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INSTITUTO PARAIBANO DE ENSINO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA BACHARELADO EM DIREITO TURMA: 1º PERÍODO “J” ANA KAROLYNNE LIRA FREIRE; BÁRBARA HERCULANO ARARUNA; JOÃO BATISTA MONTEIRO NETO; JOSÉ DIÊGO ARAÚJO LEAL CAVALCANTI; JULIANATARGINO NÓBREGA; JULY ELLEN DE OLIVEIRA MATOS; KLAVYSON MAGNO FREIRE TOMAS; NAYANNE HERENA PEREIRA ABRANTES; NOEME MARINA COURA URTIGA PORDEUS; RUI BARBOSA MACIEL FILHO LEIS FÍSICO-MATEMÁTICAS E LEIS CULTURAIS JOÃO PESSOA – PB. 2013.1 II ANA KAROLYNNE LIRA FREIRE; BÁRBARA HERCULANO ARARUNA; JOÃO BATISTA MONTEIRO NETO; JOSÉ DIÊGO ARAÚJO LEAL CAVALCANTI; JULIANATARGINO NÓBREGA; JULY ELLEN DE OLIVEIRA MATOS; KLAVYSON MAGNO FREIRE TOMAS; NAYANNE HERENA PEREIRA ABRANTES; NOEME MARINA COURA URTIGA PORDEUS; RUI BARBOSA MACIEL FILHO LEIS FÍSICO-MATEMÁTICAS E LEIS CULTURAIS Tema apresentado na forma de seminário para disciplina de Antropologia do curso de Bacharelado em Direito do Centro Universitário de João Pessoa, como forma de obtenção de nota no segundo estágio. Prof.: Ms. Maria do Socorro Lucena Gomes João Pessoa – PB. 2013.1 III SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4 2 LEIS FÍSICO-MATEMÁTICAS E LEIS CULTARAIS...................................................5 3 LEI NATURAL VERSUS LEI POSITIVA.........................................................................6 3.1. Lei Natural...........................................................................................................................6 3.1. Lei Positiva..........................................................................................................................6 4 MODIFICAÇÃO HUMANA................................................................................................7 REFERÊNCIAS........................................................................................................................8 4 1 INTRODUÇÃO Podemos considerar a natureza como o conjunto de todas as coisas que existem em estado bruto, ou seja, independentemente da interferência humana. Não foram os seres humanos que construíram as florestas, os rios, os minerais, as estrelas. Todas essas coisas já existiam antes do nascimento do primeiro humano e poderão continuar a existir após o desaparecimento da espécie. O mundo da natureza e o mundo da cultura se completam. Assim, vergando sobre o que observou Reale (2002) acerca de tal noção, é possível verificar que há uma diferença marcante entre o "ser" do mundo da natureza (do que nos é dado) e o "dever-ser" do mundo cultural, em que se abriga o Direito. O "dever-ser" do mundo cultural caracteriza-se pela liberdade de escolha de conduta. Esta liberdade é analisada e criticada porque a escolha, na maioria das vezes, aponta para sensações de apenas dois tipos possíveis: positivo ou negativo. As leis físico-matemáticas e as leis culturais não possuem relação entre si. O principal motivo está no momento da aplicação de cada uma destas. A primeira está relacionada ao estudo científico realizado por um cientista sobre determinado assunto. Ou seja, sempre que o cientista comprova uma nova teoria, esta lei físico-matemática é mais fácil de ser adaptada. Já a segunda, a lei cultural, é mais difícil de ser aceita e adaptada a vida em sociedade. Este é o principal objetivo deste trabalho: apresentar as relações existentes entre estas leis e o modo como o homem vive em sociedade. 5 2 LEIS FÍSICO-MATEMÁTICAS E LEIS CULTURAIS A ciência física é uma ciência descritiva do que é real, visando a atingir leis que sejam sínteses do fato natural. A lei ideal deveria ser neutra, sem acréscimos à natureza, espelhando em sua estrutura as relações observadas, como pura “súmula estatística do fato”. O físico tem por objetivo examinar os fenômenos que se passam e, através de observações, experimentações e generalizações, alcançar os princípios e as leis que os governam. A lei física é, de certa maneira, um retrato do fato, na plenitude de seus aspectos. Sendo a lei física uma expressão neutra do fato, qualquer lei, por mais que pareça, cede diante de qualquer aspecto factual que venha contrariar o seu enunciado. Entre a lei e o fato, no mundo físico, não há como hesitar: prevalece o fato, ainda que seja um só fato observado; modifica-se a teoria, altera-se a lei. A diferença fundamental entra as leis físico-matemáticas e as leis jurídicas, resulta da “natureza das cosias” peculiar a cada esfera de realidade. Uma é lei subordinada ao fato; a outra é lei que se impõe ao fato isolado que conflitar com ela. Ao contrario das leis físicos- matemáticas, as leis culturais caracterizam-se por sua referência a valores, ou, mais especificamente, por adequarem meios a fins. Daí sua natureza axiológica ou teleológica, não sendo demais lembrar que axiologia significa “teoria de valores”; e teleologia. “teoria dos fins”. É com base nas apreciações ou valores econômicos, sociológicos, históricos, demográficos etc. que o legislador (ou mais genericamente, o político) projete normas, sancionando aquelas que sejam consideravelmente obedecidas. Quando, pois, uma lei cultural envolve uma tomada de posição perante a realidade, implicando e reconhecendo a obrigatoriedade de um comportamento, temos propriedade o que se denomina regra ou norma. O ser humano destaca-se dos outros animais. Em sua existência, não se limita a aceitar o mundo natural que o rodeia, mas o modifica, construindo a civilização. Podemos considerar a natureza como o conjunto de todas as coisas que existem em estado bruto, ou seja, independentemente da interferência humana. Não foram os seres humanos que construíram o ambiente natural, ele já existia antes do nascimento do primeiro humano e poderá continuar a existir após o desaparecimento da espécie. 6 3 LEI NATURAL VERSUS LEI POSITIVA 3.1 Lei Natural A lei natural pode ser definida como “jusnaturalismo” que consiste em um conjunto de princípios e normas considerados primordiais e baseados na natureza humana, considerados anteriores à teoria jurídica. Nader (2013, p.79) diz que a lei natural “é um Direito espontâneo, que se origina da própria natureza social do homem e que é revelado pela conjugação da experiência e razão”. A lei natural, portanto, advém de Deus, do culto a uma divindade em que o homem de sente livre para agir com o bem ou com o mal. 3.2 Lei Positiva Diferentemente da lei natural, a lei positiva advém do homem com o fim de melhorar o convívio do homem em sociedade. A lei positiva é o direito propriamente dito (normas jurídicas), onde se encontram sanções (penas) aplicadas coercitivamente ao indivíduo que não cumpre o que está dito na lei. Sobre a lei positiva Nader (2013, p. 80) admite “como Direito Positivo não somente as normas em vigor como também as que organizaram a vida no passado e já se encontram revogadas”. Assim, é a lei positiva que é obrigatória para todos. 7 4 MODIFICAÇÃO HUMANA Tudo o que está ao nosso redor advém da natureza. Ela é a condição fundamental para a sobrevivência humana, desde seu estágio natural até a sua transformação executada pela ação humana, a chamada segunda natureza. Todas as modificações ocorridas na natureza são realizadas a partir do trabalho humano, criando assim relações de interdependênciasocial: homem versus homem e homem versus natureza. As relações sociais confrontam a convivência humana, pois o homem, como um ser social, necessita do outro, porque na sociedade cada indivíduo cumpre uma função, por mais simples que ela seja. Já a relação homem-natureza é realizada em razão da dependência humana dos recursos que a natureza oferece, para que, com a força de trabalho, a primeira natureza seja transformada em segunda. A interferência do homem na natureza é indispensável para a continuidade do funcionamento da sociedade, mas por outro lado é preciso lembrar que a natureza e seus recursos são esgotáveis e que ela necessita de respeito e cuidados especiais. Por vezes percebemos que o homem esquece que faz parte da natureza. 8 REFERÊNCIAS NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. ed. 35. Rio de Janeiro: Forense. 2013. REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva. 2002. p. 23 – 32.
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