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Resumo Anestesiologia I

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ESTUDO DIRIGIDO ANESTESIOLOGIA G2:
Qual a definição de anestesia local?
	É definida como a perda reversível da sensibilidade em uma área do corpo causada pela depressão de excitação das terminações nervosas ou pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos, sem alteração do nível de consciência.
Descreva as técnicas de injeção atraumática:
Utilizar agulhas de boa qualidade;
Verifique se a solução anestésica flui pela agulha;
Posicione o paciente;
Seque o tecido;
Aplique antisséptico tópico;
Aplique anestésico tópico;
Converse com o paciente;
Estabeleça um bom apoio para sua mão;
Mantenha o tecido tensionado;
Insira agulha na mucosa observando o bizel;
Observe e converse com o paciente;
Lentamente avance a agulha em direção ao alvo;
Libere várias gotas antes de encontrar o periósteo;
Aspire para verificar se existe refluxo sanguíneo;
Aplique lentamente o anestésico;
Converse com o paciente;
Remova lentamente a agulha;
Observe o paciente e anote no prontuário.
TÉCNICAS DE INJEÇÃO MAXILAR:
1. Supraperiostal (infiltração), recomendada para protocolos de tratamento limitado.
2. Injeção no ligamento periodontal (LPD, intraligamentar), recomendada como auxiliar de outras técnicas ou para protocolos de tratamento limitado.
3. Injeção intraseptal, recomendada basicamente para técnicas cirúrgicas periodontais.
4. Injeção intracrista, recomendada para dentes isolados (basicamente molares inferiores) quando outras técnicas tiverem falhado.
5. Injeção intra-óssea, recomendada para dentes isolados (basicamente molares inferiores) quando outras técnicas não tiverem funcionado.
	6. Bloqueio do nervo:
		* Alveolar superior (posterior, médio, anterior);
		* Palatino maior;
		* Nasopalatino.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo alveolar póstero superior anestesia?
Anatomia: tuberosidade da maxila.
Nervos Anestesiados: Nervo alveolar superior posterior e seus ramos.
Áreas anestesiadas:
Molares superiores, exceto a raiz mesiovestibular do 1º molar;
Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.
Técnica: Introduz a agulha e a seringa num ângulo de 45⁰ na altura da prega muco vestibular acima do 2º molar. Área-alvo: nervo ASP - posterior, superior e medial à borda posterior do maxilar.
Indicações:
Tratamento envolvendo dois ou mais molares superiores.
Contraindicação: 
Quando o risco de hemorragia for muito grande, é recomendada a injeção supra-periostal.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo alveolar médio superior anestesia?
Nervos Anestesiados: alveolar superior médio e seus ramos.
Áreas anestesiadas: polpas do 1º e 2º pré-molares superiores, raíz mesiovestibular do 1º molar superior, tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.
Técnica: Introduz a agulha à altura da prega muco vestibular acima do 2º pré-molar. Área-alvo: osso maxilar acima do ápice do 2º pré-molar superior.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo alveolar anterior superior anestesia?
Nervos Anestesiados: alveolar superior anterior, alveolar superior médio, nervo infraorbitário, palpebral inferior, nasal lateral e labial superior;
Áreas Anestesiadas:
Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção;
Dependo do paciente, anestesia as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesio vestibular do primeiro molar superior;
Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior.
Indicações:
Para intervenções incisivos centrais, laterais e caninos e seus tecidos vestibulares sobrejacentes;
Quando a injeção supra-periostal está contraindicada ou foi ineficaz.
Contraindicação:
Áreas de tratamento de apenas um ou dois dentes.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo nasopalatino anestesia?
Nervos Anestesiados: nasopalatinos bilaterais;
Áreas Anestesiadas:
Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) desde a face medial do primeiro pré-molar direito a face medial do primeiro pré-molar esquerdo.
Indicação: mucosa do 1/3 palato duro.
Técnica: A punção deve ser realizada no centro da papila incisiva para agulha penetrar o forame incisivo e a seringa e a agulha deve estar paralelo ao longo eixo dos incisivos centrais.
Indicações:
Quando for necessária anestesia dos tecidos moles palatinos para tratamento restaurador em mais de dois dentes.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo palatino maior anestesia?
Áreas Anestesiadas: A porção posterior do palato duro e seus tecidos moles sobrejacentes, anteriormente ate primeiro pré-molar medialmente até a linha média;
Anatomia: A referência é entre o 2º e 3º molar, a 1 cm da gengiva
Indicação: 
Mucosa na região de pré-molares e dos molares.
Técnica: A punção deve ser realizada na direção do forame palatino maior tomando como via de acesso o lado oposto e a agulha deve penetrar 0,5 cm da fibromucosa.
TÉCNICAS DE INJEÇÃO MANDIBULAR:
Alveolar inferior;
Bucal;
Mentual/incisivo;
Lingual;
Gow-Gates;
Akinosi.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo alveolar inferior anestesia?
Nervos Anestesiados: alveolar superior inferior, mentual, incisivo e lingual.
Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula, mucosa vestibular anterior ao forame mentual, 2/3 anteriores da língua e assoalho bucal, tecidos moles do lado lingual e periósteo
Indicações: tratamento de múltiplos dentes mandibulares, lesões dos tecidos moles anteriores ao forame mentual e anestesia lingual.
Ponto de punção: face medial do ramo, na metade da incisura coronóide, 1 cm acima do plano oclusal.
Causa de falha: injeção muito baixa ou muito anterior.
Complicações: hematomas, trismo, parestesia e paralisia facial.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo mentual anestesia?
Nervos Anestesiados: mentoniano. 
Área anestesiada: gengiva vestibular, lábio inferior, em alguns casos as fibras nervosas de pré-molares a incisivos inferiores do lado anestesiado. 
Técnica: deve-se penetrar com a agulha curta em um ângulo de 45º entre os pré-molares, no nível da prega bucal.
Descreva quais áreas o bloqueio do nervo bucal anestesia?
Pontos de reparo: linhas oblíquas e vértice do trígono retromolar.
Técnica: após a identificação dos pontos de reparo, a punção deve ser realizada na confluência das linhas oblíquas no vértice do trígono retromolar.
Descreva quais áreas a técnica de Gow-Gates anestesia?
Bloqueio do tronco do nervo mandibular, quando há falha da técnica convencional;
Áreas anestesiadas: alveolar inferior, lingual, incisivo, mentual, bucal, milohióide e auriculotemporal.
Técnica: utilizar agulha longa.
Área de introdução: mucosa da face medial do ramo mandibular.
Área alvo: face lateral do colo do côndilo, logo abaixo da inserção do músculo pterigóideo lateral.
Pontos de reparo: extra-oral (linha trágus-comissura labial) e intra-oral (cúspide mesiopalatina do 2º molar maxilar e tecidos moles distais ao 2º molar maxilar).
Falhas: injeção muito baixa, injeção muito lateralmente no ramo e inexperiência em determinar os pontos de reparo.
Complicações: hematoma, trismo e paralisia temporária do III, IV e VI pares de nervos cranianos.
Descreva quais áreas a técnica de Akinosi anestesia?
Usada em casos nos quais o paciente não consegue abrir a boca.
Nervos anestesiados: alveolar inferior, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hióideo. 
Áreas anestesiadas: dentes mandibulares até a linha média, o corpo da mandíbula e porção inferior do ramo, mucoperiósteo bucal e mucosa na frente do forame mentoniano, dois terços anteriores da língua e soalho da cavidade oral, tecidos moles linguais e periósteo.
SEDAÇÃO CONSCIENTE:
Não há efeitos colaterais após a inalação de N2O/O2;
Paciente pode retomar sua vida normalmente; 
Técnica é mais segura do que ansiolíticos orais;
Oferece uma recuperação total em poucos minutos.
Técnica:
Inalação de uma mistura de gazes (N2O/O2) com propriedades sedativas e analgésicas, através de umamáscara nasal conectada a um moderno dispositivo que controla a concentração de óxido nitroso.
Mistura de óxido nitroso e oxigênio – no máximo com 70% do óxido.
Término: administra: O2 durante 3 à 5 minutos. 
Vantagens:
Início de ação rápida; 
Profundidade de sedação alterada a cada momento;
Possibilidade de dosagem dos gases; 
Permite balancear a dose;
Flexibiliza ação e manutenção do pico de efeitos; 
Clínicos;
Tempo de recuperação rápido;
Poucos efeitos colaterais.
Desvantagens:
Alto custo do equipamento;
Pode não atingir os efeitos clínicos desejados;
Grau de cooperação do paciente;
Necessidade de treinamento adequado à equipe.
Indicações: 
Medo, a ansiedade (pacientes odontofóbicos);
Hiperatividade;
Distúrbios físicos e/ou mentais e alergia.
ANESTESIA COMPUTADORIZADA
Minimiza efeitos colaterais: menor uso de anestésico. 
Ausência de dor na "picada" da agulha.
Confortável ao profissional e indolor ao paciente.
Força controlada.
Quais os sinais de intoxicação por anestésico local?
Gosto metálico na boca;
Tontura;
Palidez;
Diplopia;
Alterações auditivas.
Quais as medidas a serem tomadas?
Interromper a administração da droga;
Oxigênio a 100% na máscara;
Coloque o paciente deitado, com os pés mais altos do que a cabeça;
Monitorização do oxigênio, ritmo e frequência cardíaca e pressão arterial.
ACIDENTES E COMPLICAÇÕES:
Quais acidentes e complicações podem ocorrer durante uma anestesia?
Fratura de agulha (ocorre no ponto de junção entre a agulha e o intermediário);
Hematoma (pode ocorrer pelo trauma causado pela passagem da agulha no interior dos tecidos); 
Paralisia (ocorre quando há o bloqueio de terminações nervosas motoras);
Parestesia (sintomas de anestesia depois de cessado efeito da solução anestésica);
Trismo (ocorre quando solução anestésica é injetada no interior de um músculo, anestesiando as fibras motoras); 
Edema (relacionado com a administração de anestésico local); 
Troca de tubetes ou soluções (acondicionar em tubetes anestésicos já utilizados, outras soluções); 
Necrose de extremidades (pessoas acidentadas com dilaceração da língua é necessário anestesia sem vasoconstritor. uso de anestésico com vaso pode levar à necrose e perda parcial da língua);
Trauma de mordida (bloqueio regional).
Quais as condutas principais de prevenção?
Aspirar;
Injeções lentas;
Injeção intravascular inadvertida;
Contato verbal.
Qual a classificação da ASA?

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