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CONCURSO DE PESSOAS
1. Conceito e crimes unissubjetivos e plurissubjetivos.
2. Requisitos para que haja o concurso de pessoas:
Mais de um agente
Identidade da infração
Relevância das condutas
Liame subjetivo (pactum sceleris e autoria colateral)
3. Teorias acerca do concurso de pessoas
Monista
Dualista (para alguns, art. 29, CP)
Pluralista (exemplo: aborto)
4. Conceito de autor (teorias)
Teoria restritiva
Teoria extensiva
Teoria do domínio do fato (Welzel), aplicada exclusivamente para crimes dolosos.
4.1. Relação entre domínio do fato, autoria mediata e autor de escritório.
4.2. Exemplos de autoria mediata: erro determinado por terceiro; uso de inimputável; coação moral irresistível; obediência hierárquica.
5. É possível se falar em autoria mediata em crimes de mão-própria? Em regra não, mas defende-se uma exceção, qual seja, o crime de falso testemunho cometido sob coação moral irresistível.
5.1. E coautoria em crimes de mão-própria? STJ, REsp. 402783/SP)
6. O autor intelectual da trama criminosa tem sua pena agravada (art. 62, I, CP).
 Agravantes no caso de concurso de pessoas
        Art. 62 - A pena será ainda agravada em relação ao agente que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        I - promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais agentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        II - coage ou induz outrem à execução material do crime; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        IV - executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
7. O que é a chamada coautoria sucessiva? Neste caso, quem entrou depois responde por tudo já feito ou só pelo que foi feito após sua entrada? Duas correntes.
8. Participação. O que é? Pode ser moral ou material. Em ambos os casos, deve ser para fatos determinados.
9. Teorias da participação:
Acessoriedade mínima
Acessoriedade limitada ou moderada
Acessoriedade máxima
Hiperacessoriedade
10. E no caso de desistência voluntária e arrependimento eficaz do autor? O partícipe será punido? Polêmica.
11. E se o próprio partícipe se arrepende? 
12. É possível se falar em tentativa de participação? Não é possível.
13. É possível se falar em participação em cadeia? 
14. É possível se falar em participação sucessiva? 
15. Participação por omissão. Pode? Polêmico. Sanches diz que sim, desde que o partícipe seja garantidor. Greco diz que sim, mas desde que o partícipe não seja garantidor e que a participação seja material.
16. O que é a participação de menor importância? E a cooperação dolosamente distinta?
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
17. No concurso de pessoas, quais circunstâncias se comunicam entre os agentes?
  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
As circunstâncias objetivas se comunicam, desde que todos delas tenham conhecimento, inclusive o partícipe. As circunstâncias subjetivas não se comunicam, salvo quando elementares do crime. As elementares se comunicam desde que todos delas tenham conhecimento.
18. Qual a diferença entre participação material e favorecimento real (art. 349, CP)? 
19. Concurso de pessoas em crimes omissivos próprios e impróprios:
Coautoria em crime omissivo impróprio: prevalece ser possível
Coautoria em crime omissivo próprio: prevalece não ser possível. Cada um responde pelo seu.
Participacao em crime omissivo próprio: possível.
Participacao em crime omissivo improprio: possível.
20. Finalmente, como se dá o concurso de pessoas em crimes culposos?

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