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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA - INSETOS - resumo

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PARASITOLOGIA VETERINÁRIA
Todos os Arthropoda que apresentam o corpo dividido em cabeça, tórax e abdome.
 três pares de patas
 podem ou não apresentar asas
Artropodes são animais invertebrados com esqueleto externo e apêndices articulados
O filo Arthopoda é o mais bem sucedido e abundante do reino animal (cerca de 875.000 sps). 
Cerca de 80% das espécies do planeta.
Características comuns organizadas em um plano corporal básico
	
MORFOLOGIA
Cabeça
 Olhos - maioria possui um par de olhos compostos e dois ou três olhos simples ou ocelos;
 Antenas - são duas e apresentam formas e tamanhos variáveis;
 Peças bucais - são muito variáveis em tamanho e forma; função sugadora ou mastigadora.
Tórax: Dorsal – Pronoto – Mesonoto – Metanoto 
• Ventral – Pró-esterno – Mesoesterno – Metaesterno
Abdome formado por 8 a 10 anéis;
Asas –
• Presença de um par de asas, exceto em piolhos e pulgas. 
• Presença de balancins ou halteres: função de equilíbrio no voo 
• Formadas por nervuras ou veias 
• A disposição das veias (venação) é utilizada para identificação dos insetos
 O exoesqueleto deve ser mudado quando ocorre o crescimento.
Órgãos ou sistemas internos dos insetos
 • Digestivo:
 • Anterior – Boca, faringe esôfago, papo e proventriculo. 
• Posterior – Intestino delgado, grosso e reto. 
• Excretor – Tubos de Malpighi que desembocam no inicio do intestino posterior Órgãos ou sistemas internos dos insetos Sistema circulatório
 • Presença hemocele: cavidade geral 
• Presença hemolinfa
 • Tubo dorsal: vaso contrátil – No tórax: “aorta” – No abdome: “coração” 
• O “coração” bombeia a hemolinfa que circula pela hemocele Ilustração adaptada. Disponível em l Sistema respiratório
 • Presença de espiráculos: – Conjunto de tubos e traquéias ramificadas. – Traqueias se abrem como pequenos orifícios para o meio externo e regulam a entrada de O2 e saída de CO2 e água 
Sistema respiratório
 Traquéias e traquéolas de Panstrongylus megistus
. Sistema reprodutor 
• Partenogênese 
• Hermafroditismo 
• Reprodução sexual – Macho: dois testículos, ducto deferente, vesícula seminal, ducto ejaculatório e edeago (pênis) – Feminino: dois ovários, oviduto e vagina. – Presença de espermateca: reservatório de espermatozóides depois da cópula Sistema nervoso 
• Presença de gânglio supra-esofagiano
 • Formação de filamentos nervosos que se ramificam para o corpo do inseto
Ciclo Biológico
Hemimetabolia ou metamorphose incompleta
Insetos passam pelas formas de ovo, ninfa e adulto
 As ninfas diferem dos adultos pelo ambiente e alimentação.
Holometabolia ou Metamorfose completa
Insetos passam pelas fases de ovo, larva, pupa e adulto.
Diptera - moscas e mosquitos;
Moscas
 • Filo: Arthropoda 
• Classe : Insecta 
• Ordem: Diptera 
• Subordem: Cyclorrapha/Muscomorpha 
• Família: Muscidae Calliphoridae Cuterebridae Sarcophagidae Mos
Parasitos protelianos: parasitos na fase larvária
Holometábolos – Ovo – larva –pupa – adulto – A pupa fica protegida no pupário e consome reservas nutritivas armazenadas na fase larvária
Família Muscidae
Gênero Musca
Gênero Musca 
• Transmissão de doenças: 
– Transporte do agente etiológico da febre tifóide na superfície do corpo ou tubo digestivo, onde permanece viável por vários dias
 – Transporte de ovos de helmintos, cistos de protozoários, bactérias, etc
Musca domestica
Tamanho entre 6 e 7 mm
 – Aparelho lambedor
 – Probóscida robusta e flexível
l – Presença de 4 faixas longitudinais no mesonoto
 – Presença de faixa longitudinal negra 
– Presença de púlvilos e empódio responsáveis pelo transporte mecânicos de microorganismos – Ovoposição em matéria orgânica em decomposição 
Aparelho bucal tipo lambedor
detalhe labela Nervura da asa em forma de cotovelo 
Arista com cerdas dos dois lados
Stomoxys calcitrans
Mosca dos estábulos
Hematófagas 
Aparelho bucal picador-sugador
Vetor mecânico de Trypanosoma evansi (equinos, camelos e cães)
Vetor do Bacillus anthracis
Pode disseminar larvas do berne
Nervura da asa com ângulo suave
Arista com cerdas no lado de cima
 
Ataca bovinos, suínos, equinos, caprinos, cachorros e animais domésticos
Picado dolorida
Transmissora da agentes patogenicos:
Mastite em rebanhos leiteros
Vírus da Diarreia bovina
Anemia infecciosa em equinos
Veicula ovos de Dermatobia Hominis
Grande prejuízo economico
Descansa em árvores 
Haematobia irritans 
Aparelho bucal tipo picador 
Nervura da asa com ângulo suave
 Arista com cerdas no lado de cima
 Palpos longos 
Família Calliphoridae – Moscas importantes para a Parasitologia Animal
Dentro da família Calliphoridae são encontradas moscas azuis e verdes metálicas, abrangendo de 95 á 98 % dos parasitos dela. 
Com o gênero Cochiliomya nos apresenta duas espécies muito importantes
. A Cochiliomya hominivorax e Cochiliomya macellaria.
Essas moscas são as populares “mosca da bicheira”, que depositam suas larvas em tecido vivo ou necrosado causando a tão citada miíase primária ou secundária. Vamos primeiro entender o que é uma miíase e quando é considerada miíase primária e secundária.
Miíase → É o desenvolvimento de larvas de moscas em tecidos de vertebrados vivos. Pode ser classificado como:
Miíase Primária ou Obrigatória: deposição de larvas que se alimentam de tecido vivo. Essas larvas são chamadas de Biontófagas.
Miíase Secundária ou Facultativa: deposição de larvas que primeiramente se alimentam de tecido necrosado e na falta deles pode vir a se alimenta de tecido vivo. Essas larvas são chamadas de Necrobiontófagas.
Miíase Acidental ou Pseudo miíase: Quando ingerimos uma larva e esta passa por todo trato digestório até sair nas fezes.
Cochiliomya Hominivorax
Morfologia: São moscas azuis e verdes metálicas com três faixas negras longitudinais no tórax.
Hospedeiros: Animais de sangue quente (Eurixeno)
Nutrição: As larvas causam miíase superficial em qualquer parte do corpo do animal se alimentando de todos os tecidos corporais exceto o ósseo. Já os adultos irão se alimentar de substâncias açucaradas, frutos ou flores.
Ciclo Evolutivo: Vale lembrar que as larvas não penetram em pele íntegra, apenas em ferimentos com a ausência de pus e odor de sangue. Como então é feito o ciclo nos ferimentos?
Ocorre a postura de ovos na borda do ferimento, liberando substâncias que mantêm os ovos aderidos uns os outros e também no local.
Algumas horas depois da postura, os ovos embrionam e eclodem dando origem as larva 1.
Entre 48 á 72 horas essa L1 faz ecdise e se torna L2.
L2 depois de horas se torna L3 amadurecendo e se alimentando.
Após L3 ocorre à formação de uma pré-pupa e abandona o hospedeiro.
Cai no solo e se transforma em uma pupa, que em 10 á 14 dias dará origem a uma mosca adulta.
Importância para Saúde Animal:
Miíase Umbilical → A falta de cuidado correto com o umbigo de bezerros recém nascido dá a oportunidade de ocorrer uma miíase com mortalidade alta.
Miíase Alveolar → Ocorre no Sul do Brasil, onde a criação de ovinos é alta.
Na troca da dentição pode ocorrer um pequeno sangramento que gera uma oportunidade para a postura de ovos e as larvas destes ovos começam a comer partes da gengiva. Isso gera desconforto para o animal, queda na produção animal entre outros danos.
Miíase em cadelas e vacas → Após o parto pode ficar resto da placenta na vagina do animal, isso poderá originar uma miíase que irá destruir a vagina chegando até mesmo ao útero.
Tratamento: O primeiro passo é a retiragem das larvas através de lavagens. Podem ser usadas larvicidas de forma injetável ou medicamentos em spray, sendo que para utilizar essa técnica de spray o animal deverá estar isolado, para uma economia e também para uma melhor solução do problema.
Prevenção: Para que não ocorra uma miíase umbilical, é aconselhável a cura do umbigo nos rebanhos de cria estando sempre limpando o local com iodo.
Os processos cirúrgicos sempre que possíveis devem ser feitos no período do inverno ondea taxa de uma miíase ocorrer é menor devido às temperaturas baixas.
Não deixar no ambiente do animal objetos cortantes, como exemplo dessa situação, imagine um rebanho leiteiro onde vacas com úberes enormes estão sendo cercadas por uma cerca de arame farpado, se alguma das vacas por acidente esfregar o úbere pelo arame irá imediatamente ocorrer um corte que pode dar oportunidade a uma miíase e o proprietário ter sérios problemas nesse caso, como queda do lucro que o animal fornecia e até mesmo perda do animal.
Por último essa dica é a mais simples, porém a mais eficaz de todas, sempre que houver um ferimento, por menor que seja use repelente e evite ter futuramente um problema com Cochiliomya hominivorax e a miíase que ela pode causar.
Cochiliomya macellaria
Todas as informações passadas da Cochiliomya hominivorax se enquadram a Cochiliomya macellaria. Exceto o ciclo evolutivo e a morfologia. Então vamos conhecer o ciclo evolutivo desta mosca e logo após a sua morfologia.
Ciclo Evolutivo: Devemos sempre lembrar que as larvas dessa mosca são necrófagas, ou seja, se alimentam apenas de tecidos necrosados.
Fêmea deposita seus ovos em carcaças de animais ou ferimentos necrosados.
Os ovos embrionam no próprio hospedeiro, eclodindo e dando origem ás etapas larvais.
Se alimentando do tecido morto e fazendo ecdise chega até L3 caindo no solo e virando uma pupa.
Da pupa nasce a mosca já adulta.
As moscas adultas se alimentam de substâncias açucaradas provenientes dos frutos.
Morfologia: São moscas azuis ou verdes metálicas com três faixas longitudinais no tórax assim como a Cochiliomya hominivorax, o que irá diferenciar é que a Cochiliomya macellaria terá uma particularidade, polinosidades no final de seu abdome. Essas polinosidades também são conhecidas como manchas prateadas ou brancas.
Colocar foto 
Gasterophilus spp
É uma mosca parecida com uma abelha pertencente à família Gasterophilidae e gênero Gasterophilus. Com três espécies: Gasterophilus intestinalis, Gasterophilus nasalis e Gasterophilus haemorroidales.
A Gasterophilus spp tem como seus hospedeiros os equinos, sendo um parasito periódico destes animais. Localiza-se no estômago na região de piloro e intestino delgado na região de duodeno. As larvas desses parasitas se alimentam de líquido intersticial e os adultos não se alimentam, pois não possuem aparelho bucal.
Atuando nas áreas mais quentes, apresenta um ciclo evolutivo comum, assim como as demais espécies já estudadas.
Ciclo
Acasalamento de adultos -> Deposição dos ovos nos lábios do equino -> Ovo eclode nos lábios -> L1 penetra entre os molares ou no epitélio extratificado da língua -> Passa de L1 para L2 -> Migra pelo epitélio até a faringe sendo engolida como L2 -> No piloro passa para L3 (entre 9 á 10 meses) -> Vira pupa e passa pelo período pupal por 2 semanas no solo -> Emerge o adulto.
Os sinais clínicos apresentados nos equinos vão de um processo inflamatório na parede do estômago denominada de gastrite e úlcera gástrica gerando dores semelhantes a uma cólica.
Oestrus ovis
Pertencente à família Oestridae, a mosca Oestrus ovis parasita rebanhos de ovinos causando diversos danos como sinusite, estresse animal, perda de apetite que acabam influenciando na diminuição da produção de lã e de carne na ovinocultura, entre outros danos não favoráveis ao proprietário. Tem sido um grande problema principalmente no Sul do Brasil onde a criação dessa espécie animal é em grande escala. Suas atividades ocorrem em horários mais quentes, ou seja, essas horas são as prediletas das moscas para procurar seus hospedeiros.
Sendo um parasito periódico, essa a mosca Oestrus ovis apresenta adultos sem aparelho bucal e apenas as larvas que possuem vida parasitária. Elas se alimentam de liquido intersticial de seu hospedeiro.
 Ciclo evolutivo da mosca Oestrus ovis é simples de se entender: Tudo começa com o acasalamento de duas moscas adultas, onde a fêmea procura o hospedeiro e deposita seu ovo que após eclodir libera a L1 na cavidade nasal que migra para os seios nasais e frontais e ali se fixa através de ganchos bucais.
Ciclo Evolutivo Oestrus Ovis
L1 sofre ecdise e vai se alimentando passando para L2 e por fim L3. Nessa etapa a larva já está bem alimentada então ela retira seus ganchos bucais do seio nasal ou frontal do ovino e através de um espirro é lançado ao solo para passar pelo seu período de pupa.
Com o fim do período de pupa ela emerge do pupário através de uma fenda circular, pois pertence à subordem Cyclorrhpha e está livre para iniciar seu ciclo novamente.
 Dermatobia Hominis, família Cuterebridae. mosca do berne.
É encontrada em região que possui vegetação abundante sendo que não é ela que deposita seus ovos no hospedeiro, ela captura outras moscas faz postura dos ovos no abdômen destas moscas e elas é que vão depositar nos hospedeiros.
Seus hospedeiros principais são Bovinos e Cães, mas podem aparecer também em homens, suínos e felinos. É um parasito periódico, ou seja, apenas uma etapa da sua vida é de parasitismo, mais especificamente quando é uma larva.
As larvas se localizam no tecido subcutâneo onde se nutri de líquido intersticial, quando mosca adulta elas possuem aparelho bucal atrofiado por isso não se alimentam. 
Ciclo evolutivo 
Ovo embrionado na mosca capturada -> Ovo eclode e a L1 vai para o hospedeiro -> Passa a L2 depois de um tempo no tecido subcutâneo -> Se alimenta bem e se transforma em L3 -> Se torna pupa sai do hospedeiro e vai para o solo passar o período pupal. Esse período pode variar com a temperatura -> A mosca adulta emerge do pupário -> Ocorre o acasalamento -> Inicia o ciclo novamente.
A larva do berne que causa uma miíase possui estigmas respiratórios onde se encontra os espiráculos respiratórios por onde a larva respira. Possuem também espinhos que servem para a larva se segurar quando é pressionada para ser retirada, libera uma substância para manter a miíase aberta produz movimentação que também ajuda nesse processo.
No animal isso causa estresse e dor, o que prejudica na produção animal. Para tratar deve-se investir na diminuição das moscas assim como ocorreu na Flórida (EUA) e tratar animais infectados retirando as larvas e trabalhando com medicamentos que previnem doenças e outros parasitas oportunistas que podem aproveitar dessa situação. 
Chrysomya sp.
Female, dorsal view.  
The green blowflies belonging to the genus Chrysomya are a conspicious element of the fauna of markets and latrines in tropical Africa and Asia. At present three of the four species of Chrysomya introduced into the New World - C.putoria, C.megacephala and C.albiceps - have been found in Brazil.
Female, lateral view.  
Chrysomya putoria has anterior spiracles and lower squamma white. Single propleural (prostigmatic) bristle present. Body metallic dark blue and green, with a characteristic pattern; abdominal bands occupying approximately one-third of length of segments. The sanitary problems created to humans and animals by these flies are attaining increasing importance with the contemporary trend towards suburban living, with homes ans schools tending to a closer physical proximity to such fly-breedind foci created around stockwards, abbatoirs and city dumps.
Flies resting on  branch .  
Four species of Chrysomya have become established in the Neotropical region, where the dispersal rates have been estimated at 1.8 to 3.2 km/day. Their introduction has led to the suppression of the indigenous Cochliomyia macellaria. Chhrysomya putoria  breed in wet faecal material and are commonly found breeding in latrines.
Chrysomya megacephala. Female, lateral view.  
Chrysomya megacephala, an Old World calliphorid of considerable public health importance, was first discovered in Brazil in 1977 and is now widely distributed in Latin America. The fly has anterior spiracles and lower squammae brown; color greenish blue with purple reflections; posterior margin of second and third abdominal segments black.
The eusynanthropicform of C.megacephala  is among the most dangerous dipteran vectors of enteric bacteria, protozoans, and helminths. The adults are attracted to a wide variety of human food, human and livestock feces, and carrion, and dense populations develop in urban and suburban areas.
Chrysomya megacephala is commonly called the oriental latrine fly because of its habit of breeding in faeces as well on carrion and other decomposing organic matter. It may occur in large numbers around latrines and may also become a nuisance in slaughter-houses, confined animal facilities, open-air meat and fish markets. 
Filth flies are commonest in commercial egg-production cage-layered houses; less in breeder houses and least in broiler houses.These flies are fairly abundant in poultry houses where it breeds in accumulate manure.
Aparelho bucal do tipo lambedor
 • Tórax e abdome com coloração verde ou azul metálico
 • Abdome com faixas negras transversais
Lucilia sp.
• Aparelho bucal do tipo lambedor 
• Tórax e abdome com coloração verde ou azul metálico
 • Ausência de faixas negras, tanto no tórax quanto no abdome
Sarcophagidae
 Sarcophaga spp.
 Moscas muito semelhantes a algumas das varejeiras quanto aos aspectos e hábitos. Pertencem à família Sarcophagidae e compreendem espécies de tamanho médio ou grande (6 a 16 mm), corpo eriçado de cerdas, cor cinza com faixas pretas formando desenho xadrez no abdômen. Os insetos adultos (1) alimentam-se de fezes, animais mortos  e sucos de frutas. As fêmeas são larvíparas e depositam suas larvas em carcaças, excrementos e matéria orgânica vegetal em decomposição. No caso das larvas desenvolverem-se sobre cadáveres humanos insepultos (crimes), o estudo da evolução larvária é de interesse da medicina legal, podendo auxiliar no cálculo do tempo decorrido desde a morte. Podem raramente causar miíases acidentais, implantando-se em úlceras e tecidos necrosados. A terapêutica, neste caso, é a remoção das larvas com anestesia prévia.
Tabanidae
Moscas médias a grandes
Antena com 3 segmentos curtos e o ultimo anelado
Cabeça larga em forma de calota
Asa com célula fechada no ápice
Tabanus
 
Introdução
 
Díptero pertencente à família Tabanidae. Os insetos do gênero Tabanus são semelhantes às moscas e conhecidos popularmente como “mutucas”. Os insetos adultos realizam espoliação persistente e suas picadas são dolorosas.
 
Biologia do Parasito
 
A ovipostura deve ser realizada pela fêmea em um ponto próximo à superfície aquática. Por isso, os ovos são colocados sobre pedras ou folhas de plantas aquáticas existentes em água parada ou lama. As larvas eclodem entre três a sete dias após a oviposição, permanecendo mergulhadas na lama. A larva apresenta uma cabeça pequena, escura e retrátil, munida de fortes mandíbulas. Após o período médio de um a três anos, a larva migra para um ambiente mais seco, transformando-se em pupa. Depois de aproximadamente duas semanas, emerge o inseto adulto. A emergência do adulto ocorre sempre nas mesmas estações do ano, havendo, assim, uma nítida variação estacional das espécies, com predominância de espécies e do número de exemplares nos meses quentes e chuvosos. Dependendo da espécie, as mutucas adultas têm comprimento que varia de 6 a 30 mm, apresentam asas manchadas e antenas com aspecto claviforme. O inseto possui cabeça e abdome mais largos que o tórax e olhos grandes. O corpo apresenta coloração variada como o verde-esmeralda ou totalmente negro, dependendo da espécie. Apresenta asas claras, com pequenas manchas. Por isso as peças bucais da fêmea são curtas, fortes e completas, justificando sua picada dolorosa. Já nos machos, as peças bucais se apresentam de forma mais simplificada por eles se alimentarem de sucos vegetais. Elas atacam intensamente eqüinos, bovinos, cães e, às vezes, humanos. As fêmeas virgens e machos são fitófagos. As fêmeas grávidas também possuem esse hábito alimentar, mas, para maturação dos ovários, exercem hematofagia, podendo estar envolvidas na transmissão de doenças. As mutucas raramente invadem ambientes fechados como casas ou estábulos.
 
Importância e Prevenção
 
Tem importância epidemiológica na veiculação de ovos de Dermatobia hominis e, na África, transmitem a filária Loa loa. Durante a hematofagia o inseto causa desconforto, insônia e até irritabilidade, principalmente quando o número de insetos é grande. A picada do inseto é bastante dolorosa e pode provocar reações alérgicas, oriundas de proteínas e peptídeos presentes na sua saliva. Como mudam freqüentemente de ponto de sucção, em cada local abandonado escorre um filete de sangue devido às propriedades anticoagulantes de sua saliva. Assim, é necessário controlar a mosca com o uso de inseticidas e repelentes. Qualquer dessas medidas de controle deve ser realizada criteriosamente, para evitar intoxicação humana pelos inseticidas. No Brasil, as mutucas não apresentam importância vetorial para o homem, mas são transmissoras de tripanossomíases para os animais.
Ordem Siphonaptera
       São as pulgas, ectoparasitos obrigatórios e periódicos de aves e mamíferos. Seu corpo é comprimido lateralmente e possuem armadura bucal picadora-sugadora. São ápteros mas têm pernas longas (principalmente as posteriores), adaptadas ao salto.
Família Pulicidae
       Possuem a região frontal arredondada, coalescida com o occipício e sem sutura vertical. Os ctenídeos podem estar presentes ou ausentes. Os olhos são pigmentados de preto e os segmentos abdominais têm uma série de espinhos.
	
	
	
	
	
	
	Pulex irritans
	
	
	
	
	
	
	Xenopsylla spp.
	
	
	
	
	
	
	Ctenocephalides spp.
Pulex irritans
       É a "pulga do homem" (1), pois vive no domicílio humano. Ainda que possa eventualmente alimentar-se no cão, gato, porco, ratos e outros animais domésticos, tem preferência pelo sangue do homem.
	
Xenopsylla spp
       Os ratos domésticos são os hospedeiros normais dessas pulgas. A Xenopsylla cheopis é a pulga mais encontrada nos ratos, estando distribuída geograficamente nas regiões tropicais e em algumas áreas temperadas.
       X. cheopis (1) é cosmopolita e X. brasiliensis é uma espécie africana também espalhada pela América do Sul. Ocorre nos mesmos ecótopos de X. brasiliensis e P.irritans, podendo ser distinguida dessas por apresentar cerda pré-ocular e cerdas em forma de V na borda posterior da cabeça. Tem longevidade média de 100 dias, se alimentadas.
       A X. cheopis é o principal responsável pela transmissão da peste bubônica (entre ratos e desses para o homem). O agente etiológico da peste é o bacilo gram-negativo Yersinia pestis, transmitido ao homem pela picada da pulga do rato previamente infectado. Pelas fezes, essas pulgas transmitem tifo murino, doença infecciosa aguda causada pela Rickettsia tiphi, uma zoonose própria dos ratos mas que eventualmente atinge o homem quando trabalha em locais infestados por ratos.
Xenopsylla cheopis - setas do occipício (atrás do olho) dispostas em forma de "V".
Ctenocephalides spp
       As pulgas são ectoparasitas que em sua fase adulta são hematófagos e têm um hospedeiro preferencial, podendo passar para outros animais. Dentre as pulgas do gênero Ctenocephalides (1),encontramos espécies  próprias dos carnívoros, como C.canis e C.felis (do cão e gato, respectivamente). Esse gênero é hospedeiro intermediário da tênia Dipylidium caninum, sendo que C.canistambém é hospedeiro intermediário de Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta. Salvo diferenças entre os ctenídeos, possuem as características comuns às pulgas, ou seja, pequenas (1-3mm), corpo achatado lateralmente, aparelho bucal picador-sugador, pernas adaptadas ao salto. As pulgas vivem parte do tempo sobre o corpo dos hospedeiros e parte em seus ninhos e lugares de permanência, onde se desenvolvem os ovos, as larvas e as pupas.Vivem em geral 200 dias (C.canis). Em condições usuais, sugam 2 a 3 vezes ao dia, massuportam jejum prolongado. 
Ctenocephalides spp. - Detalhe da cabeça para mostrar os ctenídeos
Família Hectopsyllidae
       Engloba as menores pulgas conhecidas (o adulto mede cerca de 1 mm de comprimento). A cabeça tem a fronte terminando em uma ponta aguda para furar a pele dos hospedeiros; as mandíbulas são largas, longas e serrilhadas. Os três segmentos torácicos são muito curtos.
Tunga penetrans
 É a pulga da areia, sendo a fêmea o "bicho do pé" (1) ou "bicho do porco", pois depois de fecundada parasita a pele dos suínos e eventualmente do homem.
       Distribui-se geograficamente por todo o Novo Mundo. É a menor das pulgas, tendo o inseto adulto 1mm de comprimento. Como é característico das pulgas, tem ausência de asas e o corpo achatado látero-lateralmente, além da fronte terminando em ponta aguda, favorecendo a penetração na pele do hospedeiro. Não possui ctenídeos.
       Adultos (machos e fêmeas virgens) vivem em lugares de solo arenoso, quentes e secos, sendo abundantes em chiqueiros de porcos e peridomícilio. São exclusivamente hematófagas. A fêmea grávida penetra na pele do porco (ou homem), deixando apenas a extremidade posterior em contato com a atmosfera para respirar. Com o acúmulo de ovos seu abdômen se expande, atingindo o tamanho de um grão de ervilha. Em torno de 100 ovos são expelidos, os quais, em chão úmido e sombreado, darão origem às larvas e pupas. Depois de uns 15 dias, o corpo da fêmea é expulso pela reação inflamatória da pele. As localizações preferenciais da fêmea parasita são a sola dos pés, espaços interdigitais e sob as unhas.
       Os sintomas variam desde ligeiro prurido até reação inflamatória que prejudica a deambulação. Pode ocorrer infecção secundária após saída do adulto por Clostridium tetani (tétano), Clostridium perfringens e outras espécies (gangrena gasosa) ou fungos (Paracoccidioides brasiliensis).
       O tratamento consiste na extirpação dos parasitas em condições assépticas, limpeza do ferimento, vacina antitetânica. Prevenção através do uso de calçados, tratamento dos animais domésticos infestados e aplicação de inseticidas no ambiente.
 
	
	
	
Piolhos
Insetos pequenos, ápteros, medindo de 0,3 a 11 mm de comprimento. 
Corpo achatado dorsoventralmente, pernas robustas e garras adaptadas para se fixar fortemente nos pêlos ou penas. 
Coloração: amarelo esbranquiçado a castanho. 
Após a alimentação escuros, quase pretos (quando se alimenta de sangue) 
Fêmea: deposita de 50 a 100 ovos, geralmente em pencas (cachos) que ficam firmemente aderidos nas penas ou pêlos do hospedeiro.
Fêmeas geralmente são maiores que os machos e estão em maior número. 
Todo o ciclo ocorre no hospedeiro. 
Insetos hemimetábolos – não têm a fase de larva
Ovo 1 a 2 semanas Ninfa eclode. 
Alimentam-se de descamações do tecido epitelial, partes das penas, secreções sebáceas e sangue. 
Transmissão: geralmente por contágio direto.
Ciclo biológico: 4 a 6 semanas. 
Importância veterinária:
 Infestação por piolhos: pediculose. 
Ação sobre o hospedeiro: 
Relacionada ao grau de infestação. 
Irritação (garras tarsais), intenso prurido, animal pode se coçar até sangrar 
Alopecia, escoriação e auto-mutilação. 
Estresse, redução do peso e queda na produção. 
Phthiraptera
 
Amblycera
 
Ischnocera
 
Anoplura 
RhyncophthirinaEspécies hematófagas alta infestação anemia 
Classificação antiga
Mallophaga (Amblycera, Ischnocera e Rhyncophtirina) - mastigadores
Anoplura – sugadores
Mallophaga
Ápteros; Corpo achatado; Cabeça mais larga que o tórax; Aves e mamíferos; 1 ou 2 garras tarsais ;mastigador.
Denominados de piolhos mastigadores;Adultos: medem de 2 a 3 mm;Cabeça grande e arredondada, olhos reduzidos ou ausentes;Pelo menos dois segmentos do tórax são visíveis;Geralmente se alimentam de fragmentos de queratina da pele, pêlos e penas;Podem sugar sangue de ferimentos na pele. Alguns são capazes de perfurar a pele.
Amblycera
Ectoparasitos de aves, marsupiais, carnívoros e roedores;Medem de 2 a 3 mm de comprimento;Cabeça grande, livre, horizontal;Olhos pequenos ou ausentes.Mandíbulas paralelas à superfície ventral da cabeça e cortam no sentido horizontal. Antenas escondidas na fosseta antenal.Antenas clavadas com 4 a 5 segmentos, geralmente só último segmento é visível. Um par de palpos maxilares com dois a quatro segmentos. Abdômen: 9 segmentos Adaptados para se mover em superfície lisa. Não se fixam firmemente na pele ou penas. 
 
Anoplura
Ápteros; Corpo achatado; Cabeça mais estreito que o tórax; Mamíferos; 1 garra tarsal; picador sugador.
malófago
Anoplura
cabeça
antena
tórax
tíbia
garra
abdômen
espiráculos
cabeça
placa
paratergal
Piolhos sugadores, hematófagos, parasitam somente mamíferos. 
Insetos pequenos, medindo cerca de 2 mm de comprimento. 
Há espécies de 0,5 mm e de 8 mm. 
Cabeça pequena, estreita e alongada. 
Cabeça é mais estreita que o pró-tórax. 
Olhos reduzidos ou ausentes. 
Palpos ausentes.
Antenas curtas com 5 segmentos. 
Aparelho bucal modificado: adaptado para perfurar a pele de seus hospedeiros.
Segmentos torácicos fusionados, difícil de serem distinguidos. 
Apresentam em cada perna uma garra tarsal 
 
 
Culex
Introdução
O gênero Culex engloba mais de 300 espécies, sendo que a maioria habita as regiões tropicais e subtropicais do mundo. No Brasil, é conhecido popularmente como “pernilongo” ou “muriçoca”.
Biologia do parasito
A ovipostura é realizada em recipientes que contenham água limpa ou poluída, dentro ou fora das casas. Os ovos são depositados sobre a água de maneira aglutinada, de modo a formar uma minúscula jangada. De dois a quatro dias após a ovipostura, há a eclosão. A larva apresenta sifão respiratório e se mantém oblíqua à superfície da água. O desenvolvimento larval pode durar de dez a 20 dias. Após esse período surge a pupa, que dentro de um a três dias dá origem ao inseto adulto. O Culex é um mosquito pequeno que tem cor de palha. Suas asas não têm manchas e o seu dorso é pardo-escuro com escamas amarelas. As fêmeas são hematófagas e há muitas espécies antropofílicas. Elas permanecem em repouso durante o dia e começam sua atividade ao crepúsculo. Durante o pouso, o inseto mantém o corpo paralelo à superfície, e a cabeça em ângulo reto. Apresenta várias espécies que buscam casas como local de abrigo habitual, como o Culexquinquefasciatus. Ele possui grande capacidade de vôo, podendo percorrer vários quilômetros de distância.
Importância e prevenção
Durante a hematofagia o inseto causa desconforto, insônia e até irritabilidade, principalmente quando o número de insetos é grande. A picada também pode provocar reações alérgicas oriundas de proteínas e peptídeos presentes na saliva do inseto. Os mosquitos deste gênero podem inocular agentes de importantes doenças infecto-parasitárias como Wuchereria bancrofi, que causa a filaríase linfática, também conhecida como elefantíase. Também estão envolvidas na transmissão de arboviroses como as encefalites virais e a Febre do Oeste do Nilo. Logo, a prevenção ou a eliminação dessa doença está relacionada ao controle do vetor e ao tratamento dos doentes. Assim, é necessário controlar o mosquito com o uso de telas nas portas e janelas, mosquiteiros, inseticidas e repelentes. Qualquer dessas medidas de controle deve ser realizada criteriosamente, para evitar intoxicação humana pelos inseticidas. Outras medidas importantes e de impacto coletivo são o saneamento urbano e a drenagem de banhados. Essas medidas contribuem diretamente no controle do inseto e nas doenças vetoria das pelos mesmos em áreas de maior concentração humana. Seta aponta sifão respiratório da larva
 
Anopheles
Introdução
O gênero Anopheles compreende insetos pertencentes à família Culicidae, apresentando a denominação geral de pernilongos. Os insetos adultos medem entre 6 e 15 mm. São os transmissores da malária.
Biologia do parasitoA postura dos ovos é realizada em locais de água pouco agitada. Os ovos possuem flutuadores, sendo ovipostos separadamente uns dos outros. De dois a quatro dias após a ovipostura, o ovo se transforma em larva. As larvas das diferentes espécies apresentam preferências variadas quanto ao grau de salinidade e concentração de matéria orgânica. Larvas e pupas se desenvolvem em meio aquático necessitando subir á superfície para respirar. Em 10 a 20 dias as larvas evoluem à pupa. A pupa dá origem ao inseto adulto após um a três dias. O mosquito apresenta coloração escura com manchas brancas asas longas, com escamas formando áreas com manchas claras e escuras. Durante o pouso, o Anopheles fica oblíquo à superfície. Os insetos adultos se alimentam de água e seivas vegetais. Entretanto, após o acasalamento, as fêmeas necessitam de um maior aporte protéico, tornando-se hematófagas, e facilitando a transmissão de doenças. Após a maturação ovariana as fêmeas procuram os locais para ovipostura. Os anofelinos têm comportamento crepuscular.
Importância e prevenção
Os mosquitos deste gênero têm grande importância médica por serem os principais vetores de Plasmodium, protozoário causador da malária, e da filaríase linfática por Wuchereriabancrofti. Durante a hematofagia o inseto causa desconforto, insônia e até irritabilidade, principalmente quando o número de insetos é grande. A picada também pode provocar reações alérgicas oriundas de proteínas e peptídeos presentes na saliva do inseto.
Amazonia
Aedes spp. 
Filo Arthropoda
Introdução
O gênero Aedes engloba centenas de espécies, as quais apresentam distribuição mundial. Uma das espécies de maior importância médica é o Aedes aegypti, que é um culicídeo de origem africana, que foi trazido para o continente americano logo após a chegada dos europeus ao continente americano. Apresenta como característica ecológica uma boa adaptação ao ambiente urbano e doméstico.
Biologia do parasito
O Aedes aegypti realiza a sua ovipostura em recipientes ou em qualquer outro lugar que contenha água limpa e os seus ovos são depositados acima do nível da água. O embrionamento dura em torno de dois a quatro dias, quando ocorre a eclosão. O desenvolvimento larval é beneficiado por temperaturas elevadas (acima de 25ºC), mas cada espécie possui uma temperatura ideal para se desenvolver. A larva do Aedes aegypti apresenta no fim do abdome um sifão que o inseto utiliza para respirar. Após um período de dez a 20 dias, a larva dá origem à pupa. A pupa, permanece nesta fase de um a três dias, e então, completada a metamorfose, ocorre a emergência do inseto adulto. Os mosquitos desse gênero possuem cor escura, pernas longas e escamas brancas por todo o corpo. Durante o pouso, eles mantêm o corpo paralelo à superfície e a cabeça em ângulo reto.Os insetos adultos se alimentam de água e seivas vegetais. Entretanto, após o acasalamento, as fêmeas necessitam de um maior aporte protéico, tornando-se hematófagas, e facilitando a transmissão de doenças. Após a maturação ovariana as fêmeas procuram os locais para ovipostura. O Aedes aegypti tem hábito matutino e diurno.
Importância e prevenção
Do gênero Aedes, a espécie Aedes aegypti é a que tem maior importância médica, porque transmite os vírus da dengue e da febre amarela urbana, sendo que ambas podem levar à morte. As viroses podem ser transmitidas verticalmente ou horizontalmente pela fêmea.

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