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Correção Direito Administrativo PRF Administrativo Prof. Clalberto Melo


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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
QUESTÃO 31. A respeito da teoria dos atos 
administrativos, assinale a resposta correta. 
(A) A motivação de um ato administrativo deve contemplar a 
exposição dos motivos de fato, ou seja, a regra de direito 
habilitante em que o agente se estribou para decidir. 
ERRADO – A motivação não pode ser confundida com o 
motivo que é um dos elementos do ato administrativo. 
Entendemos por motivo os pressupostos de direito e de fato. 
(B) Todos os atos administrativos são dotados de auto-
executoriedade, independente de previsão expressa em lei. 
ERRADO - Auto–executoriedade é um dos atributos do ato 
administrativo e sua presença não é obrigatória nos atos 
administrativos. Esse atributo a Administração pode praticar 
seus atos sem autorização do Poder Judiciário, mas tal 
atributo só estará presente se houver autorização em lei ou 
em situações de emergência. 
(C) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos 
administrativos se impõem a terceiros, dependendo de sua 
concordância. 
ERRADO – Realmente a Imperatividade é um atributo do 
ato administrativo. Por este atributo a administração impõe o 
ato aos administrados, mas independentemente de sua 
vontade. 
(D) A presunção de legitimidade dos atos do Poder 
Legislativo impede que o cidadão possa opor-se aos 
mesmos, por ser absoluta. 
ERRADO – A presunção de legitimidade não é absoluta, 
pelo contrário ela é relativa. Isto que dizer que admite prova 
em contrário, sendo do administrativo o ônus da prova em 
contrário. A alternativa deveria mencionar que se trata de 
um ato administrativo emanado pelo Poder Legislativo. 
(E) Os atos administrativos são dotados de presunção de 
legitimidade e veracidade, o que significa que há presunção 
relativa de que foram emitidos com observância da lei e de 
que os fatos alegados pela Administração são verdadeiros. 
CERTO – De acordo com o Professor Celso Antônio 
Bandeira de Mello o tributo da presunção de legitimidade 
divide-se em: presunção de legalidade ou de legitimidade 
o que significa que o ato foi editado em conformidade com a 
lei e presunção de veracidade significando que os motivos 
elencados para a edição do ato são verdadeiros. 
QUESTÃO 32. A responsabilidade Civil Objetiva do 
Estado tem como fundamento: 
(A) A teoria da causalidade, nos casos em que houver 
relação de causa e efeito entre a atuação do agente público 
e o dano. 
ERRADO – A Responsabilidade Objetiva tem seu 
fundamento na Teoria do Risco Administrativo e não na 
Teoria da Causalidade. 
(B) A teoria do risco integral. decorrente do papel de 
garantidor exercido pela administração pública. 
ERRADO – Esta teoria não foi aceita pelo nosso 
ordenamento jurídico. 
(C) A teoria do órgão, que informa que o agente público não 
tem personalidade jurídica para responder pelos prejuízos 
que causar ao administrado, devendo este propor ação em 
face do ente e não do agente que compõe o órgão. 
ERRADO – A Responsabilidade Civil Objetiva do Estado 
funda-se na Teoria do Risco administrativo e não na Teoria 
do órgão. A alternativa está errada por mencionar a Teoria 
do Órgão e não a Teoria do Órgão. 
(D) A macroestrutura da administração pública, que impede 
o administrado de encontrar o verdadeiro causador do dano 
e, mesmo que pudesse, estaria em situação de 
hipossuficiência em relação ao ente público. 
CERTO – De acordo com o art. 37§ 6.º da CF temos a 
exigência de dolo ou culpa para os agentes públicos, o que 
não exclui a possibilidade de, em alguns casos, ser adotada 
a responsabilidade subjetiva, porque o Estado responde por 
ação ou omissão. A parte final da alternativa apresenta um 
dos fundamentos da Responsabilidade Civil Objetiva do 
Estado que é a hipossuficência do administrado. 
(E) a teoria do risco administrativo, relacionada com os 
riscos inerentes à própria atividade da administração 
pública. 
CERTO – A Teoria do Risco Administrativo requer a 
presença de três elementos: conduta, dano e nexo causal. 
Entendo essa ser a mais certa. 
 
QUESTÃO 33. LETRA D – Art. 37, § 6.º da CF/88 – 
Questão literal. 
QUESTÃO 34. (A) CERTO – Tem que haver respeito aos 
princípios do contraditório e da ampla defesa. 
(B) ERRADO – O ato ilegal deve ser anulado e não 
revogado. 
(C) ERRADO – O vício é de competência e não de 
finalidade. 
(D) ERRADO – A revogação abrange qualquer ato 
administrativo seja ele vinculado ou discricionário. 
(E) ERRADO – Não é a posição majoritária na doutrina. 
QUESTÃO 35 – LETRA C – A responsabilidade do 
Estado é objetiva e a do agente é subjetiva. Então deve a 
ação ser proposta em face do Município e em havendo 
pagamento das verbas rescisórias, deve o Município 
mover uma ação regressiva em face do Prefeito. 
QUESTÃO 36 – LETRA A – A volta ao serviço público do 
servidor que está aposentado chama-se REVERSÃO. 
 
 
 
Questão 28 
Sabe-se que a administração pública deve pautar suas 
ações em estrita observância aos princípios 
constitucionais da Administração Pública elencados na 
Magna Carta de 1988. Dentre esses, no âmbito dos 
concursos públicos, da exigibilidade de licitação e das 
regras de distribuição de precatórios é correto afirmar 
que: 
(A) O administrador público é um executor do ato que 
sere e de veículo de manifestação da vontade estatal e, 
portanto, as realizações administrativo-governamentais 
não são do agente político, mas sim da entidade pública 
em nome da qual atuou, devendo atender a finalidade 
administrativa. 
CERTO – Apesar que a finalidade da atuação do 
administrador público e alcançar o interesse público e não a 
finalidade administrativa, que pode estar viciada. 
(B) Impõe ao agente público um modo de atuar que produz 
resultados favoráveis à consecução do desejo dos chefes 
dos Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, sendo esses 
ditames divorciados dos demais princípios impostos à 
administração pública, inclusive podendo sobrepor-se ao da 
legalidade. 
ERRADO – O agente público deve atuar sempre visando 
alcançar o interesse público e não o interesse dos chefes 
dos três Poderes. 
(C) A publicidade dos atos da administração pública nunca 
poderá ser excepcionada, para evitar os dissabores 
existentes em processos arbitrariamente sigilosos, 
permitindo-se os competentes recursos administrativos e as 
ações judiciais próprias. 
ERRADO – A publicidade pode sim ser excepcionada. Ex: 
por motivos de segurança nacional. 
(D) O administrador público somente poderá fazer o que não 
estiver expressamente proibido em lei e nas demais 
espécies normativas, existindo, pois, incidência de sua 
vontade subjetiva, pois sem ela não poderia praticar o ato. 
ERRADO – O agente administrativo só pode fazer o que 
estiver determinado em lei. 
(E) O administrador público deve observar a moral comum, 
entendida como o conjunto de regras tiradas do senso 
comum, através dos costumes da sociedade. 
ERRADO – A moral a ser observada aqui é a moral 
administrativa que está relacionada com a honestidade