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Direito Ambiental, princípios

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1 
 
Direito Ambiental 
 
Bibliografia: 
 
Luís Paulo Servinskas, Manual de direito Ambiental 
Edis Milaré, Direito do Ambiente 
Paulo de Bessa Antunes, (Não foi informado o nome da obra) “Direito Ambiental” 
Celso Antônio Pacheco Fiorino, Curso de Direito Ambiental 
 
Plano de Aula: 
 
1.1 Surgimento do Direito Ambiental; 
 
1.2 Conceito de Direito Ambiental; 
 
1.3 Bem ambiental; 
 
1.4 Princípios; 
 
2.1 CF/88 (Art. 225); 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. 
 
2.2 Competência Ambiental; 
 
2.3 MP (Art. 129, III, CF): 
 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
 
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e 
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
 
 “O ministério público é obrigado pela CF a cuidar do meio ambiente, assim como também 
está encarregado de todos os direitos difusos e coletivos. ” 
 
3. Meio Ambiente natural 
 
 - Agua 
 - Flora 
 - Fauna 
 - Ar 
 - Solo 
 
4. Meio Ambiente Artificial 
2 
 
4.1 Noções gerais 
 
4.2 Política de desenvolvimento urbano 
 
5. Meio Ambiente histórico, cultural e do trabalho 
 
Surgimento do Direito Ambiental 
 
A origem do Direito Ambiental no brasil se percebe a partir da Constituição Federal de 1969, 
que com influência sobre a noção de escassez que surgira na década de 60, apresentou a noção 
de função agraria da terra como função social, marco inicial para as discussões sobre reforma 
agraria. 
 
A noção mencionada sobre escassez se dá pelo visível crescimento populacional percebido na 
década de 60 
 
Anterior a esta constituição de 1969, a noção de meio de meio ambiente era normalizada 
somente como a de um patrimônio público, cultural e histórico a ser preservado. 
 
Em 1981 uma norma infraconstitucional, a lei 6.938/81 – Lei da Política Nacional do Meio 
Ambiente (L.P.N.M.A) – se tornou o parâmetro percursor do Direito Ambiental para a Constituição 
Federal de 1988, pois esta estabeleceu diretrizes, instrumentos e conceitos gerais acerca do Meio 
Ambiente como um todo, não apenas como a intenção de proteger o Meio Ambiente, mas também 
para proteger o indivíduo que nele vive. 
 
A CF/88 trouxe um capitulo próprio para a causa, o Art. 225, estabelecendo regras para a 
interação com o Meio Ambiente, tanto que recepcionou a lei 6.938/81 (L.P.N.M.A) e a concedeu 
status constitucional. Os Arts. 21 a 24 versam em alguns de seus incisos sobre a competência do 
Direito Ambiental. 
 
Em 1992, ocorreu a RIO 92 (pois ocorreu no Rio de janeiro no mesmo ano), conferência 
internacional que reuniu mais de 200 países para discutir sobre maneiras de proteger o Meio 
Ambiente, visando o Desenvolvimento Sustentável. Desta conferencia surgiu a Agenda 21, um 
compendio de “leis” (não normalizadas) e diretrizes que os países participantes deveriam seguir 
para preservar o meio ambiente para o milênio que estava por vir (século XXI). 
 
A primeira, logo a percursora destes tipos de conferencias acerca do Meio Ambiente foi a de 
Estocolmo em 1972 
 
Em 1997 ocorreu o Protocolo de Kyoto (pois ocorreu em Kyoto no Japão) que criou metas de 
redução de poluição nas emissões de gases poluentes, contudo, diferente da agenda 21, esta teve 
o caráter como o nome já sugere, de protocolo, e que, portanto, aqueles que o assinassem 
deveriam segui-lo rigorosamente mediante a sanções. 
 
 
Conceito de Direito Ambiental 
 
3 
 
Conceito expresso na Lei 6.938/81 (L.P.N.M.A) Art. 3, I: 
 
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
 
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem 
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; 
 
Bem Ambiental 
 
O Art. 225 da CF prescreve o conceito de bem ambiental em seu capitulo VI, Do Meio 
Ambiente, in verbis: 
 
Art. 225. - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e 
à coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. 
 
Nota-se, pois, que a CF de 1988 prescreveu, para além da tutela dos direitos individuais, a 
dos direitos coletivos, contemplando uma espécie sui generis de bem: o bem ambiental 
(considerado per se). 
 
Nesse sentido, Édis Milaré pondera: 
 
“... o meio ambiente deixa de ser considerado um bem jurídico per accidens (casual, por uma 
razão extrínseca) e é elevado à categoria de bem jurídico per se, vale dizer, dotado de um valor 
intrínseco e com autonomia em relação a outros bens protegidos pela ordem jurídica...”. 
 
Em decorrência disso, a Lei n.8.078/90, ao definir os direitos metaindividuais/transidividuais, 
legalmente instituiu os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. 
 
Frisa-se, então, que o bem ambiental é um bem de uso comum do povo, que pode ser 
usufruído por toda e qualquer pessoa dentro dos limites constitucionais. Além disso, é considerado 
um bem fundamental à preservação do ambiente ecologicamente equilibrado como propiciador da 
qualidade de vida do cidadão. 
 
Em outras palavras é possível dizer que o bem ambiental, prescrito na CF, resulta da 
composição dessas duas expressões legais, quais sejam “bem de uso comum do povo” e “essencial 
à sadia qualidade de vida”. 
Com isso, estabelece-se que um bem de uso comum do povo só se transforma em bem 
ambiental se e quando desfrutado por toda e qualquer pessoa, visando à saúde e o bem-estar dela, 
objetivando, ainda, a manutenção de um ambiente ecologicamente equilibrado para as presentes 
e futuras gerações. 
 
 Importante registrar que, por força da aplicação da Lei n° 7.347/85 (Lei da Ação Civil 
Pública), garante-se a defesa dos direitos metaindividuais, que poderá ser exercida coletivamente, 
sempre que houver lesão ou ameaça à qualquer bem vinculado a qualquer uma das espécies de 
meio ambiente. 
 
4 
 
Princípios 
 
Princípio do Direito Humano Fundamental 
 
É aquele que estabelece a pessoa humana como centro das preocupações interligadas à 
proteção ambiental. 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. 
 
• Meio Ambiente ecologicamente equilibrado voltado à sadia qualidade de vida do ser 
humano; 
 
• Visão Antropocentrista. 
 
Princípio 1 (conferencia de Estocolmo – 1972) 
 
“Aos seres humanos constituem o centro das preocupações relacionadas com o 
desenvolvimento sustentável. Tem Direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia com o 
meio ambiente” 
 
 
Princípio do Direito ao desenvolvimento 
 
O sucesso na preservação do ambiente é resultado da melhor distribuição de renda somado 
a uma política de conscientização individual 
 
 
 
Sucesso = Distribuição 
mais justa de 
renda 
+ Desenvolvimento 
da consciência 
individual 
 
 
 
 
Princípio do Desenvolvimento Sustentável 
 
Sustentável (usar o mínimo de recursos) – Sustentabilidade (não usar mais nenhum recurso) 
 
É aquele que viabiliza a proteção ao meio ambiente face o desenvolvimento socioeconômico. 
 
Concilia a qualidadede vida do homem com a utilização racional dos recursos naturais. 
 
 Desenvolvimento econômico 
5 
 
 
Desenvolvimento Planejado Respeito às gerações futuras 
 
 Utilização Racional dos componentes 
ambientais 
• Limita a exploração desenfreada; 
 
• É a base para um regime capitalista condicionado 
 
• Consubstancia-se como Princípio da natureza social (Art. 225 CF) e econômica (Art.170, VI 
CF) 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, 
observados os seguintes princípios: 
 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o 
impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; 
 
 
Art. 2° e 4°, I da Lei 6.938/81 - Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (L.P.N.M.A) 
 
Art. 2. - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e 
recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao 
desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade 
da vida humana, atendidos os seguintes princípios: 
 
Art. 4. - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade 
do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
Princípio democrático de (Participação / Cooperação / Compartilhamento / Oportunidade 
para participação publica) 
É aquele que assegura ao cidadão a possibilidade de agir em conjunto com o poder público 
em prol do M.A. 
 
(Base Constitucional – Art. 225 – “Impondo-se ao Poder Público e à coletividade”) 
 
 Plebiscito (art.14, I CF) 
 
Legislativa Referendo (art.14, II CF) 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio da Prevenção (status constitucional – Art.225, §1°, IV e V CF) 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações 
 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
 
IV - Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente 
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto 
ambiental, a que se dará publicidade; 
 
V - Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e 
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
 
Prevenção – “Tem como escopo evitar a ocorrência dos danos irreversíveis cientificamente 
comprovados” 
 
• Há prova cientifica da sua ameaça. (AIA – Medidas necessárias) 
 
o Prevenção: ‘Mais vale prevenir do que remediar’. 
 Iniciativa popular (art.14, III CF) 
 
 
 
 
Administrativa 
Direito a informação (art. 5, XXXIII CF) 
 Direito a petição (art. 5, XXXIV, “a” CF) 
 
 
 
 Ação Civil Pública (art.129, III CF) 
 
Processual Ação Popular (art. 5, LXXIII CF) 
 
 Mandado de Segurança Coletivo (art. 5, LXX CF) 
 
 
 
Social Educação Ambiental (Lei n° 9.795/99) 
7 
 
 
Princípio da Precaução (status infraconstitucional – Principio 15 da Agenda 21 e Art. 1° da 
Lei n° 11.105/05) 
 
Princípio 15 da Rio/92 – “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução 
deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver 
ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza cientifica não deve ser 
utilizada como a razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a 
degradação ambiental.” 
 
Art. 1°. Lei 11.105/05: Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de 
fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, 
a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a 
liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus 
derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e 
biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio 
da precaução para a proteção do meio ambiente. 
 
Precaução – Tem como escopo evitar a ocorrência dos danos irreversíveis, NÃO 
comprovados cientificamente 
 
• Não há prova cientifica da sua ameaça. 
 
o Precaução: ‘Beneficio pela dúvida’ 
 
o É espécie de princípio ‘in dubio pro ambiente’ (J.J. Gomes Canotilho) 
 
Prevenção Precaução 
 
O risco é certo 
 
O dano é certo 
 
Há comprovação cientifica 
 
O risco é incerto 
 
O dano é hipotético (risco de dano) 
 
Não há comprovação cientifica 
 
Tem como premissa: 
 
a) Os danos ambientais são irreversíveis. Por exemplo: recuperar espécie extinta; 
 
b) A dúvida sobre a natureza nociva de uma substancia não deve ser interpretada como se não 
houvesse risco. 
Correntes doutrinarias: 
 
a) São princípios diferentes (Paulo Affonso Leme Machado, Marcelo Abelha). 
 
b) Não há distinção entre os princípios (Celso Fiorillo, Édis Mirlaré). 
 
8 
 
c) A precaução está inserida dentro da prevenção e ambos fazem parte da prudência (Teresa 
Ancona Lopes). 
 
Princípio do Equilíbrio 
 
Reflete: 
 Prevenção 
 Desenvolvimento sustentável 
 
Para haver equilíbrio devem ser pesadas as consequências de uma intervenção no meio 
ambiente, pois o ambiente precisa de tempo para se autorregenerar. 
 
Versão ambiental do exame de custo / benefício  Art. 4°, VI Lei 6.938/81 
 
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização 
racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio 
ecológico propício à vida; 
 
Princípio do Limite Art. 225. § 1º, V, CF: 
 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações 
 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: 
 
V - Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e 
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
 
• O poder Público deve impor limites ás atividades que potencialmente podem causar danos. 
 
• Instituição de padrões de qualidade ambiental – Art.4, III e Art. 9, I da lei 6.938/81 
 
Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas 
relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
 
 Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
 
Princípio da responsabilidade 
 
9 
 
 O princípio da responsabilidade preconiza que o poluidor deverá responder por suas ações 
ou omissões em prejuízo do meio ambiente, ficandosujeito a sanções cíveis, penais ou 
administrativas, (Art. 225, §3° da CF/88) 
 
 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações 
 
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os 
infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, 
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
 
Princípio do Poluidor-pagador/ “Responsabilidade” 
 
 O poluidor (Art. 3°, VI Lei 6.938/81) deverá arcar com o prejuízo causado ao meio ambiente 
da forma mais ampla possível. (Art. 4°, VII Lei 6.938/81) 
 
Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
 
IV - Poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, 
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
 
Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar 
os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais 
com fins econômicos. 
 
 
 
 
Poluidor pagador 
 
 
Alcance: 
• Preventivo – deve suportar os 
custos das medidas 
acauteladoras (custos de 
descarte) 
 
• Repressivo – reparação dos 
danos (in natura; obrigação de 
não fazer; obrigação de fazer e 
obrigação de dar) 
 
Art. 225, caput CF 
 
 
 
Art. 225, § 3° CF 
 
 
 
 
Princípio do Usuário-pagador 
 
 Prescreve que os preços devem incluir todos os custos sociais decorrentes do uso dos 
recursos naturais, vez que a exploração pode levar ao esgotamento deles (Art. 4°, VII Lei 6.938/81). 
Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: 
 
10 
 
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar 
os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais 
com fins econômicos. 
 
“Á imposição ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos 
causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins 
econômicos” 
 
Ex.: Tem aplicação na Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei n° 9.433/97 
 
- Assegurar o controle dos usos da água, incentivando a racionalização. 
 
Princípio da Ubiquidade 
 
Ubiquidade  Do latim ubiquu, que significa: Aquilo que está em toda parte. 
 
• Visão holística (leva em conta o ambiente como um todo interligado 
 
• Aplicação da Teoria dos Sistemas. 
 
Eis o espirito desse princípio: o Estado, como legitimo representante do povo, deve ou 
deveria estar presente, orientar, presidir, participar de toda e qualquer ação que envolva aspectos 
ambientais, ou seja, tudo que se pretender fazer, criar ou desenvolver, deve antes passar por uma 
consulta ambiental, enfim, para se saber se há alguma possibilidade de que o meio seja degradado. 
 
Princípio da Solidariedade Transgeracional / Intergeragional 
 
Art. 225 CF (final)  “Consiste na solidariedade entre as gerações futuras e presentes no 
sentido de preservar o meio ambiente, atuando de forma sustentável a fim de que as próximas 
gerações possam continuar usufruindo de nossos recursos naturais. ” 
 
 
Princípio da função socioambiental da propriedade 
 
 
 
 
 
Quarteto 
Constitucional 
Art. 5°, XXIII – Função social da propriedade (Dir. Fundamental). 
 
Art. 170, III – Função social da propriedade (Princípio da ordem 
econômica). 
 
Art. 182 – Função social da cidade. 
 
Art. 186 – Função social da propriedade rural. 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
11 
 
 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça 
social, observados os seguintes princípios: 
 
III - função social da propriedade; 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público 
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. 
 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, 
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos 
seguintes requisitos: 
 
I - Aproveitamento racional e adequado; 
 
II - Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio 
ambiente; 
 
III - Observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
 
IV - Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. 
 
“A propriedade privada tem uma função social, porque a seu proprietário incumbe o 
direito de propriedade não apenas em seu próprio e exclusivo interesse, mas em benefício 
de todos, da coletividade e, portanto, não há como falar em direito de propriedade sem 
considerar sua função social. ” 
 
 
 
Tutela Constitucional do meio Ambiente 
 
 
Dispositivos Fundamentais 
 
 
Art. 1°, III CF – dignidade da pessoa humana 
 
Art. 5°, caput CF – garantia da inviolabilidade do direito à vida 
 
Art. 225, caput CF – meio ambiente essencial à sadia qualidade de vida e como direito de 
todos (difuso) 
 
 
 
 
12 
 
 
Espécies 
 
Meio ambiente físico ou natural: • Solo 
• Ar 
• Agua 
• Fauna 
• Flora 
Art.225, caput e §1°, I, II, III, IV, e VII CF 
 
 
Meio ambiente artificial 
ou urbano: 
• Espaço urbano fechado 
(edificações) 
 
Arts. 5°, XXIII e 170, III CF 
 • Espaço urbano aberto 
(equipamentos públicos) 
Arts. 182 e 186 CF 
 
 
Meio ambiente cultural: Art.216 CF 
 
Meio Ambiente do Trabalho: Art.200, VIII, CF 
 
Destinatários 
 
Art. 225, caput CF: “Todos” (Pessoa humana – Art.5° CF) 
 
Art. 3°, I da Lei n. 6.938/81: “A vida em todas as suas formas” 
 
Antropocentrismo X Biocentrismo 
 
Competências 
 
Material (Administrativa / Executiva): Cabe ao Poder Executivo, diz respeito a implementação 
das normas ambientais, assim como a faculdade para atuar por meio do Poder de Polícia. Busca-
se a aplicação da lei para a proteção do meio ambiente 
 
Legislativa: Babe ao Poder Legislativo, diz respeito ao Poder Legiferante. Busca-se editar leis 
(espécies normativas) a respeito de temas ligados ao meio ambiente. A competência é 
concorrente e suplementar 
 
Art. 21, CF (Material): 
 
Art. 21. Compete à União: 
 
IX - Elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de 
desenvolvimento econômico e social; 
 
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: 
 
13 
 
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos 
de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária; 
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras 
nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território; 
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros; 
f) osportos marítimos, fluviais e lacustres; 
XV - Organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia 
de âmbito nacional; 
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, 
especialmente as secas e as inundações; 
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de 
outorga de direitos de seu uso; 
XX - Instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento 
básico e transportes urbanos; 
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação; 
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer 
monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a 
industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os 
seguintes princípios e condições: 
 
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e 
mediante aprovação do Congresso Nacional; 
 
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de 
radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; 
 
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de 
radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas; 
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; 
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, 
em forma associativa. 
Art. 22, CF (Legislativa) 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, 
espacial e do trabalho; 
14 
 
II - Desapropriação; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações E radiodifusão; 
IX - Diretrizes da política nacional de transportes; 
X - Regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIV - populações indígenas; 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
Art. 23, CF (Material) 
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios: 
I - Zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar 
o patrimônio público; 
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, 
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; 
IV - Impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens 
de valor histórico, artístico ou cultural; 
V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à 
pesquisa e à inovação; 
VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; 
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; 
IX - Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições 
habitacionais e de saneamento básico; 
XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração 
de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 
XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. 
 
15 
 
Art. 24, CF (Legislativa) 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente 
sobre: 
I - Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
VI - Florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos 
naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de 
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e 
inovação; 
Quem pode legislar em matéria nuclear? 
 
A União, assim como os Estados mediante lei complementar, como previsto no Art.22 § 
único, CF: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas 
das matérias relacionadas neste artigo. 
 
Como é exercida a competência comum? 
 
‘Comumente exercida’. Em regime de cooperação para soluções administrativas 
 
Como é exercida a competência concorrente? 
 
Em regime de hierarquia legislativa (art.24, §§). 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência 
suplementar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência 
legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, 
no que lhe for contrário. 
O município pode legislar em matéria ambiental? 
Sim. Art.30, I, CF: 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - Legislar sobre assuntos de interesse local; 
16 
 
Função Ministerial 
• Art. 127, CF  O ministério público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses 
sociais e individuais indisponíveis. 
 
• Art. 128, CF  MPU (MP Federal, MP Trabalho, MP Militar, MP/DF) e MPE. 
 
• Art. 129, III, CF  Função institucional do MP (promover inquérito civil e a ação civil pública, 
para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros difusos e 
coletivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Respostas: 
 
1) “a)” - Lei complementar 140 
2) “d)” - Art.24 CF 
3) “d)” - §2° Art. 24 CF 
4) “c)” 
5) “d)” - Estado não tem competência privativa 
6) “c)” – Art. 24 CF 
“Com”bate a poluição = “com”  “com”um  Art. 23 CF 
“Con”trole a poluição = “con”  “con”corrente  Art.24 CF 
7) “b)” 
 
Meio Ambiente Natural: 
 
 Elementos  recursos Naturais 
 
 Interação Holística (autopoliese): Interdependência dos sistemas naturais (visão geral) – 
Biosfera 
 
Proposito de DA: Ser responsável manutenção e funcionamento destas interações, mantendo-as 
em um equilíbrio continuo. 
 
Elementos Abióticos: Ar, agua e solo 
 
Elementos Bióticos: Fauna e Flora 
 
Ar: Ar atmosférico é o recurso natural ligado a respiração, fotossíntese e demais processos e 
fenômenos climáticos meteorológicos. 
 
Contamina-se, assim como regenera-se de maneira rápida 
 
Padronização 
 
Saúde humana – padrão primário 
 
Efeitos decorrentes da poluição: 
 
Saúde humana: implicam no prejuízo a saúde no seu aspecto físico social e econômico. 
 
SO2(dióxido de enxofre) e MP(material particulado) = doença respiratória 
 
CO(monóxido de carbono) e NO2(dióxido de nitrogênio) = redução da oxigenação do corpo 
humanosequelas 
 
Benzeno e HC (hidrocarboneto) = Leucemia leucopenia 
 
Patrimônio: 
 
Natural: planta; animal; e ecossistema 
18 
 
Fisico (Corrosões): bens corpóreos, construções, maquinários 
 
Cultural e paisagístico: estatuas, monumentos, paisagem 
 
Quanto as fontes: 
 
Moveis  veículos automóveis a base de combustão 
 
Estacionarias: Industrias, refinarias, petroquímicas, siderúrgicas e etc.Rural  agroindústria ou do agronegócio, indústria açucareira, alcoólica ex: queima da palha da 
Cana de açúcar 
 
Proteção Constitucional 
 
Combate à poluição – comum legislativa Art. 22 CF  Proteção do meio ambiente 
 
Controle da poluição – concorrente legislativa Art. 24 CF. 
 
Agua 
 
Art. 21, XIX CF: 
 
 Art. 21. Compete à União: 
 
 XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir 
critérios de outorga de direitos de seu uso; 
 
LPNHR – 9.433/97 (Lei de Política Nacional de Recursos Hídricos) 
 
 
Direito ambiental P2 
 
Solo 
 
 É o recurso que dá suporte a vida: (fauna, flora e ser humano) que dele necessita para viver 
e produzir (os seus bióticos) o ser humano por meio do solo produz. Ele depende do Solo ( o espaço 
humano se baseia no solo) 
 
Recurso natural (solo)  grânulos  Partículas 
 
 Entre as partículas existem espaços ocupados por agua e gases permitindo uma atividade 
antrópica – vida subterrânea (fungo, bactéria e protozoário) 
 
 Levando em conta as alterações do solo em seu aspecto animal, vegetal e mineral é possível 
notar a degradação: poluição do solo 
 
 Solo espaço espacial: nesta forma o solo server ás atividades humanas como forma de uso 
e conservação implicando nas alterações que decorrem dos fatores sociais 
19 
 
 Exemplo: Implementação de Rodo Anel, corte de floresta natural para o plantio de florestas 
industriais. 
 
 Tutela da vegetação na proteção do solo: forma de proteger a vegetação (a Vegetação para 
proteção do solo 
 
Art. 4° Código Florestal (APP – Área de preservação permanente) 
Art. 4o Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, 
para os efeitos desta Lei: 
I - As faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, 
excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de 
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura; 
b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) 
metros de largura; 
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 
(duzentos) metros de largura; 
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 
(seiscentos) metros de largura; 
e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 
(seiscentos) metros; 
II - As áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de: 
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) 
hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros; 
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas; 
III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento 
ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do 
empreendimento; 
 IV - As áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja 
sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros 
V - As encostas ou partes destas com declividade superior a 45°, equivalente a 100% 
(cem por cento) na linha de maior declive; 
VI - As restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; 
VII - os manguezais, em toda a sua extensão; 
VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa 
nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais; 
20 
 
IX - No topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) 
metros e inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível 
correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, 
sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água 
adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação; 
X - As áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a 
vegetação; 
XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 
(cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado 
§ 1o Não será exigida Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios 
artificiais de água que não decorram de barramento ou represamento de cursos d’água 
naturais 
§ 4o Nas acumulações naturais ou artificiais de água com superfície inferior a 1 (um) 
hectare, fica dispensada a reserva da faixa de proteção prevista nos incisos II e III do caput, 
vedada nova supressão de áreas de vegetação nativa, salvo autorização do órgão ambiental 
competente do Sistema Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. 
§ 5o É admitido, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, de que trata o 
inciso V do art. 3o desta Lei, o plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo 
curto na faixa de terra que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde que 
não implique supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade 
da água e do solo e seja protegida a fauna silvestre. 
§ 6o Nos imóveis rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, é admitida, nas áreas de 
que tratam os incisos I e II do caput deste artigo, a prática da aquicultura e a infraestrutura 
física diretamente a ela associada, desde que: 
I - Sejam adotadas práticas sustentáveis de manejo de solo e água e de recursos 
hídricos, garantindo sua qualidade e quantidade, de acordo com norma dos Conselhos 
Estaduais de Meio Ambiente; 
II - Esteja de acordo com os respectivos planos de bacia ou planos de gestão de 
recursos hídricos; 
III - seja realizado o licenciamento pelo órgão ambiental competente; 
IV - o imóvel esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural - CAR. 
V - não implique novas supressões de vegetação nativa 
 Erosões (a chuva cria “cânions”) desmoronamento de encostas, arrazoamento de rios 
(dispersão de partículas do sole que podem reduzir o rio, em através de suas margens ou por sua 
profundidade) 
 
Duna: Forma geológica, sua vegetação a sustenta 
 
Solo Urbano 
 
21 
 
Lei de zoneamento  diferentes usos da Lei 6.803/80 
 
 Poluição do solo por resíduos sólidos: Descarga de materiais sólidos provenientes de 
operações industriais, comerciais, agrícolas e de qualquer outra atividade da comunidade 
 
 Varrição de logradouros públicos: Animais mortos, entulhos, porta de bueiro, etc. 
 
 Lixo industrial: depende do tipo de indústria, precisa ser destinado de forma adequada 
 
 Formas ambientalmente adequadas de destinação de resíduos sólidos: Aterro, coleta 
seletiva, incineração, compostagem

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