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RESUMO PARA A PROVA ORGANIZAÇOES DOS ESTADOS FEDERATIVOS

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ORIGEM DOS ESTADOS
	O início da humanidade foi marcado pelos povos nômades que não se fixavam em local algum, situação que foi modificada quando criaram agrupamentos, tribos, aldeias, grupos de famílias que acabaram por se fixar em determinado território, determinando o surgimento das cidades. os municípios evoluíram e foram marcados por especificidades na construção de sua história. No Brasil-Colônia, até a sua independência em 1822.
	Constituição de 1824 (Constituição Imperial) De forma gradual, as câmaras de vereadores foram instituídas em todas as cidades (províncias). As Câmaras Municipais deviam estrita subordinação administrativa e política aos presidentes das Províncias. Em 1891 a promulgação da primeira Constituição da República, que definiu que os estados-membros eram soberanos, e não autônomos. Os republicanos corrigiram esta condição com a consideração de que no regime federativo os estados e municípios são autônomos.
	A Constituição de 1934 deixou evidente que além de autonomia os municípios necessitavam de recursos próprios, para que lhes fosse possível a execução dos serviços públicos, sua evolução e progresso.
	Estado Novo determinado pelo golpe de 1937, (sistema político de caráter ditatorial – Getulio Vagas), determinou a instituição de uma nova Constituição, a Constituição de 1937, que foi caracterizada pela centralização dos poderes no Executivo, havia uma clara intervenção nos estados e nos municípios. 
	Os ideais democráticos renasceram no território brasileiro com a Constituição de 1946. Os municípios tiveram suas características políticas, administrativas e financeiras reconhecidas pela descentralização da própria administração e sua divisão entre a União, os estados-membros e os municípios, não comprometendo o Estado Federativo ou a autonomia de seus entes.
	A Constituição de 1967 e sua Emenda de 1969 foram caracterizadas pela centralização e dos poderes do executivo, houve a manutenção do regime federativo e da autonomia estadual e municipal, entretanto de forma mais restrita. Com a Emenda Constitucional de 1969 foram mantidos como pressupostos da autonomia municipal, e definiu para os impostos municipais.
	A Constituição de 1988 ampliou a autonomia dos municípios em seu aspecto político, administrativo e financeiro, outorgando o poder da elaboração de sua lei orgânica, extinguiu a nomeação de prefeitos para qualquer município; manteve a eleição direta para vereadores; proibiu a criação de tribunais, conselhos ou órgãos de contas municipais; estabeleceu competência privativa para os municípios para algumas matérias dentre elas “legislar sobre os assuntos de interesse local” Consagrou o território brasileiro como unidade indissolúvel. Em razão igualmente do texto constitucional encontramos o município como componente do território brasileiro. O território brasileiro tem uma forma de Estado que é o federalismo, uma forma de governo que é a república e um sistema de governo que é o presidencialismo. Dentro dessa lógica, temos identificado o município como um dos integrantes deste contexto.
	CF/88 ART.3. O território brasileiro como unidade indissolúvel e seu regime de governo como “República”: Art. 3º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e Municípios e do distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I — a soberania; II — a cidadania; III — a dignidade da pessoa humana; IV — os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V — o pluralismo político.
	O município é a menor porção territorial que compõe o estado-membro, entretanto este, com a evolução dos tempos e pela Constituição de 1988, tem na atualidade autonomia política, administrativa e financeira, o que possibilita que o poder público local gerencie os interesses locais sem um dever de obediência aos outros entes federados.
CABE AOS MUNICIPIOS: Manter com a cooperação técnica e financeira da União e do estado, programas de educação pré- escolar e de ensino fundamental. Manter, com cooperação técnica e financeira da União e do estado, serviços de atendimento à saúde da população. Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local.
ART.30 CF/88. Legislar sobre assuntos de interesse local. Suplementar a legislação federal e estadual no que couber. Instituir e arrecadar tributos de sua competência, aplicar suas rendas, e publicar balancetes nos prazos fixados em lei. Organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local e o transporte coletivo.
CONCEITOS PARA O MUNICIPIO BRASILEIRO; sociológico: é o agrupamento de pessoas, com interesses comuns e afetividades recíprocas, que se reúnem para a satisfação das necessidades individuais e desempenho de atribuições coletivas de peculiar interesse local. político: é entidade estatal de terceiro grau na ordem federativa, com atribuições próprias e governo autônomo, ligado ao Estado-membro por laços constitucionais indestrutíveis (CF, arts. 18, 29 e 34). jurídico: na ordem legal é pessoa jurídica de direito público interno (CC, art. 41, III), e, como tal, dotado de capacidade civil plena para exercer direitos e contrair obrigações em seu próprio nome, respondendo por todos os atos de seus agentes (CF, art. 37).
	Principais características do Estado Federado; Descentralização política e administrativa. Estas características dão origem à autonomia e ao compartilhamento da legitimidade e do processo decisório aos estados-membros, Distrito Federal e municípios. No estado federado, o poder é compartilhado entre vários entes: a União e estados-membros, no caso brasileiro também entre os municípios. Cada ente tem competências próprias e autonomia em relação aos outros, sendo que a intervenção do Poder Central (União) nos demais entes só pode ocorrer em situações permitidas pela Constituição.
	LEI ORGANICA MUNICIPAL: A origem mais remota da Lei Orgânica Municipal foi encontrada no período colonial brasileiro, mais precisamente no Senado da Câmara, onde as Ordenações Filipinas regulavam as atribuições administrativas e judiciais das Câmaras. A Constituição de 1988 atribuiu aos municípios brasileiros a condição e a capacidade de estabelecerem sua própria lei orgânica. C.F. - Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado [...]
	LEI ORGANICA: A lei orgânica não depende de sanção do prefeito, que também não pode vetá-la. O prefeito não tem nenhuma participação no seu processo de elaboração. A Lei Orgânica Municipal é promulgada pela própria Câmara (assinada por todos os vereadores) e deve fixar claramente as competências exclusivas do município e aquelas compartilhadas com a União e o respectivo estado, bem como suplementar as legislações federal e estadual naquilo que lhe couber.
	Executivo e Legislativo Municipal, Estadual e Federal; Atribuições chefe dos poderes, Comissões. A busca pela excelência, a evolução da administração pública e a reforma do estado e características da administração pública Organização da administração pública.
	“Quanto maiores capacidades as pessoas alcançarem nas suas vidas, maiores condições terão para efetivamente influir no mundo que as cerca. A liberdade, portanto, funda-se na expansão das capacidades.
	Quanto menos oportunidades econômicas, sociais e políticas, maiores são as possibilidades das pessoas serem privadas do desenvolvimento de certas capacidades, assim como do exercício da liberdade, restringindo portanto, seu poder de escolha.
	A POBREZA COMO CONDIÇÃO DE VIDA; A pobreza define-se pela carência extremada de quaisquer meios para a satisfação das necessidades primárias ligadas à sobrevivência física e à sanidade da pessoa, e dos familiares a ela dependentes. Pobreza é destituição e desproteção: Destituição dos meios de sobrevivência física;Marginalização no usufruto dos benefícios do progresso e no acesso às oportunidades de emprego e consumo; Desproteção por falta de amparo público adequado e inoperância dos direitos básicos de cidadania, que incluem garantias à vida e ao bem estar.
	OQUE É PUBLICO? .É o que é geral, comum a todos. Conhecimentos e Práticas específicas que diferem do setor privado; Foco no benefício do cidadão , ao invés de resultados financeiros; Responsabilidade em atender os interesses públicos.
Principais Fatores a serem considerados no Setor Público;
1. Desprestígio do estado; Descrença histórica de servidores públicos e da Sociedade no êxito de projetos governamentais. Divulgação constante de atos ilícitos praticados por entes públicos, que acaba por dificultar a imagem de seriedade dos projetos.
2. Perpetuação de antigos modelos de gestão; Ausência de estímulo a novas idéias e a existência de apegos burocráticos. Gestores há muito tempo na função, sem atualização profissional.
3. Problemas éticos, legais e de legitimação; Limitações de atuação da gestão pública, em função de se fazer somente o que está previsto em lei. Falta de VONTADE em conduzir o projeto. Necessidade de normatização ou regulação para implementação de práticas. 
4. Desequilíbrio entre cargos; Existência de cargos com grande volume de trabalho, em detrimento de outros com pouco. Existência de cargos estáveis e não estáveis, prejudicando a composição de uma equipe de projeto. Problemas com a constante troca de cargos em comissão, dependendo do prazo do projeto.
5. Descontinuidade administrativa; Mudança constante dos planos de governo, em função das eleições. Influências de viés Político e Ideológico. Pouca autonomia administrativa em alguns órgãos públicos.
6. Inadequação (quantitativa /qualitativa) de servidores; Falta de mão de obra para a destinação específica de tarefas / trabalho em um projeto ou para a concepção de novos projetos. Escolha incorreta dos executivos dos projetos.
7. Inadequação da infraestrutura; Ausência de um layout favorável à comunicação entre equipes do projeto. Ausência de recursos modernos de TI e softwares especializados para gerenciamento dos projetos.
8. Fragilidade do sistema de recompensas; Não existe políticas de remuneração por desempenho. Ausência de planos de recompensa atrelados ao êxito de um projeto.
9. Coexistência de culturas e climas organizacionais impróprios; Insatisfação profissional de servidores / falta de motivação. Diferenças entre os objetivos pessoais e os organizacionais. Resistência a mudanças no trabalho. Falsa impressão de não necessidade de competitividade.
	Planos, programas, projetos: elaboração/execução e avaliação
A gestão dos serviços, dos programas e projetos públicos, é prioritariamente de responsabilidade dos governos municipais, sendo transferidos recurso da União aos municípios que se adequarem às exigências de Normas. Operacionar benefícios, serviços, programas e projetos, supõe a articulação dentre todas as unidades de serviços sob a hierarquia de diferentes níveis.
	Fórum nacional de gestão pública; Criado em 2009, é o espaço de agregação de parceiros estratégicos em torno da agenda proposta pela Carta de Brasília, para desenvolver a gestão pública no contexto da nova estratégia do GesPública. Sua estratégia é mobilizar os governos federal, estaduais e municipais, os líderes empresariais e o terceiro setor, em torno da construção coletiva de uma agenda de gestão mais ampla.
	Diretrizes para o financiamento; 1) Base nos diagnósticos; 2) Atentar para o desenho da Política Nacional, com estreita relação entre gestão e financiamento. 3) Com critérios de partilha de recursos efetuando projeções para a universalização da cobertura; 4) Com repasses regulares e automáticos para os serviços, ultrapassando o modelo convencional; 5) Correspondência nos instrumentos de planejamento público (PPA, LDO e LOA); 6) Necessária correspondência do financiamento às deliberações dos conselhos e conferências da área; 7) Com definição de responsabilidades e papéis das entidades sociais; 8) Considerando a capacidade de gestão, de atendimento e de arrecadação de cada município/região, através de pactuações e deliberações estabelecidas com os entes federados e os respectivos conselhos. 9) Desburocratização sistemática dos processos de transferências, a fim de assegurar que os recursos repassados pela União e Estados retornem em justa proporção aos municípios; 10)Enfrentamento constante da tensão entre o econômico e o social para que haja a destinação necessária de recursos compatível com as demandas das políticas públicas 11)Regulações quanto a custos e coresponsabilidades para consolidar o cofinanciamento entre as três instâncias: Municipal – Estadual – Federal.
	Fundos municipais/estaduais/nacional; São fundos especiais (Lei 4.320/64) = reunião de recursos financeiros para determinadas ações. Unidades orçamentárias = captação e apoio financeiro às ações de cada área. São vinculados ao órgão gestor em cada esfera de governo.
Metas e plano municipal; Devem estar em diálogo com os instrumentos de planejamento público que traduzem sua possibilidade de financiamento. 1. Direção do gasto 2. Magnitude do gasto 3. Natureza das fontes de financiamento.
	O financiamento da política pública deve estar compatibilizado nas leis relativas ao processo orçamentário: Plano Plurianual – PPA: médio prazo – 4 anos; Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO: estabelece metas e prioridades e os limites de receitas e despesas para o ano; Lei Orçamentária Anual – LOA: explicita as possibilidades de gasto para o ano, prevendo todos os fatos relativos às despesas.
	Objetivos fundamentais do Estado brasileiro; CF Art. 3º : I — construir uma sociedade livre, justa e solidária; II — garantir o desenvolvimento nacional; III — erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV — promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas d.e discriminação.
	Estado democrático de direito; A presença do Estado, a observância da Constituição e dos direitos individuais e coletivos, a busca pela igualdade, a legitimação dos poderes, são alguns dos elementos que consolidam o status de Estado Democrático de Direito. Envolve a realização de valores (igualdade, liberdade e dignidade da pessoa humana) de convivência humana.
	Os princípios do estado democrático de direito; a) Constitucionalidade: vinculação do Estado Democrático de Direito a uma Constituição como instrumento básico de garantia jurídica. b) Organização Democrática da Sociedade. c) Sistema de direitos fundamentais individuais e coletivos, porque os direitos fundamentais asseguram ao homem uma autonomia perante os poderes públicos, pois respeita a dignidade da pessoa humana e empenha-se na defesa e garantia da liberdade, da justiça e da solidariedade. d) Justiça Social: como mecanismos corretivos de desigualdade. e) Igualdade: não apenas como possibilidade formal, mas também, como articulação de uma sociedade justa. f) Divisão de Poderes ou de funções. g) Legalidade que aparece como medida de direito, através de um meio de ordenação racional, vinculativamente prescritivo de regras, formas e procedimentos que excluem o arbítrio e a prepotência. h) Segurança. 
	SITUAÇÃO DE AUSÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS = violação de direitos Na ausência (ou insuficiência) do financiamento - garante ou agrava (respectivamente) as situações de desproteção ou gera riscos e vulnerabilidades. Avaliar: serviços assegurados Dificuldades para o alcance de novos direitos.
Maquiavel considerava que: seguir os princípios morais à risca, colheria fracassos sucessivos na política, porque o ideal de bondade e de virtude, buscado pelo governante da Antiguidade Clássica, deveria submeter-se à busca de êxito nas ações políticas, sendo elas morais ou não.
Eficiência é a capacidade do gestor de obter bons produtos como produtividade e desempenho, utilizando a menor quantidade de recursos possíveis, como tempo,mão-de-obra e material. Um gestor eficiente é aquele que realiza uma tarefa da melhor forma possível. Pode-se produzir algo interessante ao mercado ou para a sociedade, mas, se a produção deste produto ou o serviço não for feita com eficiência, muitas vezes o resultado final não será apropriado.
Eficácia é a capacidade de fazer aquilo que é preciso, que é certo para se alcançar determinado objetivo, escolhendo os melhores meios e produzir um produto ou serviço adequado. A eficiência envolve a forma com que uma atividade é feita, a eficácia se refere ao resultado da mesma. fazer a coisa certa de forma certa = trabalho eficiente e eficaz.
Efetividade diz respeito à capacidade de se promover resultados pretendidos; a eficiência indica a competência para se produzir resultados com dispêndio mínimo de recursos e esforços; e a eficácia, por sua vez, remete à capacidade de alcançar as metas definidas para uma ação ou experimento. Quanto menor o esforço, o custo ou a quantidade de recursos despendidos para alcançar um mesmo resultado, maior a produtividade e a efetividade e, quanto melhor a qualidade, o volume ou o valor do resultado alcançado com o mesmo custo, maior a produtividade.
EFICÁCIA é a capacidade de realizar objetivos, EFICIÊNCIA é utilizar produtivamente os recursos e EFETIVIDADE é realizar a coisa certa para transformar a situação existente.
A constituição federal garante aos municípios algumas competências, sendo; auto-organização, por meio de uma Lei Orgânica própria sem qualquer interferência do Poder Legislativo Estadual e/ou Federal; autogoverno, exercida pelo Prefeito Municipal e pelos Vereadores eleitos pelo voto direto e secreto; autolegislação sobre assuntos de interesse local e outros assuntos de forma suplementar; auto-administração, visando a arrecadação de tributos de sua competência e aplicação de receitas próprias para prestar serviços públicos à população.
A gestão pública e a estratégia de mercado; A partir de 1990 a ampliação da participação social na gestão das políticas públicas a partir da formalização dos conselhos gestores, da instituição de fundos orçamentários e da elaboração dos planos de atenção local; Essas políticas fortaleceram o processo de descentralização e asseguraram os interesses da maioria da população.
	ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA é a estrutura que o governante possui para desenvolver os serviços com caráter permanente e coletivo.
	O GOVERNO é composto pelos governantes e órgãos responsáveis pela realização e manutenção da administração pública com funções atribuídas em lei, não tem característica permanente, duração de 04 anos.
	O controle social = a participação da população na gestão pública que garante aos cidadãos espaços para influir nas políticas públicas, além de possibilitar o acompanhamento, a avaliação e a fiscalização das instituições públicas e organizações não governamentais, visando assegurar os interesses da sociedade. 
	Poder executivo; 1. Governar, administrando os recursos públicos conforme a lei. 2. Executar as leis existentes, implementar novas leis, segundo a necessidade do Estado e das pessoas. 3. Sancionar e revogar leis. 4. Vetar projetos considerados inconstitucionais e apresentar projetos de leis para apreciação do Legislativo.
	Poder legislativo; 1. Legislar e fiscalizar. 2. Propor e votar leis, apreciar matérias apresentadas pelos outros poderes e pela população, fiscalizar as ações do Executivo. 3. Votar os orçamentos públicos e examinar as contas públicas. 4. Julgar membros do poder Legislativo e do Executivo.
	Poder judiciário; 1. Interpretar as leis que o Legislativo elabora e o Executivo promulga . 2. Julgar suas pendências; e também julgar aqueles cidadãos que não as cumprem. 3. Garantir e defender os direitos individuais, promovendo a justiça, bem como os conflitos da vida em sociedade.
	Independência e harmonia dos poderes; Em 1891, na primeira Constituição Republicana, no art. 15, define que os poderes devam ser, “harmônicos e independentes entre si”. As demais Constituições que se seguiram também mantiveram como fundamento a separação dos poderes com harmonia e independência.
	Política e democracia; As primeiras discussões sobre a gestão da cidade e o agir político a partir dos ideais foi: A Filosofia platônica que propôs um modelo de monarquia governada por um rei filósofo. Aristóteles, analisou a política por meio de um quadro comparativo das formas de governo da sua época. Platão destacou-se por projetar uma sociedade ideal, baseada em ideais de um mundo perfeito.
	A democracia participativa acontece nos três poderes do seguinte modo: No poder legislativo As pessoas participam por meio do sufrágio universal e voto direto e secreto, do plebiscito, do referendo e da iniciativa popular para proposição de leis, prevista também no artigo 61 § 2º. Sufrágio é o direito de votar e de ser votado; voto é a forma de exercer o direito ao sufrágio; e escrutínio é a forma como se pratica o voto, seu procedimento.
	Legislativa, fiscalizadora e administrativa; 
A função legislativa, é a elaboração das leis sobre matérias de competência exclusiva do município. A função fiscalizadora, o exercício do controle da Administração local, principalmente quanto à execução orçamentária e ao julgamento das contas apresentadas pelo prefeito. O controle externo da câmara municipal é exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado ou do Conselho ou Tribunal de Contas dos municípios, onde houver. A função administrativa, a qual se restringe à sua organização interna, ou seja, à estruturação organizacional de seu quadro de pessoal, à direção de seus serviços auxiliares e, principalmente, à elaboração de seu Regimento Interno.
	A câmara municipal funciona com os seguintes órgãos: Plenário que é soberano, decide. Comissões que opinam emitem parecer. Mesa que dirige a Casa. Bancadas de diversos partidos. Líderes que falam pelas bancadas. 
	No poder judiciário; A Constituição Federal determina que a participação popular aconteça pela ação popular, no artigo 5º. A ação popular trata da possibilidade de censura direta dos atos dos governantes na esfera da ética política. O Tribunal do Júri é órgão soberano para julgar crimes dolosos contra a vida.
	No poder executivo; Os conselhos gestores de políticas públicas são formas de participação popular por três motivos: Na maioria das vezes eles são compostos por 50% de representantes do Poder Executivo e 50% da sociedade civil e por isso eles são chamados também de paritários; Em geral, suas ações são de natureza deliberativa, ou seja, têm poder de decisão; Em sua maioria tem como objetivo formular e controlar a execução das políticas públicas. 
	Competências do poder executivo municipal; A função típica do Poder Executivo é a administrativa, mas também exerce outras funções como a normativa, a judiciária, entre outras. Os municípios no desempenho da auto-organização, autogoverno e autoadministração devem respeitar os fundamentos que estão na Lei Orgânica Municipal. A Lei Orgânica Municipal vai determinar, sempre em consonância com a nossa Carta Maior, as competências privativas para os poderes municipais, bem como prazos que devem ser respeitados.
	Tribunal de Contas; Criado pela Constituição (artigos 70 e 71), é órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas. Fiscaliza as contas do Poder Executivo (federal, estadual e municipal) e também dos órgãos, empresas e fundações que fazem parte do poder público.
	Ministério Público; Criado pela Constituição Federal em seus (artigos 127-130), é um órgão autônomo que tem como objetivo defender e fiscalizar a aplicação das leis, representando os interesses da sociedade; pode também zelar pelo respeito aos poderes públicos e pela garantia dos serviços públicos.
	Conferência; Objetiva reunir governo e sociedade civil para debater um tema de interesse comum e decidir as prioridades daquela política pública para os próximos anos. 
	Audiência pública; Reúne o Poder Executivo, Legislativo ou Ministério Público para expor um temae debater com a população sobre a formulação de uma política pública, a elaboração de um projeto de lei, os resultados de um política pública, a execução orçamentária.
	Ação popular; Prevista no artigo 5° da Constituição Federal, mas faz parte do Direito brasileiro desde 1934. Permite que qualquer cidadão, desde que seja eleitor, recorra ao Poder Judiciário para exercer diretamente a função de fiscalização dos atos do poder público. Esta ação não tem nenhum custo para o cidadão.

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