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Resumo Semiologia veterinária

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Inspeçãoexame visual do animal – direta (sem auxílios de aparelhos); indireta ou mediata (com auxílios de aparelhos).
Palpaçãoutilização dos dedos ou mãos – externa mais para pequenos animais, interna mais para grandes animais.
PercussãoDireta – com mãos; Indireta – martelo plessimétrico; claro (ar), maciço (musculo e liquido), timpânico (órgãos ocos), metálico.
Auscutação Direta (ouvindo direto do animal), Indireta (aparelhos).
Olfação – odores exalados pelo animal Urêmico, pútrido, acetona, fúngico, ácido.
Punção exploratóriaColeção flutuante no subcutâneo (animal com saliência na pele e pelo exame de palpação pode-se perceber que há liquido – abcesso); líquido abdominal; gases abdominais.
Exames de laboratórioSangue (hemograma ou esfregaço); Urina (urinálise); Fezes (OPG ou cultura); raspados de pele (fungos); Exsudatos e transudatos.
Inoculação diagnósticaTestes alérgicos; Tuberculose.
BiopsiaRetirada de um fragmento do organismo vivo para microscopia.
Conceitos de termos clínicos
Afecção Termo usado para uma anormalidade qualquer abrangente não especifica.
Sintoma Manifestação pelo animal de uma anormalidade que pode ser percebida até pelo leigo.
Sinal clínico Manifestação pelo animal de uma anormalidade que pode ser percebida só pelo MV.
Síndrome Conjunto de sintomas que não caracterizam uma doença específica.
Achados clínicos tudo de anormal apresentado pelo animal durante e na finalização do exame clínico.
Suspeita clínica Incerteza de uma doença.
Exames complementares exames auxiliares solicitados pelo MV para confirmar uma suspeita clínica.
Diagnóstico certeza da doença presente no animal que foi examinado. – Clínico: determinação da doença pela apresentação; -Anatômico: deformidade (fratura); - Funcional: anormalidade de uma função (IRC).
Indicação clínica Procedimentos indicados para a solução da alteração encontrada. – Clínico –medicamentosa; - Clínico-cirúrgica; - Cirúrgica; - Dietética; - Eutanásia.
Prognóstico Previsão da vida futura do animal, favorável ou reservado ou desfavorável.
Hipertermia aumento da temperatura corporal; - Patológica (bacteremia, viremia,etc); - Fisiológica (animal no sol muito tempo).
Hipotermia diminuição da temperatura corporal.
Febre aumento da temperatura corporal acompanhado de: anorexia, polidipsia, poliúria, taquicardia, taquipineia, taquisfigmia.
Evolução cardíaca sequência de sístole, pausa curta, diástole, pausa longa.
Cruz de morte – quando sobe batimento cardíaco, frequência respiratória e cai a temperatura – acontece da quarta para a quinta fase do choque.
Oscilação de temperatura: quando sobe – incremento; quando mantém alta – fastigium; quando cai para normalidade – decremento +; quando cai para abaixo do normal – decremento -;
Febre leve: 1ºC; moderada: 2ºC; alta 3ºC; muita alta ou convulsivante: 4ºC.
Contínua: febre durante todo tempo; intermitente: febre vai e volta; oscilante: febre alta/baixa, mas não cessa; oscilante inversa: febre a noite e normalidade de dia.
Caminho do alimento no sistema digestório dos equídeos
A cavidade oral é composta por lábio superior, que tem a função sensitiva e separativa (a areia que o cavalo ingere auxilia na mastigação, no desgaste dos dentes e na digestão). A presença de areia em quantidade exagerada retida nas saculações do intestino grosso é conhecida como sablose, que pode predestinar uma cólica. Composta também por lábio inferior, que participa na captação de água e de alimento, pelos dentes, responsáveis pela trituração unilateral e são de crescimento contínuo, a língua participa do processo de captação do alimento (lambedura do sal) e movimenta o bolo alimentar durante o processo de mastigação, o palato duro nos equídeos é muito longo e se justapõe à epiglote, impossibilitando a respiração pela boca, a faringe é um túbulo muscular responsável pela deglutição através de contrações, o esôfago é dividido em três porções (proximal,média,torácica) e na maioria é localizado no antímero esquerdo, porém também pode ser localizado no antimero direito, a junção do esôfago e do estomago é chamado cárdia, uma válvula que permite a passagem no sentido esôfago estomago, e não ao contrário (por isso o cavalo não vomita), o estomago é pequeno em relação ao sistema digestório como um todo, isso favorece a impactação, a sobrecarga, fermentação e putrefação, por isso nunca deve ultrapassar 40% da sua capacidade volumétrica (10L), precisando comer pequenas quantidades várias vezes ao dia. Dentro do estomago ocorre digestão enzimática e também microbiana (quando o alimento cai no estomago os microrganismos se multiplicam para fazer digestão, e sua multiplicação produz ácido propionico, butírico e acético, que gera distensão da parede do estomago e sensibilização dos receptores, causando dor no animal, mas para que não ocorra dor o organismo produz HCL, que deprecia a atividade microbiana, abrindo então a região pilórica (válvula pilórica) para esvaziamento do estomago. A região pilórica permite a passagem do alimento do estomago para o intestino e do intestino para o estomago, por isso animais com cólica e comprometimento do intestino delgado devem ser mantidos sondados, pois se o alimento começar a voltar pode ocorrer rompimento do estomago. O intestino delgado é dividido em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. No duodeno dois ductos descarregam, o biliar (fígado produz bile constantemente, 5 a 7L) e o pancreático (4 a 5L). Existe uma junção chamada valva íleo-cecal, que junta o íleo com o ceco, localizada no antímero direito na fossa paralombar. O ceco é localizado na porção direita látero-ventro-cranial, em formato de vírgula e é dividido em base (junção da valva), corpo e ápice (porção cranial mais baixa), existe a tênia medial e a tênia lateral, que é um cordão fibroso que acompanha o ceco (sustentação). Depois do ceco tem a valva ceco-cólica, e depois tem o cólon ventral direito, depois tem a flexura esternal, depois tem o cólon ventral esquerdo (trajeto crânio caudal), depois tem a flexura pélvica seguido pelo cólon dorsal esquerdo (trajeto caudo cranial), seguida pela flexura diafragmática e pelo cólon dorsal direito e pelo cólon transverso (trajeto crânio caudal) e depois tem o cólon flutuante (menor ou sigmoide) seguido por uma dilatação conhecida como ampola retal, com finalização no esfíncter – ânus.
Mucosas visíveis
Normocoradas – róseas e brilhantes – indicativo de um animal sadio.
Hipocoradas – fisiológicas por estress; patológica – indicativo de um animal com baixa de hemácias circulantes.
Hipercoradas – fisiológica por temperatura e exercícios, gestação avançada; patológica – doenças diversas.
Ictéricas – amareladas; pré hepática por hemoparasitoses; hepática por lesões no fígado; pós hepática por obstrução biliar.
Cianóticas – azuladas – baixa de O2 e excesso de CO2 na corrente circulatória.
Vermelho tijolo – baixa de O2 circulante associado a alta de CO2 retido na circulação, morte de esfíncter capilar e ingurtitamento dos vasos da esclera (animal perde controle da pressão arterial).
Rede linfática e linfonodos
Servem para a defesa do organismo, por meio de bloqueio para evitar que o microorganismo se espalhe. Os principais linfonodos são: Submandibulares (em baixo da mandíbula), parotídeos (atras da parótida), retro faríngeos (antes da faringe), cervicais superficiais (a frente da escápula), pré femurais ou pré curais (na soldra), poplíteos (entre o semi tendíneo e o semi membranáceo), inguinais (inserção da coxa), mamários (ao lado das glândulas mamárias). A linfadenite é uma afecção generalizada da rede linfática. No bovino, o linfonodo mais saliente é o pré femural.
Pele e anexos
A pele delimita o corpo do animal, serve como barreira contra os agentes externos e mantém a temperatura corporal. Os anexos podem ser plumagem ou pelagem. A pelagem pode estar eriçada, longa, assentada, secos, untuosos; também podem ser os cornos, unhas, castanhas, crinas, etc. As células do Procópio são as que produzem queratina.
A pele pode estar pálida (por choques, anemias– pele fria), hiperêmica (fisiológica ou patológica), cianótica (retenção de O2) e ictérica (pigmentos). 
Os odores podem ser cetonicos (acetonemia), uremico (indica nefrite intersticial aguda), pútrido (carcinomas), acéticos (acidose metabólica – timpanismo espumoso), fúngico (micoses), cinomótico (cinomose).
As elevações ou depressões na pele, chamadas de eflorescências podem ser diagnosticadas por inspeção direta. Podem ser:
- Eritemas: reações alérgicas oriundas de administração de um alergeno ou da incidência de raios UV, acometem mais peles despigmentadas, apresentam odor fungico secundário e podem ser localizados ou generalizados.
- Urticária: elevações temporárias da pele resultantes de hipersensibilidade.
- Mácula: hiperpigmentação da camada superficial da pele por deposição de melanina.
- Nódulo: elevação circular no subcutâneo ou na camada superficial da pele, constituído por tecido conectivo fibroso e resultante de traumas contaminados.
- Abcesso: coleção de pus isolada por tecido conectivo fibroso que pode ser fistulado naturalmente ou mecanicamente.
- Úlcera: erosão produzida por microorganismos e que acontece principalmente na sola e na córnea, também podendo aparecer na pele.
- Vesícula: coleção de liquido transparente envolvido por uma membrana.
- Pústula: vesícula que foi contaminada por bactérias.
- Crosta: pústula rompida.
As alopecias podem ser de vários tipos:
- rarefação: pelo ralo, pode indicar início ou fim da alopecia.
- localizada: causada por fungos ou ácaros.
- generalizada: causada por deficiências nutricionais, fungos e ácaros. Pode gerar hiperqueratose permanente e fístulas (rachaduras – por deficiência nutricional).
Sistema respiratório
Tem função de troca gasosa (perde O2 e recebe CO2). É avaliado por minuto e o animal pode estar em normopineia, taquipineia ou bradipineia.
Vias aéreas superiores: narinas, fossas nasais, laringe e traquéia. 
Vias aéreas inferiores: pulmões. Hematose: quando tira CO2 do sangue e coloca 02.
Ritmo costo abdominal: inspiração. Ritmo abdomo costal: expiração. Quando o animal faz ritmo costal na inspiração e na expiração, indica uma afecção abdominal, além dele fazer taquipineia para compensar. Quando um animal faz apenas o ritmo abdominal, indica uma afecção na caixa torácica.
Ritmo de Biot (meningites, tumores): pausa – inspiração – expiração várias vezes – pausa.
Ritmo de Cheyne-Stokes (intoxicações por mercúrio, chumbo e cloreto de sódio): pausa – inspiração – expiração curta, média e longa seguida de média e curta.
Ritmo de Kussmaul (coma): pausa – várias inspirações e expirações entrecortadas – pausa.
Ruídos respiratórios
- normais: laringo traqueal e murmúrio vesicular (pulmão).
- anormais: estertores que podem ser: 
seco (edema pulmonar – início);
úmido (pneumonia na fase de hepatização vermelha ou cinzenta – ausculta presença de liquidos);
sibilante (traqueobronqueíte – parece assovio ou chiados.
crepitante (enfisema pulmonar – parece estalos).
Secreções nasais
Podem ser unilaterais (oriundas das vias aéreas superiores) ou bilaterais (oriundas do pulmão). São classificadas em:
- Serosas (transparentes, aquosas, indicam início de inflamação ou infecção);
- Mucosas (esbranquiçadas);
- Purulentas (amareladas/verde);
- Seromucosas (transparente com rajas brancas);
- Hemorrágicas (epistaxe).
Sistema circulatório
O coração é envolto pelo pericárdio, artérias, arteríolas, capilares arteriais, veias, vênulas e capilares venosos. Ele tira CO2 e leva O2 para o pulmão.
É dividido em 4 compartimentos: átrio esquerdo, ventrículo esquerdo, átrio direito e ventrículo direito. Entre o AE e o VE existe a valva átrio ventricular esquerda ou mitral ou bicúspede. Entre o AD e o VD existe a valva átrio ventricular direita ou tricúspede.
Pequena circulação: o sangue sai do VD, passa pela artéria pulmonar, vai para o pulmão, volta pela veia pulmonar e vai para o AE.
Grande circulação: o sangue sai do VE pela artéria aorta, distribui pelo corpo e volta para o AD pela veia cava.
O que sai do VD e do AE – CO2; o que sai do VE e AD – O2.
Composição do sangue
O sangue é composto por plasma e elementos figurados (hemácias, leucócitos e plaquetas). Suas funções são: transporte de nutrientes, de hormônios, de O2 e CO2, de substâncias tóxicas, manutenção da temperatura corporal e da hidratação dos tecidos. 
Evolução cardíaca: sístole (Tum – contração) – pausa curta – diástole (ta) – pausa longa.
O animal pode estar em taquisfigmia (aumento da pulsação) e obrigatoriamente faz taquicardia. Pode estar em bradisfigmia e obrigatoriamente faz bradicardia. Arritmia é a evolução cardíaca fora do ritmo (permanente), disritmia (descompensação do batimento cardíaco temporária).
Focos cardíacos
São regiões do costado do animal onde através da auscultação percebe-se ruídos que caracterizam o fechamento valvular. Na clínica trabalhamos com 4 focos: esquerdos (pulmonar, aórtico e mitral) e direito (tricúspide). O foco pulmonar equivale à valva pulmonar presente na saída da artéria pulmonar, o foco aórtico corresponde à valva aórtica que sai da artéria aorta, o foco mitral corresponde à valva átrio ventricular esquerda, e o foco tricúspide corresponde à valva átrio ventricular direita. Para localizar os focos, deve-se partir da ultima costela do animal e o ultimo espaço intercostal e fazer a contagem da ultima para a primeira, quando chegar na 5ª, 4ª e 3ª pode-se localizar os focos. O foco aórtico e abaixo da linha escápulo umeral (4º espaço intercostal), no 3º espaço intercostal um pouco abaixo está o pulmonar, um pouco a baixo do aórtico para o lado direito está o foco mitral. Em um animal de comprimento médio o foco tricúspide está localizado abaixo do 4º espaço intercostal, podendo sofrer variações entre o 5º e o 3º espaços intercostal. Bovinos e bubalinos – 13 pares de costelas; ovinos e caprinos – 12 ou 13 pares; equinos – 18 pares; caninos e felinos – 13 pares; suínos – 13 ou 14.
 
Antímero esquerdo
Antímero direito
Sopro cardíaco
Anorgânico – auscultação fora do coração e sem lesão cardíaca (anemia ou hiperhidratação) e Orgânico (depois da sístole ou diástole – relação com lesões cardíacas). Insuficiencia valvular – quando a valva não produz o fechamento total; estenose valvular – quando a valva não produz a abertura total. 
O sopro pode acometer as válvulas pulmonar, aórtico, mitral e tricúspide, sendo as mais frequentes mitral e tricúspide. 
Em sístole ventricular um sopro de mitral indica que o animal tem insuficiência valvular; da mesma forma que em sístole ventricular um sopro de tricúspide é indicativo de insuficiência. 
Em diástole ventricular um sopro de mitral ou tricúspide indica estenose valvular.
Em sístole atrial um sopro de mitral ou tricúspide indica estenose.
Em diástole atrial um sopro de mitral ou tricúspide indica insuficiência. 
Em sístole ventricular um sopro de pulmonar e aórtica indica estenose.
Em diástole ventricular um sopro pulmonar ou aórtico indica insuficiência. 
Consequências: um animal que em sístole ventricular apresenta um sopro de mitral irá ter morte por edema pulmonar, se ele tem uma insuficiência de tricúspide ele terá edema de extremidades e ascite, associada a fígado de noz moscada e hiperemia passiva crônica. Se ele tiver uma estenose de mitral ele irá morrer pode edema pulmonar. Lesao esquerda – hiperemia ativa, lesão direita – passiva. Quando a lesão está na valva pulonar ocorre sobrecarga no ventrículo direito causando sobrecarga no ventrículo direito e posteriormente na valva tricuspede, levando uma insuficiência e ocasionando edema pulmonar.
Colheita de sangue
Existem vasos que são mais faceis de ser palpados e visualizados – trabalhamos com a veia jugular, veia cefalica (no braço), veia femural (face interna da coxa), veia auricular (face externa da orelha), veia coccigea media (face ventral da cauda), veia mamária ou epigastrica superficial (no abdomen cranialmente à glandula mamária). Se desejamos colher o plasma, precisamos de tubo sem anticoagulante,e o tubo com anti coagulante é usado para transfusao e alguns exames. 
Caninos e felinos: veia jugular (volumes grandes) e cefálica; Equideos: veia jugular e auricular; Bovinos: veia jugular, mamária e coccígea (maximo 2 a 3ml); Ovinos e caprinos: veia jugular e cefálica; Suínos: veia auricular. 
Evolução do choque hipovolêmico
	FASES
	TPC
	MUCOSAS
	FREQ CARD
	FREQ RESP
	ELASTICIDADE
	TEMPERATURA
	NORMAL
	2
	ROSEA
	60
	25
	0
	39,0
	PRIMEIRA
	1
	PÁLIDA
	130
	55
	0
	38,8
	SEGUNDA
	2
	RÓSEA
	135
	55
	2-3-4
	39,0
	TERCEIRA
	3-4
	HIPERÊMICA
	145
	65
	4-5-6
	38,0
	QUARTA
	4-5-6
	CIANÓTICA
	140
	70
	6-7-8
	36,0
	QUINTA
	5-6-7-8
	VERM. TIJOLO
	160
	75
	9-10-11-12
	34,5
TPC = tempo de preenchimento capilar.
Halo gengival: quarta fase em diante (morte de esfíncter pré e pós capilar); Ingurgitamento dos vasos da esclera: na quinta fase. Primeira e segunda fase: prognóstico favorável. Terceira fase: favorável a reservado, no final da terceira reservado. Quarta e quinta fase: reservado a desfavorável.
Sistema digestório
 Equídeos tem as principais complicações do sistema digestório.
Ruminantes:
- rúmen (atividade, eructação (arroto – quando não faz produz muito gás e gera timpanismo gasoso, que se não for resolvido a tempo mata o animal por asfixia – incapacidade inspiratória), ruminação, timpanismo gasoso e espumoso) – avaliação da atividade ruminal: fossa paralombar esquerda, faz uma compressão da parede com a mao fechada, coloca o esteto do lado da mao, quando a parede distende é preciso auscultar e se escutar bolhas de gás indica movimento completo, e se ele fizer o movimento e não tiver crepitação nenhuma o movimento é incompleto. Timpanismo espumoso – depressão de microbiota, mata por toxemia. 
- retículo (RPT (reticulo pericardite traumatica – recebe o conteúdo do rumen depois da segunda mastigação, faz compactação e retém corpos estranhos)
- omaso (omasite): mistura e tira a agua do alimento.
- abomaso (deslocamento, a vaca deixa de produzir, apresenta dor, aumento da angulação do pescoço, cabeça baixa e aumento abdominal ventral direito ou esquerdo, quando realiza o teste do ping ele dá positivo): digestão química e pouca digestão microbiana
- intestinos (enterites): digestão e absorção.
- Complicações de alça
 herniação: abertura com anel fibroso onde ocorre passagem de um segmento qualquer, ocorre geralmente na linha alba. Componentes da hérnia: anel herniado, saculação e segmento passando pelo anel, que irá retornar para a cavidade abdominal quando se faz a compressão. 
Evendração é a ruptura da musculatura com passagem do segmento para a saculação, não existe o anel herniado.
evisceraçao: ruptura da musculatura com exposição das vísceras fora do corpo.
Adesões: pode ocorrer por excesso de manipulação na palpação – é um tipo de cicatrização.
Intussucepção: quando um segmento caminha para dentro dele mesmo
Volvo: torção intestinal que ultrapassa 180º.
Encarceramento: o segmento que passa para dentro não volta para a cavidade, ocorre necrose e desprendimento dos segmentos com extravasamento de conteúdo para dentro da cavidade abdominal -> peritonite.
Termos usados para caninos e felinos
- Gastrointerite: 9afecção que compromete ao mesmo tempo estomago e intestino.
- Disfagia – animal tem apetite mas não se alimenta pois não consegue deglutir.
 - anorexia o animal ingere o alimento em menor quantidade
- Vômito: retorno do alimento do estomago
- Regurgitaçao: retorno do alimento presente no esôfago. 
- Estomatite: afecção na cavidade oral (causa principal: nefrite intersticial crônica)
- Glossite: afecção na língua 
- Prolapso: exposição do órgão direcionado ao exterior (mesma coisa que eversão)
- Inflamação das glândulas paranais: causa dificuldade de defecação.
Sistema genital
Composto por – masculino: pênis, ósteo prepucial, prepúcio, bainha, bolsa escrotal, testículo, epidídimo, ducto eferente, ducto deferente, glândulas acessórias.
Feminino – eixo hipotálamo-hipófise-gônadas. 
Formato uterino (difere entre as espécies)
Formato de Y – cadela, porca e gata (nestas espécies o útero permanece dentro da cavidade abdominal independente de prenhez ou não.
Em vacas, ovelhas e cabras o útero tem formato de chifre de carneiro.
Em ausência de gestação o útero está na região pelvina, até o terço inicial o útero está na região pélvica abdominal, do terço médio ao final o útero está na região abdominal.
Na égua, o útero tem formato de U suspenso. Em ausência de gestação o útero está no limite pelve-abdomen, no terço inicial também, no terço médio ao final o útero é intra abdominal.
Afecções do sistema genital
- Endometrite: é a afecção da camada mais interna uterina (mucosa).
- Metrite: é a afecção da mucosa e da submucosa, pode ser aberta (cérvix aberta e descarregando secreção) e fechada (cervix fechada sem descarga de secreção – chamada de piometra).
- Panmetrite: afecção de todas as camadas uterinas (mucosa, submucosa, musculatura e serosa). A principal causa é incisão uterina.
- Salpingite: afecção das tubas uterinas
- Ooforite: afecção dos ovários
- Mastite: afecção da glândula mamária
- TVT: tumor venéreo transmissível sexualmente.
- Prolapso (vagina, cérvix, útero): exposição do segmento para o exterior – eversão
- Fístula reto-vaginal: abertura que faz comunicação, entre o reto e a vagina (laceração no momento do parto). Principal consequência: endometrite, que não permite a nidaçao (fixação do embrião na parede)
- Retenção de anexos fetais: quando não ocorre eliminação da placenta. Principal consequência: putrefação dentro do útero, liberação de toxinas que serão absorvidas pelo animal, desencadeando toxicemia generalizada que pode gerar falha nos órgãos vitais e levar à morte, pode ocorrer metrite e endometrite impossibilitando nova gestação. 
- Acrobustite: afecção do óstio prepucial e por vezes do conduto prepucial. A principal consequência pode ser uma fimose (animal não consegue expor o pênis) ou parafimose (dificuldade na reposição do pênis). 
- Balanopostite: afecção da glande do pênis e do conduto prepucial.
- Orquite: afecção dos testículos. O testículo afetado estará mais mole.
- Epididimite: afecção do epidídimo. 
- Hipoplasia testicular: formação incompleta do testículo. Animal nasce com essa afecção. Quando é hipotrofia o animal nasce normal e por algum motivo o órgão vai diminuindo de tamanho.
- Degeneração testicular: perda de função testicular, pode ocorrer por traumatismo, afecção da pele da bolsa, por aumento de permeabilidade e pela presença de alta temperatura ambiental. Consistência bem mais macia do que na orquite, pode ser uni ou bilateral causando a descida do testículo pelo relaxamento do musculo cremaster.
Exame andrológico
Identificação do animal (sexo, raça), histórico do animal (porque ele irá ser submetido à este exame), exame clinico geral (escore ideal da bolsa 3,5), exame clinico direcionado (ósteo prepucial, palpação do pênis, aferir a abertura), limpeza (tricotomia, dependendo do destino do sêmen fazer limpeza injetando soro), circunferência escrotal (deve acontecer na parte mais larga – da metade para baixo), avaliar a consistência dos epidídimos (compressão dos testículos – deve ser mais firme que do testículo). Colheita pode ser feita por massagem, pela vagina artificial, manequim vivo (no momento que o animal for direcionar o pênis na vulva é colocado a vagina artificial para o animal ejacular), eletro-ejaculador (preparatório – choques curtos com intervalo longo, ejaculatório – choques longos com intervalos curtos).
Após a coleta – avaliação física imediata
Volume coletado, aspecto (ralo, leitoso ou cremoso – muitos SPTZ), cor (ideal branco amarelado, pode ser branco, esverdeada, avermelhada, amarronzada – degeneração testicular), odor (suis generis, se for mais ácido pode indicar contaminação por urina), turbilhão (movimento em massa – colocar uma gota na lamina e no MO, sem o auxilio da lamínula observar a movimentação, vai de 1 a 5– ideal 3 a 5), vigor (movimento dos SPTZ – individual 40x no MO, com lamínula, movimento pode ser progressivo, retrógrado ou circular – ideal progressivo – ideal vigor de 3,4), vivos e mortos (% contar uns 10 SPTZ e contar quanto estão se movimentando).
Avaliação física mediata – coletar uma gota, por em formol salino e fazer isso duas x, destinar uma amostra para concentração (câmara de newbauer) e outra para patologia (pode ser corada ou não, se não, deve ser no Microscopio de contraste de fase, deve ser contado pelo menos 200 SPTZ fazendo varredura da lamina para ver os defeitos existentes no SPTZ).
Sistema Locomotor
Ossos:
Musculo: função de contração e relaxamento
Tendões: se insere nos ossos
Ligamentos: sustentação de ossos / articulações
Nervos: condução de estímulos nervosos. – Principais: radial, femural, obturatório
Articulações: cápsula – cartilagem – liquido sinovial (rico em ácido hialurônico) – ligamentos (sustentação à articulação – externos à capsula que dão sustentação à capsula e os internos dão sustentação ao osso) – anquilose – soldadora de uma articulação – encontro de um osso com outro dentro da articulação.
Inspeção: animal de pé e em movimento, de preferência. Claudicação: dificuldade na locomoção, manqueira. A claudicação pode ser de duas formas: de apoio (quando o animal coloca o membro no solo ele sente dor – indicativo de lesões na sola ou no coxim plantar e palmar, fraturas de falanges e de ossos sesamóides, abcesso subsolear, artrite); de elevação (o animal sente alívio quando ele apoia o membro do solo e sente dor quando ele tira o membro do solo – tem relação com lesão muscular, lesão de tendões e ligamentos).
Durante a movimentação de um animal a passada é realizada em 4 etapas. A primeira chama-se elevação, a segunda sustentação, a terceira avanço, a quarta apoio. Na claudicação de apoio, o apoio é curto, elevação longa, sustentação longa e o avanço é curto. Na claudicação de elevação, a elevação é curta, o apoio é curto, o avanço é longo e o apoio é longo (como a elevação é curta e o apoio é longo, na maioria das vezes o animal faz uma passada arrastando a pinça no chão). Quando um animal faz uma passada ele pode fazer movimentos a quatro tempos em diagonal (equino). No trote o animal movimenta dois membros ao mesmo tempo (se ele movimentou o pé esquerdo ele irá movimentar depois a mão direita – movimento a dois tempos na diagonal). No galope o movimento é a três tempos em diagonal.
Palpação
Compressão digital para verificar resposta de dor do animal. Muitas vezes com simples compressão não podemos ver dor, então é necessário uso de instrumentos auxiliares, com pinças, agulhas (punção e sensibilidade), martelo plessimétrico. 
Miosite – afecção da fibra muscular. Pode ter a participação de microorganismos ou pode ser inflamatória por excesso de exercícios (azotúria).
Tendinites – na maioria das vezes são por esforço (afecção dos tendões) – o animal apresenta claudicação de elevação.
Artrite – asséptica não tem participação de microorganismos (trauma) e sépticas tem participação de microorganismos geralmente bactérias. Nas duas é observado aumento de volume, flutuação (liquido aumentado), dor, e quando a séptica é puncionada existe um liquido amarelado que sugere pus. Se o animal ao responder ao tratamento ocorre desequilíbrio entre secreção e excreção e o animal caminha para uma degeneração articular – esse desprendimento permite contato de osso com osso, que termina em uma anquilose. 
Hipoflexão – animal nasceu com os tendões flexores digitais e superficiais mais longos, animal achinelado.
Hiperflexão – quando um animal nasce com os tendões mais curtos, animal emboletado.
Deformidade valvo (fechamento interno dos carpos) e varus (afastamento do carpo lateralmente).
SISTEMA NERVOSO 
O exame deve acompanhar a exploração geral do animal/
- conduta do animal
- Órgãos dos sentidos
- Inteligência (domesticação)
- excitação psíquica (doenças)
- coma: perda total da consciência (apresenta atividade cardíaca, porem não tem consciência nenhuma)
- vertigens: perda da consciência que aparecem e desaparecem repentinamente (deve-se colocar a cabeça do animal para baixo ou na altura do corpo do animal para permitir a oxigenação do SN. – na vertigem o animal pode apresentar bradicardia temporária e dependendo do tempo da vertigem pode haver sequelas.)
- preservação dos instintos: automutilação; ingestão de alimentos inadequados
- reflexos: hiper-reflexia (excesso de resposta - tetano), hipo-reflexia e aneflexia (fratura de coluna) e reflexia (normal, sem alterações)
REFLEXOS CEREBRAIS
- reflexo corneal: quando toca a pálpebra do animal e ele não fecha o olho, pode ser indicativo de: lesão do nervo higemio (fibras sensitivas para córnea) ou lesão do nervo facial (produz contração da córnea)
- reflexo pupilar: analisa a abertura e fechamento da pupila; tem relação com o nervo optico que conduz ao nervo motor ocular comum
Aumentado: tetato e intoxicação por estiquinina (tem relação com midríase - pupila aumentada por contração)
Diminuído: hipocalcemia (tem relação com miose – pupila diminuída por relaxamento)
- reflexo medular: 
*cutâneos: plantar, palmar, oral (beslicamento perto da mucosa oral) e nasopalpebral (beslicamento do focinho)
*mucosas: espirro (com pena, algodão, fumo) e tosse (compressão da traqueia e laringe)
*tendinosos: tendões flexores e extensores
*hiperestesia: exagero na resposta de um teste qualquer de sensibilidade (intoxicação, picada de escorpião, tétano)
*hipoestesia: diminuição da resposta (doenças craniais do SNC, tumores)
*mioclania: contratura involuntária da musculatura esquelética (cinomose)
*paralisia: sera permanente de um nervo onde não ocorre mais a condução de um estimulo nervoso
*paresia: compressão de nervos que pode ser temporária ou parcial, onde parte do estimulo ainda consegue passar
*hemiplegia: paralisia ou paresia da metade do corpo (geralmente é tensão no SNC)
*paraplegia: paralisia dos posteriores (geralmente é medular)
POSTURAS
Decúbito esternal a cabeça voltada para frente: pode ocorrer em animal sadio ou doente (botulismo)
Decúbito esternal com a cabeça voltada para a costa: indicativo de animal doente (botulismo)
Decúbito lateral: pode ocorrer compressão do rumen, ocasionando timpanismo (o rumem comprime o diafragma e o animal morre de asfixia)
Quadrupeda em abdução pélvica, cifose com cauda elevada: caracteriza compactação na porção final intestinal; retenção de anexos fetais; trabalho de parto
Quadrupeda e com apoio de cabeça em obstáculo: caracteriza cefaleia, intoxicação
Decúbito lateral com cabeça voltada para cima: caracteriza alteração do SNC
Hemiplegia direita facial: indica lesão no nervo facial
Quadrupeda com abdução torácica e pélvica em hipoflexao
Bipedal pélvica ajoelhado do torácico: hipoplasia cerebelar de grau 1
Tripedal joelho do torácico: artrite que evolui para artrose e anquilose
Quadrupedal varus bilateral
Quadrupedal valgo unilateral esquerdo.

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