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MEDIDAS DE VOLUME E TRANSFERÊNCIA DE REAGENTES O material a ser utilizado na medição de volumes depende da exatidão da medida que se necessita. Quando não é necessária uma grande exatidão na medida, esta pode ser efetuada em bécher graduado, proveta ou pipeta graduada (ordem crescente de exatidão). Para medidas exatas, utiliza-se pipeta volumétrica, balão volumétrico e também buretas, que são calibrados pelo fabricante em temperatura padrão de 20ºC. I - Alguns critérios devem ser considerados na medição de volumes: O líquido (ou solução) a ser medido deve estar sempre à temperatura ambiente, pois variações de temperatura provocam dilatações e contrações. A escolha do material para se medir um líquido ou solução depende da exatidão que se necessita e do líquido ou solução a ser medido. Assim, por exemplo, se necessitamos de aproximadamente 20 mL, é mais correto usarmos um becher do que uma proveta. A medida do volume é feita comparando-se o nível do mesmo com os traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos (ou soluções) transparentes, ao contrário dos líquidos escuros, deve ser feita na parte inferior do menisco. No momento da leitura de volume, a linha de visão do operador deverá estar perpendicular à escala graduada, para evitar o chamado “erro de paralaxe”. Dependendo da graduação do material, às vezes torna-se necessário fazer uma estimativa do volume a ser medido. Para tal, estimar o volume entre os traços da menor divisão, dividindo-o, mentalmente, em cinco intervalos equivalentes (2 - 4 - 6 - 8) ou, em caso de graduação muito pequena, em dois intervalos (2 - 5). Determinar em seguida, a posição do menisco em relação à graduação. II - Técnica do uso de pipetas: 1. Mergulha-se a pipeta, limpa e seca, no líquido (ou solução) a ser medido. 2. Aplica-se sucção (com a boca, pêra de borracha ou pró-pipete, conforme o material a ser pipetado) na parte superior da pipeta, aspirando líquido (ou solução) até um pouco acima da marca. Nesta operação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no líquido (ou solução), caso contrário será aspirado ar. 3. Fecha-se a extremidade superior da pipeta com o dedo indicador. Relaxando levemente a pressão do dedo, deixa-se escoar o líquido (ou solução) excedente, até que a parte inferior (ou superior, dependendo do líquido ou solução utilizada) do menisco coincida com a graduação desejada. 4. Remove-se a gota aderente à pipeta, tocando a ponta desta na parede do frasco utilizado para receber o líquido (ou solução) excedente. Departamento de Química Geral e Inorgânica Química Geral I - Professor: Ederson Reis Laboratório 5. A seguir, encosta-se a ponta da pipeta na parede interna do recipiente destinado a receber o líquido (ou solução) e deixa-se escoar. Esperam-se mais 15 segundos e afasta-se a pipeta, sem tentar remover o líquido (ou solução) remanescente na ponta. Importante: 1. No caso da pipeta apresentar dois traços em sua porção superior, após o escoamento do líquido (ou solução), deve-se soprá-la, pois o material remanescente na ponta faz parte da leitura realizada. 2. Vidrarias utilizadas para medir volume NUNCA devem ser levadas para estufa. III - Transferência de líquidos e sólidos: As transferências realizadas em laboratório devem ser feitas segundo determinadas técnicas, desenvolvidas com o objetivo de evitar acidentes de trabalho. III.1. Transferência de líquidos e soluções líquidas: É necessário o uso adequado do bastão de vidro, para evitar que haja projeção do líquido e que o mesmo escorra pelas paredes externas do recipiente que o contém. Nas transferências para frascos contendo aberturas estreitas, é recomendável o uso de funil. III.2.Transferência de sólidos: Em pesagens utilizar uma espátula adequada e limpa para transferir o sólido do frasco reagente. Ter o cuidado de não contaminar as tampas dos frascos dos reagentes utilizados (durante o procedimento mantenha a tampa do frasco sobre uma folha de papel limpa). Para recipientes de abertura estreita deve ser utilizado um funil de sólidos (haste curta e diâmetro apreciável). No caso de não haver funil de sólidos, pode-se utilizar um papel de filtro, dobrado na forma de um funil, ou uma pequena tira de papel. IV - PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: A) Leitura de volumes: Um dos componentes do grupo deverá dirigir-se à bancada lateral munido de um becher de capacidade de 250 mL e um bastão de vidro e, com a técnica adequada, transferir para o mesmo, 220 mL de solução nº 1, que se encontra num frasco de reagente, devidamente identificado. Leve este becher para sua bancada utilizando-o para os itens abaixo: Medir em provetas adequadas os seguintes volumes: 22,0 ml 6,4 mL 10,0 mL 1,8 mL Medir 20,00 mL da solução utilizando uma pipeta volumétrica. Escolher pipetas graduadas adequadas e deixar escoar os volumes abaixo para um becher de 50 mL: 2,3 mL 6,5 mL 0,7 mL 1,6 mL 2,00 mL Em um becher com capacidade de 50 mL, coloque um volume qualquer (inferior à capacidade do becher) da solução nº 2 e estime o volume. Fazer leitura de volume escoado em bureta. B) Comparação de volumes: Compare os valores lidos para um mesmo volume em instrumentos diferentes. Por exemplo: medir em pipeta graduada um volume de 15 mL e transferir este volume para um becher de 50 mL, avaliando o volume medido no becher. Em seguida, transferir novamente o volume, agora para uma proveta de 50 mL, fazendo a leitura de maneira adequada. C) Transferência de reagentes: Colocar em um becher certa quantidade de sólido que se encontra na bancada lateral. A seguir, transferir pequenas quantidades para 3 tubos de ensaio utilizando, respectivamente, uma espátula, em funil de papel e uma tira de papel. Espaço para anotações:
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