Buscar

resumo aulateorica2 cadeia de suprimentos 2017

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MODULO – A FASE 2 – G.P.I.
(Gestão da Produção Industrial)
Matéria: Cadeia de suprimentos (110694.
(Ciclo 2 UTA Gerência da produção – A 2017 – Fase 2)
Resumo aula teórica 2:
Tema 1: A importância do desenvolvimento de redes.
Para que uma Cadeia de Abastecimento se torne efetiva, a mesma necessita de uma 
rede logística organizada e sólida, pois uma das características das Cadeias são os vínculos 
entre os elos. Como estruturar as redes que a compõem é uma das principais deliberações que 
uma Cadeia faz porque leva em consideração os seus processos-chave, os quais devem ser 
organizados de forma que sustente a sua estratégia competitiva.
Segundo Alain Martel e Darli Vieira (2008, p. 175):
Uma empresa em rede se organiza e gerencia suas operações de maneira flexível, 
coordenando em sinergia suas redes internas e externas, visando melhorar sua 
competitividade. A empresa em rede é aquela que expande atuação ampliando suas ações, 
além de suas próprias atividades internas.
Segundo Ballou (2006, p. 485), os dados mínimos para o planejamento de redes são:
Uma relação de todos os itens da linha de produtos;
Localizações de clientes, pontos de estocagem;
Demanda de cada produto conforme a localização dos clientes;
Tarifas ou custos dos transportes;
Tempos de viagem, tempos de transmissão de pedidos e tarifas de atendimento de pedidos;
Tarifas ou custos de armazenagem;
Custos de produção/entrega;
Tamanhos dos embarques por produto;
Níveis de estoques por local por produto, e os métodos para controlá-los;
Padrões de pedidos por frequência, tamanho, sazonalidade e conteúdo;
Custos de processamento de pedidos e os pontos em que ocorrem;
Custo de capital;
Metas de serviço aos clientes;
Equipamento e instalações disponíveis, com os respectivos limites de capacidade;
Padrões de distribuição da realização das vendas.
Os dados apresentados são suficientes para que o gestor de logística consiga levantar 
inúmeras informações cruciais para o sucesso da implementação, mas vale destacar que não são 
os únicos. Outro aspecto importante é que as empresas podem desenvolver suas redes em: Redes 
de Suprimentos, de Distribuição, de Transporte, Redes Globais e outras.
Tema2: Redes de suprimentos.
Apenas para facilitar a compreensão, as redes serão apresentadas separadamente nesse 
material, pois já foi citado que, na realidade, a concepção de rede abrange todos os aspectos, 
desde a concepção do produto até a entrega do mesmo ao cliente final.
A Rede de Suprimentos será apresentada como os provedores da organização em foco. 
Esses fornecedores podem ser de matérias-primas, componentes, peças de reposição, materiais
de uso e consumo e também provedores de serviços de diversas naturezas.
Em uma empresa de manufatura o número de fornecedores é mais restrito que em uma 
empresa de varejo, por exemplo. Isso ocorre porque as indústrias adquirem matérias-primas e 
componentes para abastecer suas linhas de produção. Sendo assim, é prática comum negociar 
apenas com fornecedores já desenvolvidos e homologados que garantam a qualidade da matéria-
prima, o que resultará em um produto final de boa qualidade.
Para trabalhar em rede de suprimentos, o foco atual é oferecer customização ao 
cliente, possuir visão sistêmica e colaborativa, investir em tecnologia, oferecer 
agilidade e flexibilidade, além de buscar constantemente a redução do fluxo de 
materiais. Para isso, a prática Just in Time (JIT) ainda é uma metodologia bastante 
útil para as indústrias.
Os fatores-chave das cadeias de abastecimento (e das demais 
também) são:
Instalações;
Transportes; 
Estoques;
Informação;
Sourcing;
Preços.
Segundo Chopra (2011, p. 115), a configuração da rede na Cadeia de 
Suprimentos:
Tem um impacto significativo no desempenho, pois estabelece restrições dentro das 
quais outros fatores-chave de cadeia podem ser usados ou para diminuir seu custo ou para 
aumentar a responsividade. Todas as decisões de projeto de rede afetam umas às outras e 
precisam ser feitas levando esse fato em consideração.
Dessa forma, a tomada de decisão deve ser no estilo colaborativo para atender às 
expectativas de todos os envolvidos.
Tema3: Redes de distribuição.
A rede de distribuição da Cadeia de Abastecimento é um passo determinante para o
sucesso de uma cadeia, isso porque os atores dessa etapa são os responsáveis por colocar 
o produto no mercado.
Chopra (2011, p. 73) define distribuição como “os passos tomados para mover e 
armazenar um produto desde o estágio do fornecedor até o estágio do cliente na cadeia de 
suprimentos”.
Normalmente, os custos de distribuição são representativos para toda e qualquer 
organização o que faz com que a busca pela redução seja constante e que o mesmo seja o vetor
número um de qualquer projeto.
Mas, mesmo assim, é necessária uma profunda análise dos outros fatores-chave 
também para que a configuração da rede de distribuição tenha o desempenho esperado.
Segundo Chopra (2011, p. 74), dois pontos são cruciais no momento da configuração da
rede de distribuição. São eles:
a) as necessidades dos clientes que serão atendidas;
b) o custo do atendimento dessas necessidades dos clientes.
A partir desses dois pressupostos, é possível definir quais fatores impactam na 
formatação da rede. Ainda segundo o autor, os principais são:
Tempo de resposta;
Variedade de produto;
Disponibilidade de produto;
Experiência do cliente;
Tempo de lançamento ao mercado (time to Market);
Visibilidade do pedido;
Facilidade de devolução.
É fato que quanto mais itens são considerados vitais pelo cliente, maior será o custo do 
processo, os quais devem ser identificados e contemplados no planejamento da operação em 
rede.
Todos os custos da empresa impactam no custo final do produto. Então, 
reduzir custos é sempre bem-vindo.
E como fazer?
Levante as atividades da distribuição;
Analise criticamente esses processos;
Identifique as redundâncias;
Elimine as atividades não produtivas;
Reduza o volume de estoques;
Otimize o uso dos espaços;
Invista em relacionamento.
Tema4: Redes de transportes.
Segundo Bertaglia (2009, p. 292):
A atividade de transporte gera os fluxos físicos desses bens ou serviços ao longo dos canais de 
distribuição e é responsável pelos movimentos de produtos, utilizando modalidades de 
transporte que ligam as unidades físicas de produção ou armazenagem até os pontos de 
compra ou consumo.
Os fatores de impacto no transporte são o tempo e a distância.
Para um melhor planejamento, o gestor deve conhecer o tempo necessário para 
percorrer determinada distância. Isso será útil para definir o nível de serviço ao cliente, bem 
como o custo que incorrerá com essa operação.
Para determinar como será organizada a rede de transporte algumas informações 
são necessárias tais como:
1. Se a empresa utilizará frota própria ou terceirizará sua distribuição porque isso 
determinará o valor aplicado em ativo fixo (caminhões, equipamentos de 
movimentação interna); em pessoas (motoristas, ajudantes); e em custos envolvidos na 
operação de transporte, como combustíveis, manutenção, pedágio e outros.
2. Modais de transporte disponíveis nas regiões de atuação. Segundo Chopra (2011, p. 
375), as Cadeias de Abastecimento costumam utilizar os seguintes modos de transporte
• Aéreo;
• Transportadoras de encomendas expressas;
• Caminhão;
• Ferrovia;
• Marítimo;
• Duto viário;
• Intermodal.
O fato é que nem sempre esses modais estão disponíveis na região, então, além da 
função custo (que sempre é a primeira a ser avaliada), as funções disponibilidade e frequência
também tem sua importância.
além dos modais de transporte, a infraestrutura logística também impacta nas decisões
da rede de transportes tais como:
• As condições das vias de acesso e rodovias;
• As capacidades de portos e aeroportos;
• A malha ferroviária e lacustre disponível.Chopra (2011, p. 383-387) cita, ainda, que as principais formatações de redes de 
transporte são:
• Rede de remessa direta;
• Rede de remessa direta com milk runs;
• Todas as remessas via Centro de Distribuição Central (CD);
• Rede de remessa via CD usando milk runs;
• Rede de remessa interurbana com cross-docking;
• Rede sob medida.
Tema5: Redes reversas.
Um tema que deve ser incorporado à realidade das redes da Cadeia de 
Abastecimento é o Reverso da Logística. As empresas costumam se preocupar em 
abastecer as indústrias, atacadistas, distribuidores e varejistas, entretanto, poucas 
estão habituadas a incluir em seus planejamentos estratégicos o caminho inverso dos 
seus produtos após o consumo.
Lentamente, percebe-se um movimento de mudança da visão de que a 
logística reversa é um problema para as organizações e passa a ser vista como uma
oportunidade de aumentar a competitividade e melhoria na imagem da empresa.
Os autores Figueiredo, Fleury e Wanke (2008, p. 476) apresentam algumas causas que 
têm feito com que as empresas tenham mudado de visão. O texto abaixo parte dos títulos dos 
autores, mas com proposições da autora desse material. As causas são:
• Questões ambientais: 
por força da legislação ambiental que tem se consolidado e pela fiscalização dos 
órgãos competentes, as empresas têm buscado se qualificar para reduzir cada vez mais
os impactos no meio ambiente. Além disso, a própria sociedade, por mais consumista 
que seja atualmente, demonstra certa preocupação com os fatores ecológicos e de 
preservação.
• Concorrência – diferenciação por serviço:
Os profissionais de marketing perceberam que o cliente simpatiza com as 
empresas que se responsabilizam pelo retorno dos produtos, principalmente no tocante
à devolução dos produtos que chegam às suas mãos danificados ou que necessitam de 
troca. Isso é muito importante quando o cliente da indústria é o distribuidor ou 
varejista, o qual se sente mais seguro quando a negociação de devolução é facilitada. 
Esse sentimento de segurança por parte do varejista é transmitido ao cliente final.
• Redução de Custo:
Fazer com que a logística reversa se transforme em fator de redução de custo é o
sonho de consumo de qualquer gestor e isso é possível com as economias alcançadas 
através da reutilização de embalagens e materiais que apresentam essa possibilidade.
Ainda segundo os autores, o processo de logística reversa é geralmente composto 
de atividades que uma empresa realiza para coletar, separar, embalar e expedir itens 
usados, danificados ou obsoletos, dos pontos de consumo até os locais de 
reprocessamento, revenda ou de descarte.
No cenário atual, é possível observar que as Cadeias não estão preparadas para 
assumir todo o complexo do reverso da logística. O que o mercado tem no momento são 
algumas empresas que conseguem utilizar o mesmo canal de distribuição para fazer sua 
logística reversa “leve” (embalagens limpas, leves ou retráteis, devoluções e trocas dos 
seus produtos).
Tema6: Redes globais.
Um dos desafios atuais das Cadeias de Abastecimento é desenvolver projetos de redes 
que atuem globalmente, pois os riscos são altos e o gerenciamento precisa ser muito efetivo 
para garantir que não faltem matérias-primas, componentes ou até mesmos produtos para 
venda.
Segundo Chopra (2011, p. 154-155), os principais riscos das cadeias que atuam 
globalmente, os quais devem ser contemplados nos projetos de redes, são:
• Interrupções de fornecimento – podem ocorrer por inúmeras razões;
• Atrasos no fornecimento – fatores internos e externos ao fornecedor;
• Flutuações na demanda – se o lead time for muito longo;
• Flutuações no preço – práticas internacionais diferentes do Brasil;
• Riscos de sistema – falha na infraestrutura de informação;
• Riscos de previsão – ciclos de vida curtos, entre outros;
• Risco de propriedade intelectual – terceirização e mercados globais;
• Risco de aquisição – fornecedor único, preço, frete e outros;
• Risco de contas a receber – número de clientes, poder financeiro dos mesmos;
• Risco de estoques – taxa de obsolescência;
• Risco de capacidade – custo e flexibilidade dessa capacidade;
• Taxa cambial – uma incógnita!
Para a formatação de uma rede global para Cadeia de Abastecimento, o gestor de 
logística precisa ter conhecimento e informação sobre todos esses assuntos e muitos outros. Uma
alternativa é fazer benchmarking com redes já em funcionamento e, claro, idealizar essa rede 
global através de um projeto para organizar as informações necessárias e pensar em todos os 
recursos necessários.
Tema 7: Integração das redes de operações.
As Cadeias de Suprimentos que estão no mercado no momento são extremamente 
eficientes, mas ainda precisam melhorar alguns aspectos porque muitas empresas ainda 
trabalham em formatações antigas e burocráticas que levam aos desperdícios de tempo, 
pessoas e recursos de outras naturezas. As principais oportunidades de melhorias são:
• Problemas com organizações convencionais: 
A empresa quer atuar de forma flexível e dinâmica, mas não quer mudar seu modelo 
de gestão arcaico, onde há centralização de poder. 
• A formação de estoques:
Por falta de confiança nos provedores da Cadeia, optam por fazer estoques, aplicar 
programas de melhorias e indicadores de performance para com seus fornecedores. 
• Falta de transparência: 
As empresas que fazem parte da Cadeia não são transparentes em vários aspectos, 
principalmente em custos. 
• Sentimento de pertencimento: 
A partir de uma visão tradicional de setor, os colaboradores agem como se os mesmos 
os pertencessem, sem levar em consideração que é a empresa que perde com essa 
postura e consequentemente o cliente final.
• Falta de uniformidade e unicidade: 
Dentro da própria empresa é possível encontrar diversos pontos de vista sob o mesmo 
assunto, diversas ordens e diversas informações, demonstrando falta de convergência 
com os objetivos da organização.
Esses obstáculos devem ser vencidos pelas empresas que desejam trabalhar em redes, 
principalmente as Colaborativas, e a Tecnologia da Informação (T.I.) é o elemento-chave para 
promover isso, pois é fato que para integrar diversas atividades e empresas, a T.I torna-se 
imprescindível.
Para Chopra (2011, p. 468-469), a informação precisa ter as características a seguir 
para ser útil na tomada de decisões por todos na Cadeia:
• A informação precisa ser exata;
• A informação precisa ser acessível de maneira oportuna;
• A informação precisa ser do tipo correto;
• A informação precisa ser compartilhada.
A principal função da T.I dentro da Cadeia de Suprimentos: 
disponibilizar as informações de tal forma que embase as tomadas de 
decisões estratégicas, táticas e operacionais.
Furlanetto (2002) fez uma comparação do desempenho de várias Cadeias em 
sua tese de doutorado e, de acordo com suas pesquisas, concluiu que um modelo ideal 
de gerenciamento da Cadeia de Suprimentos possui os seguintes elementos:
• Os agentes são identificados e possuem preferência nas transações futuras;
• Há a existência de ações conjuntas que envolvem cooperação entre os agentes;
• Os contratos são predominantemente de longo prazo, flexíveis e renegociáveis;
• As informações fluem nos dois sentidos (a montante e a jusante);
• As ações ao longo da cadeia seguem uma padronização própria;
• Existe um responsável pela coordenação – o coordenador da cadeia;
• Os conflitos são geralmente negociados entre as partes;
• Há uma estratégia para a cadeia;
• Existem esforços no sentido de construir-se uma marca para cadeia;
• As recompensas decorrentes dos esforços cooperativos são repassadas a todos os 
segmentos.

Continue navegando