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LAB 01 - Técnicas de Laboratório - 2019

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UNIP – Universidade Paulista 
Instituto de Ciências da Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANIPULAÇÃO de 
VIDRARIAS e EQUIPAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas 
 
 
1 
 
PARTE I - NORMAS DE SEGURANÇA 
 
Objetivos: 
 Ensinar aos alunos as regras de segurança a serem adotadas em um laboratório de química. 
 
Introdução: 
A prática da química seja a nível profissional ou de aprendizado, exige que regras de segurança 
sejam rigorosamente seguidas para evitar acidentes e prejuízos de ordem humana ou material. Os 
acidentes podem, se tomadas as devidas precauções, serem evitados, ou ao menos, terem suas 
conseqüências minimizadas. 
 
Parte Experimental: 
A seguir estão relacionadas algumas regras de segurança que você deverá colocar em prática para 
sua segurança e a de seus colegas: 
• Use sempre EPI´s (Equipamentos de Segurança Individual); 
• Use sempre o guarda-pó de algodão de mangas compridas, na altura dos joelhos e fechado 
(preferência de algodão); 
• Use calçados fechados de couro ou similar; 
• Não use relógios, pulseiras, anéis ou qualquer ornamento durante o trabalho no laboratório; 
• Não beba e não coma no laboratório; 
• Nunca use material de laboratório para beber ou comer; 
• É proibido fumar no laboratório ou em qualquer outro lugar que possa por em risco a 
segurança ou saúde das pessoas; 
• Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório; 
• Nunca teste amostras ou reagentes pelo sabor e os odores devem ser verificados com muito 
cuidado, levando o frasco próximo à narina e abanando as mãos de forma que o odor a 
atinja; 
• Não leve a mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; 
• Aventais de laboratório, luvas, óculos de proteção ou outras vestimentas não devem ser 
usados fora do laboratório; 
• Objetos pessoais como bolsas, blusas, etc, devem ser guardados em armários de 
preferência em áreas externas ao laboratório; 
• Brincadeiras são absolutamente proibidas nos laboratórios; 
• Use a capela sempre que trabalhar com solventes voláteis, tóxicos e reações perigosas, 
explosivas ou tóxicas; 
• As substâncias inflamáveis devem ser manipuladas em locais distantes de fontes de 
aquecimentos; 
• O uso de pipetadores é requerido em qualquer circunstância ao utilizar pipetas; 
• Lentes de contato não devem ser usadas em laboratórios, pois podem absorver produtos 
químicos e causar lesões nos olhos; 
• Nunca jogue reagentes ou resíduos de reações na pia, procure o frasco de descarte; 
2 
 
• Ao final de cada aula, as vidrarias utilizadas durante o trabalho de laboratório devem ser 
esvaziadas nos frascos de descarte e enxaguadas com água antes de serem enviadas para 
limpeza; 
• Vidrarias trincadas, lascadas ou quebradas devem ser descartadas e o técnico ou 
responsável deve ser avisado; 
• Antes de manipular qualquer reagente deve-se ter conhecimento de suas características 
com relação à toxicidade, inflamabilidade e explosividade; 
• Deve-se tomar cuidados especiais quando manipular substâncias com potencial 
carcinogênico; 
• Os reagentes e soluções devem ser claramente identificados e as soluções apresentar data 
de preparo, validade e o nome do analista que a preparou; 
• Todo acidente com reagentes deve ser limpo imediatamente protegendo-se se necessário. 
No caso de ácidos e bases devem ser neutralizados antes da limpeza; 
• Siga corretamente o roteiro de aula e não improvise, pois improvisações podem causar 
acidentes, use sempre materiais e equipamentos adequados; 
• No preparo de uma solução ácida, adicione o ácido a água, nunca o contrário [ELE (ácido) 
NELA (água)]. 
• Antes de retirar de um frasco uma solução qualquer, agite-o para homogeneizar o conteúdo; 
• Todas as substâncias são tóxicas, dependendo de sua concentração. Nunca confie no 
aspecto de uma droga, deve-se conhecer suas propriedades para manipulá-la; 
• Use sempre uma pipeta para cada reagente a fim de evitar contaminação. 
• Para aquecer um tubo de ensaio em chama direta, nunca dirija o tubo para si mesmo ou 
para um colega, pois pode ocorrer projeção do líquido. 
• Receber visitas apenas fora do laboratório, pois elas não conhecem as normas de segurança 
e não estão adequadamente vestidas. 
• Estude e analise as práticas com antecedência para obter melhor aproveitamento das aulas. 
Em qualquer trabalho prático, siga rigorosamente as indicações do protocolo. 
• Em caso de acidentes, mantenha a calma e chame o professor ou técnico responsável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
PARTE II – MANIPULAÇÃO DE VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS 
Objetivos: 
- Permitir ao aluno conhecer e manipular as principais vidrarias e equipamentos presentes na rotina 
em um laboratório químico. 
- Explicar os cuidados durante a pesagem de substâncias sólidas e a relação entre massa e volume 
no preparo de soluções. 
 
Introdução: 
 O uso correto de equipamentos de laboratório é fundamental para a precisão, o rendimento 
e a qualidade dos resultados pretendidos. 
Em laboratório podemos ter uma sequência de operações, através das quais um observador 
atribui um valor numérico a uma grandeza física, valendo-se geralmente de instrumentos específicos 
e considerando um determinado sistema de referência. Toda as medidas físicas possuem 
determinado grau de erro ou incerteza, introduzido pelas limitações inerentes ao observador, ao 
método e/ou ao instrumento utilizado. Quando se faz uma medida procura-se eliminar possíveis 
fontes de erro e minimizar esta incerteza, para garantir a necessária confiabilidade ao resultado 
obtido, sem a qual ele não possui qualquer valor. 
 
1. MEDIDAS, EXATIDÃO E PRECISÃO. 
Os números podem ser exatos ou aproximados. Números exatos são aqueles com nenhuma 
incerteza. Por exemplo: o número de jogadores de um time de basquetebol (exatamente 5), ou ainda 
o número de esquinas existentes em um cruzamento de duas ruas (exatamente 4). Em ciência e na 
vida diária, a maioria dos números encontrados não são exatos. 
Números aproximados são mais comuns, resultam de medidas diretas ou indiretas e 
apresentam algum grau de incerteza. Dois são os termos que descrevem a confiança de uma medida 
numérica: a exatidão e a precisão. A exatidão é relativa ao verdadeiro valor da quantidade medida e 
a precisão é relativa à reprodutibilidade do número medido. Por exemplo, imagine um lápis de 
exatamente 22 centímetros. O comprimento do lápis é medido com um dispositivo que permite 
aproximações de 0,01 cm. Seis medidas foram realizadas separadamente, e o valor médio foi 
calculado. Os valores medidos são: 
 
4 
 
Embora estes números oscilem em torno da média, nenhuma medida está próxima do 
verdadeiro valor do comprimento do lápis (22 cm). Como a reprodutibilidade do comprimento medido 
(20,14 cm) é boa (nenhuma medida difere por mais de 0,03 cm do valor médio), sua precisão é 
considerada alta. Mas os números individuais (e sua média) não estão próximos do verdadeiro 
comprimento do lápis e, portanto a exatidão do resultado é considerada baixa. 
Exatidão e precisão em números são comparáveis à exatidão e precisão quando se tem uma 
série de projéteis atirados em um alvo (ver figura abaixo). A alta precisão é ilustrada pela proximidade 
de um grupo de tiros no alvo. A alta exatidão é representada pelo agrupamento centralizado de tiros 
ao redor do centro do alvo. 
 
Precisão e exatidão em um jogo de tiro ao alvo: (a) baixa precisão, baixa exatidão; 
(b) alta precisão, baixa exatidão; (c) alta precisão, alta exatidão; 
(d) baixa precisão (acidental?), alta exatidão. 
 
2. OS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS 
Um método conveniente para expressar a precisão de um número é aquele em que o número 
de algarismos significativos do número indica a precisão relativa do próprio número. 
Como exemplo, imagine você medindo o comprimento de um lápis com o uso de uma régua. 
Você é experiente em medidas com régua, e é cuidadoso. Numadas extremidades do lápis você 
demarcou o zero e observou que a "medida até a outra extremidade está compreendida entre duas 
5 
 
graduações da régua, 20,1 cm e 20,2cm. Na determinação de uma medida é prudente obter e 
registrar o maior número de dígitos que o dispositivo e o método de medida permitirem. Portanto, o 
último dígito deve ser encontrado. Na tentativa de medir o comprimento do lápis com a maior precisão 
possível, você verificou que a ponta do lápis está localizada cerca de quatro décimos entre 20,1 e 
20,2, ou seja, a 20,14 cm. 
O número obtido tem quatro algarismos significativos. Em geral, quanto mais algarismos 
significativos estiverem presentes em um número, maior será a sua precisão. 
Diante da impossibilidade de fazer medidas variadas de uma grandeza, podemos determinar 
a precisão de um equipamento expressando-a como a menor divisão que o mesmo é capaz de medir. 
Já o erro pode ser expresso, com aproximação, como metade da menor divisão do 
instrumento de medida. 
Exemplos: 
 
 
PIPETA CAPACIDADE PRECISÃO LIMITE DE ERRO 
A 1 mL 1/100 = 0,01 mL 0,01 mL / 2 = 0,005 mL 
B 10 mL 1 / 10 = 0,1 mL 0,1 mL / 2 = 0,05 mL 
 
 
6 
 
 
Para os equipamentos volumétricos (como pipetas e balões), onde só é possível medir um 
único volume, são utilizadas tabelas, como as mostradas abaixo. 
 
No mercado existem vários tipos de equipamentos volumétricos, sendo que eles podem ser 
classificados como equipamentos de precisão com certificado de calibração, podem ser também 
vendidos como classe A e B, sendo que a classe A tem maior precisão e deve ser utilizada para 
análises de altamente precisas. 
7 
 
PROCEDIMENTO: 
Parte 1: Apresentação das Principais Vidrarias na Rotina Laboratorial 
 
TUBO DE ENSAIO 
Empregado para fazer reações em 
pequena escala, principalmente em 
testes de reação em geral. Pode ser 
aquecido com movimentos circulares e 
com cuidado diretamente sob a chama 
do bico de Bünsen desde que sendo 
segurado com auxílio de uma pinça ou 
garra de madeira. 
 
 
 
BÉQUER 
É de uso geral em laboratório. 
Recipiente de vidro usado para reações, 
dissolução de substâncias, 
aquecimentos de líquidos, etc. Pode ser 
submetido a aquecimento indireto 
usando um tripé metálico e sobre 
proteção da tela de amianto. 
 
 
ERLENMEYER 
Utilizado em titulações, aquecimento de 
líquidos e para dissolver substâncias 
(especialmente os voláteis) e proceder a 
reações entre soluções. 
PIPETA GRADUADA 
Transferência precisa de volumes 
líquidos. Mede volumes variáveis. São 
mais finas e não podem ser aquecidas. 
 
PIPETA 
VOLUMÉTRICA 
Com bulbos, são usadas para medir e 
transferir volume fixo de líquidos. Não 
pode ser aquecida. 
 
 
BAGUETA (ou 
BASTÃO/ VARETA 
DE VIDRO) 
Haste maciça de vidro com que se 
agitam misturas, facilitando reações e 
homogeneização. Auxilia também na 
transferência de um líquido de um 
recipiente para outro. 
 
ESPÁTULA 
Material de metal, porcelana ou plástico 
utilizado para coleta de reagentes para 
pesagens ou manipulação. Peça que 
existe com vários formatos de materiais. 
 
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSEN
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
8 
 
 
BURETA 
Consiste de um tubo cilíndrico graduado 
e apresenta na parte inferior uma 
torneira de vidro controladora da vazão. 
Permite a adição controlada de um 
volume de líquido. Empregada em 
análises volumétricas. 
 
 
VIDRO DE 
RELÓGIO 
Peça de vidro de forma côncava, sendo 
usada em análises e evaporações. Não 
pode ser aquecida diretamente. Permite 
a pesagem de reagentes ou é utilizado 
para cristalizar substâncias. Também, 
pode ser usado para cobrir o copo de 
Béquer em evaporações. 
 
SUPORTE 
UNIVERSAL 
Suporte para Condensador, Bureta, 
Sistemas de Destilação, etc. Serve 
também para sustentar peças em geral. 
haste de ferro que permite sustentar 
vários outros utensílios como argolas, 
garras e mufas. 
 
 
 
FUNIL DE 
SEPARAÇÃO 
Recipiente de vidro em forma de pera, 
que possui uma torneira. É Utilizado 
para separar líquidos imiscíveis. Deixa-
se decantar a mistura; a seguir abre-se 
a torneira deixando escoar a fase mais 
densa. 
 
 
BALÃO DE FUNDO 
CHATO 
Utilizado como recipiente para conter 
líquidos ou soluções, ou mesmo, fazer 
reações com desprendimento de 
gases. 
 
BALÃO DE FUNDO 
REDONDO 
Utilizado principalmente em sistemas de 
refluxo e evaporação a vácuo. 
 
 
 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
9 
 
Parte 2: Apresentação dos Principais materiais de porcelana e instrumentos para aquecimento. 
 
 
BICO DE BÜNSEN 
É a fonte de aquecimento mais utilizada 
em laboratório. 
 
 
CÁPSULA DE 
PORCELANA 
 
Peça de porcelana usada para evaporar 
evaporações, dissoluções a quente, 
calcinação e secagem. 
 
 
 
 
CADINHO 
Usado para o aquecimento a seco 
(calcinação), na eliminação de 
substâncias orgânicas, secagem e 
fusões, no bico de Bunsen ou mufa, 
 
TRIÂNGULO DE 
PORCELANA 
Usado em Conjunto com o tripé, como 
apoio a cadinhos de porcelana, durante 
processos de calcinação. 
 
 
 
 
FORNO MUFLA 
Estufa com interior em tijolos de 
cerâmica que permite calcinar 
materiais. Cápsulas e cadinhos devem 
ser manipulados com auxílio de pinça 
metálica. Usado para aquecimento da 
ordem de 1200oC. 
 
 
 
BANHO MARIA 
É um equipamento que permite 
aquecer substâncias de forma indireta 
(banho contendo água ou óleo mineral), 
ou seja, utilizado em casos onde o 
material não possa ser exposto a fogo 
direto. 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
10 
 
 
 
MANTA DE 
AQUECIMENTO 
 
 
Usada para aquecimento de solventes, 
contidos em balões de fundo redondo. 
 
 
CHAPA DE 
AQUECIMENTO 
 
Vários formatos. Serve para aquecer 
líquidos inflamáveis em banho-maria. 
Também usada em substituição ao bico 
de Bunsen para aquecer líquidos 
contidos em béqueres, por exemplo. 
 
 
 
Abaixo temos outros equipamentos e vidrarias usados em laboratório. 
MATERIAL FUNÇÃO DESENHO 
 
ALÇA DE PLATINA 
Adaptado ao cabo de kolle, é utilizado 
em testes de chama (via seca) ou em 
microbiologia ao efetuar inoculação. 
 
 
ALMOFARIZ COM 
PISTILO 
 
Usado na trituração e pulverização de 
sólidos. 
 
 
ANEL OU ARGOLA 
Usado como suporte do funil na filtração. 
 
 
 
BALANÇA DIGITAL 
 
Para a medida de massa de sólidos e 
líquidos não voláteis com grande 
precisão. 
 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
11 
 
BALÃO DE 
DESTILAÇÃO 
Usado acoplado a um condensador 
 
 
 
BALÃO 
VOLUMÉTRICO 
Possui um traço de aferição no gargalo 
que é longo e é usado no preparo de 
soluções que precisam ter 
concentrações definidas e precisas. 
Possui volume definido e é utilizado para 
o preparo de soluções em laboratório. 
 
 
 
 
BOMBA DE VÁCUO 
 
Usada em filtração a vácuo e outros 
procedimentos a baixa pressão 
 
 
 
CAPELA DE 
EXAUSTÃO 
 
 
Usada para exaustão de gases e 
vapores 
 
 
 
CENTRÍFUGA 
 
 
Usada em processos de separação 
(sólido-líquido), por meio de força 
centrífuga. Contem tubos dispostos em 
forma diametralmente opostos. 
 
 
 
javascript:void(0)
12 
 
CONDENSADOR 
RETO 
Usado na destilação, tem como 
finalidade cpndensar vapores gerados 
pelo aquecimento de líquidos. 
 
 
CONDENSADOR DE 
ALLIHH 
 
Também conhecido como condensador 
de bolas. Mais usado em sistemas de 
refluxo. 
 
 
CONDENSADOR DE 
GRAHAMS 
Também conhecido como condensador 
de serpentina. 
 
 
 
 
DESSECADOR 
 
Usado para guardar substâncias em 
atmosfera com baixo índice de umidade. 
 
 
 
ESPECTROFOTÔME
TRO 
 
Sistema usado para medir a absorção 
de luz. Ele inclui uma fonte de luz, um 
seletor de comprimento de onda 
(monocromador) e um meio elétrico de 
detecção de luz. 
 
 
ESTANTE (ou 
SUPORTE)para 
TUBOS DE ENSAIO. 
 
É usada para suporte de tubos de 
ensaio. 
 
 
 
 
 
ESTUFA 
 
 
 
Usada para secagem e esterilização 
de materiais, podendo ter circulação 
de ar ou não, com temperaturas 
máximas da ordem de 200 a 300oC. 
 
javascript:void(0)
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO
13 
 
 
 
 
FUNIL DE VIDRO 
SINTERIZADO 
 
 
Usado em filtrações a vácuo, em 
conjunto com o Kitasssato 
 
 
 
FUNIL DE BUCHNER 
 
Utilizado em filtrações a vácuo. Pode ser 
usado com a função de filtro em conjunto 
com o kitassato. 
 
 
 
 
FUNIL ( de HASTE 
CURTA ou LONGA ) 
Usado na filtração e para retenção de 
partículas sólidas. Não deve ser 
aquecido. Para filtrações mais delicadas 
(análises quantitativas), emprega-se o 
funil analítico, que tem diâmetro 
pequeno e haste maior. Às vezes o 
analítico apresenta internamente estrias 
no cone e na haste. 
 
GARRA DE 
CONDENSADOR 
Usada para prender o condensador à 
haste do suporte ou outras peças como 
balões, erlenmeyers, etc. 
 
 
KITASSATO 
Utilizado em conjunto com o funil de 
buchner em filtrações à vácuo. 
 
 
PÊRA DE SUCÇÃO 
DE BORRACHA (ou 
PIPETADOR DE 
SEGURANÇA) 
 
Instrumento de borracha que se utiliza 
para retirar líquidos do interior de frascos 
com auxílio de pipetas. 
 
http://www.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gif
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#KITASSATO#KITASSATO
javascript:void(0)
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL DE BUCHNER#FUNIL DE BUCHNER
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#FUNIL DE BUCHNER#FUNIL DE BUCHNER
http://www.fc.unesp.br/lvq/buchkitassato.gif
javascript:void(0)
http://hexasystems.com.br/ver.asp?Dep=4790&Secao=79320&Cat=&Produto=95607
14 
 
 
 
 
 
 
PHMETRO 
 
 
 
 
Equipamento usado para a medida de 
pH de soluções aquosas. 
 
 
 
 
 
PICNÔMETRO 
 
Frasco usado para a medida de 
densidade relativa de líquidos, podendo 
conter saída lateral para termômetro. 
 
 
 
 
PINÇA DE HOFFMAN 
 
 
Serve para reduzir ou obstruir a 
passagem de gases ou líquidos em 
tubos flexíveis. 
 
 
PINÇA DE MOHR 
 
Mesma utilização da pinça de Hoffman. 
 
PINÇA DE MADEIRA 
Usada para prender o tubo de ensaio 
durante o aquecimento 
 
PINÇA METÁLICA 
Usada para manipular objetos 
aquecidos. 
 
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TUBO DE ENSAIO#TUBO DE ENSAIO
15 
 
PISSETA ou FRASCO 
LAVADOR 
Usada para lavagens de materiais ou 
recipientes através de jatos de água, 
álcool ou outros solventes. 
 
PLACA DE 
AQUECIMENTO COM 
AGITAÇÃO 
Usada em sistemas que necessitem de 
agitação da mistura reacional durante o 
aquecimento. 
 
PLACA DE PETRI 
Utiliza-se com alguma freqüência para 
evaporação de líquidos. Têm diversas 
aplicações. É muito empregada em 
microbiologia, para conter meios de 
cultura semi-sólidos. 
PROVETA ou 
CILINDRO 
GRADUADO 
Vidraria empregada em medições 
aproximadas de volumes de líquidos. A 
capacidade pode variar de 5 mL a 2.000 
mL. Não pode ser aquecida. 
 
 
TELA DE AMIANTO 
Suporte para as peças a serem 
aquecidas. A função do amianto é 
distribuir uniformemente o calor 
recebido pelo bico de Bunsen. 
 
TERMÔMETRO Usado para aferir a temperatura 
 
TRIPÉ 
Sustentáculo para efetuar 
aquecimentos de soluções em vidrarias 
diversas de laboratório. é utilizado em 
conjunto com a tela de amianto. 
TROMPA DE VÁCUO 
Equipamento que, ligado à uma torneira, 
faz sucção nas filtrações a vácuo 
 
javascript:void(0)
javascript:void(0)
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#BICO DE BUNSEN#BICO DE BUNSEN
http://www.fc.unesp.br/lvq/prexp02.htm#TELA DE AMIANTO#TELA DE AMIANTO
javascript:void(0)
16 
 
Parte 3: Uso de Pipetas de Vidro (Volumétrica) 
a. Transferir a solução de alaranjado de metila contida no frasco para um béquer de capacidade 
adequada (50 mL). 
b. Encaixar o pipetador (“pêra”) em uma pipeta volumétrica de 10 mL. 
c. Mergulhar a ponta da pipeta na solução e succionar até a marca de aferição da pipeta. 
d. Manter atenção quanto à posição do menisco. 
e. Transferir o volume coletado na pipeta volumétrica para um novo béquer. 
f. Observar a capacidade da pipeta volumétrica: _____________________ 
 
 
Parte 4: Uso de Pipetas de Vidro (Graduada) 
a. Encaixar o pipetador (“pêra”) em uma pipeta graduada de 20 mL. 
b. Mergulhar a ponta da pipeta na solução de alaranjado de metila e succionar até a marca de aferição 
correspondente ao “0” (zero mL). 
c. Manter atenção quanto à posição do menisco. 
d. Transferir 12 mL da pipeta graduada para um béquer. 
e. Anotar a capacidade da pipeta graduada: _____________________ 
f. Anotar a precisão da pipeta graduada: ________________________ 
g. Anotar o limite de erro da pipeta graduada: ____________________ 
 
 
Parte 5: Uso de Buretas 
a. Prender a bureta de 50 mL em um suporte universal através de garras metálicas (Figura 1). 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Montagem para o uso de bureta. 
 
b. Fechar a válvula da bureta 
c. Com auxílio de um béquer, transfira a solução de alaranjado de metila para a bureta até acima da 
marca correspondente a zero. 
d. Manter atenção quanto à posição do menisco. Escoe o 
líquido de forma a ajustar o menisco adequadamente (Figura 2). 
Não deverão existir bolhas de ar no interior da vidraria. 
 
 
 
Figura 2: Técnica de leitura de volume 
17 
 
 
e. Transferir o volume correspondente a 64,7 mL para um béquer posicionado na base da bureta. 
Mantenha atenção ao menisco e feche a torneira ao chegar no 50 mL. 
f. Encher e zerar novamente a bureta com o alaranjado de metila e transferir agora 14,7 mL ao erly, 
totalizando assim 64,7 mL de líquido escoado. 
g. Anotar a capacidade da bureta: _____________________ 
h. Anotar a precisão da bureta: _______________________ 
i. Anotar o limite de erro da bureta: ____________________ 
 
Parte 6: Manipulação correta de Micropipetas Automáticas 
As micropipetas automáticas são instrumentos empregados na coleta de volumes precisos através de seu 
sistema pneumático. Suponha que em um procedimento em laboratório seja necessário coletar 800 L (800 
microlitros) de água destilada. Para um volume tão reduzido de líquido passa a ser interessante o uso de 
micropipetas e sua utilização deve seguir o seguinte procedimento: 
a. Adicione solução de alaranjado de metila a um béquer. 
b. Encaixe a ponteira correspondente a Micropipeta de 1000 L (1,0 mL) através de movimentos de 
rotação suaves. 
c. Ajuste o volume a ser coletado na micropipeta (atenção a orientação do professor neste momento). 
Gire, vagarosamente, até obter o volume desejado (800 L) buscando uma rotação sempre no sentido 
horário. 
d. Enquanto aspirar ao líquido, mantenha a ponteira a uma profundidade constante abaixo da superfície 
do líquido. 
e. Siga o procedimento esquematizado abaixo para sucção e descarte do líquido (escoar o líquido 
coletado com a micropipeta automática em tubo de ensaio): 
 
Fonte: http://www.ufscar.br/dq-gaia/images_2007/micropipetas.pdf 
 
18 
 
Parte 7: Preparo de Solução Fisiológica 
a. Ajuste a balança seguindo as orientações do professor. 
b. Tare a balança para a pesagem. 
c. Pese, exatamente, 0,9 g de NaCl em um vidro de relógio. 
d. Transfira, quantitativamente, a massa de NaCl pesada para um béquer 
de 100 mL com auxílio de bastão de vidro e pisseta de água destilada. 
Cuidado: use apenas cerca de 50 Ml de água nesta etapa. 
e. Com auxílio de um bastão de vidro, dissolva os cristais com água 
destilada. 
f. Após dissolução completa, transfira o conteúdo do béquer para um balão 
volumétrico de 100 mL com auxílio de um funil de vidro. 
g. Completar o volume do balão volumétrico obedecendo a marca de 
aferição e evitando cometer erro de paralaxe referente à leitura do 
menisco. 
h. Transferir o conteúdo do balão para um frasco, devidamenteidentificado. 
i. Efetue o cálculo da concentração em g/L e em %P m/m para a solução 
recém preparada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
IV – RESULTADOS e DISCUSSÃO 
PARTE I – NORMAS de SEGURANÇA 
Reescreva os textos abaixo, mudando o que você acha incorreto. Justifique. 
a) “ No preparo de um experimento, para uma secagem mais rápida das vidrarias, um aluno lavou-as com 
acetona. Enquanto as mesmas secavam em sua bancada, o aluno resolveu testar o bico de bunsen. Para tal, 
manteve a janela do bico aberta e abriu a torneira do gás, acendendo a chama com um fósforo”. 
 
 
 
 
 
 
 
b) “ Durante a limpeza de um laboratório, no manuseio dos frascos de reagentes, alguns rótulos se descolaram 
dos mesmos. O aluno encontrou próximo à um dos frascos contendo um líquido incolor dois rótulos: éter 
etílico e benzeno. Para identificação de qual substância se tratava o frasco sem rótulo, levou-o ao nariz e, não 
distinguindo o odor característico do éter, concluiu tratar-se de benzeno; sendo assim rotulou o frasco com 
benzeno e devolveu-o à prateleira”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) “ Durante um experimento, um aluno necessitava que as vidrarias estivessem totalmente isentas de 
umidade. Para isso, após a lavagem, levou-se à estufa a 150oC: béquer, balão volumétrico, erlenmeyer e 
pipeta graduada. Retirando-os após alguns minutos, deixou-os para resfriamento em cima da bancada de 
azulejo”. 
 
 
 
 
 
 
d) “ No preparo de uma solução aquosa de ácido clorídrico, era necessário pipetar-se 1 ml do reagente. O 
aluno, munido de uma pipeta volumétrica de 1 ml, pipetou o reagente por sucção oral, colocou-o no béquer, 
adicionou água destilada e agitou com bastão de vidro. Posteriormente transferiu a solução para um balão 
volumétrico e completou com água até o menisco”. 
20 
 
PARTE II 
1) Procure nas tabelas dois equipamentos que têm a mesma função. Procure analisar e identificar as 
diferenças e peculiaridades de cada um deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Pesquise e responda: qual o significado das sigla TC e TD marcadas em algumas vidrarias? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Diferencie as pipetas volumétricas das denominadas pipetas graduadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Usando os equipamentos das tabelas anteriores, monte um sistema de aquecimento e agitação de um 
líquido. Identifique cada material utilizado. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
5) Pesquise e cite algumas características dos instrumentos que determinam sua precisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6) Fale sobre os principais cuidados a serem tomados no manuseio de vidrarias de precisão, como pipetas e 
buretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Efetue o cálculo da concentração em g/L e em %P m/m (%) para a solução fisiológica preparada na parte 
7 (página 18) deste roteiro.

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