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Direito das obrigações Direito Patrimonial ↓ Não patrimonial → Referente à pessoa humana (à vida, liberdade, nome, etc.) De valor econômico Reais → Obrigacionais → Vincula sujeito ao bem → de quem tem a posse Obrigacionais, pessoais, ou de crédito Conceito → vinculo jurídico que o sujeito assumo livremente → professora Conceito → é o vinculo jurídico que confere ao credo o direito a exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. É o patrimônio do devedor que responde por suas obrigações → livro Conceito de Obrigação Estrutura das obrigações ↓ São 3 1) Sujeitos da relação 2) Objeto da relação 3) Vínculo jurídico → -Elemento Subjetivo -Ativo (Credor) -Passivo (Devedor) -Pessoa natural -Pessoa jurídica -Elemento objetivo -Pode ser físico ou não -Não é só dinheiro -Pode ser prestação de serviço -Qualquer objeto que seja licito, possível, determinado ou determinável com valor econômico pode ser objeto Sujeita o devedor a determinada parcela em prestação do credor OBS: Assimilar → OBJETO à OBJETIVO → elemento objetivo Classificação Básica ou Fundamental OBS: Assimilar → SUJEITO à SUBJETIVO → elemento subjetivo Dar → Fazer Não fazer → negativa positivas Pagar obrigação → cumprir na forma e no prazo, não é somente dinheiro; Obrigações legais → são imperativas, impostas pela lei (IPVA, IPTU); Obrigações vinculadas ao bem são chamadas de “propter rem”; Exemplo: condomínio, obrigação de pagar IPTU é do dono, não de quem alugou, pois, é o dono quem tem vinculo real com o bem. - a coisa certa - a coisa incerta CLASSIFICAÇÃO BASICA OU FUNDAMENTAL Dar → POSITIVA → Devedor assume com o credor de entregar objeto material (um bem) Fazer → POSITIVA → Qualquer prestação que se envolva fazer Não Fazer → NEGATIVA → Obrigação negativa quem impõe ao devedor um dever de abstenção, a de não praticar o ato que poderia livremente fazer, se não houvesse sido obrigado Obrigações fracionárias → É aquela que possui pluralidade de credores ou de devedores, pode ter seu cumprimento realizado em frações porque o objeto o permite. Obrigações conjuntivas → É aquela que tendo pluralidade de devedores ou credores também possui mais de um objeto e a obrigação só se cumpre quando todos os objetos forem cumpridos. Obrigações disjuntivas → São aquelas em que existe pluralidade de devedores ou credores, bem como de objetos, a obrigação só se cumpre com a entrega de um dos objetos. Obrigações solidárias → É aquela que possui pluralidade de credor ou devedores, que estão unidos por um vínculo de responsabilidade comum que os mantém unidos até solidariedade se extingua. a) Solidariedade ativa → Pluralidade de credores b) Solidariedade passiva → Pluralidade de devedores QUANTO AO ELEMENTO SUBJETIVO Obrigação condicional → Efeito está subordinado a um evento futuro e incerto Obrigação a termo → maioria dos negócios → Efeito está subordinado a um evento futuro, porém certo Obrigação Modal ou Encargo → Impõe ônus ao beneficiário de determinada relação jurídica. → livro → Obrigação que se impõe a quem recebe uma liberalidade (doação) → professora Obrigação de meio → Quando devedor promete empregar seus conhecimentos, meios e técnicas para obtenção de determinado resultado, sem, no entanto, se responsabilizar-se por ele. Obrigação de resultado → Devedor assume uma obrigação onde ele se compromete e fica responsável em obter o resultado. Obrigação de garantia → São aquelas que se contratam para assegurar o cumprimento de uma obrigação principal, sendo, portanto, acessórias. QUANTO AO ELEMENTO OBJETIVO Obrigações cumulativas → É aquela que possui 2 ou mais objetos como prestação e a obrigação so se cumpre quando todos os objetos forem cumpridos. Obrigações alternativas → É aquela que possui 2 ou mais objetos e se cumpre com a entrega de apenas um deles, deverá ser escolhido, em regra pelo devedor. Obrigações facultativas →Devedor deve para o credor só um objeto, mas pode entregar um objeto acessório facultativo até a data do vencimento, opção só do devedor, precisa constar no contrato. Obrigações divisíveis → Quando o objeto pode ser divisível sem que se destrua o bem. Obrigações indivisíveis → Objeto não se divide porque: natureza do objeto não permite ou lei ou vontade das partes Obrigações líquidas → Falta elemento, só consegue identificar passando pelo processo judicial de liquidação. Obrigações ilíquidas → Ao contrário, contém todos os elementos para identificar o objeto da obrigação. QUANTO AO ELEMENTO ACIDENTAL QUANTO AO CONTEÚDO CLASSIFICAÇÃO ESPECIAL DAS OBRIGAÇÕES Pode ser Entregar ou Restituir Sem culpa do devedor - Perda Antes da tradição - a melhora, frutos ou acréscimos no bem antes da tradição → Se haver acréscimo de valor do bem antes da tradição (entrega) o devedor que tem obrigação de entregar o bem pode exigir o aumento do preço, se o credor não aceitar o devedor pode extinguir a obrigação sem o credor ter direito a perdas e danos - frutos percebidos e pendentes Frutos percebidos → são do devedor → estão na época de colher; Pendentes → são do credor → não estão na época de colher Com culpa do devedor - Deterioração Antes da Tradição - acessórios e o principal → em regra geral segue o acessório segue o principal - direito à coisa (não direito sobre a coisa ou direito real) → Vinculo obrigacional dá direito à coisa e não sobre a coisa, direito à coisa é dado somente com o direito real, de quem tem a posse. O credor adquire somente o direito de pleitear, pedir o bem, mas não o real, porque não ocorreu a tradição (entrega) que transfere a propriedade, então o bem ainda é do devedor. - aceitação de outra → o credor não é obrigado aceitar outra, mesmo sendo melhor Sem culpa do devedor Com culpa do devedor - Extingue a obrigação - Sem perdas e danos - Extingue a obrigação - credor recebe o equivalente + perdas e danos Após a tradição (entrega), o devedor não tem mais nenhuma culpa e responsabilidade é do credor. - Após a tradição → Credor tem opções: 1 - receber o bem no estado que se encontra e rediscutir o preço / 2 - pode extinguir a obrigação - Sem perdas e danos Credor tem opções: 1 - receber o bem com o abatimento do valor / 2 - pode extinguir contrato + perdas e danos Obrigação de dar a coisa certa ↓ Conceito → Coisa certa → objeto com características próprias que o individualizam; - Coisa certa não quer dizer rara; - Só cumpre a obrigação de dar a coisa certa mediante a entrega (tradição). - Tradição → entrega do bem - o compromisso de entrega da coisa (podendo ou não haver restituição) O negócio jurídico pode ser somente entregar → exemplo: venda de carro; O negócio jurídico pode ser dar e receber de volta, há restituição → exemplo: empréstimo → se implica no dever de devolver Sem culpa do devedor → Sofrerá o credor a perda / Devedor não é responsável por perdas e danos Se tiver ressalva de direito → se no contrato estiver clausula de restituir, fica o devedor obrigado. Exemplo: Empréstimo de livro. - Perda Antes da tradição Com culpa do devedor → Devedor responde pelo equivalente + perdas e danos Obrigação de Restituir - Deterioração Antes da Tradição Sem culpa do devedor → recebe o credor o bem como ele estiver, sem direito a indenização Com culpa do devedor → Devedor responde pelo equivalente + perdas e danos - A melhoria e o acréscimo do bem - sem despesa ou trabalho do devedor → lucra o credor / não paga nada p/ devedor - com despesa ou trabalho do devedor → Melhoria necessária o devedor pode cobrar - os frutos percebidos → enquanto durar o empréstimo é do devedor Obrigação de dar a coisa incerta -conceito → é aquela em que o devedor se compromete à entregar ao credor bens classificados por quantidade, qualidade e espécie. -A concentração do débito: Momento da escolha → ou → separação → dos bens que serão entregue direito da escolha e dever do devedor → Quem escolhe em regra. Não é obrigado a entregar os melhores e nem os piores, dentro da média, meio termo -a responsabilidade do devedor antes da escolha por caso fortuito e força maior → dívida do devedor é gênero, gênero não se perde. Mesmo se o bem se perder sem culpa do devedor ele ainda é responsável para substituir, fica obrigado a entregar outro bem do mesmo gênero -Responsabilidades por perda ou deterioração após a concentração do débito → Após a concentração (escolha e separação), o bem se torna coisa certa, se acontecer perda ou deterioração segue as orientações da coisa certa Obrigação de fazer Obrigação de não fazer Conceito: Qualquer prestação que se envolva fazer → Atos / serviços executados pelo devedor → Não é relação de trabalho -genérica ou fungível → Comum → admite substituição do devedor para prestar o serviço que não prejudica o cumprimento da obrigação. Ex: pedreiro, jardineiro -personalíssima ou infungível → Devedor tem que cumprir pessoalmente (intituiu personae) → não pode substituir. Devedor tem características próprias. Exemplo: qualidade artística, cirurgião plástico renomado -a execução de fazer: a multa “astreints ou astreintes” → Juiz não pode obrigar ninguém a fazer o que não queira, é proibido trabalho forçado, então credor entra com uma ação, caso devedor não queira, aplica-se multa diária “astreints” para obrigar - o devedor se recusa a fazer → ação para executar com a imposição de astreintes → Ação com multa diária para obrigar a fazer caso devedor se negue → regra - mandar fazer às expensas do devedor → Credor pode colocar outra pessoa para fazer a custo do devedor, é necessário entrar com ação com documentação de gastos cobrando em juízo. – prestação se torna impossível por culpa do devedor →Responde por perdas e danos – prestação impossível sem culpa do devedor → se não houver culpa resolve se a obrigação, sem perdas e danos A execução direta da obrigação de prestar declaração de vontade → Obrigação do vendedor de assinar a escritura de compra e venda no cartório e não a faz Bem imóvel → ação de adjudicação compulsória Bem móvel → ação de obrigação de fazer -Conceito → Obrigação negativa quem impõe ao devedor um dever de abstenção, a de não praticar o ato que poderia livremente fazer, se não houvesse sido obrigado Se cumpre quando o devedor se abstém da pratica do ato -O inadimplemento e as consequências -sem culpa do devedor → Exemplo: psicólogo que precisa contar sobre o paciente em juízo, para interdição, está descumprindo obrigação de não fazer, não falar, sem culpa sua -com culpa do devedor → desfazer – as perdas e danos Pode exigir que ele desfaça, sob pena de desfazer a sua custa, ressarcindo o culpado por perdas e danos -o não desfazer- a indenização → Tem ocasiões que não dá para desfazer o que já foi feito → Exemplo: palavra dita, não dá para desfazer, então é obrigado a indenização
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