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Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 0 0 www.sanarflix.com.br Resumo Doenças Inflamatórias Intestinais Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 1 1 www.sanarflix.com.br 1. Introdução As doenças inflamatórias intestinais (DII) são doenças inflamatórias crônicas que acometem o trato gastrointestinal e têm origem idiopática. São elas: Doença de Crohn (DC), Retocolite Ulcerativa (RC) e Colite indeterminada (fenótipo intermediário entre DC e RC). 2. Epidemiologia A Doença de Crohn é uma enfermidade que acomete principalmente a população jovem, com um pico de incidência entre 20 e 30 anos de idade, com distribuição igual em ambos os sexos. A Retocolite ulcerativa tem incidência semelhante entre os homens e mulheres, principalmente entre a segunda e terceira década de vida, e se apresenta em períodos de atividade e remissão, gerando grande morbimortalidade e redução da qualidade de vida. Assim como a RU, a Doença de Crohn é mais comum em indivíduos caucasianos e que vivem em áreas urbanas e industrializadas (como América do norte, Europa ocidental) em comparação a regiões em desenvolvimento (como Ásia, África e América do Sul). 3. Etiologia Embora tenham sido propostas muitas teorias para explicar a DII, sua causa ainda é desconhecida. Sugere-se que a doença se desenvolva em indivíduos geneticamente predispostos, associada a uma resposta imune desregulada a antígenos luminais desconhecidos – provavelmente ambientais ou infecciosos, incluindo agentes da microflora endógena –, resultando em um processo inflamatório contínuo, mediado pelo sistema imunológico. Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 2 2 www.sanarflix.com.br 4. Quadro Clínico Os sintomas mais comuns são: ➢ Dor abdominal ➢ Diarreia ➢ Perda ponderal Uma história clínica pode ajudar no direcionamento da suspeita para Doença de Crohn (DC) ou Retocolite ulcerativa (RCU). É importante atentar para o exame da região perianal e do ânus, assim como a investigação da presença de sinais e sintomas característicos de manifestações extraintestinais, como: eritema nodoso, pioderma gangrenoso, artrite, espondilite anquilosante, episclerite, uveíte, entre outras. A doença de Crohn caracteriza-se por focos de inflamação transmural que podem afetar qualquer segmento do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus e região perianal. A doença pode evoluir para fístulas, estenoses (com possibilidade de obstrução intestinal) e abscessos. O risco é aumentado para câncer colorretal quanto maior a duração da doença e extensão do seu acometimento. Por isso, nesses pacientes é indicada a realização de colonoscopia anual (com coleta de material para estudo anatomopatológico) após 8 a 10 anos de evolução. O quadro clínico depende do segmento envolvido, mas de maneira geral os sintomas incluem os 3 citados acima, além de mal-estar, anorexia e febre. Quando há comprometimento importante do íleo terminal, pode ocorrer prejuízo na absorção de sais biliares e vitamina B12, levando a diarreia colerética e anemia megalobástica, respectivamente. Se a doença se estender para intestino delgado, pode haver má absorção, esteatorreia, anemia, perda ponderal e desnutrição. As manifestações anais e perianais são muito comuns – os pacientes queixam-se de dor anorretal, ardor e secreção purulenta perianal; podem aparecer abscessos, fístulas, fissuras, úlceras, incontinência fecal e estenose. Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 3 3 www.sanarflix.com.br Cerca de 1/3 dos pacientes terão manifestações extraintestinais, e podem ou não estar relacionadas com a atividade da doença. As mais frequentes acometem as articulações (sacroileíte, espondilite anquilosante ou artrites periféricas). A retocolite ulcerativa acomete o reto e o cólon, com distribuição variável. Os sintomas podem se correlacionar com a proporção do cólon acometida, sendo mais comum a diarreia mucossanguinolenta, presente em 95% dos pacientes, além de tenesmo, urgência evacuatória e dor abdominal. Podem estar associados ao quadro sintomas sistêmicos como febre, astenia e perda ponderal. O paciente com RU, como já citado, pode apresentar manifestações extraintestinais associadas à doença, sendo os mais comuns envolvendo pele, olhos, boca, articulações e fígado. As complicações da doença mais comuns são: sangramento severo, colite fulminante (>10 evacuações ao dia, sangramento contínuo, dor abdominal e sintomas agudos e graves de toxicidade), megacólon tóxico, perfuração, estenose, displasia e câncer colorretal e trombose venosa/tromboembolismo. Tabela 1: Manifestações clínicas mais comuns de cada doença. Sinais e sintomas Retocolite ulcerativa Doença de Crohn Dor abdominal Cólica, sobretudo no quadrante inferior esquerdo. Proeminente, frequente no quadrante inferior direito. Diarreia Frequente; pode alternar com constipação. Frequente. Hematoquezia Relacionado à atividade da doença. Em 20 a 30% dos pacientes, principalmente em doença distal. Tenesmo/urgência Frequente Ocasional Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 4 4 www.sanarflix.com.br Massa abdominal Quadrante inferior esquerdo, se sigmoide inflamado. Quadrante inferior direito, se íleo inflamado. Sintomas noturnos Frequente Frequente Desnutrição Ocasional Frequente Distensão abdominal Apenas na doença grave Frequente Sintomas obstrutivos Ausentes Frequentes Doença perianal/fístulas Ausente Em mais de 30% dos pacientes. 5. Diagnóstico O diagnóstico da doença inflamatória intestinal (DII) é feito com base na avaliação clínica, exames laboratoriais, endoscópicos, radiológicos e anatomopatológicos. ➢ Colonoscopia – a colonoscopia com múltiplas biópsias é a principal ferramenta diagnóstica da DII. Pacientes com atividade intensa podem realizar inicialmente a retossigmoidoscopia flexível pelo risco de complicações, postergando a ileocolonoscopia. O aspecto endoscópico pode contribuir na diferenciação entre DC e RCU. O aspecto de “pedra de calçamento”, com inflamação salteada com mucosa normal, pode ser visto na Doença de Crohn, durante o processo inflamatório intenso. Os achados da RU na colonoscopia são inespecíficos; para realizar o diagnóstico, são necessárias biópsias que evidenciem a cronicidade da inflamação para excluir outras causas de colite. A inflamação geralmente envolve o reto e se estende proximalmente. Pode haver envolvimento ileal se a colite do lado direito estiver ativa. Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 5 5 www.sanarflix.com.br Tabela 2: Achados na colonoscopia de cada doença. Retocolite Ulcerativa Doença de Crohn Comprometimento contínuo Inflamação de forma salteada (entremeada por mucosa normal) = pedra de calçamento. Reto comprometido em 95% Reto comprometido em 10% Microulcerações podendo se unir em úlceras maiores e superficiais Úlceras aftoides e/ou úlceras lineares profundas Ileíte de refluxo - rara Envolvimento do íleo – frequente Doença anal ou perianal Figura 1: Colonoscopia: colite ulcerativa – ulceração extensa (A) e superfície irregular e friável, com pseudopolipos surgidos como reação à inflamação. FONTE: Uptodate – referências. ➢ Exames laboratoriais – hemograma, PCR, ureia, creatinina, sódio, potássio, magnésio, albumina, p-ANCA e calprotectina fecal. Laboratorialmente podemos encontrar anemia ferropriva, leucocitose, hipoalbuminemia, trombocitose, aumento de provas de atividade inflamatória, como o PCR e VHS, além de deficiência de B12. O ASCA – anticorpo (IgG e IgA) contra o Saccharomyces cerevisiae – presente em 55 a 70% dos pacientes com DC, não deve ser utilizado para diagnóstico, mas pode ajudar na diferenciaçãode casos indeterminados. O p-ANCA é presente em 65 a 70% dos pacientes com retocolite ulcerativa – porém esses dois marcadores têm sensibilidade bastante limitada. Os marcadores fecais lactoferrina, calprotectina e elastase polimorfonuclear neutrofílica são proteínas derivadas de neutrófilos que Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 6 6 www.sanarflix.com.br podem diferenciar a doença ativa da inativa. A alfa-1-antitripsina, uma proteína inibidora de protease, é uma boa ferramenta para avaliar a perda proteica. ➢ Outros exames de imagem – A Doença de Crohn pode acometer segmentos do intestino delgado não acessíveis aos exames endoscópicos convencionais. Os principais exames usados atualmente são a enterografia por Tomografia Computadorizada e enterografia por ressonância magnética. Não parece haver diferença significativa na acurácia diagnóstica entre esses dois exames, porém a vantagem da RM é ausência da radiação ionizante. Alterações encontradas na DC: realce mucoso aumentado, estratificação mural (presença de edema intramural indica inflamação ativa) e proliferação fibroadiposa de mesentério. Após o diagnóstico de DII, é importante descrevê-la utilizando os parâmetros de Montreal, idealizada para que os vários serviços utilizem a mesma linguagem ao descrever os pacientes. Tabela 3 – Classificação de Montreal para extensão da RCU Proctite (E1) Envolvimento limitado ao reto Colite esquerda Envolvimento limitado à porção distal da flexura esplênica Colite extensa Envolvimento proximal à flexura esplênica Tabela 4 – Classificação de Montreal para doença de Crohn Idade ao diagnóstico A1: < 16 anos A2: 17 a 40 anos A3: > 40 anos Localização L1: ileal L2: colônica Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 7 7 www.sanarflix.com.br L3:ileocolônica L4: trato gastrointestinal superior Comportamento B1: Não estenosante, não penetrante B2:estenosante B3:penetrante p – doença perianal associada 6. Diagnóstico Diferencial Como não existe um único exame que defina o diagnóstico da DII, a avaliação clínica é de fundamental importância no direcionamento de testes diagnósticos. Infecções parasitárias e bacterianas podem simular DII – as diarreias bacterianas (Salmonella, Shigella e Campylobacter) podem apresentar-se sanguinolentas e associadas a febre e dor abdominal, que apesar de serem autolimitadas, se assemelham a RCU na forma aguda. No processo inflamatório do íleo terminal, o diagnóstico diferencial deve ser feito com tuberculose intestinal, infecção por Campylobacter jejuni e Yersinia enterocolitica. Os tumores de cólon podem ter evolução prolongada e cursar com diarreia associada a perda ponderal e anemia, semelhante à DII. Nos casos de diarreia sanguinolenta, a possibilidade de colite isquêmica deve ser também lembrada, sobretudo em pacientes mais idosos ou em uso de medicações como AINES, anti- hipertensivos ou contraceptivos. 7. Tratamento O tratamento da DC e da RU depende da intensidade da atividade inflamatória. Para classificação da atividade da Doença de Crohn, utiliza-se o Índice de Atividade Inflamatória (CDAI) ou uma forma simplificada, que é o índice de Harvey- Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 8 8 www.sanarflix.com.br Bradshaw. O objetivo do tratamento é atingir a remissão profunda (CDAI <150 associada à cicatrização completa da mucosa) e sustentada (por mais de 2 anos). Tabela 5 – Índice de Atividade Inflamatória (CDAI) – Doença de Crohn. Critérios Multiplicado por Número de evacuações líquidas na última semana 2 Dor abdominal (ausente = 0; leve = 1; moderada = 2; severa = 3) 5 Estado geral - (ótimo = 0; bom = 1; regular = 2; mau = 3; péssimo = 4) Número de sintomas/sinais associados: - Artralgia/artrite - Irite/uveíte - Eritema nodoso/pioderma gangrenoso/aftas orais - Fissura anal, fístula ou abscesso - Outras fístulas - Febre 20 (valor máximo = 120) Consumo de antidiarreico (não = 0; sim = 1) 30 Massa abdominal (ausente = 0; duvidosa = 2; bem definida = 5); 10 Déficit do hematócrito (diferença entre o valor do paciente): homens 47; mulheres 42; 6 Peso/peso habitual x 100 Peso*: porcentagem abaixo do esperado 1 Soma total: < 150 – remissão 150 a 250 – atividade leve 250 a 350 – atividade moderada >350 – atividade grave Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 9 9 www.sanarflix.com.br Os medicamentos utilizados no tratamento clínico da DC envolvem o uso de: ➢ Derivados salicílicos (sulfassalazina e mesalazina), que tem ação tópica, podendo ser tentada nos casos leves de DC ativa com envolvimento colônico; ➢ Corticoesteroides – prednisona oral (1mg/kg/dia) pode ser empregado até a resposta clínica, quando então se passa a fazer o desmame. São eficazes na indução de remissão da DC, mas não são boas opções para manutenção. ➢ Imunossupressores – nesse grupo estão incluídos a azatioprina (AZA), 6- mercaptopurina (6MP), ciclosporina e metotrexato (MTX). Embora potentes imunossupressores, a AZA e 6MP não são tão eficazes na indução de remissão em pacientes com doença ativa, já que o efeito desejado com pico de ação ocorre em até 3 meses. O risco de linfoma de Hodgkin é aumentado nos pacientes que fazem seu uso, assim como o risco de câncer de pele não-melanoma. ➢ Imunobiológicos - A introdução dos agentes biológicos revolucionou o tratamento das doenças inflamatórias intestinais. Os imunobiológicos disponíveis em nosso país são o infliximabe, adalimumabe, certolizumabe, vedolizumabe e ustequinumabe. Eles são direcionados a bloqueio de TNF, anticorpos monoclonais da IL12 e IL 23, sendo eficazes na indução e manutenção da resposta clínica e remissão. Os melhores resultados a longo prazo são obtidos quando esses agentes são administrados combinados com um imunossupressor, objetivando sinergismo de ação das drogas e diminuição da formação de anticorpos antibiológicos. Os principais efeitos colaterais são infecção e malignidade (sobretudo linfoma não-Hodgkin) e insuficiência cardíaca. A preocupação com infecções oportunistas (principalmente tuberculose em nosso meio) é uma realidade, devendo ser realizada uma triagem infecciosa antes do início do tratamento. Triagem de pacientes para tratamento com imunobiológicos: PPD e radiografia de tórax; sorologias para vírus da hepatite B, C e HIV; avaliação dermatológica e ginecológica; afastar outras parasitoses e infecções; verificar história prévia de neoplasias. ➢ Tratamento cirúrgico – estima-se que 40% dos pacientes necessitarão de algum tipo de cirurgia em 5 anos. O tratamento cirúrgico visa tratar as complicações Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 10 10 www.sanarflix.com.br associadas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Como existe sempre a possibilidade de novas ressecções, é importante que em cada cirurgia seja preservado o máximo do órgão para evitar a síndrome do intestino curto. As principais indicações cirúrgicas são: intratabilidade clínica; presença de displasia ou neoplasia; e situações de urgência (obstrução intestinal aguda, perfuração intestinal, hemorragia maciça, abscesso intra-abdominal, colite aguda/megacólon tóxico). Na DC do intestino grosso, as técnicas mais utilizadas são a colectomia segmentar, a colectomia total com ileorretoanastomose e a proctocolectomia total com ileostomia definitiva (ou com confecção da bolsa ileal em J), dependendo do grau, extensão e segmento envolvido. Já na Retocolite ulcerativa, há dois critérios bastante utilizados para avaliar sua gravidade: a classificação de Truelove e Witts, e o escore de Mayo. O primeiro é exclusivamente clínico e particularmente útil na decisão entre aqueles pacientes que podem receber terapia oral e ambulatorial e aqueles que apresentam maior gravidadee risco de complicações, que precisam de hospitalização e uso de drogas endovenosas. O escore de Mayo é mais utilizado para seguimento ambulatorial, levando em conta também a avaliação endoscópica. Existem diversos escores ainda sem validação, que avaliam a cicatrização da mucosa, mas são menos utilizados na prática clínica. Tabela 6 – Classificação de Truelove e Witts – Retocolite ulcerativa. Leve Moderada Grave Evacuações/dia < 4 ≥ 4 ≥ 6 Pulso < 90bpm ≤ 90 bpm >90 bpm Temperatura < 37,5 ≤ 37,8 >37,8 Hemoglobina >11,5 g/dL ≥10,5g/dL <10,5g/dL VHS ou PCR <20mm/h ou nomal ≤30mm/h ou ≤30mg/L <30mm/h ou >30mg/L Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 11 11 www.sanarflix.com.br O tratamento da RU objetiva a cicatrização profunda da mucosa (que normalmente se correlaciona com a melhora clínica) e a remissão livre de corticoesteroide, sendo determinado conforme a gravidade e a extensão da doença. O tratamento pode ser feito utilizando corticoides (prednisona), aminossalicilato (mesalazina ou sulfassalazina), imunossupressores (azatioprina, mercaptopurina, ciclosporina) e imunobiológicos (infliximabe, adalimumabe, vedolizumabe). ➢ Proctite – mesalazina tópica, supositório ou enema leva a remissão em 90% dos pacientes e a manutenção da remissão em 75% deles. ➢ Colite esquerda/extensa – quadros leves e moderados devem ser tratados com mesalazina na dose habitual, com associação a corticoterapia oral. ➢ Doença grave de qualquer extensão – necessita de internação hospitalar. Deve-se excluir causa infecciosa intestinal; manter hidratação; corrigir distúrbios hidroeletrolíticos; instituir profilaxia de tromboembolismo (enoxaparina, via subcutânea); suporte nutricional; e acompanhamento multiprofissional – inclusive pela equipe de gastroenterologia cirúrgica. ➢ Colectomia – paciente com quadros graves sem resposta a ciclosporina ou imunobiológicos após 4 a 7 dias devem ser encaminhados para o tratamento cirúrgico. O tratamento das manifestações extra-intestinais, como artropatias (sacroileite, espondilite anquilosante), manifestações cutâneas e oculares devem ser feito em conjunto com a reumatologia, dermatologia e oftalmologia, respectivamente. A presença de displasia depende da duração e da extensão da doença; por isso, é indicado o início da sua vigilância após 8 anos de diagnóstico. Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 12 12 www.sanarflix.com.br Referências Bibliográficas 1. Quilici, Flávio Antonio – A gastroenterologia no século XXI: manual do residente da Federação Brasileira de Gastroenterologia/ Flávio Antonio Quilici, Nelma Pereira de Santana, José Galvão-Alves – 1ª ed – Barueri SP, Manole 2019. 2. Manuel de gastroenterologia para clínicos e residentes/Orlando Ambrogini Junior ... [et al] – 1ª ed – Rio de Janeiro: Atheneu, 2018 3. Goldman, L; Schafer, Al; Goldman’s Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2016. 4. Marque um Peppercorn, Adam S Cheifetz. Definições, epidemiologia e fatores de risco para doença inflamatória intestina em adultos. Maio, 2019. © 2019 UpToDate. 5. Marque um Peppercorn, Sunanda V Kane. Manifestações clínicas, diagnóstico e prognóstico da colite ulcerativa em adultos. Novembro, 2018. © 2019 UpToDate. Resumo de Doenças Inflamatórias Intestinais 13 13 www.sanarflix.com.br .
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