetraciclina: liga-se ao 30S (sítio “A”), inibe ligação do aminoacil-tRNA, procariotos • Streptomicina: inibe iniciação (afeta ligação do fMet-tRNAfMe), causa “misreading” do mRNA, procariotos • Cloramfenicol: inibe atividade peptidil transferase do 50S, procariotos • Cicloheximida: inibe atividade peptidil transferase do 60S, eucariotos • Eritromicina: liga-se ao 50S, inibe translocação, procariotos • Toxina diftérica: inibe eEF2, eucariotos
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