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PROTEÍNAS CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS Quanto a Composição: Proteínas Simples – São constituídas apenas por aminoácidos Proteínas Conjugadas – São constituídas pelos aminoácidos e um ou mais grupos que não são aminoácidos. Esses são chamados de GRUPOS PROSTÉTICOS. A ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL O que determina a estrutura tridimensional – SEQUENCIA DE AMINOÁCIDOS Função da proteína depende da sua estrutura Proteína usualmente existe em 1 ou em número pequeno de estruturas estáveis As forças mais importantes – INTERAÇÕES NÃO COVALENTES. CONFORMAÇÃO NATIVA: conformação funcional PROTEÍNAS DIFEREM ENTRE SI NÚMERO E SEQUÊNCIA DE AA DIFERENTES TIPO DE ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL: SEQUÊNCIA DE AA - ESTRUTURA PRIMÁRIA 1a. determinação da sequência de aa de uma proteína - 1953 - F. Sanger - insulina essencial - mecanismo molecular da atividade estrutura tridimensional comparação entre proteínas - espécies - evolução aplicação clínica - doenças genéticas 4 níveis de estrutura protéica: - Estrutura primária - seqüência de aa - ligações peptídicas e pontes dissulfeto - Estrutura secundária - arranjos moleculares regulares, no espaço, dos aa numa cadeia - Estrutura terciária - relacionamento espacial da cadeia - Estrutura quaternária - relação entre cadeias polipeptídicas que formam a proteína NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEINAS RESSONÂNCIA NA LIGAÇÃO PEPTÍDICA Estruturas secundárias 1) Regulares 2) Repetitivas 3) Mantidas por ligações de H entre grupos peptídicos Alfa-hélice Conformação beta Voltas beta ESTRUTURA SECUNDÁRIA α - hélice 10 conformação b 12 Dobras β - Unem seqüências de α-hélice e conformação β PROTEINAS FIBROSAS E PROTEINAS GLOBULARES Proteínas fibrosas: cadeias polipeptídicas arranjadas em longas fitas ou folhas Consistem geralmente consistem principalmente de um único tipo de estrutura secundária – repetição Fornecem apoio, forma, proteção externa aos vertebrados Relação estrutura – função Insolúveis na água – alta concentração de aminoácidos hidrofóbicos, tanto no interior quanto na superfície Formam complexos supramoleculares Exemplos: α-queratina, colágeno e fibroína da seda. α - QUERATINA cabelo, lã, unhas, pena, espinhos, chifres, casco e camada externa da pele hélice à direita Duas fitas orientadas paralelas – enroladas uma com a outra – espiral super torcida rica em resíduos hidrofóbicos: Ala, Val, Leu, Ile, Met e Phe 16 Várias espirais organizam-se para formar complexos supramoleculares para formar o filamento intermediário do cabelo resistência é aumentada por ligações covalentes cruzadas entre as cadeias polipeptídicas dentro das “cordas” e entre cadeias – tipo pontes dissulfeto PROTEÍNAS FIBROSAS 18 19 COLÁGENO Principal proteína do tecido conjuntivo e constitui cerca de um terço de toda a massa protéica corporal. O colágeno humano é constituído por mais de vinte cadeias diferentes, de acordo com o tecido onde se encontra. O mais abundante é o do tipo I e é o colágeno fibrilar, que constitui as fibras resistentes que conferem rigidez aos tendões e aos vasos sanguíneos, está presente na pele, nos ossos, entre outros. Hélice a esquerda - é a única proteína que tem a hélice voltada para a esquerda, em todas as outras, a hélice é para a direita. CADA VOLTA DA HÉLICE TEM 3 AMINOÁCIDOS. PERCENTAGEMDE COLÁGENO EM TECIDOS E ORGÃOS HUMANOS TECIDO OU ORGÃO PERCENTAGEM EM PESO FÍGADO 4 PULMÃO 10 AORTA 10-24 CARTILAGEM 50 CÓRNEA 64 PELE 74 EM TERMOS NUTRICIONAIS O COLÁGENO É UMA PROTEÍNA POBRE PORQUE CONTÉM PEQUENA QUANTIDADE DOS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS. - vários tipos, mais comum nos vertebrados: 35% Gly, 11% Ala e 21% Pro e 4-OH-Pro Seqüência geralmente: Gly-X-Y, X é Pro e Y é OH-Pro Super hélice direita - sentido oposto - enrolamento mais apertado - SUPER ESTRUTURA RESISTÊNCIA AO ESTIRAMENTO Ligações cruzadas sustentação à estrutura. No envelhecimento ocorre um aumento das ligações cruzadas, levando à formação das rugas na pele. 27 FIBROINA DA SEDA: insetos e aranhas Cadeias na conformação β e rica em resíduos de Ala e Gly 28 PROTEÍNAS GLOBULARES Possuem cadeias enoveladas em formas esféricas ou globulares, com diferentes estruturas secundárias em suas cadeias. As proteínas globulares desempenham as funções DINÂMICAS nas células: enzimas, proteínas reguladoras como os hormônios, proteínas de transporte, imunoglobulinas e proteínas com muitas outras funções. Relação entre o tamanho da soroalbumina nas três conformações (584 resíduos de aa) Desnaturação “Qualquer modificação na conformação (estrutura secundária, terciária ou quaternária) sem rompimento das ligações peptídicas envolvidas na estrutura primária” As estruturas são mantidas por interações fracas e por isso são facilmente quebradas quando expostas a calor, ácidos, sais ou álcool. À perda da estrutura tridimensional chama-se desnaturação. Na desnaturação o estado inicial bem definido de uma proteína, formado sob condições fisiológicas é transformado em uma estrutura final mal definida sob condições não fisiológicas, usando-se um agente desnaturante. DESNATURAÇÃO PODE SER: REVERSÍVEL OU IRREVERSÍVEL, depende das ligações que estabilizam sua conformação, da intensidade e do tipo de agente desnaturante. Desnaturação pelo calor: irreversível. Desnaturação por uréia: comumente reversível Agentes desnaturantes: - Físicos: temperatura, pressão hidrostática, - Químicos: alterações de pH, solventes orgânicos, solutos. DESNATURAÇÃO PROTÉICA Forma nativa: fisiologicamente ativa - mantida por interações fracas - desnaturação Temperatura - irreversível, perda da função, coagulação Variação de pH - estado de ionização das cadeias laterais - mudança na distribuição de cargas e nas pontes de H Detergentes - resíduos hidrofóbicos Solventes Orgânicos - interações hidrofóbicas Sais: interações eletrostáticas IMPORTÂNCIA DA ESTRUTURA TERCIÁRIA RENATURAÇÃO RIBONUCLEASE
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