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UNIP – Universidade Paulista Instituto de Ciências da Saúde MANIPULAÇÃO de VIDRARIAS e EQUIPAMENTOS Campinas 1 PARTE I - NORMAS DE SEGURANÇA Objetivos: Ensinar aos alunos as regras de segurança a serem adotadas em um laboratório de química. Introdução: A prática da química seja a nível profissional ou de aprendizado, exige que regras de segurança sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes e prejuízos de ordem humana ou material. Os acidentes podem, se tomadas as devidas precauções, serem evitados, ou ao menos, terem suas conseqüências minimizadas. Parte Experimental: A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança que você deverá colocar em prática para sua segurança e a de seus colegas: • Use sempre EPI´s (Equipamentos de Segurança Individual); • Use sempre o guarda-pó de algodão de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado (preferência de algodão); • Use calçados fechados de couro ou similar; • Não use relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório; • Não beba e não coma no laboratório; • Nunca use material de laboratório para beber ou comer; • É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em risco a segurança ou saúde das pessoas; • Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório; • Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito cuidado, levando o frasco próximo à narina e abanando as mãos de forma que o odor a atinja; • Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; • Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser usados fora do laboratório; • Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc, devem ser guardados em armários de preferência em áreas externas ao laboratório; • Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios; • Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, tóxicos e reações perigosas, explosivas ou tóxicas; • As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de aquecimentos; • O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas; • Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver produtos químicos e causar lesões nos olhos; • Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte; 2 • Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser esvaziadas nos frascos de descarte e enxaguadas com água antes de serem enviadas para limpeza; • Vidrarias trincadas, lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou responsável deve ser avisado; • Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas características com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade; • Deve-se tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial carcinogênico; • Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data de preparo, validade e o nome do analista que a preparou; • Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se necessário. No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza; • Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem causar acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados; • No preparo de uma solução ácida, adicione o ácido a água, nunca o contrário [ELE (ácido) NELA (água)]. • Antes de retirar de um frasco uma solução qualquer, agite-o para homogeneizar o conteúdo; • Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no aspecto de uma droga, deve-se conhecer suas propriedades para manipulá-la; • Use sempre uma pipeta para cada reagente a fim de evitar contaminação. • Para aquecer um tubo de ensaio em chama direta, nunca dirija o tubo para si mesmo ou para um colega, pois pode ocorrer projeção do líquido. • Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de segurança e não estão adequadamente vestidas. • Estude e analise as práticas com antecedência para obter melhor aproveitamento das aulas. Em qualquer trabalho prático, siga rigorosamente as indicações do protocolo. • Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável. 3 PARTE II – MANIPULAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS Objetivos: - Permitir ao aluno conhecer e manipular as principais vidrarias e equipamentos presentes na rotina em um laboratório químico. - Explicar os cuidados durante a pesagem de substâncias sólidas e a relação entre massa e volume no preparo de soluções. Introdução: O uso correto de equipamentos de laboratório é fundamental para a precisão, o rendimento e a qualidade dos resultados pretendidos. Em laboratório podemos ter uma sequência de operações, através das quais um observador atribui um valor numérico a uma grandeza física, valendo-se geralmente de instrumentos específicos e considerando um determinado sistema de referência. Toda as medidas físicas possuem determinado grau de erro ou incerteza, introduzido pelas limitações inerentes ao observador, ao método e/ou ao instrumento utilizado. Quando se faz uma medida procura-se eliminar possíveis fontes de erro e minimizar esta incerteza, para garantir a necessária confiabilidade ao resultado obtido, sem a qual ele não possui qualquer valor. 1. MEDIDAS, EXATIDÃO E PRECISÃO. Os números podem ser exatos ou aproximados. Números exatos são aqueles com nenhuma incerteza. Por exemplo: o número de jogadores de um time de basquetebol (exatamente 5), ou ainda o número de esquinas existentes em um cruzamento de duas ruas (exatamente 4). Em ciência e na vida diária, a maioria dos números encontrados não são exatos. Números aproximados são mais comuns, resultam de medidas diretas ou indiretas e apresentam algum grau de incerteza. Dois são os termos que descrevem a confiança de uma medida numérica: a exatidão e a precisão. A exatidão é relativa ao verdadeiro valor da quantidade medida e a precisão é relativa à reprodutibilidade do número medido. Por exemplo, imagine um lápis de exatamente 22 centímetros. O comprimento do lápis é medido com um dispositivo que permite aproximações de 0,01 cm. Seis medidas foram realizadas separadamente, e o valor médio foi calculado. Os valores medidos são: 4 Embora estes números oscilem em torno da média, nenhuma medida está próxima do verdadeiro valor do comprimento do lápis (22 cm). Como a reprodutibilidade do comprimento medido (20,14 cm) é boa (nenhuma medida difere por mais de 0,03 cm do valor médio), sua precisão é considerada alta. Mas os números individuais (e sua média) não estão próximos do verdadeiro comprimento do lápis e, portanto a exatidão do resultado é considerada baixa. Exatidão e precisão em números são comparáveis à exatidão e precisão quando se tem uma série de projéteis atirados em um alvo (ver figura abaixo). A alta precisão é ilustrada pela proximidade de um grupo de tiros no alvo. A alta exatidão é representada pelo agrupamento centralizado de tiros ao redor do centro do alvo. Precisão e exatidão em um jogo de tiro ao alvo: (a) baixa precisão, baixa exatidão; (b) alta precisão, baixa exatidão; (c) alta precisão, alta exatidão; (d) baixa precisão (acidental?), alta exatidão. 2. OS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS Um método conveniente para expressar a precisão de um número é aquele em que o número de algarismos significativos do número indica a precisão relativa do próprio número. Como exemplo, imagine você medindo o comprimento de um lápis com o uso de uma régua. Você é experiente em medidas com régua, e é cuidadoso. Numadas extremidades do lápis você demarcou o zero e observou que a "medida até a outra extremidade está compreendida entre duas 5 graduações da régua, 20,1 cm e 20,2cm. Na determinação de uma medida é prudente obter e registrar o maior número de dígitos que o dispositivo e o método de medida permitirem. Portanto, o último dígito deve ser encontrado. Na tentativa de medir o comprimento do lápis com a maior precisão possível, você verificou que a ponta do lápis está localizada cerca de quatro décimos entre 20,1 e 20,2, ou seja, a 20,14 cm. O número obtido tem quatro algarismos significativos. Em geral, quanto mais algarismos significativos estiverem presentes em um número, maior será a sua precisão. Diante da impossibilidade de fazer medidas variadas de uma grandeza, podemos determinar a precisão de um equipamento expressando-a como a menor divisão que o mesmo é capaz de medir. Já o erro pode ser expresso, com aproximação, como metade da menor divisão do instrumento de medida. Exemplos: PIPETA CAPACIDADE PRECISÃO LIMITE DE ERRO A 1 mL 1/100 = 0,01 mL 0,01 mL / 2 = 0,005 mL B 10 mL 1 / 10 = 0,1 mL 0,1 mL / 2 = 0,05 mL 6 Para os equipamentos volumétricos (como pipetas e balões), onde só é possível medir um único volume, são utilizadas tabelas, como as mostradas abaixo. No mercado existem vários tipos de equipamentos volumétricos, sendo que eles podem ser classificados como equipamentos de precisão com certificado de calibração, podem ser também vendidos como classe A e B, sendo que a classe A tem maior precisão e deve ser utilizada para análises de altamente precisas. 7 PROCEDIMENTO: Parte 1: Apresentação das Principais Vidrarias na Rotina Laboratorial TUBO DE ENSAIO Empregado para fazer reações em pequena escala, principalmente em testes de reação em geral. Pode ser aquecido com movimentos circulares e com cuidado diretamente sob a chama do bico de Bünsen desde que sendo segurado com auxílio de uma pinça ou garra de madeira. BÉQUER É de uso geral em laboratório. Recipiente de vidro usado para reações, dissolução de substâncias, aquecimentos de líquidos, etc. Pode ser submetido a aquecimento indireto usando um tripé metálico e sobre proteção da tela de amianto. ERLENMEYER Utilizado em titulações, aquecimento de líquidos e para dissolver substâncias (especialmente os voláteis) e proceder a reações entre soluções. PIPETA GRADUADA Transferência precisa de volumes líquidos. Mede volumes variáveis. São mais finas e não podem ser aquecidas. PIPETA VOLUMÉTRICA Com bulbos, são usadas para medir e transferir volume fixo de líquidos. Não pode ser aquecida. BAGUETA (ou BASTÃO/ VARETA DE VIDRO) Haste maciça de vidro com que se agitam misturas, facilitando reações e homogeneização. Auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro. ESPÁTULA Material de metal, porcelana ou plástico utilizado para coleta de reagentes para pesagens ou manipulação. Peça que existe com vários formatos de materiais. http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSEN javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) 8 BURETA Consiste de um tubo cilíndrico graduado e apresenta na parte inferior uma torneira de vidro controladora da vazão. Permite a adição controlada de um volume de líquido. Empregada em análises volumétricas. VIDRO DE RELÓGIO Peça de vidro de forma côncava, sendo usada em análises e evaporações. Não pode ser aquecida diretamente. Permite a pesagem de reagentes ou é utilizado para cristalizar substâncias. Também, pode ser usado para cobrir o copo de Béquer em evaporações. SUPORTE UNIVERSAL Suporte para Condensador, Bureta, Sistemas de Destilação, etc. Serve também para sustentar peças em geral. haste de ferro que permite sustentar vários outros utensílios como argolas, garras e mufas. FUNIL DE SEPARAÇÃO Recipiente de vidro em forma de pera, que possui uma torneira. É Utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa- se decantar a mistura; a seguir abre-se a torneira deixando escoar a fase mais densa. BALÃO DE FUNDO CHATO Utilizado como recipiente para conter líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. BALÃO DE FUNDO REDONDO Utilizado principalmente em sistemas de refluxo e evaporação a vácuo. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) 9 Parte 2: Apresentação dos Principais materiais de porcelana e instrumentos para aquecimento. BICO DE BÜNSEN É a fonte de aquecimento mais utilizada em laboratório. CÁPSULA DE PORCELANA Peça de porcelana usada para evaporar evaporações, dissoluções a quente, calcinação e secagem. CADINHO Usado para o aquecimento a seco (calcinação), na eliminação de substâncias orgânicas, secagem e fusões, no bico de Bunsen ou mufa, TRIÂNGULO DE PORCELANA Usado em Conjunto com o tripé, como apoio a cadinhos de porcelana, durante processos de calcinação. FORNO MUFLA Estufa com interior em tijolos de cerâmica que permite calcinar materiais. Cápsulas e cadinhos devem ser manipulados com auxílio de pinça metálica. Usado para aquecimento da ordem de 1200oC. BANHO MARIA É um equipamento que permite aquecer substâncias de forma indireta (banho contendo água ou óleo mineral), ou seja, utilizado em casos onde o material não possa ser exposto a fogo direto. javascript:void(0) javascript:void(0) 10 MANTA DE AQUECIMENTO Usada para aquecimento de solventes, contidos em balões de fundo redondo. CHAPA DE AQUECIMENTO Vários formatos. Serve para aquecer líquidos inflamáveis em banho-maria. Também usada em substituição ao bico de Bunsen para aquecer líquidos contidos em béqueres, por exemplo. Abaixo temos outros equipamentos e vidrarias usados em laboratório. MATERIAL FUNÇÃO DESENHO ALÇA DE PLATINA Adaptado ao cabo de kolle, é utilizado em testes de chama (via seca) ou em microbiologia ao efetuar inoculação. ALMOFARIZ COM PISTILO Usado na trituração e pulverização de sólidos. ANEL OU ARGOLA Usado como suporte do funil na filtração. BALANÇA DIGITAL Para a medida de massa de sólidos e líquidos não voláteis com grande precisão. javascript:void(0) javascript:void(0) 11 BALÃO DE DESTILAÇÃO Usado acoplado a um condensador BALÃO VOLUMÉTRICO Possui um traço de aferição no gargalo que é longo e é usado no preparo de soluções que precisam ter concentrações definidas e precisas. Possui volume definido e é utilizado para o preparo de soluções em laboratório. BOMBA DE VÁCUO Usada em filtração a vácuo e outros procedimentos a baixa pressão CAPELA DE EXAUSTÃO Usada para exaustão de gases e vapores CENTRÍFUGA Usada em processos de separação (sólido-líquido), por meio de força centrífuga. Contem tubos dispostos em forma diametralmente opostos. javascript:void(0) 12 CONDENSADOR RETO Usado na destilação, tem como finalidade cpndensar vapores gerados pelo aquecimento de líquidos. CONDENSADOR DE ALLIHH Também conhecido como condensador de bolas. Mais usado em sistemas de refluxo. CONDENSADOR DE GRAHAMS Também conhecido como condensador de serpentina. DESSECADOR Usado para guardar substâncias em atmosfera com baixo índice de umidade. ESPECTROFOTÔME TRO Sistema usado para medir a absorção de luz. Ele inclui uma fonte de luz, um seletor de comprimento de onda (monocromador) e um meio elétrico de detecção de luz. ESTANTE (ou SUPORTE)para TUBOS DE ENSAIO. É usada para suporte de tubos de ensaio. ESTUFA Usada para secagem e esterilização de materiais, podendo ter circulação de ar ou não, com temperaturas máximas da ordem de 200 a 300oC. javascript:void(0) http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO 13 FUNIL DE VIDRO SINTERIZADO Usado em filtrações a vácuo, em conjunto com o Kitasssato FUNIL DE BUCHNER Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser usado com a função de filtro em conjunto com o kitassato. FUNIL ( de HASTE CURTA ou LONGA ) Usado na filtração e para retenção de partículas sólidas. Não deve ser aquecido. Para filtrações mais delicadas (análises quantitativas), emprega-se o funil analítico, que tem diâmetro pequeno e haste maior. Às vezes o analítico apresenta internamente estrias no cone e na haste. GARRA DE CONDENSADOR Usada para prender o condensador à haste do suporte ou outras peças como balões, erlenmeyers, etc. KITASSATO Utilizado em conjunto com o funil de buchner em filtrações à vácuo. PÊRA DE SUCÇÃO DE BORRACHA (ou PIPETADOR DE SEGURANÇA) Instrumento de borracha que se utiliza para retirar líquidos do interior de frascos com auxílio de pipetas. http://www.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gif http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATO javascript:void(0) http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL DE BUCHNER#FUNIL DE BUCHNER http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL DE BUCHNER#FUNIL DE BUCHNER http://www.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gif javascript:void(0) http://hexasystems.com.br/ver.asp?Dep=4790&Secao=79320&Cat=&Produto=95607 14 PHMETRO Equipamento usado para a medida de pH de soluções aquosas. PICNÔMETRO Frasco usado para a medida de densidade relativa de líquidos, podendo conter saída lateral para termômetro. PINÇA DE HOFFMAN Serve para reduzir ou obstruir a passagem de gases ou líquidos em tubos flexíveis. PINÇA DE MOHR Mesma utilização da pinça de Hoffman. PINÇA DE MADEIRA Usada para prender o tubo de ensaio durante o aquecimento PINÇA METÁLICA Usada para manipular objetos aquecidos. http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO 15 PISSETA ou FRASCO LAVADOR Usada para lavagens de materiais ou recipientes através de jatos de água, álcool ou outros solventes. PLACA DE AQUECIMENTO COM AGITAÇÃO Usada em sistemas que necessitem de agitação da mistura reacional durante o aquecimento. PLACA DE PETRI Utiliza-se com alguma freqüência para evaporação de líquidos. Têm diversas aplicações. É muito empregada em microbiologia, para conter meios de cultura semi-sólidos. PROVETA ou CILINDRO GRADUADO Vidraria empregada em medições aproximadas de volumes de líquidos. A capacidade pode variar de 5 mL a 2.000 mL. Não pode ser aquecida. TELA DE AMIANTO Suporte para as peças a serem aquecidas. A função do amianto é distribuir uniformemente o calor recebido pelo bico de Bunsen. TERMÔMETRO Usado para aferir a temperatura TRIPÉ Sustentáculo para efetuar aquecimentos de soluções em vidrarias diversas de laboratório. é utilizado em conjunto com a tela de amianto. TROMPA DE VÁCUO Equipamento que, ligado à uma torneira, faz sucção nas filtrações a vácuo javascript:void(0) javascript:void(0) http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSEN http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA DE AMIANTO#TELA DE AMIANTO javascript:void(0) 16 Parte 3: Uso de Pipetas de Vidro (Volumétrica) a. Transferir a solução de alaranjado de metila contida no frasco para um béquer de capacidade adequada (50 mL). b. Encaixar o pipetador (“pêra”) em uma pipeta volumétrica de 10 mL. c. Mergulhar a ponta da pipeta na solução e succionar até a marca de aferição da pipeta. d. Manter atenção quanto à posição do menisco. e. Transferir o volume coletado na pipeta volumétrica para um novo béquer. f. Observar a capacidade da pipeta volumétrica: _____________________ Parte 4: Uso de Pipetas de Vidro (Graduada) a. Encaixar o pipetador (“pêra”) em uma pipeta graduada de 20 mL. b. Mergulhar a ponta da pipeta na solução de alaranjado de metila e succionar até a marca de aferição correspondente ao “0” (zero mL). c. Manter atenção quanto à posição do menisco. d. Transferir 12 mL da pipeta graduada para um béquer. e. Anotar a capacidade da pipeta graduada: _____________________ f. Anotar a precisão da pipeta graduada: ________________________ g. Anotar o limite de erro da pipeta graduada: ____________________ Parte 5: Uso de Buretas a. Prender a bureta de 50 mL em um suporte universal através de garras metálicas (Figura 1). Figura 1: Montagem para o uso de bureta. b. Fechar a válvula da bureta c. Com auxílio de um béquer, transfira a solução de alaranjado de metila para a bureta até acima da marca correspondente a zero. d. Manter atenção quanto à posição do menisco. Escoe o líquido de forma a ajustar o menisco adequadamente (Figura 2). Não deverão existir bolhas de ar no interior da vidraria. Figura 2: Técnica de leitura de volume 17 e. Transferir o volume correspondente a 64,7 mL para um béquer posicionado na base da bureta. Mantenha atenção ao menisco e feche a torneira ao chegar no 50 mL. f. Encher e zerar novamente a bureta com o alaranjado de metila e transferir agora 14,7 mL ao erly, totalizando assim 64,7 mL de líquido escoado. g. Anotar a capacidade da bureta: _____________________ h. Anotar a precisão da bureta: _______________________ i. Anotar o limite de erro da bureta: ____________________ Parte 6: Manipulação correta de Micropipetas Automáticas As micropipetas automáticas são instrumentos empregados na coleta de volumes precisos através de seu sistema pneumático. Suponha que em um procedimento em laboratório seja necessário coletar 800 L (800 microlitros) de água destilada. Para um volume tão reduzido de líquido passa a ser interessante o uso de micropipetas e sua utilização deve seguir o seguinte procedimento: a. Adicione solução de alaranjado de metila a um béquer. b. Encaixe a ponteira correspondente a Micropipeta de 1000 L (1,0 mL) através de movimentos de rotação suaves. c. Ajuste o volume a ser coletado na micropipeta (atenção a orientação do professor neste momento). Gire, vagarosamente, até obter o volume desejado (800 L) buscando uma rotação sempre no sentido horário. d. Enquanto aspirar ao líquido, mantenha a ponteira a uma profundidade constante abaixo da superfície do líquido. e. Siga o procedimento esquematizado abaixo para sucção e descarte do líquido (escoar o líquido coletado com a micropipeta automática em tubo de ensaio): Fonte: http://www.ufscar.br/dq-gaia/images_2007/micropipetas.pdf 18 Parte 7: Preparo de Solução Fisiológica a. Ajuste a balança seguindo as orientações do professor. b. Tare a balança para a pesagem. c. Pese, exatamente, 0,9 g de NaCl em um vidro de relógio. d. Transfira, quantitativamente, a massa de NaCl pesada para um béquer de 100 mL com auxílio de bastão de vidro e pisseta de água destilada. Cuidado: use apenas cerca de 50 Ml de água nesta etapa. e. Com auxílio de um bastão de vidro, dissolva os cristais com água destilada. f. Após dissolução completa, transfira o conteúdo do béquer para um balão volumétrico de 100 mL com auxílio de um funil de vidro. g. Completar o volume do balão volumétrico obedecendo a marca de aferição e evitando cometer erro de paralaxe referente à leitura do menisco. h. Transferir o conteúdo do balão para um frasco, devidamenteidentificado. i. Efetue o cálculo da concentração em g/L e em %P m/m para a solução recém preparada. 19 IV – RESULTADOS e DISCUSSÃO PARTE I – NORMAS de SEGURANÇA Reescreva os textos abaixo, mudando o que você acha incorreto. Justifique. a) “ No preparo de um experimento, para uma secagem mais rápida das vidrarias, um aluno lavou-as com acetona. Enquanto as mesmas secavam em sua bancada, o aluno resolveu testar o bico de bunsen. Para tal, manteve a janela do bico aberta e abriu a torneira do gás, acendendo a chama com um fósforo”. b) “ Durante a limpeza de um laboratório, no manuseio dos frascos de reagentes, alguns rótulos se descolaram dos mesmos. O aluno encontrou próximo à um dos frascos contendo um líquido incolor dois rótulos: éter etílico e benzeno. Para identificação de qual substância se tratava o frasco sem rótulo, levou-o ao nariz e, não distinguindo o odor característico do éter, concluiu tratar-se de benzeno; sendo assim rotulou o frasco com benzeno e devolveu-o à prateleira”. c) “ Durante um experimento, um aluno necessitava que as vidrarias estivessem totalmente isentas de umidade. Para isso, após a lavagem, levou-se à estufa a 150oC: béquer, balão volumétrico, erlenmeyer e pipeta graduada. Retirando-os após alguns minutos, deixou-os para resfriamento em cima da bancada de azulejo”. d) “ No preparo de uma solução aquosa de ácido clorídrico, era necessário pipetar-se 1 ml do reagente. O aluno, munido de uma pipeta volumétrica de 1 ml, pipetou o reagente por sucção oral, colocou-o no béquer, adicionou água destilada e agitou com bastão de vidro. Posteriormente transferiu a solução para um balão volumétrico e completou com água até o menisco”. 20 PARTE II 1) Procure nas tabelas dois equipamentos que têm a mesma função. Procure analisar e identificar as diferenças e peculiaridades de cada um deles. 2) Pesquise e responda: qual o significado das sigla TC e TD marcadas em algumas vidrarias? 3) Diferencie as pipetas volumétricas das denominadas pipetas graduadas. 4) Usando os equipamentos das tabelas anteriores, monte um sistema de aquecimento e agitação de um líquido. Identifique cada material utilizado. 21 5) Pesquise e cite algumas características dos instrumentos que determinam sua precisão. 6) Fale sobre os principais cuidados a serem tomados no manuseio de vidrarias de precisão, como pipetas e buretas. 7) Efetue o cálculo da concentração em g/L e em %P m/m (%) para a solução fisiológica preparada na parte 7 (página 18) deste roteiro.
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