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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO-1.pptx

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Prof: Alexandre Lima
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
Cuida da ciência do direito, estudando os seus pressupostos, analisando os fundamentos em que repousam os princípios que informam sua atividade, bem como a delimitação de seu objeto temático, procurando verificar, ainda, quais os métodos, ou melhor, os meios lógicos que dão garantia de validade aos resultados teóricos alcançados.
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Introdução à ciência do direito pretende dar aos que se iniciam no estudo do direito não só uma visão panorâmica e sintética das principais fundamentações doutrinárias da ciência jurídica, sem repudiar qualquer delas, mas também delimitar os conceitos básicos da elaboração científica do direito
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A introdução à ciência do direito é uma matéria, ou um sistema de conhecimentos, que tem por escopo fornecer uma noção global ou panorâmica da ciência que trata do fenômeno jurídico.
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Uma enciclopédia, por conter, além dos conhecimentos filosóficos, os conhecimentos de ordem científica - sem, contudo, resumir os diversos ramos ou especializações do direito - e por abranger, não só os aspectos jurídicos, mas também os sociológicos e históricos
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Trata-se de uma disciplina essencialmente preparatória, vários ramos jurídicos, devido às noções básicas e gerais que visa transmitir, constituindo uma ponte entre o curso médio e o superior.
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A introdução à ciência do direito não consiste apenas no conjunto de noções, necessárias para que o estudante possa embrenhar-se, com proveito, na selva emaranhada dos estudos jurídicos, nem no instrumento que há de guiar o principiante no áspero caminho que começa a transitar, por ser também o saber que expõe as linhas fundamentais da ciência jurídica.
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A introdução à ciência do direito não é uma ciência, mas uma enciclopédia, visto que contém conhecimentos científicos (jurídicos, sociológicos e, às vezes, históricos), filosóficos, introdutórios ao estudo da ciência jurídica.
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ETIMOLOGIA DA PALAVRA DIREITO Etimologia da palavra Direito: Direito é oriunda do adjetivo latino directus, (qualidade do que está conforme a reta, o que não se desvia), que provém do particípio passado do verbo dirigo, dirigere (guiar, conduzir). Essa palavra surgiu apenas na Idade Média, século IV, em Roma.
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Qual a importância do direito no convívio, social? 
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DIREITO OBJETIVO E SUBJETIVO
O direito pode ser dividido em dois ramos, objetivo e subjetivo, dependendo da forma de análise que se deseja fazer. É considerado como direito objetivo, o conjunto de regras jurídicas obrigatórias, em vigor no país, numa dada epóca" (José Cretella Júnior).
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O direito subjetivo pode ser definido como a faculdade ou possibilidade que tem uma pessoa de fazer prevalecer em juízo a sua vontade, consubstanciada num interesse. (José Cretella Júnior).
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É a capacidade que o homem tem de agir em defesa de seus interesses, invocando o cumprimento de normas jurídicas existentes na sociedade onde vive, todas as vezes que, de alguma forma, essas regras jurídicas venham ao encontro de seus objetivos e possam protegê-lo.
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Por ex.: o seu veículo, parado no semáforo, é atingido na traseira por outro. Há normas no Código Brasileiro de Trânsito (direito objetivo), aos quais você pode recorrer, através de uma ação, para fazer valer seu direito. Você está utilizando seu direito subjetivo de utilizar a regra jurídica do direito objetivo para garantir seu interesse atingido.
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O direito público se refere ao conjunto das normas jurídicas de natureza pública, compreendendo tanto o conjunto de normas jurídicas que regulam a relação entre o particular e o Estado, como o conjunto de normas jurídicas que regulam as atividades, as funções e organizações de poderes do Estado e dos seus servidores.
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A divisão entre direito público e direito privado também é o eixo para a organização das faculdades de direito e dos programas de graduação e pós-graduação.
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Critérios para divisão entre direito público e direito privado:
Quanto ao conteúdo da relação jurídica: importa para esse critério verificar qual é o interesse predominante na relação jurídica. De maneira geral, se o interesse tutelado se referir ao particular o domínio será do direito privado, ou caso seja o interesse público será pertencente ao domínio do direito público.
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Quanto ao tipo da relação jurídica: será considerada uma relação jurídica de direito privado quando ocorre uma relação de coordenação dos sujeitos, isto é, quando as partes se encontram em situação de igualdade. Caso contrário, caso seja uma relação de imposição, na qual uma das partes pode sujeitar a outra a sua vontade, será pertencente ao direito público.
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Quanto à forma da relação jurídica: de maneira geral, a norma que apresenta um caráter imperativo (ius cogens) e, portanto, obrigatória para todos deverá pertencer ao domínio do direito público. Ao contrário, caso prevaleça a autonomia da vontade e dos interesses dos particulares será o domínio do direito privado.
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Direito do Estado é expressão utilizada no Brasil como sinônima de direito público.
O direito público brasileiro tem conhecido transformações importantes. É percebido cada vez menos como o direito especial do poder (direito do Governo) e cada vez mais como o direito garantidor da cidadania (direito do Estado).
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Já o conceito de "Direito do Estado" possui uma conotação mais restrita, abrangendo os setores que são relacionados ao funcionamento e organização do poder público, como o direito constitucional, o direito administrativo, o direito tributário e o direito financeiro. 
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Direito privado se refere ao conjunto de normas jurídicas de natureza privada, especificamente toda norma jurídica que disciplina a relação entre os particulares.
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A constitucionalização do direito privado se traduz na perda de centralidade dos códigos, em especial do código civil, como vetores sistematizadores do próprio direito privado, pelo que a constituição assume o papel de eixo central ou de elemento harmonizador do ordenamento jurídico.
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As normas que o condensam reclamam crescente participação popular em sua produção e vigorosa submissão a critérios materiais de legitimação, como o respeito aos direitos fundamentais e aos valores da democracia, da igualdade e da segurança jurídica" (Paulo Modesto).
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AS DISCIPLINAS JURÍDICAS
1- Ciência do Direito. 2- Filosofia do Direito.
3 - Economia do Direito. 4- Sociologia do Direito.
5- História do Direito.
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1 Ciência do Direito ou Dogmática jurídica:
Aborda o Direito vigente em determinada sociedade e as questões referentes à sua interpretação e aplicação; define e sistematiza o conjunto de normas que o Estado impõe à sociedade. Cuja majestade não decorre apenas das leis, mas do seu significado, da importância de sua função social, dos valores espirituais que consagra e imprime as relações interindividuais.
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2 Filosofia do Direito :
A Filosofia do Direito questiona o critério de justiça adotado nas normas jurídicas. Respondendo á pergunta Quid jus? (o que é o Direito?); enquanto a Ciência do Direito responde a pergunta Quid juris? (o que é de Direito?). A Filosofia do direito reflete sobre os fundamentos do Direito. Envolvendo basicamente em uma
pesquisa lógica, onde se investiga o entendimento dos direitos em seus aspectos mais variados e complexos.
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3 Economia do Direito:
Direito e Economia possuem um ponto em comum que é fundamental: ambos só existem na Sociedade. As análises e conclusões econômicas, para serem fielmente aplicadas, dependerão de leis e as leis, como é evidente, estão no âmbito do Direito.
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REFLEXÃO:
Um velho provérbio latino diz que "onde há sociedade, há direito". Isso é verdade, pois, em qualquer lugar em que várias pessoas convivam, será necessário o estabelecimento de leis para reger as relações sociais.
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4 Sociologia do Direito:
É a disciplina que examina o fenômeno jurídico do ponto de vista social a fim de observar a examinar a adequação da ordem jurídica aos fatos sociais.
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FUNÇÃO SOCIAL:
Na sociologia do direito o fundamental para o desenvolvimento, não está no ato de legislar nem na jurisprudência ou na aplicação do Direito, mas na própria sociedade.
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5 História do Direito:
A história do direito e importantíssima, pois as conquistas científicas de hoje são acréscimos aos trabalhos anteriores.
O método a ser seguido deve ser uma conjugação do cronológico e sistemático.
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O que é Dicotomia:
Dicotomia é a divisão de um elemento em duas partes, em geral contrárias, como a noite e o dia, o bem e o mal, o preto e o branco, o céu e o inferno etc.
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Questão da superação da dicotomia do Direito Público e do Direito Privado, qual a importância dessa divisão no nosso ordenamento?
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CASO PRÁTICO:
“Serviço público de energia elétrica, na ótica do direito do consumidor: um estudo crítico sobre a reparação civil em caso de ineficácia na prestação do serviço”
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CASO PRÁTICO:
“Adoção entre pessoas do mesmo sexo”.
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Estudo sobre a validade, vigência e eficácia da Norma Jurídica – análise doutrinária –
As normas jurídicas são estudadas segundo a validade, a vigência e a eficácia. 
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A validade tem relação com o ingresso da norma no ordenamento jurídico, ou seja, uma norma será válida quando não contradizer norma superior.
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Hans Kelsen: 
A validade da norma está relacionada com o fato de haver uma norma que prescreva se uma conduta “deve ou não deve ser, deve ou não ser feita” .
Exemplo:
Lei nº 11.343/06.
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Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
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Validade da norma pode ser estudada sob dois enfoques: primeiramente, analisando a norma com relação a forma de ingresso no ordenamento jurídico e em relação a sua relação com a moral, mantendo o direito sempre associado a este. 
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A vigência da norma, por sua vez, tem relação com a sua “existência específica”. Ele é “um termo com o qual se demarca o tempo de validade de uma norma. A norma válida (pertencente ao ordenamento) cuja autoridade já pode ser considerada imunizada, sendo exigíveis os comportamentos prescritos”. Assim, a norma será vigente quando puder ser exigida. -
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As normas nascem com a promulgação que é o ato pelo qual o Executivo autentica a lei, atestando a sua existência ordenando-lhe a aplicação.  Mas só começam a vigorar com a sua publicação (no diário oficial, gera presunção de conhecimento geral do texto).
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Ninguém pode deixar de cumprir a lei, alegando desconhecimento. Assim, a publicação é a condição para a lei entrar em vigor e tornar-se eficaz. Ela é obrigatória para todos, mesmo para os que a ignoram.
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Exemplos:
Portanto, para que uma norma entre em vigor, ou seja, possa gerar efeitos, ela deve aguardar um certo período de tempo. A esse período entre a data da publicação e o termo inicial de aplicação da norma denomina-se “vacatio legis”. Este período representa o tempo necessário para que todos dela tomem conhecimento.
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A vacatio legis tem a finalidade de permitir que a lei seja melhor conhecida pelos seus destinatários, bem como permitir aos aplicadores da lei que se preparem para poder aplicá-las devidamente.
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A eficácia está relacionada com a produção de efeitos. Com o “fato real de ela [a norma] ser efetivamente aplicada e observada, da circunstância de uma conduta humana conforme à norma se verificar na ordem dos fatos.
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A eficácia jurídica tem relação com o fato de o Estado ter aparato jurídico para fazer a norma ser cumprida. Isto é, se os agentes estatais tem condições de fazer a norma ser exigida. 
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Exemplo: 11.343/06
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Exemplo: Irmãos metralha.
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DIREITO NATURAL E DIREITO POSITIVO
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O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior – trata-se de um sistema de normas que independe do direito positivo, ou seja, independe das variações do ordenamento da vida social que se originam no Estado.
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O direito natural deriva da natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos seres humanos.
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O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. Suas principais características, além da universalidade, são imutabilidade e o seu conhecimento através da própria razão do homem.
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Anteriormente, o direito natural tinha o papel de regular o convívio social dos homens, que não necessitavam de leis escritas. Era uma visão objetiva. Com o surgimento do direito positivo, através do Estado, sua função passa a ser uma espécie de contrapeso às atividades do Estado, fornecendo subsídios para a reivindicação de direitos pelos cidadãos, passando a ter um caráter subjetivo.
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O direito natural, portanto, é um conjunto de normas cuja observância é necessária, mas insuficiente para garantir a justiça na convivência humana. Nessa medida, é uma exigência do próprio direito natural a sua complementação pelo direito positivo, que estabelece para cada momento histórico uma ordenação das liberdades, mediante o exercício do poder legislativo.
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O direito positivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, vigentes em um determinado território e, também internacionalmente, na relação entre os Estados. Embora apareça nos primórdios da civilização ocidental, o direito positivo se consolida como esquema de segurança jurídica a partir do século XIX.
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O direito positivo é o conjunto de normas que apresentam formulação, estrutura e natureza culturalmente construídas. É a instituição de um sistema de regras e princípios que ordenam o mundo jurídico.
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Diferenças entre o direito natural e o positivo:
 O direito positivo é posto pelo Estado; o natural, pressuposto, é superior ao Estado.
O direito positivo é válido por
determinado tempo (tem vigência temporal) e base territorial.
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O natural possui validade universal e imutável (é válido em todos os tempos).
O direito positivo tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça.
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ÉTICA,EQUIDADE E JUSTIÇA
1 Juízos de realidade e de valor
2 Estrutura das normas éticas
3 Formas da atividade ética
4 Conceito de equidade
5 Direito e Justiça
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Juízo de Valor: Juízos de valor são afirmações emitidas baseadas em crenças, valores, princípios ou percepções de cada indivíduo. Nem sempre os juízos podem ser assim separados, mas com certeza, valores religiosos, político-partidários e de torcidas (clubes ou tribos), são, essencialmente, juízos de valor. Pensamentos expressos que dependem do conjunto de valores, princípios, crenças e percepções particulares e próprios de cada indivíduo, são expressões de JUÍZO DE VALOR
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Juízo de Realidade: O JUÍZO DE REALIDADE está vinculado à experiência. Ele surge da elaboração ideal das experiências diretas. Com o juízo da realidade, por meio da avaliação, o homem atribui significado à realidade, como ele a percebe.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
NORMAS ÉTICAS: São normas que disciplinam os comportamentos do ser humano.
As normas éticas são espécies de normas culturais. Sua finalidade não é compreender ou explicar os fenômenos culturais, mas determiná-los ou controlá-los no sentido de permitirem a concretização de valores.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Considerando que as normas éticas surgem em sociedades culturais, seu objetivo é especificar os comportamentos humanos permitidos, proibidos e obrigatórios, limitando as possibilidades de transformação ou de existência dos fatos àquelas que permitam a concretização dos valores sociais.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Embora existam normas éticas de diversas espécies, como as normas jurídicas, religiosas, morais e de trato social, podemos considerar que ambas apresentam caracteres comuns, quais sejam: imperatividade, violabilidade e contrafaticidade.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Imperatividade: toda norma ética indica uma direção considerada “normal” que deve ser seguida pela sociedade possibilitando a concretização dos valores. Por haver limitação nas possibilidades de ação dos seres humanos, consideramos que as normas éticas sejam imperativas, pois derivam de uma relação de autoridade.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
A norma é imperativa, pois deriva de uma autoridade que limita as possibilidades de comportamento dos presentes na sala de aula. Também é imperativa porque indica limites que DEVEM SER respeitados, não havendo qualquer garantia de que SERÃO respeitados.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Violabilidade:
É a possibilidade de o comando não ser respeitado, sendo, assim, violado. Toda norma ética considera sempre presente essa possibilidade de não ser cumprida, pois é dirigida a seres humanos, que podem escolher um comportamento diferente daquele estipulado.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Tendo-se em vista essa possibilidade constante da violação, as normas éticas costumam existir aos pares: uma norma ética limita o comportamento e outra norma ética estipula uma consequência que estimula o comportamento limitado e/ou coíbe o comportamento “anormal”. Esta segunda norma ética chama-se sanção.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Contrafaticidade.
Toda norma ética pode enfrentar uma oposição dos fatos, ou ser desmentida pela realidade. A norma ética criada em nosso exemplo, dizendo que o silêncio deve ser respeitado na sala de aula, pode ser desmentida pela verificação fática de que os alunos conversam. Uma norma ética jurídica pode não corresponder ao comportamento da maioria da população, que a descumpre impunemente.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS:
Caso haja uma oposição entre a realidade e uma norma ética que consagra um valor atual, devemos modificar a realidade, não a norma. A isso chamamos contrafaticidade. Trata-se de uma característica contrária à apresentada pelas normas físicas e pelas normas culturais compreensivas.
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FORMAS DA ATIVIDADE ÉTICA.
Conheça algumas espécies de normas que disciplinam atividades em busca da realização de um valor: 
1. Atividades de poetas, artistas, escritores, designers. Realizam o que é BELO. 
2. Atividades de comerciantes, industriais, agricultores, economistas, administradores, juristas. Realizam o que é ÚTIL. 
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FORMAS DA ATIVIDADE ÉTICA:
3. Atividades de religiosos. Realizam o que é SANTO. 
4. Comportamentos voltados para a realização afetiva. Realizam o AMOR. 
5. Atividades políticas, de administração pública. Realizam o PODER. 
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Justiça e Equidade: ideais do Direito - Conceito de Justiça.
Justo é aquilo que é adequado, correto. 
Justiça pode ser definida como a reunião de valores éticos e morais, que atribui, a cada um, de forma igualitária, a cada um o que lhe pertence.
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Justiça e Equidade
Na acepção relativa, a palavra Justiça possuiria significação ampla, e que poderia divergir de tempos em tempos, pois o que estaria correto e adequado no presente poderia se alterar no futuro e vice versa. A concepção de Justiça, então, seria relativa, por ser extremamente subjetiva.
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Justiça e Equidade
A Justiça, então, deverá ser uma expressão muito ligada ao Direito e para a qual o Direito sempre deve apontar. É importante dizer que a busca pela Justiça se faz por meio de instrumentos, que facilitam e reduzem o caminho a ser percorrido, que é pela elaboração de leis. Nas leis são descritos alguns valores e regras que buscam os ideais de Justiça.
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Justiça e Equidade
É importante ressaltar que o conceito de bem comum, ou seja, conjunto de bens criados por uma sociedade e posto a disposição dos indivíduos para obtenção de seus objetivos pessoais, é abarcado pela ideia de Justiça, pois atuando de forma justa, facilmente se chegará ao bem comum.
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Características da Justiça:
Princípio da Isonomia, segundo o qual, todos são iguais perante à lei. Mas deve-se lembrar que nem sempre as pessoas são e se encontram em igual situação, e dessa forma, tratar todos da mesma maneira. Assim a igualdade e proporcionalidade são critérios para se chegar à Justiça.
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Características da Justiça:
Capacidade, diz respeito a qualidade de alguém para satisfazer a determinado fim, deverá ser utilizada, pois será justo que, quem tiver melhor condição, seja melhor recompensado.
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Características da Justiça:
Necessidade: dar a cada um o que é seu segundo as necessidades é algo que tem uma conotação social, e vale dizer que esse critério está sendo largamente utilizado no Direito.
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Classificações:
 
Justiça Convencional: aquela que decorre da simples aplicação da lei, sendo que a situação concreta se encaixa perfeitamente ao modelo legal.
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Justiça Substancial: aquela que decorre dos princípios de Direito Natural, estando estes descritos ou não na lei. É a Justiça pura, verdadeira e independe da lei.
Justiça Distributiva: seria sua ideia central o tratamento comparativo, dar a cada um o que é seu na medida da proporcionalidade e necessidade, sendo essa uma função do Estado perante à sociedade
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Justiça Comutativa: presente nas relações sociais de troca, sendo que as partes devem dar e receber numa proporção matemática. Uma troca é justa quando, os produtos que foram trocados equivale exatamente, quantitativamente.
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Justiça Social: atualmente muito utilizada, a Justiça Social, se verifica na melhor a distribuição de riqueza pelos membros da sociedade. Objetiva-se dar àqueles que mais carecem as necessidades mínimas de sobrevivência. Esse tipo de Justiça vai utilizar, nessa redistribuição, os critérios de necessidade em relação àqueles que precisam ser ajudados e de capacidade, em relação àqueles que poderão contribuir mais para que tal redistribuição possa ser feita.
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EQUIDADE.
Pode-se dizer que, em alguns casos, a norma deverá ser adaptada ao caso concreto, para vislumbrar as particularidades trazidas em cada caso. À essa adaptação dá-se o nome de equidade.
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EQUIDADE.
É a possibilidade do aplicador do Direito de moldar a norma no intuito de que essa seja sensível às peculiaridades de cada situação trazida pela realidade, e dessa forma, possa ser mais justa. Pode-se dizer, segundo alguns autores, que a equidade é a aplicação da Justiça.
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