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resposta estudo de caso Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais – Estatuto da Criança e do Adolescente

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O Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA - Lei Nº 8.069/90 - sobre o Estudante que causar dano ao Patrimônio Público Escolar diz que: em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima. Levando em consideração que a criança e o adolescente não respondem pelos seus atos antes dos 18 anos, a direção e a coordenação pedagógica devem chamar os pais, juntamente com o aluno para uma reunião e deixar os pais cientes do que o aluno cometeu e diante disso e o regimento interno escolar, promover o que o aluno deve-se fazer. Em sala de aula os professores devem conscientizar os alunos que o meio escolar é de todos e para todos e deve-se levar o aluno a perceber, refletir, e ter a consciência sobre suas atitudes, ações e consequências. É importante reparar o estrago causado, mas por meio de abordagens que tragam resultados construtivos. Formar cidadãos conscientes demanda não somente conversar, mas exercer ações que ajudem na sua formação e conscientização, sendo essencial uma ação concreta que abranja a comunidade escolar e local, órgãos governamentais e não governamentais para que aconteça de fato uma conscientização.
hipótese de um aluno de escola (pública ou privada) executar a pichação com "canetões" em alguma parede da instituição, e a atitude mais apropriada da equipe diretiva da escola, partindo dos princípios da LDBEN, ECA e o que geralmente norteiam os regimentos escolares, são as medidas socioeducativas. Equipe pedagógica, dialogando com aluno, verificando o motivo pelo qual levou a executar a pichação, após solicitar a presença dos pais ou responsáveis para ciência do ocorrido e informá-los qual medida reparadora o aluno deverá cumprir. Lembrando que esta medida reparadora deverá ser orientada pela equipe pedagógica com a ciência dos pais ou responsáveis, de acordo com o regimento interno da escola e que não descumpram o direito da criança e do adolescente em serem educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção (...) conforme prevê o Art. 18A do ECA. Desta forma, permite que o problema causado pelo aluno se resolva na escola com seus pais ou responsáveis, conscientizando-o para uma vida cidadã, para não ocorrer novamente seja na escola ou fora dela.
Como resolução ao caso apresentado, a equipe diretiva pode amparar-se no ECA, na LDBEN e no Regimento Interno Escolar e aplicar uma medida Sócio-Educativa, por se tratar de ato infracional com reflexos patrimoniais, assim o aluno promoveria o ressarcimento do dano. Também pode informar o acontecido, aos responsáveis, caso considere o ocorrido como um regresso de rendimento do mesmo, merecendo uma atenção especial. Mas, não descartaria uma tentativa de prevenção, em vista que esses casos ocorrem a todo o momento. Acredito que seria válido que ao iniciar o ano letivo, a escola deixe os alunos cientes dos seus direitos e deveres para que não ocorra desentendimento futuramente. Conversando com eles sobre a importância da preservação do patrimônio público, incluindo toda a estrutura e recursos utilizados, como os banheiros, carteiras, livros didáticos, entre outros. Leva-los a perceber como é bom estudar em uma escola limpa e bem cuidada.

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