RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Histórico aula1 (1)

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RADIOLOGIA 
ODONTOLÓGICA 
RAIDA ALVES LIMA 
Cirurgiã-Dentista – FOFEB 
Especialista em Radiologia – FORP-USP 
Especialista em Programa de Saúde da 
Família- ESPMT 
 
HISTÓRICO 
 Durante o Século XIX vários pesquisadores faziam 
pesquisas na áreas de física, nas áreas de 
magnetismo, repulsão elétrica entre corpos, 
condução elétrica e essas pesquisas colaboraram 
direta ou indiretamente para a descoberta dos raios-
X. 
 Rontgen, físico alemão, professor de uma 
universidade passou a pesquisar sobre raios 
catódicos e a fazer experimentos com tubos de 
Crookes-Hittorf descobre um novo tipo de raios. 
HISTÓRICO 
 Rontgen – 8 de novembro de 1895 fazendo seus 
experimentos com tubos de Crookes-Hittorf 
utilizando alta tensão ele observou que causava uma 
luminescência no interior do tubo – Raios X 
 Raios invisíveis; 
 Produzem fluorescência em certas substâncias; 
 Propagam em linha reta; 
 Impressionam chapas fotográficas; 
 Nunca são refletidos ou refratados; 
 Não sofrem influência de campo eletro magnético. 
HISTÓRICO 
HISTÓRICO 
 Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923) 
 Descoberta dos raios X foi em 8 de novembro de 
1895; 
 Primeira Radiografia foi realizada dia 22 de dezembro 
1895 da mão de sua esposa Anna Bertha durando 15 
minutos; 
 Rontgen faleceu de um tumor maligno no duodeno e 
sua esposa faleceu em 1919 também vitima de 
câncer devido a grande quantidade de radiações 
recebidas. 
HISTÓRICO 
HISTÓRICO 
 Descoberta dos raios X revolucionou a época; 
 Lojas de material fotográfico ofereciam componentes 
para montagem de um aparelho simples de raios X; 
 Namorados trocavam fotografias das mãos feitas por 
raios X; 
 Médicos que tinham feito radiografias do próprio 
crânio observaram queda de cabelo acentuado; 
 Pesquisador Elihu Thonsom expôs seu dedo mínimo 
esquerdo a meia hora por dia aos raios X e após 
uma semana notou inflamação e presença de bolhas. 
 
HISTÓRICO 
 Conhecidos os efeitos nocivos da radiação sobre o 
organismo humano seu uso foi restringido a hospitais 
e clínicas especializadas para fins de diagnóstico e 
tratamento de neoplasias malignas 
HISTÓRICO 
 Raios X → radiação eletromagnetica → propaga em 
linha reta; 
 Propriedades RX: 
 Invisíveis ; 
 Atravessam corpos; 
 Atacam sais de prata –filmes radiográficos; 
 Excitam fluorescência de substancias; 
 São absorvidos pelo organismo; 
 Radiografia: Registro fotográfico → passagem do RX 
pelo objeto ou tecido ; 
 Odontologia : Raízes, ossos e outras estruturas; 
 
HISTÓRICO 
 Radiologia e a Odontologia 
 Prof. Giesel de uma Universidade alemã fez a 
primeira radiografia odontológica da história após 14 
dias da descoberta dos raios X e se submeteu a 25 
minutos de exposição ; 
 Edmund Kells foi o primeiro profissional no campo 
da odontologia a se dedicar ao raios X como 
elemento indispensável no exame clínico, mas 
também foi vitima dos efeitos biológicos da radiação 
sofreu inúmeras lesões, teve amputadas dedos e mão 
e tais fatos o levaram ai suicidio. 
HISTÓRICO 
 Mártir da Radiologia 
Odontológica; 
 1899 já se fazia referência 
em utilizar posicionadores 
padronizados para filmes 
radiográficos 
HISTÓRICO 
 Radiologia Odontológica no Brasil 
 Prof. Dr. Cyro A. Silva implantou a Radiologia na 
Faculdade de Farmácia e Odontologia de São Paulo 
em 1932 
 Prof. Carlos Newlands foi o primeiro autor de um 
livro de radiologia Dentária 
FINALIDADES DA RADIOLOGIA 
- Radiologia médico e odontológica : Estudos de órgãos 
e estruturas; 
- Radiologia veterinária: Estudos de animais; 
- Radiologia metalúrgica: Estudos de placas, peças e 
soldas; 
- Radiologia de esterilização: Eliminação de fungos e 
bactérias; 
- Radiologia ambiental: Tratamento de solos; 
- Radiologia científica: Refere-se a estudos e pesquisas; 
- Radiologia alimentícia: Eliminação de fungos e 
bactérias; 
- Radioterapia: Tratamento de alterações neoplásicas. 
 
RADIOLOGIA 
 Radiologia é a parte da ciência que estuda órgãos 
ou estruturas através da utilização dos raios-x, 
gerando uma imagem. No Brasil o Conselho Federal 
de Medicina reconhece a especialidade pelo nome de 
"Radiologia e Diagnóstico por imagem". 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
 Raios X é uma radiação eletromagnética- movimento 
de energia através do espaço não possuindo massa; 
 Ex: luz visível, ondas de rádio, raios X e gama; 
 As radiações eletromagnéticas apresentam 
velocidade igual a da luz porém apresentam 
diferentes comprimentos de onda; 
 As radiações de menor comprimento de onda são 
ditas ionizantes como raios X e gama o que não 
ocorrem com as de maior comprimento; 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
 Propriedades dos raios X: 
 Caminha em linha reta; 
 São divergentes; 
 Possui a velocidade da Luz; 
 Não sofre influência de campos elétricos nem 
magnéticos; 
 Sensibiliza chapas fotográficas 
 É invisível; 
 Pode penetrar e corpos; 
 Não refletem; 
 Alteram metabolismo celular; 
 Efeitos bilógicos 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
 A imagem é produzida pelos raios X passando 
através de um objeto e interagindo com a emulsão 
do filme, o que resulta em um escurecimento deste. 
A extensão do escurecimento depende do número 
de raios X que atinge o filme, que, entre outros 
fatores, depende da densidade do objeto. 
 A imagem final pode ser descrita com um imagem 
bidimensional composta de preto, de branco e de 
uma variedade de tons de cinza. 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
- Imagens radiográficas: 
- A quantidade do feixe que é barrado por um objeto 
determina a densidade radiográfica das imagens: 
- As imagens brancas ou radiopacas do filme 
representam as várias estruturas densas no interior 
do objeto que barram totalmente o feixe de raios 
X. 
- As imagens pretas ou radiolúcidas representam áreas 
onde o feixe de raios X passou através do objeto e 
não foi totalmente barrado. 
- Os tons de cinza representam áreas onde o feixe de 
raios X foi barrado em um grau variado. 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
 RADIOGRAFIA 
 Os exames radiográficos utilizam raios-X; neste, o 
feixe de raios-X, transmitido através do paciente, 
impressiona o filme radiográfico, o qual, uma vez 
revelado, proporciona uma imagem que permite 
distinguir estruturas e tecidos com propriedades 
diferenciadas 
 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
FÍSICA DAS RADIAÇÕES 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 Produção de Raios X: 
 Gerador de elétrons; 
 Acelerador de elétrons; 
 Alvo ou anteparo. 
 Raios X são produzidos quando elétrons são 
acelerados no vácuo e são freados bruscamente 
contra um alvo; 
 Os raios X são produzidos dentro do cabeçote e 
este deve ser revestido de chumbo, para blindagem 
contra radiações de vazamento ou escape 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 Aparelhos de Raios X Odontológico 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 Aparelhos de Raios X Odontológico 
 Aparelho de coluna fixo ou móvel e o aparelho de 
parede; 
 Aparelhos de rx possuem: Cabeçote; 
 Painel de controle - 
corpo; 
 Braço articular; 
 Base. 
 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 Aparelhos de Raios X Odontológico 
 Marcador de tempo; 
 Sinal Luminoso; CORPO 
 Dispositivo sonoro; 
 Base; 
 Braço articular; 
 Cabeçote; 
APARELHOSE TUBOS DE RAIOS X 
Aparelhos de Raios X Odontológico 
Cabeçote é uma caixa blindada: 
- Ampola → Raios X; 
- Transformador de alta voltagem; 
- Transformador de baixa voltagem; 
- Estabilizador de corrente elétrica; 
- Colimador de chumbo → seleciona radiação útil; 
- Cilindro localizador; 
 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
Aparelhos de Raios X Odontológico 
 
Painel de controle: 
- Botão de liga – desliga; 
- Voltímetro; 
- Miliamperímetro; 
- Timer – Marcador de tempo; 
- Rx possui dispositivo sonoro. 
 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
• Aparelhos de Raios X Odontológico 
• Os aparelhos de RX odontológico apresentam 
quilovoltagem ( 50 a 70 kVp) e miliamperagem ( 7 a 
10 mA) fixas; 
• Quilovoltagem - “poder de penetração dos raios 
x” 
• Baixas quilovoltagens os raios x têm maiores 
comprimento de ondas (baixa energia) e são 
facilmente absolvidos raios X "suaves“; 
• Alta quilovoltagem têm maior energia e menor 
comprimento de onda. Esta radiação mais penetrante 
é algumas vezes chamada de radiação "dura“. 
 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 Aparelhos de Raios X Odontológico 
 Miliamperagem - Aumentando-se a 
miliamperagem aumenta-se a intensidade de 
raios X, e diminuindo a miliamperagem diminui-
se a intensidade de raios X. Este é o principal 
fator energético relacionado à densidade 
radiográfica. 
APARELHOS E TUBOS DE RAIOS X 
 FATORES QUE AFETAM A ABSORÇÃO DE 
RAIOS X 
 Espessura do corpo ; 
 Densidade do Corpo; 
 Meios de Contraste - O sulfato de bário realçar o 
trato gastro-intestinal; 
 Kilovoltagem ; 
 
 
FILMES E PROCESSAMENTO 
RADIOGRÁFICO 
 Filmes Radiográficos 
 Base plástica coberta por gelatina impregnada de 
sais de prata ( parte sensível do filme) e sobre esta, 
uma capa protetora. 
 Os filmes odontológicos possuem uma lâmina de 
chumbo na parte de trás do filme e tem como 
finalidade: 
 Diminuir a radiação secundária; 
 Reduz o embaçamento da imagem; 
 Da maior dureza ao filme; 
 Deve ter decalque, para indicar erro de tomada; 
FILMES E PROCESSAMENTO 
RADIOGRÁFICO 
 Filmes Radiográficos 
 Classificação: 
 Quanto a utilização: 
 Intrabucais; 
 Extrabucais; 
 Dosimétricos. 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes Radiográficos 
 Classificação: 
 Quanto ao tamanho: 
 Periapicais; 
 Oclusais; 
 Panorâmicos; 
 Teleradiografias 
 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes intrabucais – Filmes periapicais 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes intrabucais – filmes periapicais 
 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes intrabucais – filme oclusal 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes extra-bucais – Filme panorâmico 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes extra-bucais – Filme de telerradiografia 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Filmes Radiográficos 
 Classificação: 
 Quanto a quantidade: 
 Simples; 
 Duplo. 
 
 Quanto a sensibilidade ( velocidade): 
 Eficácia que o filme radiográfico responde a 
exposição, se refere a capacidade de produzir 
imagens com maior ou menos quantidade de 
radiação; 
 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Propriedades dos filmes: 
 Densidade: grau de escurecimento obtido por um 
filme radiográfico após seu processamento; 
 Contraste radiográfico: diferenças de densidade : 
 Alto contraste (preto-branco); 
 Baixo contraste (cinza) ; 
 Definição: detalhes finos – Granulação do filme – 
quanto maior os cristais de prata menor a definição 
da imagem. 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Ecran – Placas intensificadoras - Chassi 
 Armazenamento de filmes: 
 Filmes devem ser armazenados onde não haja 
temperatura excessiva, excesso de umidade e 
radiações perdidas; 
 Imagem latente – Radiação incide sobre o corpo, 
parte a absorvida e parte atravessa o corpo e 
sensibiliza os sais de prata presente no filme. 
 Corpo não apresentar resistência ao RX- imagem 
radiolúcida 
 Corpo apresenta resistência ao RX – imagem 
radiopaca 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Processamento do filme radiográfico 
 Processadora automática – padronização das 
radiografias 
 Revelação manual – Câmara escura ( portátil, quarto 
e labirinto) 
 Soluções de processamento: 
 Revelador: Converte a imagem invisível no filme 
em visível, atua nos sais de prata sensibilizados ao 
raios X; ( básico) 
 Fixador: Dissolve os sais de prata que não foram 
expostos ao RX (ácido) 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Métodos de processamento 
 Processadora automática: 
 Vantagens: Rapidez e padronização 
 Desvantagem : Manutenção dispendiosa 
 
 Processamento manual: 
 Método inspecional; 
 Vantagens: Controle da revelação ( erro de 
exposição); 
 Desvantagem: Falta de padronização. 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Métodos de processamento 
 Processamento manual: 
 Método temperatura/tempo; Controlar a 
temperatura do revelador X tempo; 
 Vantagens: Padroniza as radiografias 
 Desvantagens: Controlar tempo e temperatura 
 
 
 
 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
MÉTODO TEMPERATURA – TEMPO 
 TEMPERATURA (°) TEMPO( S) 
 16 8 
 18 6 
 20 5 
 22 4 
 25 3 
 27 2,5 
 30 1 
- Quanto maior a temperatura menor será o tempo de 
revelação. 
 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 Processamento apropriado consiste: 
 Revelação; 
 Lavagem intermediária; 
 Fixação; 
 Lavagem final; 
 Secagem 
 - A lavagem intermediária e para remover o revelador 
para levar a radiografia para fixador pois fixador 
contaminado com revelador enfraquece; 
 - A lavagem final e para remover o fixador pois 
radiografia com lavagem final insuficiente torna-se 
amarelada; 
FILMES E PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
ANÁLISE RADIOGRÁFICA 
 Após uma técnica radiográfica bem executada e 
correto processamento da película vamos obter uma 
radiografia excelente e para interpretar essa 
radiografia deveremos utilizar um negatoscópio. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMAGEM 
RADIOGRÁFICA 
 Fator energético – Aparelho de RX 
 Miliamperagem – 7 a 10 mA – densidade 
radiográfica. 
 > miliamperagem – mais raios X- maior densidade 
radiográfica 
 < miliamperagem – menos raios X – menor 
densidade radiográfica 
 
 Tempo de exposição: marcador de tempo 
 > tempo de exposição > densidade radiográfica 
 < tempo de exposição < densidade radiográfica 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMAGEM 
RADIOGRÁFICA 
 Quilovoltagem: Qualidade dos raios X – contraste 
radiográfico - “poder de penetração dos raios x”. 
• Baixa quilovoltagem os raios x têm maiores 
comprimento de ondas (baixa energia) e são 
facilmente absolvidos raios X "suaves“; 
• Alta quilovoltagem têm maior energia e menor 
comprimento de onda. Esta radiação mais penetrante 
é algumas vezes chamada de radiação "dura“. 
 
 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMAGEM 
RADIOGRÁFICA Distância: Quanto mais afastada estiver a fonte do 
objeto e da película radiográfica, menos penetrante 
será a radiação; 
 Fator objeto: Absorção dos raios X 
 Densidade e espessura do objeto. 
 Movimentação: Aparelho de raios X, objeto e filmes 
devem estar parados durante a tomada radiográfica, se 
ocorrer movimentação de qualquer um dos 3 o 
resultado sera uma radiografia sem detalhes. 
FATORES QUE INFLUENCIAM A IMAGEM 
RADIOGRÁFICA 
 Fator filme: Granulação dos cristais 
 < granulação > definição de estruturas 
 > granulação < definição de estruturas 
 Fator processamento: 
 Processamento não deverá ser realizado nem em 
temperaturas muito altas e nem baixas; 
 Cuidar do tempo de usos das soluções; 
 Filmes devem ser mantidos em lugares frescos e 
secos; 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Raios X – radiação ionizante – capaz de alterar o 
metabolismo celular – efeitos biológicos. 
 
 
 Exposição→Absorção→Efeito Biológico 
 
 
 Efeito Biológico Somático 
 Genético 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Efeito direto – lesando macromoléculas como DNA; 
 Efeito indireto – formação de radicais livres que 
podem interagir com DNA modificando sua estrutura; 
 
 O efeito das radiações é maior em células menos 
diferenciadas, com alta atividades metabólica e mitótica 
e estágio embrionários celulares. 
 < sensibilidade – células do tecido nervoso e muscular 
 > sensibilidade – células de defesa ( linfócitos) e 
eritroblastos. 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Ações dos raios X nas células: 
 Alterações morfológicas: núcleo e citoplasma; 
 Alterações da fisiologia celular: alterações de 
metabolismo celular; 
 Alterações na permeabilidade celular: saída de K do 
meio intracelular para extracelular – diminuição de 
potencial elétrico; 
 Efeitos cromossômicos; 
 Desintegração das mitocôndrias e complexo de golgi 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Efeitos somáticos: 
 Dose: 5R por ano ou 0,1R por semana 
 Ritmo de aplicação: Exposições agudas ( grandes doses 
aplicadas num curto espaço de tempo) e exposições 
crônicas ( pequenas doses de radiação distribuídas num 
espaço longo de tempo); 
 Tamanho da área irradiada: Quanto maior a área mais 
precocemente se manifestam efeitos somáticos, quanto 
menor a áreas menor serão efeitos somáticos; 
 Tipos de radiação: Radiação alfa é muito mais ionizante 
e nociva comparada com raios X; 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Efeitos somáticos: 
 Idade: Indivíduos mais jovens são mais sensíveis a 
radiação do que indivíduos adultos; 
 Tipo de célula do tecido irradiado: 
 < sensibilidade – células do tecido nervoso e muscular 
 > sensibilidade – células de defesa ( linfócitos) e 
eritroblastos 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Síndromes agudas de radiações (exposição de 
corpo inteiro): 
 Síndrome hematopoiética: 
 Dose acima de 100R; 
 Período de latência- 2 a 3 semanas 
 Sinais e sintomas: Hipoplasia da medula óssea ( 
deficiência da medula óssea), leucopenia(↓ de 
leucócitos), trombocitopenia (↓de plaquetas) e anemia; 
 Morte em até 8 semanas por infecções e hemorragias; 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Síndrome gastrintestinal: 
 Dose acima de 500R; 
 Período de latência: 2 a 3 dias; 
 Sinais e sintomas: Alterações no intestino delgado- 
ulcerações, febre, diarréia e vômito; 
 Podendo levar a morte em até 15 dias por desidratação 
e infecção; 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Síndrome do sistema nervoso central: 
 Dose acima de 1000R; 
 Período de latência curto, sendo horas após a 
exposição: 
 Sinais e sintomas: Apatia, sonolência, tremores, 
convulsões, coma. 
 Podendo levar a morte por aumento da pressão interna 
do sistema nervoso central num prazo de 2 a3 dias; 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Exposição aguda de porções limitadas no 
corpo: 
 Indivíduos submetidos a radioterapia – 4000 a 5000 
rad num espaço de até 4 semanas provocando 
radiodermite ( queimaduras). 
 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Importante: Pacientes com neoplasias em região da 
face com tratamento de radioterapia na região, a 
radiação altera a vascularização do tecido ósseo e 
alteração de produção de saliva pelas glândulas. 
 Cárie de radiação – cárie generalizada 
 Osteorradionecrose – Diminuição da irrigação 
sanguínea do trabeculado ósseo aumentando a 
chance de infecção – procedimentos cirúrgicos após 
4 a 5 anos da radioterapia 
 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Cárie de radiação: Para 
evitar o desenvolvimento da 
cárie de radiação, é preciso 
utilizar saliva artificial, 
bochechos diários com 
fluoreto de sódio 1,0% e 
bochechos com clorexidina 
0,2%, até que o fluxo salivar 
seja restabelecido, reforçar a 
higienização bucal e realizar 
profilaxias constantemente. 
Tratamento odontológico 
restaurador convencional 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Osteorradionecrose: 
 O tratamento consiste na 
irrigação local e diária com 
clorexidina 0,2% e, em casos 
com infecção aguda, no uso de 
antibióticos sistêmicos. 
Realizadas intervenções 
cirúrgicas associadas à 
oxigenação hiperbárica, que 
consiste na inalação de oxigênio 
puro através de uma pressão 
atmosférica aumentada. 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Exposições crônicas – pequenas doses de 
radiação a porções limitadas do corpo: 
 Prática comum de manutenção de filme na boca do 
paciente pelo profissional no passado era a causa de 
radiodermites ( resultante de pequenas doses repetidas). 
 Radiodermite grau I: Semelhante a queimadura solar; 
 Radiodermite grau II: Bolhas e vermelhidão 
 Radiodermite grau III: Lesão mais profunda, ulcerações da 
pele e necrose 
 Radiodermite profissional: Pele perde a elasticidade, 
unhas quebradiças, cutícula ulcerada e malignização – 
amputação de dedos, mão e letalidade. 
EFEITOS BIOLÓGICOS DOS RAIOS X 
 Efeitos genéticos: 
 São efeitos biológicos ocasionados pela radiação 
sobre elementos responsáveis pela herança genética – 
DNA. 
 Fragmentação; 
 Duplicação; 
 
RADIAÇÕES IONIZANTES- PROTEÇÃO 
 O homem vive num ambiente onde ele recebe radiação 
de fontes naturais ( radiação solar) e radiação de fontes 
artificiais ( raios X). 
 Proteção do paciente: 
 Calibração do aparelho: 
 Filmes ultra-rápidos; 
 Uso de avental de chumbo; 
 Técnicas radiográficas executadas corretamente 
evitando repetições; 
 
RADIAÇÕES IONIZANTES- PROTEÇÃO 
 Proteção ao profissional: 
 Profissional nunca devera ficar na direção do feixe de 
raios X; 
 Não segurar filme na boca do paciente; 
 Não permanecer atrás do aparelho – radiação de 
escape; 
 Ficar de preferência fora da sala durante a tomada 
radiográfica; 
 Centro de radiologia o profissional deve usar 
dosimetros; 
RADIAÇÕES IONIZANTES- PROTEÇÃO