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Projeto de Lei 1173_2016 - projeto de lei 1173-2016

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO
Estado de São Paulo
Paraíso, 10 de março de 2.016.
Ofício n° 083/16
Senhor Presidente:
Anexo ao presente, segue para apreciação desta
Egrégia Casa, o incluso Projeto de Lei.
O presente Projeto de Lei "Dispõe sobre a criação da
"Casa Lar" para acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco
no município de Paraíso e dá outras providências."
Segue como de costume, Justificativa ao presente
projeto de Lei.
Diante o exposto, temos a certeza de que essa
Egrégia Casa, não lhe negará seu beneplácito ao presente projeto de Lei.
Contando com a devida atenção e atendimento por
parte dos Senhores Edis, no sentido da apreciação e posterior aprovação,
desde já antecipo os meus agradecimentos e aproveito para renovar a todos os
meus protestos de elevada estima e consideração.
Atenciosamente,
EDIMAR DCMIZETE ISEPAN
Prefeito Municipal
AO
EXMO.SR.
PAULO SÉRGIO BURIOSI
MD. Presidente da Câmara Municipal de
PARAISO-SP
Rua do Café n°. 649 - CEP 15825-000 - Paraíso (SP) - Fone 17 3567 9510
CNPJ n"*. 45.127.248/0001-56
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO
Estado de São Paulo
PROJETO DE LEI N." 1173/16 DE 09 DE MARCO DE 2.016.
"Dispõe sobre a criação da "Casa Lar" para acolhimento de
crianças e adolescentes em situação de risco no município de
Paraíso e dá outras providências."
EDIMAR DONIZETE ISEPAN, Prefeito do Município de
Paraíso, Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER, que a
Câmara Municipal aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
ARTIGO 1° - Fica criada a "Casa Lar" no município de Paraíso, destinada ao acolhimento
de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social ou abandono, em
conformidade com as disposições contidas no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
ARTIGO 2° - A "Casa Lar" terá por objetivo abrigar temporariamente crianças e
adolescentes originários de famílias em situação de risco.
ARTIGO 3° - O atendimento oferecido pela "Casa Lar" será de competência do
departamento municipal de Assistência Social, em instalações físicas adequadas de
habitabilidade, higiene, salubridade e segurança, em próprio municipal ou cedido, ou ainda
em parceria com entidades devidamente cadastradas junto ao Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA, mediante prévia determinação da
autoridade competente.
ARTIGO 4° - A "Casa Lar" funcionará 24 (vinte e quatro) horas por dia, todos os dias da
semana e será dirigida e administrada por equipe constituída de servidores públicos
municipais disponíveis no quadro funcional da Prefeitura Municipal de Paraíso, sob a
coordenação da Assistência Social.
ARTIGO 5" - Se necessário para atender as funções de que tratam este artigo, poderão ser
criados no quadro geral de servidores outros cargos e/ou empregos públicos para atuarem
junto à "Casa Lar".
§ 1° - Fica autorizada a cessão de servidores públicos municipais, sem aumento de sua
carga horária semanal, para atuarem junto a "Casa Lar".
§ 2" - Os funcionários públicos municipais que forem designados para auxiliares junto a
"Casa Lar" deverão passar por avaliação psicológica e social em razão da especialidade do
serviço.
ARTIGO 6° - Fica autorizada a Administração Pública Municipal a contratar por tempo
determinado para atendimento de necessidade temporária e de excepcional interesse
público, servidores para desempenhar as funções/atividades de "mãe social" e "mãe social
substituta", nos termos da presente lei municipal, preferencialmente pessoa natural do sexo
feminino, cujos serviços serão prestados na "Casa Lar".
Rua do Café n°. 649 - CEP 15825-000 - Paraíso (SP) - Fone 17 3567 9510
CNPJ n". 45.127.248/0001-56
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO
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§ 1° - As funções/atividades da "mãe social" e "mãe social substituta" estão definidas no
Anexo II desta Lei e por serem transitórios e não permanentes, não geram estabilidade no
serviço público.
§ 2" - A "mãe social substituta" caberá substituir a titular nos seus períodos de descanso
semanal, férias e afastamentos, observando-se a escala de trabalho e de revezamento
previamente estabelecida.
ARTIGO T - As contratações serão realizadas através de seleção pública, através de
processo seletivo simplificado, em razão do caráter intermitente da função e dos demais
fatores excepcionais da atividade.
Parágrafo único. Os(as) candidatos(as) selecionados(s) deverão submeter-se ao teste
psicológico e estudo social eliminatórios, seguindo para o treinamento específico dentro do
número de vagas disponível.
ARTIGO 8° - Ficam assegurados os seguintes direitos:
I - remuneração nos termos do Anexo I, não inferior a 01 (um) salário mínimo;
II - repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas;
III - apoio técnico, administrativo e financeiro no desempenho de suas funções;
IV - 30 (trinta) dias de férias anuais e adicional de 1/3 (um terço);
V - qualidade de segurado obrigatório do fundo de previdência municipal, benefícios e
serviços previdenciários, inclusive, no caso de acidente de trabalho;
VI - 13° (décimo terceiro) salário;
VII - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
ARTIGO 9° - São condições para admissão como "mãe social" e "mãe social substituta":
I - idade mínima de 25 (vinte e cinco) anos;
II - boa sanidade física e mental;
III - curso de ensino fundamental, ou equivalente;
IV - ter boa conduta social e não possuir antecedentes criminais;
V - aprovação em teste psicológico e estudo social;
ARTIGO 10 - A "mãe social" e a "mãe social substituta" ficam sujeitas às mesmas
penalidades previstas no artigo 219 e seguintes da Lei Municipal n° 728/05 de 17/11/2005.
ARTIGO 11 - A Administração Municipal, cessadas as condições para admissão da "mãe
social" e da "mãe social substituta" poderá dispensá-las, devendo retirar-se as mesmas
imediatamente da "Casa Lar".
ARTIGO 12 - Às relações do trabalho previstas nesta Lei, no que couber, aplica-se o
disposto nos capítulos I e IV do Título II, Seções IV, V e VI do Capítulo IV do Título III e
nos Títulos IV e VII, todos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
§ 1° - O trabalho desenvolvido pela "mãe social" e "mãe social substituta" é de caráter
intermitente, realizando-se pelo tempo necessário ao desempenho de suas tarefas.
Rua do Café n^ 649 - CEP 15825-000 - Paraíso (SP) - Fone 17 3567 9510
CNPJ n". 45.127.248/0001-56
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO
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§ 2° - o tempo de serviço prestado em virtude de contratação nos termos desta Lei será
contado para todos os efeitos e expedida certidão contendo o período integral do serviço
prestado em nome do servidor temporário, para os fins previdenciários.
ARTIGO 13 - As questões omissas e complementares a esta lei serão regulamentadas por
decreto do Poder Executivo Municipal.
ARTIGO 14 - As despesas com a execução da presente Lei, correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
ARTIGO 15 - Esta Lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO, EM 09 DE MARÇO DE 2016.
EDIMAR DONl^ETE ISEPAN
Prefeito Municipal
OBJETO DE O
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APROVADO EM
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APROVADO EM
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Rua do Café n". 649 - CEP 15825-000 - Paraíso (SP) - Fone 17 3567 9510
CNPJ n^ 45.127.248/0001-56
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARAÍSO
Estado de São Paulo
ANEXO I
CARGO, VENCIMENTOS E JORNADA DE TRABALHO
Cargo: Mãe social
Vencimentos: Referência "07"
Jornada de trabalho: 06 (seis) dias por semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia, com 01
(um) descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas ininterruptos.
Cargo: Mãe social substituta
Vencimentos: Referência "07"
Jornada de trabalho: 01 (um) dia por semana, 24 (vinte e quatro) horas por dia, e caso haja
necessidade, nos períodos de férias, licenças e afastamentos da "mãe social".
ANEXO II
ATRIBUIÇÕES
Mãe social: propiciar o surgimento de condições próprias de uma família, orientando e
assistindo os menores colocados sobseus cuidados; administrar o lar, realizando e
organizando as tarefas a ele pertinentes; dedicar-se, com exclusividade, à "Casa Lar" e aos
menores que lhes forem confiados; enquanto no desempenho de suas atribuições, deverá
residir, juntamente com os menores que lhe confiados, na "Casa Lar" que lhe for destinada.
Mãe social substituta: as mesmas que as da "mãe social" quando da substituição.
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Estado de São Paulo
JUSTIFICATIVA
Paraíso, 09 de março de 2016.
Excelentíssimo Senhor Presidente, Caros Vereadores,
Trata-se de Projeto de Lei para criação da "Casa Lar" e de autorização para a
contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária e de
excepcional interesse público de servidores para desempenhar as íimções/atividades de
"mãe social" e "mãe social substituta", fundamentando-a e justificando-a nos seguintes
termos.
A proposta para criação da "Casa Lar" é medida necessária no sentido de se
fazer cumprir o consagrado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, no tocante
ao município ter um local destinado para o acolhimento de crianças e adolescentes em
situação de risco pessoal e social ou abandono.
Referida medida é cabível, caso haja essa necessidade de acolhimento, em
comparação à firmação de um convênio com o município de Monte Azul Paulista ou outro
que seja, onde o município de Paraíso teria que arcar com o pagamento mensal da sua cota
do convênio sem ter que usar o respectivo serviço.
Já com a autorização para a contratação por tempo determinado para
atendimento de necessidade temporária e de excepcional interesse público de servidores
para desempenhar as funções/atividades de "mãe social" e "mãe social substituta", essa
medida mostra-se necessária pois o serviço a ser realizado é transitório e não permanente, e
só será preenchido caso realmente haja a necessidade, porém, de forma célere, devido à sua
transitoriedade.
Diante do exposto, solicito especial atenção desta nobre Casa de Leis, no
sentido da apreciação e aprovação do presente Projeto.
Sem mais, renovando protestos de elevada consideração e respeitosa estima.
Atenciosamente,
EDIMAR DON|ZETE ISEPAN
Prefeito Municipal
Rua do Café 649 - CEP 15825-000 - Paraíso (SP) - Fone 17 3567 9510
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Câmara Municipal de Paraíso
PARECER DA COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
RELATOR: VEREADOR LUIZ CARLOS ROSA.
PROJETO DE LEI N." 1.173/2016 - DO EXECUTIVO MUNICIPAL.
OBJETO: ̂ Dispõe sobre a criação da "Casa Lar** para acolhimento de crianças e
adolescentes em situação de risco no município de Paraíso e dá outras providências^
O presente Projeto trata da criação da Casa Lar no Município de
Paraíso, cuja finalidade é o acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco social
ou abandono.
O presente projeto encontra-se eco no Estatuto da Criança e do
Adolescente e visa proteger uma demanda originada em famílias de situação de risco.
No que pertine aos aspectos constitucionais, o mesmo preenche todos os
requisitos.
Daí sua justiça ao atender um reclamo social objetivando otimizar o que
preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, salvaguardando os interesses dos mesmos.
A redação é clara e objetiva.
Daí a sua aprovação por esta comissão é medida que se impõe.
É o nosso Parecer.
Sala das Comissões. 30 de março de 2016.
c .
ARLOSROSA
.elator
VEREADORA MARIA ISABEL BlANO GONSALVES
Presidente
VEREADOR ANTONIO CARLOS FONTANELLI
Secretário
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Parecer Jurídico ao Projeto de Lei n° 1.129/2016, de 25
de abril de 2.016.
Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Paraíso
Cuida o presente Projeto de Lei de criar a
"Casa Lar" para acolhimento e abrigo temporário de crianças
e adolescentes postas em situação de risco pessoal e social e
abandono no Município de Paraíso, conforme vem traçado no
Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA.
O projeto estabelece a competência para
o atendimento a que se propõe, o horário de funcionamento,
os servidores da municipalidade e suas funções (Anexos I e
II), métodos adotados para a contratação de tais servidores e
bem como os direitos, vantagens e condições para a
admissão, inclusive com a possibilidade de se editar decreto
executivo para suprir eventuais omissões a íim de se levar a
efeito a proposta a que se destina.
Em vigor a Lei 8.069, de 13 de julho de
1.990 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente e dá outras providências e que preconiza em seu
artigo 98 que "as medidas de proteção á criança e ao
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Roa ProC Sud Menuco, 505 — Ceatro — 15825-000 - Paraíso - SP
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Foae/Fax: (17) 567-1348 - 3567-1173 - Cx.Postal 24
adolescente são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
n - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;
- em razão de sua conduta."
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art.
98, a autoridade competente poderá determinar, dentre
outras, as seguintes medidas:
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo
de responsabilidade;
n - orientação, apoio e acompanhamento temporários;
in - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento
oficial de ensino fundamental;
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à
família, à criança e ao adolescente;
IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou
comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da
criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei n® 13.257,
de 2016)
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou
psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio,
orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;
Vn - abrigo em entidade;
Câmara Municipal de Paraíso
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Vn - acolhimento mstitucional; (Redação dada pela Lei n®
12.010, de 2009) Vigência
VIII - colocacão em família substituta.
VHI - inclusão em programa de acolhimento familiar;
(Redação dada pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
DC - colocação em famüia substituta. (Incluído pela Lei n®
12.010, de 2009) .
Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional,
utilizável como forma de transição para a colocação em
família substituta, não implicando privação de liberdade.
§ Io O acolhimento mstitucional e o acolhimento famüiar são
medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de
transição para reintegração familiar ou, não sendo esta
possível, para colocação em família substituta, não
implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei n®
12.010, de 2009) Vigência
§ 2o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para
proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das
providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento
da criança ou adolescente do convívio familiar é de
competência exclusiva da autoridade judiciária e importará
na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem
tenha legítimo interesse, de procedimento judicial
contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável
legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído
pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
§ 3o Crianças e adolescentes somente poderão ser
encaminhados às instituições que executam programas de
acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio
A Câmara Municipalde Paraíso
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de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade
judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros:
(Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
1 - sua identificação e a qualificação completa de seus pais ou
de seu responsável, se conhecidos; (Incluído pela Lei n®
12.010, de 2009) Vigência
n - o endereço de residência dos pais ou do responsável, com
pontos de referência; (Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009)
Vigência
ni - os nomes de parentes ou de terceiros interessados em tê-
los sob sua guarda; (Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009)
Vigência
IV - os motivos da retirada ou da não reintegração ao convívio
familiar. (Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
§ 4o Imediatamente após o acolhimento da criança ou do
adolescente, a entidade responsável pelo programa de
acolhimento institucional ou familiar elaborará um plano
individual de atendimento, visando á reintegração familiar,
ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em
contrário de autoridade judiciéiria competente, caso em que
também deverá contemplar sua colocação em família
substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.
(Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
§ 5o O plano individual será elaborado sob a
responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de
atendimento e levará em consideração a opinião da criança
ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.
(Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
Câmara Municipal de Paraíso
Rua ProC. Sud Menucci, 505 — Centro — 15825-000- Paraíso - SP
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Fone/Fax: (17) 567-1348 - 3567-1173 - Cx.PostaI 24
§ 6o Constarão do plano individual, dentre outros: (Incluído
pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
I - os resultados da avaliação interdisciplinar; (Incluído pela
Lei n° 12.010, de 2009) Vigência
II - os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e
(Incluído pela Lei n° 12.010, de 2009) Vigência
m - a previsão das atividades a serem desenvolvidas com a
criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou
responsável, com vista na reintegração familiar ou, caso seja
esta vedada por expressa e fundamentada determinação
judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação
em família substituta, sob direta supervisão da autoridade
judiciária. (Incluído pela Lei n° 12.010, de 2009) Vigência
§ 7o O acolhimento familiar ou institucional ocorrerá no local
mais próximo à residência dos pais ou do responsável e,
como parte do processo de reintegração famüiar, sempre que
identificada a necessidade, a família de origem será incluída
em programas oficiais de orientação, de apoio e de promoção
social, sendo facilitado e estimulado o contato com a criança
ou com o adolescente acolhido. (Incluído pela Lei n° 12.010,
de 2009) Vigência
§ 8o Verificada a possibilidade de reintegração famüiar, o
responsável pelo programa de acolhimento familiar ou
institucional fará imediata comunicação á autoridade
judiciária, que dará vista ao Ministério Público, pelo prazo de
5 (cinco) dias, decidindo em igual prazo, (Incluído pela Lei n°
12.010, de 2009) Vigência
§ 9o Em sendo constatada a impossibilidade de reintegração
da criança ou do adolescente à família de origem, após seu
encaminhamento a programas oficiais ou commútários de
 , Câmara Municipal de Paraíso
Rua Prof. Sod Menuccí, 505 — Centro — 15825>000 - Paraíso - SP
CGC/MF11.°. 51.840.619A)001-45- InscnEstadual: Isento
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orientação, apoio e promoção social, será enviado relatório
fundamentado ao Ministério Público, no qual conste a
descrição pormenorizada das providências tomadas e a
expressa recomendação, subscrita pelos técnicos da entidade
ou responsáveis pela execução da política municipal de
garantia do direito ã convivência familiar, para a destituição
do poder familiar, ou destituição de tutela ou guarda.
(Incluído pela Lei n® 12.010, de 2009) Vigência
§ 10, Recebido o relatório, o Ministério Público terá o prazo
de 30 (trinta) dias para o ingresso com a ação de destituição
do poder familiar, salvo se entender necessária a realização
de estudos complementares ou outras providências que
entender indispensáveis ao ajuizamento da demanda.
(Incluído pela Lei n° 12.010, de 2009) Vigência
§ 11. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou
foro regional, um cadastro contendo informações atualizadas
sobre as crianças e adolescentes em regime de acolhimento
familiar e institucional sob sua responsabilidade, com
informações pormenorizadas sobre a situação jurídica de
cada um, bem como as providências tomadas para sua
reintegração familiar ou colocação em família substituta, em
qualquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.
(Incluído pela Lei n° 12.010, de 2009) Vigência
§ 12. Terão acesso ao cadastro o Ministério Público, o
Conselho Tutelar, o órgão gestor da Assistência Social e os
Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do
Adolescente e da Assistência Social, aos quais incumbe
deliberar sobre a implementação de políticas públicas que
permitam reduzir o número de crianças e adolescentes
afastados do convívio familiar e abreviar o período de
permanência em programa de acolhimento. (Incluído pela Lei
n'^ 12.010, de 2009). Vigência
A Câmara Municipal de Paraíso
Rua Prof. Snd Mcnncci, 505 - Centro — 15825-000 - Paraíso - SP
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Fone/Fax: (17) 567-1348 - 3567-1173 - Cx.PostaI 24
Assim, o presente projeto, ao dispor
sobre a criação da "Casa Lar" vai ao encontro do quanto
preconizado pela legislação que regula a matéria e consoante
as justificativas apresentadas pelo Poder Executivo em íls.
Por isso nada que juridicamente
impeça a sua tramitação normal com eventuais pedidos de
vista e ou apresentação de Emendas, nos termos do
Regimento Interno desta Casa,
À superior consideração.
Câmara Municipal de Paraíso, 31 de março de 2.016.-
Edevanir Antonib PrevidelH
Procurador Jurídico

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