Buscar

Doença de Chron

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Doença de Crohn
 abordagem clínico-laboratorial
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS
*
*
Miastenia grave
Tireoidite de Hashimoto
Doença de Graves
Doença de Crohn
Doença celíaca
Diabetes mellitus tipo 1
Esclerose múltipla
L.E.S.
Pênfigo
*
*
 A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal que leva o nome do médico que a descreveu em 1932, Burril B. Crohn. 
 As doenças inflamatórias relacionadas ao trato digestivo geralmente são de caráter crônico e dentre elas destacam-se a colite ulcerativa e a doença de Crohn¹.
Doenças Inflamatórias Intestinais
*
*
 A doença apresenta episódios recorrentes de diarréia e dor abdominal e muitos pacientes desenvolvem fístulas e obstruções do intestino, levando a um sangramento importante que muitas vezes exige uma intervenção cirúrgica de caráter urgente¹.
 É caracterizada por uma resposta inflamatória que pode acometer qualquer porção do trato gastro-intestinal acarretando em complicações como estenose ou fístulas na porção inferior do aparelho digestivo, podendo ainda comprometer parte do aparelho digestivo superior².
*
*
 A doença de Crohn apresenta-se sob três formas principais:
 A forma fibroestenótica da doença de Crohn é caracterizada pela presença de obstrução intestinal mecânica, a qual é manejada por meios cirúrgicos. 
 Contudo, a obstrução secundária à fibroestenose deve ser diferenciada da obstrução secundária à forma inflamatória ou fistulosa da doença, que podem responder à terapia medicamentosa¹.
Inflamatória
Fistulosa
Fibroestenosante
*
*
Fibroestenosante
*
*
 A colite ulcerativa é limitada ao reto e cólon e observam-se lesões contínuas, afetando principalmente a mucosa e submucosa.
 A doença de Crohn apresenta lesões descontinuas com processo transmural que pode resultar em fístulas e perfurações¹.
*
*
Processo de formação das fístulas
*
*
Incidência = 3,1 a 14,6 casos
Prevalência = 26 a 199 casos
Incidência = 5 casos
Prevalência = 50 casos
Incidência = 0,7 a 9,8 casos
Prevalência = 8,3 a 214 casos
Países desenvolvidos¹
EUA²
Europa³
* Casos por 100.000 habitantes, por ano
*
*
Incidência mundial da doença de Crohn
*
*
 Inicia-se mais freqüentemente na segunda e terceira décadas de vida, com o pico de incidência entre 15 e 25 anos.
 O segundo pico ocorre entre as idades de 60 e 80 anos, mas pode afetar qualquer faixa etária².
 É mais comum em caucasianos do que em negros ou asiáticos. 
 O aumento da prevalência é observada na população judaica, tanto nos EUA, quanto na Europa¹.
 Possui uma distribuição bimodal quanto à idade:
Distribuição populacional
*
*
 A chance de morte e de complicações na doença de Crohn aumenta com a duração da doença, sendo que a terapia medicamentosa torna-se menos eficaz¹.
 No primeiro ano após o diagnóstico, o índice de recidivas se aproxima de 50% e a maioria dos pacientes desenvolve complicações que necessitam de cirurgia em aproximadamente 80%².
*
*
 Pacientes cuja doença atinge preferencialmente o intestino delgado proximal possuem maior risco de mortalidade em comparação àqueles que possuem o acometimento do íleo¹.
*
*
Distribuição dos sítios inflamatórios
*
*
*
*
Doenças Inflamatórias Intestinais
TNF-α
IFN- α
IL-12
IL-17
CARD-15
SLC
Tabagismo
Th-17
LPS
Flagelina
PPAR-γ
Th-1
Th-2
IL-13
Dieta
*
*
Agentes supostamente associados:
- Mycobacterium paratuberculosis
- Listeria monocytogenes
- Yersinia enterocolitica
- Escherichia coli
*
*
*
*
*
*
*
*
ASCA
ANCA
Imunofluorescência Indireta
ELISA
*
*
 Específico para colite ulcerativa (p-ANCA + / ASCA -)
 Utilizada a metodologia de Imunofluorescência indireta
 Antígeno: Neutrófilos humanos
 Autoanticorpo IgG específico contra proteinases de neutrófilos:
 proteinase-3
 mieloperoxidase
Anticorpo anti-neutrófilo humano (ANCA)
*
*
*
*
C-ANCA
p-ANCA
*
*
 Específico para Doença de Crohn (ASCA + / p-ANCA -)
 Possuem duas classe:
 IgG [específico] / IgA [complementar]
 São direcionados contra sequências de manose da parede da célula desta levedura.
 “O kit de IgA não deve ser usado isoladamente para avaliar a presença de ASCA +, uma vez que alguns pacientes portadores da doença de Crohn não possuem anticorpos IgA”.
Anticorpo anti-Saccharomices cerevisiae (ASCA)
*
*
*
*
Sensibilidade e Especificidade
Gráf1
		0.947		0.98
		0.53		0.45
ASCA + (IgA)
ASCA + (IgG)
Plan1
				ASCA + (IgA)		ASCA + (IgG)
		Especificidade		94.7%		98.0%
		Sensibilidade		53.0%		45.0%
*
*
Sensibilidade e Especificidade
“Os marcadores ASCA e pANCA possuem baixa sensibilidade; o que limita seu uso na investigação de doenças inflamatórias intestinais. No entanto, apresentam alta especificidade o que contribuir para o diagnóstico diferencial entre a doença de Crohn e a colite ulcerativa”¹.
Gráf1
		0.93		1
		0.62		0.51
ASCA + / p-ANCA -
ASCA - / p-ANCA +
Plan1
				ASCA + / p-ANCA -		ASCA - / p-ANCA +
		Especificidade		93%		100%
		Sensibilidade		62%		51%
*
*
Resultados de anticorpos ASCA negativos e pANCA positivos demonstrou uma sensibilidade de 43% e especificidade de 100% 
*
*
 Proteína citosólica presente nos neutrófilos, que pode ser detectada nas fezes
 Concentrações fecais desta proteína se correlacionam ao processo inflamatório e à atividade da doença
 Concentrações normais de calprotectina fecal em pacientes com sintomas gastrointestinais excluem a presença de doenças inflamatórias do intestino e, em várias situações, elimina a necessidade de se realizar uma colonoscopia.
Calprotectina
*
*
Exames complementares
- Anemia
- Infecção
Perda de sangue
Deficiência de B12 e folato
- VHS
- PCR
- Proteínas séricas
- Esteatorréia
- Leucócitos
- Sangue oculto
- Coprocultura
- Toxina de Clostridium difficile
Hemograma¹
Reações de fase aguda²
Exames coprológicos
Azatioprina e sulfassalazina³
*
*
Colonoscopia
 Padrão ouro no diagnóstico da doença de Crohn, já que permite uma visualização direta do cólon e da porção terminal do íleo, identificando o padrão de desenvolvimento da doença.
 Imagens fluoroscópicas obtidas com certa freqüência após ingestão oral de sulfato de bário é um meio útil para localizar inflamações e estreitamentos no intestino delgado¹.
 A ressonância magnética nuclear e a tomografia computadorizada são outras opções de varredura por imagem, que permitem visualizar complicações tais como abscessos intra-abdominais, fístulas ou obstruções do intestino delgado².
*
*
*
*
*
*
Sintomatologia aguda:
 Apendicite aguda e infecções por E. coli, Salmonella, Helicobacter e Yersinia.
Patógenos virais e parasitários também podem estar envolvidos. 
*
*
Marcadores sorológicos estão sendo utilizados.
A colonoscopia associada ao exame histológico pode fornecer um diagnóstico imediato.
A casos em que a diferenciação entre doença de Crohn e colite ulcerativa é complicada, podendo ser classificada então como colite indeterminada.
*
*
*
*
*
*
*
*
A grande maioria dos pacientes com doença de Crohn caracterizam-se pelo curso de recidiva da doença, intercalados por períodos de remissão clinica.
O estado nutricional inadequado parece contribuir para a evolução negativa agravando o prognóstico¹.
O tratamento farmacológico torna-se menos eficaz com o tempo e aproximadamente 80% dos pacientes comprovados com a doença necessitam de cirurgia dentro dos primeiros 15 anos².
A interverção cirurgica não é curativa, mas pode melhorar o prognóstico aumentando o período de remissão clinica dos sintomas inflamatórios.
 As complicações fatais por perfuração em cavidade livre, sepse, inanição
são raras³.
Câncer do trato digestivo ocorre como sendo a causa de morte mais comum³.
*
*
É individualizado e varia de acordo com o estado clínico.
A cirurgia é útil em casos selecionados de doença complicada (estenoses, fístulas e abscessos); entretanto não é curativa.
A terapia na doença de Crohn tem o objetivo de controlar os sintomas com um agente farmacológico que reduza a taxa de remissão e minimize os efeitos adversos.
Deve-se acompanhar dieta.
É realizada com a administração de aminossalicilatos, corticóides, antibióticos e imunossupressores¹.
*
*
AINES: as doenças do íleo e cólon podem ser tratadas com aminossalicilatos. Demais sítios, incluido intestino delgado não respondem a este tratamento.
Os aminossalicilatos utilizados são a sulfasalazina e a mesalazina (V.O.), basicamente no tratamento da fase aguda da doença e na manutenção de remissões cirúrgicas.
ATB: metronidazol e/ou ciprofloxacina nas exarcebações. 
A antibióticoterapia pode diminuir o numero de bactérias associadas a mucosa, reduzindo o grau de formação de lesões histológicas.
*
*
Corticosteróides: tratamento da fase aguda da doença colônica e do intestino delgado. 
Mais utilizados: budesonida, prednisona e metilprednisona. São usados para tratar pacientes com quadro clinico moderado a grave.
Imunossupressores:azatioprina, mercaptopurina, metotrexato e ciclosporina.
Usados quando há refratariedade ao tratamento com as drogas citadas, principalmente para o tratamento de manutenção da remissão clinica.
*
*
*
*
No processo inflamatório ha liberação de TNF-α por linfócitos, monócitos e macrófagos presentes no trato grastrointestinal, este processo aumenta o nível inflamatório local.
Estas novas terapias baseam-se em anticorpos monoclonais dirigidos contra o TNF-α humano em adição à terapia nutricional e a cirurgia.
São utilizados em quadros clínicos moderados a graves, que tiveram uma resposta inadequada à terapia convencional.
Fármacos: infliximab, adalimumab e o certolizumab.
*
*
O natalizumab não atua contra o TNF-α, atuando contra a molécula de adesão do tipo integrina α-4.
É utilizado quando os inibidores de TNF-α atingem resultados inadequados¹.
Finalidade: reduzir sinais e sintomas, induzir e manter a remissão clínica.
Promovem a cicatrização da mucosa e permitem reduzir o numero de internações e cirurgias abdominais.
Alto custo da medicação.
Efeitos colaterais.
*
*
O diagnóstico diferencial entre Doença de Crohn e colite ulcerativa é um passo importante para o manejo clínico.
O diagnóstico imunológico (ASCA + / p-ANCA -) mostrou ser específico para caracterizar a Doença de Crohn, mesmo apresentando baixa sensibilidade.
Embora a doença de Crohn seja caracterizada por uma reposta auto-imune inflamatória, a dificuldade no sucesso terapêutico é reconhecida. 
Novos estudos são fundamentais no diagnóstico da doença para que novos fármacos sejam liberados no intuito de sucesso no tratamento da doença.
Conclusões
*
*
Referências
ANGELBERGER, S.; VOGELSANG, H.; NOVACEK, G.; MIEHSLER, W.; DEJACO, C.; GANGL, A.; REINISCH, W. Public awareness of Crohn's disease and ulcerative colitis: A national survey. Journal of Crohn’s and Colitis, v. 3, p. 157-161, 2009.
BAUMGART, D. C.; SANDBORN, W. J. Inflammatory bowel disease: clinical aspects and established and evolving therapies. The Lancet, v. 369, n. 9573, p. 1641-1657, 2007.
BENCHIMOL, E. I.; SEOW, C. H.; OTLEY, A. R.; STEINHART, A. H. Budesonide for maintenance of remission in Crohn's disease. Cochrane Database Syst Rev, v. 21, n. 1, 2009.
BURMESTER, G.R.; PEZZUTTO, A.; WIRTH, J. Color Atlas of Immunology. Electronic ed. Stuttgard: New York, 2003. 336p. 
CANAVAN, C.; ABRAMS, K.R.; HAWTHORNE, B.; MAYBERRY, J.F.; Long-Term Prognosis in Crohn's Disease: An Epidemiological Study of Patients Diagnosed More Than 20 Years Ago in Cardiff. Alimentary Pharmacology & Therapeutics. v.25, p.59-65, 2007.
CARUCCI, L. R.; LEVINE, M. S. Radiographic imaging of inflammatory bowel disease. Gastroenterology Clinics of North America, v. 31, n. 1, p. 93-117, 2002.
CHAMOUARD, P.; RICHERT, Z.; MEYER, N.; RAHMI, G.; BAUMANN, R. Diagnostic Value of C-Reactive Protein for Predicting Activity Level of Crohn's Disease. Clinical Gastroenterology and Hepatology, n. 4, v. 7, p. 882, 2006.
COSNES, J.; CATTAN, S.; BLAIN, A.; BEAUGERIE, L.; CARBONNEL, F.; PARC, R.; GENDRE, J. P. Long-term evolution of disease behavior of Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis, v. 8, p. 244-250, 2002.
D'HAENS, G.; BAERT, F.; van ASSCHE, G. et al. Early combined immunosuppression or conventional management in patients with newly diagnosed Crohn's disease: an open randomised Trial, Lancet, v. 371, p. 660-667, 2008. 
DIPIRO, J.T.; SCHADE, R.R. Inflamatory bowel disease. In: DiPiro JT, Talbert RL, Yee GC, Matzke GR, Wells BG, Posey LM, eds. Pharmacotherapy: A Pathophysiologic Approach. 6th ed. New York: McGraw-Hill, 2005. p. 649.
*
*
Referências
FERRER, C. M.; ENCINAR, J. C. B.; RODRÍGUEZ, E. O.; PARREÑO, T. L. Spontaneous enterocutaneous fistula as sole manifestation of recidive in Crohn's disease. An Med Interna, v. 2, p. 99-100, 2004.
FINLAY, D.G.; BASU, D.; SELLIN, J. H. Effect of race and ethnicity on perceptions of inflammatory bowel disease. Inflamm Bowel Dis, v. 12, n. 6, p. 503-507, 2006.
FRIEDMAN, S.; BLUMBERG, R.S. Inflammatory bowel disease. In: KASPER, D. L.; FAUCI. A. S.; LONGO, D. L.; BRAUNWALD, E.; HAUSER, S. L.; JAMESON, J. L. eds. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 16th ed. New York: McGraw-Hill; 2005. p. 1776.
GASCHE, C.; GRUNDTNER, P. Genotypes and phenotypes in Crohn's disease: do they help in clinical management? Gut, v. 54, n. 1, p. 162-167, 2005.
GAYA, D. R.; MACKENZIE, J. F. Faecal calprotectin: a bright future for assessing disease activity in Crohn's disease. Qjm, v. 95, p. 557-558, 2002.
GOH, J.; O'MORAIN, C. A. Review article: nutrition and adult inflammatory bowel disease. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, v. 17, n. 3, p. 307–320, 2003.
GHOSH, S.; MITCHELL, R. Impact of inflammatory bowel disease on quality of life: results of the European Federation of Crohn's and Ulcerative Colitis Association (EFCCA) patient survey. J Crohn's Colitis, v. 1, p. 10-20, 2007.
HANAUER, S.B.; FEAGAN, B. G.; LICHTENSTEIN, G. R. et al. Maintenance infliximab for Crohn's disease: the ACCENT I randomised trial. Lancet, n. 359, p. 1541-1549, 2002.
HANAUER, S. B. Update on the Etiology, Pathogenesis and Diagnosis of Ulcerative Colitis. Nature Clinical Practice Gastroenterology & Hepatology. v.1, 1 ed. p.26-31 2004.
HANAUER, S. B. Inflammatory bowel disease: epidemiology, pathogenesis, and therapeutic opportunities. Inflamm Bowel Dis, v. 12, n. 1, p. 3-9, 2006.
HEAP, G. A.; van HEEL, D.A. The genetics of chronic inflammatory diseases. Human Molecular Genetics, v. 18, n. 1, p. R101–R106, 2008.
HEMMINKI, K.; LI, X.; SUNDQUIST, K.; SUNDQUIST J. Shared familial aggregation of susceptibility to autoimmune diseases. Arthritis Rheum, v. 60, n. 9, p. 2845-2847, 2009.
*
*
Referências
HENCKAERTS, L.; VAN STEEIN, K.; VERSTREKEN, I.; CLEYNEN, I.; FRANKE, A.; SCHREIBER, S.; RUTGEERTS, P.; VERMEIRE, S. Genetic Risk Profiling and Prediction of Disease Course in Crohn’s, Clinical Gastroenterology and Hepatology, v. 7, p. 972-980, 2009.
HERTOGH, G. D.; GEBOES, K. Crohn's Disease and Infections: A Complex Relationship. Medscape General Medicine. v. 6, 3 ed. p.14, 2004.
HERTOGH, G. D.; AERSSENS, J.; GEBOES, K. P.; GEBOES, K.; Evidence for the involvement of infectious agents in the pathogenesis of Crohn’s disease. World Journal of Gastroenterology. v. 14, 6 ed. p.845-852, 2008.
ISRAELI, E.; GROTTO, I.; GILBURD, B.; BALICER, R. D.; GOLDIN, E.; WIIK, A.; SHOENFELD, Y. Anti-Saccharomyces cerevisiae and antineutrophil cytoplasmic antibodies as predictors of inflammatory bowel disease. Gut, v. 54, n. 9, p. 1232-1236, 2005.
JONES, J.; PANACCIONE,
R.; Biologic Therapy in Crohn's Disease: State of the Art. Current Opinion in Gastroenterology. v.24, 4 ed. p475-481, 2008. 
KAILA, B.; ORR, K.; BERNSTEIN, C. N. The anti-Saccharomyces cerevisiae antibody assay in a province-wide practice: accurate in identifying cases of Crohn's disease and predicting inflammatory disease. The Canadian Journal of Gastroenterology, v. 19, n. 12, p. 717–721, 2005.
KRYGIER, D. S.; KO, H. H.; BRESSLER, B. How to manage difficult Crohn's disease: optimum delivery of anti-TNFs. Expert Rev Gastroenterol Hepatol, v. 3, n. 4, p. 407-415, 2009.
LICHTENSTEIN, G. R.; ABREU, M.; COHEN, R.; et al. American Gastroenterological Association Institute medical position statement on corticosteroids, immunomodulators, and infliximab in inflammatory bowel disease. Gastroenterology. v.130, p.935-939, 2006.
LIN, M. F.; NARRA, V. Developing Role of Magnetic Resonance Imaging in Crohn’s Disease. Current Opinion in Gastroenterology, v. 24, n. 2, p. 135-140, 2008. 
LOFTUS, E.; KORZENIK, J. R. A matter of life or death: Mortality in Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis, v. 8, p. 428-429, 2002.
MACKALSKI, B. A.; BERNSTEIN, C. N. New diagnostic imaging tools for inflammatory bowel disease, Gut, v. 55, n. 5, p. 733-741, 2005.
MAREHBIAN, J.; ARRIGHI HM, H. S.; TIAN, H.; SANDBORN, W. J. Adverse events associated with common therapy regimens for moderate-to-severe Crohn's disease. Am J Gastroenterol, v. 104, n. 10, p. 2524-2533, 2009. 
*
*
Referências
NIKOLAUS, S.; SCHREIBER, S.; Diagnostics of inflammatory bowel disease. Gastroenterology. v.133, 5 ed. p.1670-1689, 2007.
OGURA, Y.; LALA, S.; XIN, W.; SMITH, E.; DOWDS, T. A.; CHEN, F. F.; ZIMMERMANN, E.; TRETIAKOVA, M.; CHO, J. H.; HART, J.; GREENSON, J. K.; KESHAV, S.; NUÑEZ, G. Expression of NOD2 in Paneth cells: a possible link to Crohn's ileitis. Gut, v. 52, n. 11, p. 1591-1597, 2003.
PAPP, M. NORMAN, G. L. ALTORJAY, I.; LAKATOS, P. L. Utility of serological markers in inflammatory bowel diseases: gadgetor magic? World J Gastroenterol, v. 13, p. 2028-2036, 2007.
PAPP, M.; ALTORJAY, I.; DOTAN, N.; PALATKA, K.; FOLDI, I.; TUMPEK, J.; SIPKA, S.; UDVARDY, M.; DINYA, T.; LAKATOS, L.; KOVACS, A.; MOLNAR, T.; TULASSAY, Z.; MIHELLE, P.; NORMAN, G. L.; SZAMOSI, T.; PAPP, J. New serological markers for inflammatory bowel disease are associated with earlier age at onset, complicated disease behavior, risk for surgery, and NOD2/CARD15 genotype in a Hungarian IBD cohort". Am J Gastroenterol, v. 104, n. 6, p. 1426-1434, 2008.
PASSOS, R. A.; SANTANA, G.O.; ANDRADE,A.; BENEDITO, G. Resposta à caquexia na doença de Crohn após terapêutica com anti-TNF: relato de caso, Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 21, n. 4, p. 333-336, 2006.
PICCO, M. F.; CANGEMI, J. R.; Inflammatory Bowel Disease in the Eldery. Gastroenterol Clin N Am, v. 38, p. 447-462, 2009.
PORTELA, F.; Terapêutica Farmacológica da Doença de Crohn. J. Port. Gastrenterologia, v. 16, 2 ed. p.52-55, 2009.
PRINZ, G.; NOVACEK, G.; VOGELSANG H. Time to diagnosis in IBD patients belonging to a self-help group. J Crohn's Colitis, v. 26, n. 1, p. 090.
REENAERS, C.; LOUIS, E.; BELAICHE, J. Biologic therapies in chronic inflammatory bowel diseases. Rev Med Liege, v. 64, n. 5-6, p. 301-304, 2009.
RIBEIRO, M. H. K.; NOLAN, D. J. Enterolithiasis in Crohn's disease. Abdom Imaging, v. 25, n. 5, p. 526-529, 2000.
RUTGEERTS, P.; DIAMOND, R. H..; BALA, M. et al. Scheduled maintenance treatment with infliximab is superior to episodic treatment for the healing of mucosal ulceration associated with Crohn's disease. Gastrointest Endosc, n. 63, p. 433-442, 2006.
SANDBORN, W. J.; FEAGAN, B. G.; Mild to Moderate Crohn's Disease - Defining the Basis for a New Treatment Algorithm. Alimentary Pharmacology & Therapeutics, v. 18, 3 ed. p.263-277, 2003.
*
*
Referências
SARTOR, R. B. Mechanisms of Disease: Pathogenesis of Crohn's Disease and Ulcerative Colitis. Nature Clinical Practice Gastroenterology & Hepatology, v. 3, n. 7, p. 390-407, 2006.
SCHECTER, W. P.; HIRSHBERG, A.; CHANG, D. S.; HARRIS, H. W.; NAPOLITANO, L. M.; WEXNER, S. D.; DUDRICK, S. J. Enteric fistulas: principles of management. J Am Coll Surg, v. 209, n. 4, p. 484-491, 2009.
SEOW, C. H.; STEMPAK, J. M.; XU, W.; LAN, H.; GRIFFITHS, A. M.; GREENBERG, G. R.; STEINHART, A. H.; DOTAN, N.; SILVERBERG, M. S. Novel anti-glycan antibodies related to inflammatory bowel disease diagnosis and phenotype. Am J Gastroenterol, v. 104, n. 6, p. 1426–34, 2009.
SICILIA, B.; VICENTE, R.; GOMOLLÓN, F. Epidemiology of inflammatory bowel disease: controversies in classical epidemiology. Acta Gastroenterol Latinoam, v. 39, n. 2, p. 135-145, 2009.
SINHA, R.; MURPHY, P.; HAWKER, P.; SANDERS, S.; RAJESH, A.;VERMA, R.; Role of MRI in Crohn’s disease. Clinical radiology. v.64, p.341-352, 2009.
SMITH, B. R.; ARNOTT, I. D.; DRUMMOND, H. E.; NIMMO, E. R.; SATSANGI, J. Disease location, anti-Saccharomyces cerevisiae antibody, and NOD2/CARD15 genotype influence the progression of disease behavior in Crohn's disease. Inflamm Bowel Dis, v. 10, n. 5, 2004. 
STARK, R.; KÖNIG, H.H.; LEIDL, R. Costs of inflammatory bowel disease in Germany. Pharmacoeconomics, v. 24, p. 797-814, 2006.
WEDEMEYER , J.; KIRCHHOFF, T.; MANNS M. P.; GEBEL M. J.; BLECK J. S.; Transcutaneous perianal ultrasound (PAUS) for the imaging of fistulas and abscesses in Crohn's disease. Z Gastroenterology. v.42, 11 ed. 1315-1320, 2004.
WONG, S. H.; WONG, V. W. S.; SUNG, J. J. Y.; Virtual colonoscopy-induced perforation in a patient with Crohn’s disease. World J. Gastroenterology. v.13, 6 ed. p.978-979, 2007.
WTCCC – WELLCOME TRUST CASE CONTROL CONSORTIUM. Genome-wide association study of 14000 cases of seven common diseases and 3000 shared controls. Nature, v. 447, p. 661-678, 2007.
As doenças Auto-Imunes acometem ou estão relacionadas, em geral a apenas um órgão específico.
Como a Tireoidite de Hashimoto que acomete a tireóide, Diabetes mellitus tipo 1, o pâncreas, o Pênfigo as células epiteliais. E a Doença de Crohn que pode acometer todo o trato gastrointestinal principalmente o Intestino. 
*
Na forma fibroestenosante ocorre um estreitamento luminal de um segmento do intestino, provocado pelo espessamento da parede decorrente da proliferação de fibroblastos. E já eu vou mostrar o processo de formação das fístulas, mas nesta figura pode-se ver que existe uma perfuração livre onde a partir de uma ulcera, ocorreu um processo de fistulizaçao, que não teve comunicação, e assim sendo ocorre a exposição do conteúdo intestinal a região intraperitoneal, ocorrendo infecções e sepsemia, e estas fistulas podem fazer a comunicaçao entero enterica ou com outras regioes fora do peritoneo e podendo ainda ocorrer a formacao de abcessos. Sendo que a fistula e a estenose são caracteristicas da doença de crohn.
*
O processo de formação de fistulas ocorre a partir de uma úlcera, que diminui a migração de fibroblastos para a reconstituição da lamina própria (tecido de preenchimento), devido aos mediadores inflamatórios. Entao ocorre a proliferaçao de celulas epiteliais que formam um canal de comunicaçao.
*
Devido a maior vascularização desta região, sendo ainda que existe comunicação com o fígado e o pâncreas. 
*
Na primeira figura todo o colon e reto estao afetados a qual foi feita a proctocolonostomia total sendo que o a bolsa de colostomia esta ligada ao ileo.
Já na segunda figura a bolsa de colostomia
*
*
Seq-log::: GERAL >> MOLECULAR >> HISTOPATOLÓGICO !!!!!!!!!!!
*
Seq-log::: GERAL >> MOLECULAR >> HISTOPATOLÓGICO !!!!!!!!!!!
*
*
presence of autoantibodies to a granule proteinase of neutrophils.. the antibodies are known as anti-neutrophil cytoplasm antibodies (commonly abbreviated as ANCA). The autoantigen is proteinase-3 (serine proteinase), an abundant serine proteinase of neutrophil granules e MPO (mieloperoxidase)
It is thought that the reason for this is that resting neutrophils do not express proteinase-3 on the cell surface, and so in the absence
of “infection” the antigen is inaccessible to anti-proteinase-3 autoantibodies. After infection, a variety of cytokines activate neutrophils, with translocation of proteinase-3 to the cell surface. Anti-proteinase-3 antibodies can now bind neutrophils and stimulate degranulation and release of free radicals.
*
Methodology: Indirect immunofluorescence microscopy. Human neutrophil substrate. IgG-specific antibody
presence of autoantibodies to a granule proteinase of neutrophils.. the antibodies are known as anti-neutrophil cytoplasm antibodies (commonly abbreviated as ANCA). The autoantigen is proteinase-3 (serine proteinase), an abundant serine proteinase of neutrophil granules e MPO (mieloperoxidase)
***********!!!!!!!
It is thought that the reason for this is that resting neutrophils do not express proteinase-3 on the cell surface, and so in the absence of “infection” the antigen is inaccessible to anti-proteinase-3 autoantibodies. After infection, a variety of cytokines activate neutrophils, with translocation of proteinase-3 to the cell surface. Anti-proteinase-3 antibodies can now bind neutrophils and stimulate degranulation and release of free radicals.
*
Padrão não tem dif diag. Diferente do FAN que tem muita! ;)
*
Anti-mananas (glicoproteínas)
*
ASCA-IgA possuem sensibilidade de 53% e especificidade de 94,7% quando comparado com ASCA-IgG (sensibilidade: 45%, especificidade: 98%). 
*
Para o diagnóstico da colite ulcerativa, a sensibilidade e a especificidade do p-ANCA encontrada foi de 51 e 100% respectivamente.
 Ainda para colite ulcerativa o anticorpo ASCA (IgA ou IgG) apresentou sensibilidade de 62% e especificidade de 93% para a doença de Crohn (NISIHARA et al., 2009).
*
Esses testes laboratoriais são úteis para o monitoramento de pacientes submetidos à ileostomia.
A anemia também pode ocorrer em doenças mais avançadas e é caracterizada por microcitose e hipocromia
eletrólitos diminuídos
- liver function tests, and sedimentation rate and C-reactive protein, which are nonspecific markers of inflammation and disease severity
*
Durante o procedimento, o gastroenterologista pode também realizar uma biópsia para confirmar o diagnóstico.¹
*
Pathologically, Crohn's disease features mucosal discontinuity, transmural involvement, and granulomas, whereas ulcerative colitis does not. Crypt abscesses and granulomas are present only in Crohn's disease.
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais