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21/02/2017 CSO003GV-2016.3-A: Tarefa (2.2): Weber http://www.uab.ufjf.br/mod/assignment/view.php?id=573371 1/2 17, 00:20 (881 palavras) Fichamento - Resumo WEBER, Max. “A Política como vocação”. Em “Ciência e política: duas vocações”. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993. O texto foi tema da conferência proferida pelo sociólogo alemão Max Weber a estudantes da Universidade de Munique em janeiro de 1919 e publicada em outubro deste mesmo ano. O texto trata Segundo o autor, do Estado que se caracteriza pelo exercício do monopólio legítimo da violência sobre um determinado território. Considerando que o conceito sobre política é extraordinariamente amplo e abrange todas as espécies de atividades diretivas autônomas. Weber direciona o estudo para o campo da política relativo ao agrupamento político, hoje denominado "Estado", ou a influência que se exerce em tal sentido e começa o texto com a seguinte questão: O que é o Estado? Sociologicamente, o Estado não se deixa definir a não ser pelo específico meio que lhe é peculiar, tal como é peculiar a todo outro agrupamento político, ou seja, o uso da coação física. Todo Estado se funda na força, disse um dia Trotski a Brest-Litovsk. Então o Estado é detentor do monopólio da violência. Dentre outras diversas atribuições que lhe é destinada, esta é a principal. Portanto, numa sociedade, o Estado é o único que tem o direito de realizar a violência de forma legitima. Se só existissem estruturas sociais de que a violência estivesse ausente, o conceito de Estado teria também desaparecido e apenas subsistiria o que, no sentido próprio da palavra, se denomina anarquia, assim se o Estado perder esse monopólio, ele deixa de existir tornando-se apenas e puramente uma anarquia. A violência não é, evidentemente, o único instrumento de que vale o Estado, mas sem dúvida é seu instrumento específico. Podemos nos questionar o que leva as pessoas a obedecerem essa dominação. Max Weber nos traz então três fundamentos que legitimam essa dominação do Estado. Primeiramente, ele fala do poder tradicional. Nos submetemos a uma determinada autoridade por questão de tradição, pelo hábito. Por exemplo numa monarquia que um rei tem como sucessor seu filho. Há também o poder carismático, a obediência a um líder se dá por ele ser um mágico, por ter poderes especiais ou então pelo direito divino. Se baseia na admiração pessoal ao líder. Outra forma de poder é o poder legal. Ou seja, fundamentado na legalidade. As legitimidades do poder são formalizadas nos critérios da lei. Como um presidente da república. Os funcionários administrativos do Estado nem sempre consideram esses fundamentos da legitimidade, motivo suficiente para obedecer o detentor do poder. Eles obedecem ao Estado por interesses pessoais. Ou seja, pela retribuição material e prestigio social, acompanhados do medo de perder tais bens. Weber também fala da administração. Ele divide a administração em duas formas. Na primeira, os líderes são proprietários dos meios de gestão. Como no feudalismo, que o aparato administrativo está na mão de senhores feudais e não do rei. Na segunda, o Estado é responsável pela gestão, a centralização do poder. Diferencia ainda quem vive “da” política de quem vive para a política. Quem vive da política depende dela financeiramente, sempre leva o aspecto de seu pagamento em questão. Este profissional normalmente segue a área do jornalismo ou dos encargos burocráticos. Já quem vive para a política está feliz com o fato de possuir o poder. Não reclama do seu salário pois esse profissional já contem renda própria. A alegria está no sentimento de poder. O homem político possui três qualidades determinantes. A primeira é a paixão pela sua tarefa, a devoção a ela. A segunda é o sentimento de responsabilidade, que sem ele, a atividade política seria falha. E por último, o senso de proporção, saber a hora de agir severamente e quando não. “Faz-se a política usando a cabeça e não as demais partes do corpo.” Por fim analisa a ética e sua relação com a política. Problematiza o fato de a ética absoluta não se preocupa com a consequência. Weber divide então a ética em máximas. A ética da convicção, devemos realizar nosso dever independente das consequências. E a ética da responsabilidade, a qual se baseia que devemos nos atentar as consequências possíveis. Weber finaliza constatando que as duas éticas se completam para formar um homem com vocação política. Paulo César Machado, GV 14/02/2017 Referências: WEBER, Max. “A Política como vocação”. Em Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Ed. Cultrix, 1993, pp. 106 https://lage.milharal.org/2013/05/24/reflexoes-sobre-a-leitura-de-a-politica-como-vocacao- de-max-weber/ http://www.conjur.com.br/2012-set-16/embargos-culturais-politica-vocacao-acordo-max- weber 21/02/2017 CSO003GV-2016.3-A: Tarefa (2.2): Weber http://www.uab.ufjf.br/mod/assignment/view.php?id=573371 2/2 weber www.youtube.com/watch?v=UdVBb2Dx9NI www.youtube.com/watch?v=sUXB-xV2w2o www.youtube.com/watch?v=qU_zUBTsILQ Editar o documento enviado
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