10. Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers.pdf

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Abordagem Centrada na Pessoa
Carl Rogers
A ACP
• Surge a partir da prática clínica
• Relação significativa com o movimento 
humanista e existencialista
• Apesar da associação entre as ideias de Rogers 
com noções fenomenológicas, humanisras e 
existencialistas serem apontadas a posteriori, 
ele próprio não as usou como referência.
A ACP
• Toma as experiências pessoais, tais como vividas 
pelo sujeito, como ponto de partida para 
formular sua teoria e seu método
• O humanismo é uma atitude
• Para Rogers, ao se estabelecer uma relação 
terapêutica, por exemplo, os sentimentos e o 
conhecimento se fundem numa experiência que 
é vivida ao invés de ser analisada, em que o 
terapeuta, no momento da relação, é mais um 
participante do que um observador.
ACP e Psicologia Humanista-Existencial
• Rogers sempre enfatizou a relação com a pessoa humana 
como fator primordial na estruturação de qualquer 
conhecimento sobre o fenômeno psicológico.
• Advogou pela dignidade e valor da pessoa na sua busca 
pelo crescimento.
• Surge como uma reação, a partir da insatisfação face ao 
behaviorismo e a psicanálise clássica. Mesmo considerando 
as descobertas e contribuições dessas duas correntes, o 
sentimento prevalecente entre os psicólogos humanistas 
era de que essas vertentes, permanecendo em suas 
perspectivas originais, com seus pressupostos reducionistas 
e deterministas, não traziam respostas aos anseios 
humanos, às questões de sentido, naquele momento 
histórico.
ACP e Psicologia Humanista-Existencial
• Uma visão de sujeito capaz de autorealizar-se e 
autoatualizar-se, com capacidade para “atuar seguindo 
convicções e princípios pessoais, que em si mesmo, são 
geradores de subjetivação, e não expressão de forças 
ocultas”.
• Uma maior ênfase à consciência, à
subjetividade e à saúde psicológica.
• Uma perspectiva positiva quanto às
potencialidades e possibilidades.
• A ética aqui enfatizada refere-se a uma postura em que 
o ser humano é tratado não de um modo utilitário, 
mas como possuidor de um valor próprio e inalienável.
ACP e Psicologia Humanista-Existencial
• A pessoa, única em sua concretude existencial, é 
um ser em processo, em movimento, dinâmico, 
em construção, nunca passível de ser 
esquematizado redutivamente.
• A pessoa é concebida originalmente como 
possuidora de recursos próprios que lhe 
permitem superar as condições existenciais 
adversas.
Segundo Amatuzzi (2010),
“a abordagem centrada na pessoa é muito mais 
uma ética do que uma técnica”
A Não-diretividade
• Parte de conceitos que têm como base o impulso individual para o 
crescimento e para a saúde.
• Dá maior ênfase aos aspectos de sentimento do que aos 
intelectuais.
• Enfatiza o presente do indivíduo em vez de seu passado.
• Tem como maior foco de interesse o indivíduo e não o problema.
• Toma a própria relação terapêutica como uma experiência de 
crescimento.
• As atitudes do terapeuta privilegiam a técnica da permissividade, 
através de uma postura de neutralidade em que o profissional 
deveria intervir o mínimo possível.
• Éo cliente quem conduz o processo, e não o psicoterapeuta, que, 
intervindo minimamente, pretende não dirigir a sessão, deixando 
que o primeiro o faça.
Reflexividade
• Ênfase no reflexo de sentimentos.
• A função do terapeuta promover o 
desenvolvimento do cliente em uma atmosfera 
desprovida de ameaça, isto é, sob
condições facilitadoras.
• A noção de não-diretividade é substituída ela 
noção de direção centrada no cliente.
• Empatia, aceitação positiva incondicional e 
congruência (autenticidade, é descrita como o 
grau de correspondência entre o que o terapeuta 
experiência e o que comunica ao cliente).
Terapia Experiencial
• Focalizar a experiência vivida do cliente, do 
psicoterapeuta e entre ambos.
• A intervenção do profissional passa a ter
lugar no espaço da relação intersubjetiva 
terapeuta-cliente.
• A ênfase recai sobre a vida inter e intrapessoal, e 
a relação terapêutica passa a adquirir significado 
enquanto encontro existencial.
Conceitos - Chave do Pensamento
de Rogers
• “Ser o que realmente se é”, tornar-se pessoa.
– Autenticidade e aceitação.
• Aceitar a própria experiência, os outros e a si 
mesmo.
• Consideração Positiva incondicional
• Compreender a si mesmo e o outro
• Ser congruente
• Crescer