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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO MAIARA

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AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
CentroUniversitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Processos Gerenciais (EMD0687) – Seminário Interdisciplinar I
24/11/2016
RESUMO
As teorias da administração evidenciaram a evolução e crescimento do modo em que as empresas tratam seus aspectos influenciadores de seu sucesso. Neste trabalho serão apresentadas sete teorias que marcaram esta evolução na administração de empresas. As passagens da evolução administrativa empresarial foram evidenciadas por diversos fatores, e no decorrer da apresentação deste trabalho serão explícitos alguns fatores que foram determinantes para que hoje a administração de uma empresa pudesse acontecer com mais eficácia. O objetivo geral do trabalho é, portanto, deixar explícito, de maneira clara, os principais marcos teóricos desta evolução. No presente trabalho as teorias demonstradas serão: Administração Científica, com ênfase nas tarefas; Teoria Clássica, Teoria Neoclássica, Teoria da Burocracia e Teoria Estruturalista, com ênfase na estrutura da empresa; e Teoria das Relações Humanas e Teoria do Comportamento Organizacional, dando ênfase ao setor pessoal. Dentro destas, será explicado de que maneira, por quem, e em que época foram expostas estas teorias, e como se aplicam na gestão de uma empresa. 
Palavras-chave: teorias da administração, evolução, história da administração.
1. INTRODUÇÃO
Toda e qualquer prática administrativa deve sofrer evoluções e/ou alterações em seus gerenciamentos com o passar do tempo. O simples esclarecimento para isso é o grande avanço técnico, material e tecnológico que as empresas apresentam a cada década que passa. Com esta evolução, os gestores devem manter-se constantes em seus métodos de gerenciamento. 
No presente trabalho serão tratados dados bibliográficos de teorias bastante conceituadas na área de administração, as quais contribuíram para grandes melhorias para gestão de empresas. Existem cinco variáveis que descriminam as áreas das teorias da administração. Determinam-se como ênfases das teorias administrativas as seguintes áreas: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia. 
Na variável de ênfase nas tarefas, será tratada a Teoria da Administração Científica, de Taylor (1903). Com ênfase na estrutura, serão analisadas as teorias: Clássica, de Fayol (1916), Neoclássica (1954), Burocrática, de Weber (1909) e Estruturalista (1947). E na variável com ênfase em pessoas, as teorias das Relações Humanas (1932) e do Comportamento Organizacional (1957). 
O objetivo principal deste estudo é, portanto, identificar quais foram as principais técnicas utilizadas para que ocorresse a evolução das práticas administrativas aproximadamente nos últimos cem anos, e entende-las de maneira sistêmica, integrando à situação atual das empresas no Mundo.
2. DESENVOLVIMENTO
Nesta etapa do trabalho serão analisadas e explícitas as teorias da administração, de maneira individual, enfatizando seus principais conceitos e evidenciando como ocorrem em prática. 
2.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Para Maximiano (2004), Frederick Taylor foi o mentor da Administração Científica. Sua visão era voltada às indústrias que possuíam diversos problemas de eficiência em suas realizações de atividades, naquela época. 
O autor afirma também que Taylor iniciou este seu posicionamento quando ingressou na empresa Midvale Steel, na qual detectou os problemas de eficiência, e de maneira visionária elencou como principais fatores que influenciavam a perca de resultado naquela empresa: falta de sabedoria da administração quanto aos funcionários da empresa; carência de incentivos ao trabalhador, não havia processos decisórios; falta de aptidão dos funcionários para as tarefas que realizam; entre outros (MAXIMIANO, 2004).
A Administração Científica ficou determinada por Taylor por quatro princípios básicos: desenvolvimento de um método científico para o trabalho dos operários; estabelecimento de processo científico de seleção e treinamento do operário; cooperação entre as gerências e os operários; e divisão do trabalho dos operários em função da sua especialização (SILVA, 2004).
2.2 TEORIA CLÁSSICA
A Teoria Clássica, também chamada de Escola Clássica da Administração, possui o seu enfoque fixamente nas estruturas internas de uma empresa. Para os pensadores da época, os problemas de uma organização estavam inseridos basicamente nestes fatores (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
Motta e Vasconcelos (2002, p.31) conceituam e exemplificam a escola clássica do seguinte modo:
O ser humano era considerado como um ser que analisava racionalmente as diversas possibilidades de decisão, podendo assim criar e implantar os melhores sistemas. Trabalhava-se com o pressuposto de racionalidade absoluta. A fé na capacidade e no engenho humano parecia, então, limitada.
Pode-se destacar Henry Fayol como grande propulsor do movimento clássico da administração, tomando em conta os seus conhecimentos compartilhados quanto à organização estrutural da empresa. Ribeiro (2003) afirma que Fayol partiu do conceito de que toda empresa pode ser dividida em seis grupos: funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas.
2.3 TEORIA NEOCLÁSSICA
A Teoria Neoclássica da administração foi formalizada por um conjunto de autores, aos quais se destacou Peter Ferdinand Drucker. O pai da administração moderna, como era chamado, possuía conceitos avançados sobre os efeitos da globalização na gestão das empresas (CARAVANTES, 2003).
Muniz e Faria (2007, p.101) definem a Teoria Neoclássica da seguinte maneira:
A Teoria Neoclássica aborda o processo administrativo voltado para as práticas administrativas a partir dos elementos da função administrativa definida por Fayol, ou seja, planejamento, organização, comando, coordenação e controle, surgindo, dessa forma, o processo administrativo, ou seja, as funções planejamento, organização, direção e controle, aplicando-o de forma individualizada a cada tipo de organização.
As principais características que marcaram a Teoria Neoclássica da Administração foram basicamente a ênfase maior na prática da administração, o retorno aos estudos da Teoria Clássica concretizada anteriormente, o enfoque nos princípios gerias administrativos, assim como nos resultados e objetivos da empresa (MUNIZ; FARIA, 2007).
2.4 TEORIA DA BUROCRACIA
A Teoria da Burocracia foi desenvolvida principalmente pelo pensador Max Weber, na década de 40. A burocracia aplicada a uma empresa pode ser definida por Weber como um conjunto de normas escritas que visam à igualdade e racionalidade entre todos (MUNIZ; FARIA, 2007).
Os principais objetivos da teoria burocrática eram: determinar os elementos que compõem uma empresa, regularizar por meio de normas registradas o sistema burocrático da empresa e de certa forma legislar a organização como um todo (MAXIMIANO, 2004).
Uma organização burocrática em meados do século XX possuía um burocrata, que era a pessoa ou grupo de pessoas pertinentes ao cargo de gerentes com alta habilidade para fazer a empresa funcionar de maneira correta e normatizada. As principais características que marcaram a administração com base na Teoria da Burocracia, defendidas por Weber, foram: divisão do trabalho, hierarquia de autoridade, racionalidade, regras e padrões, compromisso profissional, registros escritos e impessoalidade (SILVA, 2008).
2.5 TEORIA ESTRUTURALISTA
A Teoria Estruturalista realizou um grande marco na administração e nos conceitos de gestão. Primeiramente, destaca-se que a visão do gestor passou a ser voltada para tanto como fatores internos, como também externos à empresa. O gestor passa então a entender que uma organização pode ser influenciada diretamente em seus resultados quando é influenciada por um fato externo, e que os fatores organizacionais estão em constante interação com o ambiente em que se propaga (SILVA, 2008).
Ribeiro (2003, p.97) entende a visão da Teoria Estruturalista da seguinte maneira:
Viam a sociedade moderna como umasociedade de organizações que interagem entre si, assim como os grupos sociais. A Escola Estruturalista estuda as organizações concentrando-se principalmente em sua estrutura interna e em sua interação com outras organizações.
A visão do estruturalismo proposto nessa época pode ser identificada como algo sistêmico. Partindo do pressuposto que uma empresa é um elemento deste sistema, tudo que está ao seu redor pode influenciar diretamente nos seus resultados, por isso, é de extrema relevância que o gestor preocupe-se com o desenvolvimento do sistema num todo, ou seja, tudo que acontece no ambiente externo e que está interligado à sua empresa (MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
2.6 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
O grande aumento de número de funcionários nas empresas, possuindo diferentes culturas e hábitos, assim como o ingresso das mulheres no mercado de trabalho, construíram uma situação um pouco mais complexa para os gestores quanto as relações humanas (MUNIZ; FARIA, 2007).
Houve uma grande passagem cultural nas empresas quanto ao seu enfoque maior, nessa época. A grande preocupação não era mais voltada aos níveis técnicos e suas formalidades vindas da Teoria Clássica, Neoclássica e Burocrática. Agora o enfoque era na área psicológica e sociológica para busca do entendimento das necessidades do ser humano que nas empresas trabalhavam (SILVA, 2008).
Na fase da Teoria das Relações Humanas, quando se fala em participação dos indivíduos que compõe uma empresa, está se falando de seus funcionários. Por meio desta revolução humanista para com os funcionários surge uma grande expectativa no trabalho do homem, onde o mesmo se encontra entre duas situações: ver-se na possibilidade de evoluir, ou ser premiado por realizar suas tarefas com eficácia, e ver-se punido por praticar algo que a empresa não entende como correto (RIBEIRO, 2003).
2.7 TEORIA DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Dando continuidade aos princípios demonstrados no capítulo anterior, mas de maneira mais enfatizada no comportamento dos funcionários, a Teoria do Comportamento Organizacional acompanha os métodos de Relações Humanas e avalia a partir disto quais as principais características evidenciadas por um ser humano que participa dos resultados da empresa (MAXIMIANO, 2004).
Acredita-se nesse período que o comportamento de um funcionário deve ser detalhadamente observado e analisado, para então, a partir dele, destacar quais são as principais fadigas de um sistema operacional, quais são os principais meios de influenciar a melhoria da prática de suas atividades, entre outros fatores que influenciam os resultados de uma empresa (SILVA, 2008).
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste estudo foi possível evidenciar que o grande avanço da gestão empresarial aconteceu nos últimos cem anos, determinado pelo sucesso da aplicação de conceitos degrandes pensadores da área. Tudo teve seu momento de ocorrência no passar dos anos, e suas aplicações influenciaram diretamente na economia e globalização mundial. 
As técnicas administrativas demonstradas no capítulo anterior provam que em todos os momentos da história da administração as evoluções trouxeram melhorias para a sistematização da gestão de uma empresa. No primeiro momento com a teoria da Administração Científica entende-se que Taylor definiu especificações para uma jornada de trabalho, tratando com mais clareza os métodos e também supervisionando se os mesmos estavam sendo feitos de maneira correta. Fazendo uma analogia aos tempos atuais, um gestor que acompanha o trabalho de seus funcionários estará sempre melhorando sua produção. 
Nas teorias demonstradas relativas à estrutura da empresa, percebe-se que as teorias Clássica e Neoclássica trataram principalmente da função exercida por um administrador, e a formalidade da mesma. Max Weber contribui com a Teoria da Burocracia demonstrando um modelo de empresa burocrática. E finalizando a parte estrutural, a Teoria Estruturalista demonstra a visão de uma empresa em diversos horizontes, podendo ser formal ou informal, intraorganizacional ou interorganizacional. Hoje em dia, podemos observar diferentes métodos de gestão, e percebe-se que quanto a organização principalmente interna das empresas, estes métodos são comumente utilizados.
Por fim, conclui-se que as duas teorias apresentadas voltadas à gestão de pessoas, em um primeiro momento, na Teoria das Relações Humanas apresenta-se um modelo de gestão diretamente ligado às pessoas que influenciam nos processos da empresa, com o intuito de impedir conflitos ou intervenções que poderiam influenciar na produção. Num segundo momento apresenta-se a Teoria do Comportamento Organizacional, a qual aprimora as técnicas utilizadas na teoria anterior, acrescentando atualizações nos métodos. 
Conclui-se a partir do estudo que todas as teorias sofreram evoluções, não somente por escrito, mas a cada aplicação em empresas. Todo gestor poderá a partir destas técnicas, aplicar de alguma maneira em seus processos gerenciais, e buscar melhorias por meio disso. Desta maneira, os gestores estarão aprimorando e acrescentando métodos em sua empresa, e ao mesmo tempo, desenhando diferentes maneiras de como aplicar essas teorias. 
REFERÊNCIAS 
CARAVANTES, Geraldo. Teoria Geral da Administração. Editora AGE Ltda, 2000.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira; FARIA,Herminio Augusto. Teoria Geral da Administração: noções básicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RIBEIRO, Antonio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo: Saraiva, 2003.
SILVA, Reinaldo O. da.Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

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