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O PROCESSO DE CONTROLE PROFª Mª SUZANA COSTA PROCESSO DE CONTROLE A quarta função administrativa é o controle. Visa a correção dos desvios nos objetivos predeterminados, avaliando-se os resultados obtidos pela aplicação de métodos que podem levar à reorganização do trabalho, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade. O termo controle é empregado em contextos muito diversificados. Significa um mecanismo que detecta qualquer desvio dos padrões normais definidos num plano, ou seja, os objetivos possibilitando quando possível a devida regulação. FUNÇÕES DO CONTROLE Controle de pré-ação: estabelecidos os padrões e objetivos como parte da fase de planejamento, procura-se evitar desvios na qualidade e quantidade de recursos. Controle concorrente: acompanha o desenvolvimento das operações para verificar se os objetivos estão sendo seguidos. Ênfase na inspeção e supervisão. Controle por feedback: focaliza a ação corretiva como meio preventivo para atingir os objetivos que serão alcançados em futuras ações. Em outras palavras, os resultados finais são avaliados e os dados gerados representarão subsídios para corrigir as deficiências e para reforçar as medidas de novas ações, quanto às possíveis mudanças. MECANISMO DE CONTROLE CONTROLAR – OBJETIVOS TRAÇADOS Gráficos. Relatórios. Índices, porcentagens e medidas estatísticas. Formulários. Mapas de avaliação. CONTROLE DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM QUANTITATIVO QUALITATIVO CONTROLE DA QUALIDADE Responsabilidade de toda equipe. Nível de qualidade – demanda no serviço hospitalar Melhorar a assistência prestada ao paciente. Racionalizar as ações de tempo e movimentos. Otimizar o desempenho do pessoal. Melhorar a utilização de material e equipamentos. Manter os custos baixos. CONTROLE DA QUALIDADE- ASPECTOS Controle de qualidade da assistência prestada: estabelecimento de padrões mínimos, formulação de metas e avaliação periódica. Controle de qualidade do pessoal de enfermagem: Relaciona-se com o controle da assistência, análise de desempenho (pessoal, técnica e operativa), relacionamento entre o programa de educação continuada e as avaliações realizadas. Controle de qualidade do material e equipamento: Adequação dos materiais e equipamentos utilizados, evitando desperdício e ociosidade. A avaliação da qualidade inclui funcionalidade, durabilidade, facilidade, manuseio, segurança, facilidade de manutenção e custos. A OPÇÃO DO ESTILO TAMBÉM É INFLUENCIADA PELA DECISÃO DA EMPRESA COMO UM TODO! CONTROLE DA QUANTIDADE- ASPECTOS Complementa o controle da qualidade Visa a adequação as pessoas aos recursos, evitando evasão de materiais e equipamentos, diminuindo custos e otimizando o serviço. Melhorar a assistência prestada ao paciente. Tornar efetivo os sistemas de informação, de análise e método administrativo dos recursos de enfermagem. Evitar a evasão do material e equipamentos. Diminuir os custos indiretos do serviço de enfermagem e melhorar a utilização dos recursos financeiros. CONTROLE DA QUANTIDADE- ASPECTOS 1. Controle de quantidade do pessoal de enfermagem: determinação de um modelo de dotação de pessoal, compatível com a realidade do serviço e de um sistema de escalas que atenda as necessidades do serviço e do trabalhador. 2. Controle de quantidade do material e equipamento: controle rigoroso e periódico, capaz de oferecer dados atualizados do material em circulação com objetivo de minimizar e controlar as perdas e extravios. CONTROLE DA QUANTIDADE- PONTOS IMPORTANTES Levantamento periódico (diário, semanal, mensal, trimestral ou anual): possibilita maior controle do material existente na unidade, em termos de quantidade e qualidade. EX: Check-list de medicamentos do carro de parada. CONTROLE DA QUANTIDADE- PONTOS IMPORTANTES Manutenção: necessidade de um controle que relacione todo o material e equipamento que estão em manutenção. Esse pode ser feito através do arquivamento da segunda via do formulário de encaminhamento, devidamente assinada pelo responsável, para que não haja extravios. EX: registro em protocolo de saída e recebimento de equipamentos no setor. CONTROLE DA QUANTIDADE- PONTOS IMPORTANTES Registros: Todo material e equipamento devem ser codificados e descritos em números, quantidade, espécie e marca. EX: Inventário de equipamentos e materiais. Extravios: o extravio de material e equipamento onera os custos do serviço. Por essa razão, deve-se fazer um levantamento periódico que possibilite uma avaliação geral acerca dos acontecimentos. EX: Verificação mensal de quantidade de materiais. CONTROLE DO MATERIAL DE CONSUMO/ PERMANENTE AVALIAÇÃO DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM Última fase do processo administrativo. O processo de avaliação determina até que ponto está sendo realizado os objetivos individuais e organizacionais. Avaliação auxilia na formulação de novos objetivos. Avaliação da assistência envolve toda equipe, com critérios estabelecidos. Avaliação Controle TIPOS DE AVALIAÇÃO FORMATIVA SOMATIVA AUTO-AVALIAÇÃO AUDITORIA AUTO-AVALIAÇÃO Todo profissional deve ser capaz de criticar-se de forma objetiva e honesta. Propósito de identificar problemas que evidenciem necessidades de melhorar as relações inter–pessoais e funcionais. Exemplos: O pessoal de enfermagem é suficiente para o atendimento aos pacientes? Há igual distribuição de trabalho e da carga horária para todo o pessoal? O ânimo do pessoal de enfermagem está elevado? Há reuniões periódicas? Há boas relações entre a enfermagem e os demais serviços? Há educação em serviço para atualização? AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA “Entende-se por auditoria a tarefa de aferir a eficiência e eficácia do hospital e/ou de serviços. A eficiência aborda os aspectos quantitativos, econômicos e financeiros e a eficácia os qualitativos.” Sistema de avaliação formal que identifica o nível de qualidade da assistência, através do exame do prontuário do paciente e das próprias condições dos mesmos. Auditoria interna: nesse processo são aplicados questionários específicos que possibilitem a localização de problemas. Auditoria externa: trata-se da contratação de serviços de profissionais qualificados e especializados ou de firmas para esse fim. AUDITORIA DA ASSISTÊNCIA AUDITORIA DE RESULTADOS: As auditorias de resultados determinam quais os resultados que ocorreram como consequência de intervenções específicas de enfermagem em relação aos clientes. EX: taxas de mortalidade, morbidade e a duração da permanência no hospital. AUDITORIA DE PROCESSOS: A ênfase é à tarefa e o foco está nos padrões da prática. Daí a existência da relação entre a qualidade do enfermeiro e a qualidade do cuidado oferecido. EX: auditoria de processo para verificar se a rotina de administração de medicamentos está adequada. AUDITORIA DE ESTRUTURA: monitora a estrutura ou o local em que se realiza o cuidado ao paciente, a saber: a situação financeira, o serviço de enfermagem, os registros e o ambiente. EX: a verificação das luzes utilizadas pelo paciente para chamar os enfermeiros OBJETIVOS DA AUDITORIA Elevar os conhecimentos dos enfermeiros sobre a prática de enfermagem. Atuar como elemento motivador entre o pessoal de enfermagem. Avaliar, através das anotações ou registros, o grau da assistência que a enfermagem presta ao paciente. Alcançar padrões ideais na assistência de enfermagem. PROCESSO DE AUDITORIA A comissão de auditoriageralmente é composta pelo enfermeiro assistencial, supervisor de enfermagem e gerente de enfermagem. Devemos observar três exigências básicas: 1. Guarda do sigilo de todos os dados obtidos. 2. Reuniões periódicas para discussões, análises e propostas de solução. 3. Estabelecimento do padrão desejado para conhecimento. suzana_s_costa@hotmail.com
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