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02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/4 Exercício 1: Leia o texto abaixo e responda: “A modernização, com carros mais rápidos, máquinas modernas, traz mais riscos. A vítima não pode provar a culpa. A culpa pode nem existir. Muitos danos são conexos às atividades, são inevitáveis, como mostram as estatísticas”. O trecho acima faz referência à responsabilidade civil: A Objetiva. B Subjetiva. C Contratual. D Extracontratual. E Por abuso de direito. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A As relações de consumo, pela dificuldade de demonstrar a prova, para que terceiro vítima de acidente de consumo tenha direito de indenização, para responsabilizar o fornecedor diretamente, a responsabilidade é objetiva Exercício 2: Considere as afirmações abaixo: I.O Código Civil prescreve o dever geral de não causar prejuízo a outrem. II. O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. III. O fornecedor por causa do dever geral de não causar prejuízo, nos termos do Código Civil, não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa. É possível afirmar que: A I e II são corretas e III é falsa. B I e III são corretas e II é falsa. C II e III são corretas e I é falsa. D I, II e III são corretas. E I, II e III são incorretas. 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/4 O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: B Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa, resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório C Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa, resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório A Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa, resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório Exercício 3: O Código de Defesa do Consumidor prescreve o dever especial de não colocar no mercado produtos e serviços que possam acarretar riscos à saúde e segurança do consumidor. Por conta de tal dever especial, o fornecedor não pode causar prejuízo. Não pode colocar no mercado produtos e serviços que impliquem riscos à saúde e à segurança, exceto os havidos normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição; e deve dar ao consumidor informações necessárias e adequadas a respeito do funcionamento e da potencialidade danosa. Se não cumprir tais obrigações, o fornecedor: A Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços. B Tem somente responsabilidade pelo fato do produto, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos. C Tem responsabilidade pelo fato do serviço, exclusivamente, e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos serviços. D Tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, e obrigação de indenizar exclusivamente o consumidor por causa dos defeitos nos produtos e serviços. E Responde pelo fato do produto e do serviço: é obrigado a indenizar o consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços, desde que provada a sua culpa. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A tem responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, consoante art. 12 e 14, CDC. (responsabilidade civil do fornecedor e obrigação de indenizar consumidor e vítimas por causa dos defeitos nos produtos e serviços). os danos podem vir de qualquer das atividades típicas do fornecedor (projeto, fabricação, construção, montagem, manipulação ou acondicionamento, insuficiência ou inadequação de informações sobre uso e riscos dos produtos e serviços). Exercício 4: Quanto à responsabilidade civil nas relações de consumo, não é correto afirmar, quanto ao regime anterior ao Código de Defesa do Consumidor, que: 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/4 A O consumidor devia demonstrar a culpa (responsabilidade subjetiva) do fornecedor – art. 159 , CC/1916. B O consumidor só podia acionar comerciante vendedor, e não fornecedores em geral – não tinha ação direta contra eles. C Os prazos curtos de prescrição e decadência, contados da tradição da coisa, resultavam na dificuldade de indenização em caso de vício redibitório (art. 178, §§ 2º e 5º, IV CC/1916). E não havia o vício de serviço. Falavase apenas em vício oculto de bem – vício aparente e de fácil constatação não geravam direito de proteção. D Na responsabilidade por vício redibitório só havia ação ex empto (de redibição), e quanti minoris (abatimento de preço), insuficientes para o interessado. E O consumidor não tinha o ônus da prova e a responsabilidade civil do fornecedor não dependia de culpa. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: D A outra relação que não é correto afirma seria que a persecução executória sobre o patrimônio do devedor era dificultada pela não adoção, na lei, da teoria da desconsideração da personalidade jurídica (hoje a desconsideração tem previsão no art. 50 do CC/2002). E A outra relação que não é correto afirma seria que a persecução executória sobre o patrimônio do devedor era dificultada pela não adoção, na lei, da teoria da desconsideração da personalidade jurídica (hoje a desconsideração tem previsão no art. 50 do CC/2002). Exercício 5: Fornecedores procuram produzir bens e serviços adequados ao consumo, seguros, eficientes e indenes de defeitos, utilizandose, para tanto, de testes e controles de produção e qualidade, para eliminar ou reduzir (pelo menos) a colocação no mercado de produtos defeituosos. Ainda assim, A Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não por pessoas, e se repetem com frequência, conforme as estatísticas. Tais defeitos, danos e lesões são passíveis de indenização. B Sempre são evitados os defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. C Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e inevitáveis, são produzidos por pessoas, e se repetem com frequência, sem ensejar direito a indenização. D Danos ocorrem sempre por dolo do fornecedor e somente por isso geram direito à indenização. E Mesmo com diligência e rigoroso controle, ocorrem defeitos e lesões à saúde, segurança e patrimônio dos consumidores e usuários. Tais danos, anônimos e 02/04/2017 UNIP Universidade Paulista : DisciplinaOnline Sistemas de conteúdo online para Alunos. http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/4 inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não se repetem com frequência, conforme as estatísticas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A Tais danos, anônimos e inevitáveis, são produzidos por coisas (produtos e serviços) e não por pessoas, e se repetem com frequência, conforme as estatísticas. Exercício 6:Assinale, dentre as alternativas abaixo, a que não se refere a exclusão de responsabilidade civil do fornecedor: A O fornecedor prova que não colocou o produto no mercado. Aqui, a responsabilidade é do real fornecedor, que verdadeiramente colocou o produto ou serviço no mercado. B Está excluída a responsabilidade se o fornecedor não executou o serviço (exclusão sem previsão expressa no CDC). C Defeito inexistente: mesmo que o fornecedor tenha colocado no mercado o produto ou serviço, ainda que haja dano. Ocorre que o dano não decorreu do defeito. O dano tem origem em causas diversas, e não em defeito atribuído à coisa. D Culpa concorrente do consumidor. Nesse caso não há nexo causal entre defeito e dano. Tratase de uso negligente e anormal do produto. O consumidor ou usuário não segue as instruções ou advertências, emprega o produto de modo inadequado; ou o produto é usado por pessoa a quem a mercadoria é contraindicada. O uso é diverso do objetivamente previsto. Não se respeita o prazo de validade (usa ou consome fora do prazo). Quando não se percebe vício ou defeito manifesto. E Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. Para produto ou serviço. Não há neste caso nexo causal entre defeito e dano. Ex.: raio faz explodir o eletrodoméstico e pega fogo na casa – não há nexo causal. Não há como ligar defeito eventual a evento danoso. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D A culpa pode ser concorrente ou exclusiva da vítima para o evento danoso, na culpa concorrente, a responsabilidade do fornecedor não desaparece, é só atenuada
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