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Projeto de Lei-5559 16

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PROJETO DE LEI 5.559/16 – O DIREITO DOS PACIENTES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
A ortotanásia, tem como significado de seu nome, “morte no tempo certo,” (também conhecida como eutanásia passiva), seu objetivo é, contribuir para que o processo de morte do paciente ocorra de forma que obedeça o seu curso natural, amenizando o seu sofrimento, com medidas que assegurem direitos a seu favor, em casos de doenças terminais diminuindo assim o prolongamento artificial do processo de morte.
Podemos afirmar que todo estudo, projeto, ou procedimento que vise beneficiar o ser humano, estes, estão relacionados aos princípios constitucionais que fundamentam a dignidade da pessoa humana.
A C.F. de 1988, prevê em seu artigo 196, que a saúde é direito de todos, e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Dessa forma, o Estado é o responsável por políticas sociais e econômicas que visam beneficiar o indivíduo, respeitando o princípio da isonomia ( princípio da igualdade) previsto no artigo 5º da Constituição Federal.
Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade.
A ortotanásia é diferente da eutanásia ativa, considerada uma prática criminosa, pois diferente da ortotanásia, a eutanásia ativa é o ato pelo qual se provoca a morte do paciente, mesmo que com seu consentimento informado, que nada mais é, o direito do paciente, e dever ético e moral do profissional da saúde de informar e ser informado sobre o estado de saúde e riscos, através do consentimento informado, o paciente decidirá se quer ou não se submeter a um tratamento de risco, ou se ficará no estado de saúde ao qual já se encontra.
O artigo 15 do Código Civil, nos garante, que “ Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico, ou intervenção cirúrgica, ou seja, a ortotanásia tem o objetivo de tratar o paciente da melhor forma possível, garantindo a ele um tratamento sem sofrimento, usando sempre como base ética, o consentimento informado.
Como medida benéfica ao indivíduo e sua saúde, a Câmara dos Deputados analisam o Projeto de Lei 5.559/16 do Deputado Pepe Vargas (PT-RS) e outros, que tem por objetivo representar os direitos dos pacientes.
Esse Projeto pretende defender direitos dos pacientes de hospitais públicos e privados.
Entre esses direitos, estão previstos:
	Artigo 6º , o direito do paciente indicar um representante em seu prontuário para acompanhar os seus cuidados em qualquer momento do seu tratamento, salvo nos casos em que o médico não permita, por conta de prejuízos à saúde ou à segurança do paciente.
	Artigo 12, o direito de ser informado quanto ao seu estado de saúde, a procedência dos seus medicamentos e dosagens.
	Artigo 17, inciso I, a ser examinado em local privado, salvo em situações de emergências, ou cuidados intensivos.
	Artigo 19, a ter acesso ao seu prontuário médico.
	Artigo 21, o paciente tem direito de morrer com dignidade, livre de dor, e escolher o local de sua morte, entre outros, como cuidados paliativos previsto no artigo 2º inciso V.
A proposta visa proporcionar ao paciente, dignas condições em seu estado frágil de saúde, defendendo seus direitos, de forma que amenize seu sofrimento.
É de interesse social a discussão desses direitos, inclusive nos dias 17 e 18 de março deste ano, como consta na página oficial do Conselho Federal de Medicina (CFM), junto a Associação Médica Brasileira (AMB), a Associação Médica Mundial (WMA) e a Confederação Médica Latino – Americana e do Caribe promoverão o I Encontro Latino Americano, no Rio de Janeiro, sobre assuntos relacionados as necessidades e os aspectos morais e éticos do fim da vida, o encontro contará com a presença do ex ministro do STF, Carlos Ayres Britto, entre outros, será pautado no referido encontro aspectos sobre o limite de tratamento, decisões sobre medicação, entre outros direitos que visam melhorias ás condições do paciente.
No que diz respeito a aplicação desses direitos, caberá aos profissionais da saúde , obedecer integralmente os direitos amparados nesta lei, como previsto no artigo 3º desta lei.
O paciente também tem responsabilidades a serem cumpridas, como por exemplo, seguir orientações dos profissionais da saúde, quanto aos procedimentos e medicações, respeitando os prazos de tratamento.
Manter os profissionais de saúde informados sobre qualquer fato ocorrência, antes, durante eu tratamento, entre outras responsabilidades.
Ou seja, através desse projeto, se aprovado, o Estado mostrará sua eficiência cumprindo o seu papel previsto no artigo 196 da Constituição Federal de 1988 na defesa e prática da Ortotanásia
Referências:
	https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/42016/quais-as-diferencas-entre-eutanasia-morte-assistida-ortotanasia-e-sedacao-paliativa-patricia-donati-de-almeida
	Constituição Federal de 1.988, Editora Rideel, 13ª Edição.
	http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=26744:2017-03-01-21-33-49&catid=3
	https://pt.wikipedia.org/wiki/Consentimento_informado
	Código Civil, Organização Anne Joyce Angher, 19ª Edição

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