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1. INTRODUÇÃO
Por definição, soluções são misturas homogêneas, formadas por um ou mais componentes. Os estados físicos dos componentes também definem quais os tipos de soluções serão formadas: líquidas, sólidas ou gasosas. As soluções mais comuns acontecem entre componentes: sólido- líquido; líquido – líquido; gás- gás. 
A capacidade de dispersão das partículas em outra substância definirá como solução, suspensão ou solução coloidal. A solução sempre será homogênea, indicando que não haverá sedimentação, separação ou visualização, seus componentes estão proporcionalmente dissolvidos. Nas suspensões as partículas são maiores se comparadas com as da solução, neste sistema as partículas podem ser separadas por filtração, ocorre também a formação de sedimentos, as partículas são maiores e poderão se depositar no fundo do recipiente. Para as soluções coloidais a observação visual não evidencia aspectos homogêneos ou heterogêneos, suas partículas estão distribuídas igualmente, contudo sem completa dissolução, são visíveis apenas com o auxílio de aparelhos, para separar a solução utiliza-se o método de centrifugação, que sedimentará as partículas no fundo do recipiente, neste sistema as partículas são agregados moleculares chamados de micelas. Como neste último sistema não há completa homogeneidade da solução seu aspecto visual será opaco ou turvo.
Os elementos que compõem uma solução são denominados soluto (substância que será dissolvida) e solvente (substância que diluirá). Se soluto e solvente estiverem no mesmo estado físico, o solvente pode ser classificado como aquele que possui maior quantidade. Em alguns casos, a dispersão é feita de tal modo que soluto e solvente não são identificados, como na mistura entre partes iguais de água e álcool. A proporção de soluto e solvente classificará como solução saturada (aquela que possui pouco solvente e muito soluto), ou solução diluída (aquela que possui mais soluto do que solvente). Os termos soluto e solvente são utilizados para esclarecimento, não há distinção relevante entre os termos empregados. 
A concentração dos componentes indicará o coeficiente de solubilidade, que é a quantidade necessária de uma substância para saturar um determinado volume. Por exemplo: ao atingir o limite de saturação de uma solução, esta será considerada estável, a quantidade de soluto e solvente estão em equilíbrio. As soluções insaturadas possuem menor quantidade de soluto, portanto, permitem a adição de mais soluto até atingir o ponto de saturação, estas soluções também são definidas como estáveis. Ao ultrapassar esta concentração haverá o acúmulo de soluto no fundo do recipiente, o composto formado estará supersaturado, o corpo de fundo obtido poderá ser chamado de precipitado, esta será uma solução instável.
Variáveis como pressão e temperatura influenciam no ponto de saturação das soluções, por exemplo, ao aumentar a temperatura os sólidos se dissolvem com facilidade nos líquidos; os gases não possuem a mesma facilidade para se diluir com o aumento da temperatura, contudo é facilitada quando a temperatura é reduzida. O aumento da pressão favorece a dissolução de gases, porém não interfere na solubilidade dos líquidos ou sólidos. 
Para as soluções com alta concentração de solutos, uma forma de diluição é através da adição de solvente, assim, altera-se apenas o volume final, a quantidade de soluto permanece inalterada e a concentração da solução reduzida. 
As soluções também podem ser classificadas como iônicas (aquelas que possuem íons dissolvidos, tornando-se um bom condutor elétrico) ou covalentes (quando possuem moléculas dissolvidas, e são maus condutores de energia). 
Pelo grande volume encontrado e imensa capacidade de dissolução de substâncias a água é considerada solvente universal e transportador de substâncias. Esta propriedade faz da água uma solução, pois devido à facilidade de diluição de substâncias vários sais e impurezas são incorporados na natureza. Essa capacidade de dissolução de substâncias na água está relacionada com a polaridade ou apolaridade das moléculas. Por ser uma substância polar, a tendência é que a água dissolva substâncias polares ou inorgânicas, são substâncias miscíveis entre si. Ao misturar substâncias apolares com polares não haverá dissolução, a força de atração entre as moléculas é reduzida e não favorece a dissolução das substâncias, portanto, são classificadas como substâncias imiscíveis. 
2. OBJETIVO
Aprender a técnica correta de preparação de soluções.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS (TUDO O QUE NÃO FOR REAGENTE)
Balão volumétrico 100mL.
Béquer 100mL.
Espátula/colher.
Funil técnico.
Bagueta de vidro.
Pipeta graduada 10 e 25mL.
Pisseta.
Suporte universal.
Placa de Petri.
Argola.
3.2 REAGENTES
Água potável.
Sacarose.
Ácido acético.
3.3 PROCEDIMENTOS
Procedimento Experimental:
A) Preparação de uma solução de sacarose.
Transferir 0,650g de sacarose para um béquer de 100mL tomando o cuidado de não deixar resíduo de sal no papel; para isso, lavar o papel com de água destilada na direção do béquer.
Agitar o material contido no béquer para que haja dissolução total do sal.
Transferir quantitativamente o conteúdo do béquer para um balão volumétrico de 100mL. Para isso, utilize um funil de transferência apoiado sobre uma argola fixada a um suporte universal.
Lavar a baquete, o béquer (3 vezes) e, em seguida o funil, com água destilada contida na pisseta.
Acrescentar água destilada aos poucos procurando homogeneizar a solução através de movimentos circulares com a base do balão.
Completar o volume do balão, com água destilada, até o traço de aferição. Use a pipeta de Pasteur para acertar o menisco.
Neste momento faça a leitura do menisco.
Fechar o balão e homogeneizar a solução. Para isso, fixar a tampa entre dois dedos (indicador e médio) da mão esquerda, inverter o balão (virar de cabeça para baixo) e, segurando o fundo do balão com a mão direita, fazer movimentos de vai-e-vem. Voltar o balão a posição correta.
Repetir todos os procedimentos anteriores por mais 2 vezes, usando respectivamente:
- 1,000g de sacarose em um balão de 250mL.
B) Preparação de uma solução de ácido acético
Com o auxílio da pisseta transfira cerca de 20mL de água destilada para o balão de volume de 100mL.
Pipete com o auxílio de uma pera de pipeta volumétrico de 10mL o ácido acético e transfira para o balão volumétrico contendo água destilada.
Acrescentar água destilada ao balão volumétrico aos poucos procurando homogeneizar a solução através de movimentos circulares com a base do balão.
Completar o volume do balão, com água destilada, até o traço de aferição. Use a pipeta de Pasteur para acertar o menisco. 
Fechar o balão e homogeneizar a solução. Para isso, fixar a tampa entre dois dedos (indicador e médio) da mão esquerda, inverter o balão (virar de cabeça para baixo) e, segurando o fundo do balão com a mão direita, fazer movimentos de vai-e-vem. Voltar o balão a posição correta.
Repetir os procedimentos anteriores por mais 3 vezes, usando respectivamente:
- Pipeta graduada de 10mL – 4,5mL de ácida acético em balão volumétrico de 100mL.
- Pipeta graduada de 1mL – 0,6mL de ácido acético em um balão volumétrico de 100mL;
4. ANÁLISE DOS RESULTADOS
	
	A pesagem da sacarose foi realizada após a limpeza e nivelamento da balança, um dos pés de apoio estava quebrado, para evitar interferências no valor da pesagem a balança foi transferida diretamente para a bancada.
	A sacarose dispersa-se facilmente e poderia prejudicar futuras pesagens, portanto a pesagem foi realizada numa placa de Petri, de massa 45,75g. Foram pesados 0,650g de sacarose, inicialmente houve dificuldade em definir a massa exata para a realização do procedimento, pois o valor estipulado era ultrapassado facilmente, foi necessário remover o excedente com a colher que foi utilizada para pesagem e esperar estabilização do valor a ser utilizado.
	Ainda na placa de Petri a sacarose foi removida com o auxílio da pisseta quecontinha água. O conteúdo obtido foi despejado em um béquer de 100mL, a placa de Petri foi lavada para remover qualquer resíduo. Neste procedimento, houve dificuldade em definir o volume a ser utilizado, pois o béquer não possui precisão, por existir dúvidas quanto à graduação, a primeira dissolução foi descartada. 
Uma nova dissolução foi feita, porém a transferência de conteúdo foi realizada de modo inadequado: os recipientes não estavam no suporte universal. Após a correta alocação dos recipientes e descarte do conteúdo iniciou-se nova pesagem, dissolução com o auxílio da bagueta e transferência para o balão volumétrico que já estava no suporte e o filtro anexado à pinça. O volume do balão foi completado com auxílio da pisseta, em vários procedimentos o líquido ultrapassou o menisco. O volume estipulado foi ultrapassado e houve o descarte, pois a concentração da solução já havia sido prejudicada. Este procedimento foi repetido diversas vezes para obter o volume adequado: 100mL. A pipeta de Pasteur foi utilizada e ainda assim houve dificuldade em obter o volume sem ultrapassar o menisco. Em alguns procedimentos a marca do menisco foi ultrapassada com pequenas gotas, evidenciando que ainda pode ficar um pouco de líquido no funil, portanto deve-se aguardar e verificar se as gotas residuais no funil irão interferir na obtenção do volume solicitado. Os recipientes foram lavados com água para realização de novos procedimentos. A homogeneização da solução ocorreu apenas uma vez, pois o volume atingido durante a transferência foi maior do que o desejado prejudicando a concentração da solução.
O preparo da solução de ácido acético foi realizada extraindo o líquido com o auxílio da pipeta graduada, o ácido estava armazenado em um recipiente na capela, procedimento necessário pela volatilidade do líquido utilizado. Como medida de segurança já havia água no béquer que receberia o ácido acético. A dissolução foi realizada e transferida para o balão volumétrico. A dificuldade da preparo da solução sólida repetiu-se com a solução líquida: não ultrapassar a marca do menisco. Ao completar com a pisseta a marca desejada foi ultrapassada rapidamente, então era importante observar o momento de utilizar a pipeta de Pasteur. Este procedimento não pode ser realizado diversas vezes pela demora dos demais alunos ao pipetar o ácido na capela, não foram utilizados outros volumes além de 0,6mL e 4,5mL de ácido acético, para todas as tentativas foram utilizados o balão volumétrico de 100 mL. Nos procedimentos realizados a etapa da homogeneização não ocorreu por ultrapassar o volume e pelo encerramento da aula experimental.
Atingir a marcação do menisco é a parte mais difícil, portanto deve-se ter cuidado e utilizar a pipeta de Pasteur para atingir o valor desejado. A manipulação de ácidos deve ser feita com a devida atenção para evitar acidentes e seguir as instruções feitas pelo professor.
5.CONCLUSÃO
	
	No cotidiano temos exemplos de diferentes soluções e em várias concentrações. Em um laboratório, a fim de garantir resultados satisfatórios, o preparo e a concentração das soluções devem seguir exatamente as instruções fornecidas no roteiro prático. Contudo, durante as várias tentativas pequenos erros de precisão prejudicaram a obtenção do volume estipulado inicialmente e, poucas foram as tentativas que atingiram o resultado final.
	O volume final das soluções foi diversas vezes acima do esperado. Em experimentos que envolvem o preparo de soluções a precisão é importante para que o resultado final seja o esperado. Deste modo, não resolveria remover o conteúdo excedente do balão volumétrico, pois a concentração final de soluto e solvente já havia sido prejudicada. 
	As regras de segurança devem ser seguidas, uma delas é a maneira de pipetar ou manipular ácidos: deve-se colocar o ácido na água e não o contrário, isto porque o ácido é uma substância que oferece risco e ao manipulá-lo na água o que respingaria seria a água contendo ácido diluído, reduzindo as chances de acidente. É importante notar a volatilidade dos compostos e verificar a necessidade de usar a capela, que protege dos vapores tóxicos.
	Os materiais manipulados foram reagentes simples, proporcionando a realização dos procedimentos inúmeras vezes e o controle de riscos para manipulação. Contudo, se os materiais utilizados fossem reagentes específicos ou que oferecessem risco o experimento teria sido prejudicado e com certeza teria algum acidente pela manipulação incorreta ou falta de atenção. A dificuldade em atingir o volume do experimento foi grande, portanto a prática realizada diversas vezes não pode ser considerada um aspecto negativo, através disto várias etapas foram refeitas permitindo a fixação e atenção para que os mesmos erros não fossem repetidos.
	 Por fim, compreendeu-se a importância da atenção nas graduações dos recipientes utilizados, a manipulação correta dos reagentes, noções de segurança, atenção com reagentes e materiais. 
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANGLO (São Paulo). Ensino Integrado: Ensino Médio. Coleção Anglo Química Ensino médio: Química segundo ano ensino médio. São Paulo: Anglo S/A, 2008. 2 v.
ARTUZO, Kelly Almeida. Apostila de Tópicos em Química Experimental: Primeiro módulo - técnico em química. 2016. p.61.
BIANCHI, José Carlos de Azambuja; ALBRECHT, Carlos Henrique; MAIA, Daltamir Justino. Universo da química: ensino médio. São Paulo: Ftd, 2005. p.328. 
CASTELAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2007. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgoOEAE/fundamentos-fisico-quimica-gilbert-castellan>. Acesso em: 17 mar. 2016.
FELTRE, Ricardo. Fundamentos da química. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996. p.239. 
PERUZZO, Tito Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química: na abordagem do cotidiano. São Paulo: Moderna, 1996. p. 224.

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