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Terapêutica em Clínica Aviária

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06/05/2014
1
TERAPÊUTICA DO PACIENTE AVIÁRIO EM 
ESTADO CRÍTICO
Zalmir Silvino Cubas
M.V., MSc.
zscubas@gmail.com
Material de aula 
O autor (prof. Zalmir) não autoriza a 
divulgação na internet nem em redes sociais
06/05/2014
2
Classe 1 – Atendimento imediato
Inconsciência ou diminuição do nível de consciência;
Convulsão e sinais neurológicos;
Apneia, dispneia ou respiração agônica;
Comprometimento cardiovascular;
Midríase;
Hipotermia;
Hemorragia grave;
Colapso (choque) vascular/ séptico;
Intoxicação por PTFI (politetrafluoretileno).
Classe 2 – Atendimento em no máximo 10 minutos
Dispneia/ respiração com movimentos de cauda;
Instabilidade cardiovascular;
Apatia (olhos fechados/ cabeça baixa/ asa baixa);
Desinteresse pelo ambiente;
Traumatismo com fratura.
Classe 3 – Atendimento na primeira hora
Respiração estável;
Paciente consciente e reativo a estímulos;
Lesões cutâneas, mas sem hemorragia;
Biliverdinúria com sinais de comprometimento hepático.
Classe 4 – Atendimento em até 12h
Sem sinais clínicos indicativos de estado crítico;
Sem sinais que indiquem agravamento imediato do quadro clínico.
Critérios de classificação do paciente aviário para atendimento hospitalar, 
conforme sinais clínicos e condição do paciente.3, 4
3 - RABELO, R.C. Guia de Conduta para o Médico Veterinário. São Paulo: MedVet, 2012, 96.
4 - HARRISON, G.J.; LIGHTFOOT, T.; FLINCHUM, G.B. Emergency and Critical Care. In: HARRISON, G.J; LIGHTFOOT, T.L. Clinical Avian Medicine. Palm Beach –
FL: Spix Publishing Inc., chapter 7, 2006, p 213-232.
Abordagem primária
A, B, C, D, E 
A – Airway – vias aéreas
B – Breath – respiração
C – Circulation – circulação/ calor/ 
controle hemorragia
D – Dor
E – Energia/ nutrição
06/05/2014
3
Internação
• Pacientes em estado 
crítico;
• Tratamento contínuo;
• Proprietários que não 
conseguem medicar 
seus animais;
• Tempo para observar, 
avaliar e estabelecer 
diagnóstico;
• Recuperação
anestésica/ cirúrgica.
Imagem: Zalmir S. Cubas
Ambiente
• Temperatura (25-32ºC) e 
umidade (50-80%) 
controladas;
• Ambiente calmo, com 
pouca luz e janela de 
observação;
• Manipulação mínima do 
paciente;
• Com fonte de oxigênio;
• Sistema de ventilação e 
purificação de ar;
• Ambiente limpo e 
desinfetado. Imagem: Zalmir S. Cubas
06/05/2014
4
Ambiente hospitalar
• UTA (unidades de 
tratamento animal);
• Unidades para 
acomodação de gaiolas;
• Ambiente climatizado
(temperatura e umidade); 
• Estruturas de fácil 
higienização (tinta 
lavável, poleiros de PVC);
• Desinfecção conforme 
protocolos hospitalares;
• Clínico e auxiliares 
devem usar EPI;
Pesagem
• Pesagem na 
admissão;
• Controle diário de 
peso;
• Avaliação física do 
paciente.
Imagem: Zalmir S. Cubas
06/05/2014
5
Temperatura corpórea
• Animais doentes: gasto 
energético; perda do 
controle da temperatura; 
alterações nas penas;
• Hipotermia: colchão 
térmico, UTA, secador de 
cabelo, banho em água 
morna envolto em saco 
plástico, sol;
• Hipertermia: estresse, 
esforço muscular.
Imagens: Zalmir S. Cubas
Oxigenioterapia
• Melhora a eficiência 
cardiorrespiratória;
• Pacientes críticos, hipoxia,
• Oximetria (?);
• Sinais respiratórios (taquipneia, 
respiração laboriosa, cianose), 
cardíacos (taquicardia), 
nervosos (prostração, convulsão, 
coma);
• Em câmara de indução, na 
própria gaiola (coberta) com 
máscara, traqueotubo, intra-
sacos aéreos.
Imagens: Zalmir S. Cubas
06/05/2014
6
Oxigenoterapia
• Umidificar o oxigênio;
• Altas concentrações de 
O2 (acima de 50%) por 
tempo prolongado: 
efeitos tóxicos;
• Recomendado em torno 
de 40% de O2 (caixas);
• 5 a 8L O2/min;
• Sessões de 30min a 1h;
• Cuidado com o torpedo: 
O2 favorece a combustão.
Imagem: Zalmir S. Cubas
Intubação endotraqueal
• Induzida ou sedada.
• Traqueotubos sem 
balonete, 2, 2,5, 3, 
35mm.
• Procedimento fácil em 
aves. Psitacídeos pode 
ser mais complicado.
• Não é preciso avançar 
muito o traqueotubo.
• Cuidar com obstrução do 
tubo.
Imagem: Zalmir S. Cubas
06/05/2014
7
Intubação endotraqueal
Imagens: Zalmir S. Cubas
Intubação de saco aéreo
• Via alternativa;
• Indicação: obstrução de 
via aérea superior e em 
anestesia inalatória:
• Emergência: granuloma 
aspergílico e semente em 
traqueia;
• Sob anestesia (ou não), 
indução em câmara;
• Material: traqueotubo 
pequeno;
• Inserção no saco aéreo 
torácico caudal, entre as 
duas últimas costelas 
caudais; ou no s.a.
abdominal;
• Fixação externa por sutura;
• Fluxo de O2: 0,5-1L/kg/min, 
balão;
• Pode ser mantido por dias;
• Complicações: lesão em 
órgãos, aerossaculite, 
oclusão da sonda.
06/05/2014
8
Imagens: Zalmir S. Cubas
http://www.lafebervet.com/2008/01/test-emergency-page/
a – membro pélvico
b – costela mais caudal
c – m. flexor crurismedialis
d - púbis
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9
Fluidoterapia
Objetivos da reposição volêmica:
• Restaurar e manter o volume de fluidos, 
principalmente intravascular;
• Melhorar a perfusão microvascular e normalizar 
o metabolismo oxidativo;
• Corrigir os distúrbios ácido-básicos e 
hidroeletrolíticos;
• Restaurar, otimizar e manter a capacidade do 
sangue de transportar oxigênio;
• Normalizar a diurese.
Fluidoterapia
• Pacientes que não se 
alimentam estão 
desidratados;
• Via: depende do paciente 
e de seu estado;
• Paciente crítico: IV, IO, 
SC; 
• Monitorar FC, FR e 
temperatura, pressão 
arterial, reflexos, fluxo 
vascular, nível de 
consciência;
• Microhematócrito e 
proteína plasmática;
• Hematócrito abaixo de 
20%: fluídos, coloide, 
transfusão sanguínea;
• Hipoproteinemia menor 
que 20g/L pode levar a 
edema pulmonar;
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10
Fluidoterapia
• Inicialmente cristaloides 
isotônicos;
• ¼ do volume 
administrado permanece 
no espaço vascular
após 30min;
• Administrar 
continuamente;
• Solução salina 0,9%;
• Pacientes acidótico: 
Ringer Lactato;
• Fluídos aquecidos a 
38ºC;
• Acidose: bicarbonato de 
sódio 1mmol/kg (1mL/kg 
de bicarbonato 8,4%) 
q15-30min até máximo 
de 4mmol/kg;
• Solução fisiológica 
glicosada 2,5%;
• Gluconato de cálcio 50-
100mg/kg (0,5-1mL/kg 
gluconato de cálcio 10%) 
EV lenta ou SC: 
cardioprotetor;
• Cloreto de potássio: 0,1-
03mEq/kg
Fluidoterapia
Cálculo do volume de fluídos:
• Déficit = % desidratação x peso +
• Manutenção: 50mL/kg/dia (5% do peso) 
aves em geral: Passeriformes 250-
300mL/kg/dia;
• Ou 50% do déficit no 1º dia, 25% no 2º e 
25% no 3º dia;
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11
Fluidoterapia
Exemplo: papagaio 300g, desidratação 
estimada 10%:
• Déficit = 10% de 300g = 30g = 30mL;
• Manutenção = 50mL x 0,3kg = 15mL;
• 1º dia: 15mL + 15mL = 30mL;
• 2º dia: 7,5mL + 15mL = 22,5mL;
• 3º dia: 7,5mL + 15mL = 22,5mL;
Expansores plasmáticos
• Tratamento do choque 
(colapso);
• Restaurar a pressão 
arterial e o débito 
cardíaco;
• Solução salina 
hipertônica 7,5% (35mL 
sol hipertônica 20% em 
65mL sol fisiológica): 
4mL/kg em injeção IV 
lenta por 5 min, seguida 
da aplicação de 
isotônicos –
• Indicação: edema 
pulmonar, hidropericárdio, 
aumentar a perfusão renal; 
contraindicada em 
desidratação grave.
• Não usar em pacientes 
com insuficiência cardíaca 
congestiva e insuficiência 
renal;
• Hipovolemia aguda e 
colapso:
• Gelatina: Hisocel® 3,5% 
(7 a 14mL/kg; hipovolemia 
grave 7mL/kg em 5-10 
minutos);
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Expansores plasmáticos
• Hidroetilamido 6%: 
Voluven® 6% (10-15mL/kg 
IV q8h por até 4 
tratamentos);
• Hyperhaes® (4mL/kg dose 
única); 
• Transfusão de sangue
homólogo: doador pode 
ceder sangue equivalentea 1% do peso;
• Anticoagulante: ACD 
(ácido cítrico, citrato de 
sódio e dextrose: 0,15mL/ 
mL de sangue); heparina 
0,25mL/10mL de sangue;
• Mamíferos: 2mL 
sangue/kg para subir 1% 
hematócrito
Analgésicos e anti-inflamatórios
• Corticosteroides:
• Pacientes em choque, 
trauma, alterações 
nervosas, saturnismo;
• Não indicado em 
colapso por hipovolemia 
e hemorragia;
• Dexametasona:0,5 a 
1mg/kg IM, EV.
• Traumatismo craniano: 
1 a 4mg/kg IM
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Analgésicos e anti-inflamatórios
• AINEs: Inibidores
seletivos da 
cicloxigenases 2 (COX-
2);
• Meloxican 0,1-0,2mg/kg 
q24h PO, SC, IM
• Carprofeno 2-4mg/kg q8-
24h PO;
• Cetoprofeno: 2mg/kg 
q24h IM;
• Tratamento prolongado 
(mais de 3 dias): com 
omeprazol 1mg/kg q24h.
• Avaliar ácido úrico.
Analgésicos e anti-inflamatórios
• Opioides: receptores mu, 
kappa e delta.
• Butorfanol (Torbugesic® 
1%) – ação kappa. 
Duração, 2 a 4h.
• Em geral: 1 – 4mg/kg IM 
q6-12h (= 0,1 –
0,4mL/kg);
• Rapinantes: 0,3-1mg/kg;
• Pombos: 0,05-0,4mg/kg 
IM, SC q6-8h;
• Meperedina: 1-4mg/kg 
IM.
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Antibióticos e antifúngicos
• Antibióticos e 
antifúngicos: 
infecções primárias 
ou prevenir infecções 
secundárias.
• Enrofloxacino: 5-
10mg/kg q8-24h VO, 
SC, IM;
• Doxiciclina: 25-
50mg/kg q12-24h VO;
• Cefalexina: 40-
100mg/kg VO, IM, q6-
8h;
• Amicacina: 10-
15mg/kg IM, IV q8-12h;
• Itraconazol: 2,5-
10mg/kg q24h VO;
• Nistatina: 300.000UI/kg 
VO q12h.
Suporte nutricional
• Vitamina A: DRC/ 
dermato: 20.000UI/kg 
IM.
• Vitamina E: 
0,06mg/kg IM q7d;
• Vitamina B1: 1-
2mg/kg IM q24h;
• Ferro dextrano: 
10mg/kg IM, repetir 
em 7-10 dias qn;
• Iodo. 0,2mL/L de água 
de bebida, diariamente.
• Nutracêuticos com 
ácidos graxos ômega, 
vitaminas, minerais, 
aminoácidos, 
probióticos: Nutralogic® 
pó: 2g/kg de ração;
• Dimetilglicina
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Nutrição oral/ enteral
• Enfermidades levam a 
anorexia ou hiporexia;
• Oferecer alimentos que 
estão acostumados;
• Alimentação forçada 
semi-sólida com sonda 
rígida ou flexível;
• Alimentos de fácil 
digestão;
• Pode ser adicionado 
Psyllium e outros; Aves debilitadas e anoréticas necessitam nutrição oral.
Nutrição oral/ enteral
• Ração em pó para 
filhotes de psitacídeos e 
passeriformes;
• Dietas humanas para 
nutrição enteral normo ou 
hipercalórica (Nutren 1.0, 
Nutren 1.5, Isosource, 
Ensure Plus);
• Proteína whey para 
atletas;
• Ração triturada, peixe, 
carne, etc. Imagem: Zalmir S. Cubas
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Nutrição oral/ enteral
• Volume por alimentação: 3 a 5% do peso da ave;
• Proteína 4,3kcal/g, carboidrato 4kcal/g, gordura 
9,3kcal/g;
• Quantidade definida pela TMB (taxa metabólica basal); 
TMB = 78 x P0,75 (Kcal/dia);
• Necessidade Energética de Manutenção NEM = 1,5 x 
TMB (Kcal/dia);
• Tabela de ajuste conforme a condição de saúde do 
paciente (de 0,5 a 3 x NEM);
• Dividir a alimentação q6 – 12h;
• Contraindicação: estase de inglúvio, íleo, impactação 
gástrica e outros distúrbios GI;
Nutrição oral/ enteral
Estado de saúde Ajuste (x NEM)
Inatividade física 0,7 – 0,9
Inanição 0,5 – 0,7
Hipometabolismo 0,5 – 0,9
Cirurgia eletiva 1 – 1,2
Trauma leve 1 – 1,2
Trauma severo 1,1 - 2
Crescimento 1,5 - 3
Sepse 1,2 – 1,5
Queimadura 1,2 – 2
Traumatismo craniano 1 - 2
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Nutrição oral/ enteral
Papagaio 0,3kg com quadro de sepse.
TMB = 31,6kcal/dia
NEM = 1,5 x TMB
NEM = 1,5 X 31,6 = 47,4;
Ajuste SEPSE = 1,5 x NEM = 70kcal/dia;
• Nutren 1.0 diluído fornece 1kcal/mL (= 70mL)
Papagaio 300g (estômago, capacidade: 4% do peso = 
12mL por vez);
71mL/ 12mL = 6 vezes 12mL/dia com sonda.
• OU fazer dieta hipercalórica/ hiperproteica, 
concentrando 2kcal/mL = 35mL (3 vezes 12mL/dia).
Nutrição oral/ enteral
• Alimento oferecido aquecido;
• Sonda é colocada na comissura do bico, do 
lado direito em direção ao esquerdo;
• Através do esôfago até o inglúvio;
• Não segurar mais o paciente após alimentá-lo –
risco de regurgitar;
• Se regurgitar, soltá-lo para recompor-se;
• Esofagostomia: pacientes críticos com lesões 
orofaríngeas graves, estase de inglúvio grave;
• Sonda flexível é colocada no proventrículo a 
partir do esôfago proximal ou inglúvio;
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Terapêutica - Via oral
• Via oral - fluídos: 
pacientes que não estão 
regurgitando, alertas e 
que apresentam 
desidratação leve;
• Capacidade 
inglúvio/estômago em 
psitacídeos: 3-5% do pc;
• Cápsulas, comprimido:
abrir, triturar, diluir, 
misturar ou dar no 
alimento/ sonda;
Terapêutica - Via oral
• Na água ou no 
alimento: ineficaz em 
psitacídeos anoréticos;
• Indicado para tratar grupo 
de aves (galliformes e 
passeriformes);
• Na comida: misturado a 
alimento úmido e 
apreciado pela ave; 
Imagem: internet
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19
Via intraingluvial
Imagens: Zalmir S. Cubas
Via subcutânea
• Subcutânea: ideal para hidratação de pacientes que não estão em 
estado crítico e para pacientes críticos com dispneia;
• Prega de pela na região inguinal;
• Dose variável, até formar bolha;
• Usar somente solução isotônica, preferencialmente aquecida;
Imagem: Zalmir S. Cubas
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20
Via intramuscular
• Intramuscular: 
frequentemente 
empregada;
• Músculo peitoral ou 
músculos da coxa;
• Fármacos irritantes
podem causar necrose e 
atrofia muscular, p. ex., 
enrofloxacino 10%, 
doxiciclina e tetraciclina 
c/veículo oleoso;
Lesão muscular por injeção com doxiciclina em periquitão-maracanã
Lesão muscular por injeção com enrofloxacino em harpia
Imagens: Zalmir S. Cubas
Via intravenosa
• Intravenosa: pacientes críticos com sério 
comprometimento cardiovascular (colapso) e 
desidratação moderada a severa; colheita de 
sangue;
• Hematoma é frequente
• Aplicação bolus x cateter;
• Bolus de fluído: 20-30mL/kg, solução aquecida;
• Veias jugular, ulnar, metatársica;
• Bomba de infusão de seringa.
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21
Bombas de infusão para seringa
Cateter endovenoso
Indicações:
• Durante cirurgia – manter via de acesso IV;
• Colapso (choque);
• Baixa pressão sanguínea;
• Desidratação severa;
• Trauma/ ferimentos;
• Nefropatia;
• Hipoproteinemia.
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22
Cateter endovenoso
• Colocação de cateter de teflon 22, 24, 26G na veia 
jugular direita, ulnar e metatársica medial;
• Preparação cirúrgica;
• Autor não mantém em aves não anestesiadas (ref. bibl. 
até 72h);
• Irrigar o cateter diariamente (q8h) com solução 
heparinizada (10 a 100UI de heparina/mL de solução = 
0,2mL heparina 5000/ 10mL); Usar somente o suficiente 
para o cateter 0,1-0,3mL.
• Uso de colar elizabetano;
• Bandagem figura 8.
Via intraóssea
• Estável;
• Rápida absorção;
• Injeção lenta, espaço IO pequeno;
• Agulhas hipodérmicas 25 a 30G (aves pequenas);
• Agulha espinhal 18 a 22G (aves médias a grandes); 
tem estilete e não entope com fragmento de osso; 
• Paciente sob anestesia local, sedação ou anestesia;
• Técnica asséptica; Requer anestesia local/ geral;
• Ulna distal ou tibiotarso proximal;
• Não canular osso pneumático;
• Manter agulha fixa e protegida com bandagem por até 
72h;
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23
A epífise distal da ulna é um dos acessos para a colocação de cateter 
intramedular intraósseo.
Imagen: Handbook of Avian Medicine, Second Edition, T. N. Tully, Jr, G. M. Dorrestein, A.K. Jone, 2009
Via intranasal
• Lavagem nasal em 
pacientes com rinite e 
sinusite;
• Antibióticos e
antifúngicos em 
veículo aquoso;
• Injeta em uma narina 
e sai na outra;
• Manter a cabeça mais 
baixa que o corpo;
Retirada de cáseos e debris em narinas de garça.
Aplicação intranasal em papagaio.
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24
Via intrasinusal
• Indicação:sinusite, lavagem e infusão de 
medicamentos aquosos ou colheita de material para 
exames; 
• Perfura o seio nasal infraorbital com agulha compatível;
• Não usar soluções irritantes;
Via intratraqueal
• Para vias aéreas 
superiores, sacos 
aéreos e pulmão;
• Traqueia é bem 
visível e acessível;
• Até 1mL/kg de 
soluções aquosas 
não irritantes;
• Pode injetar com 
agulha ou sonda 
rígida estéril de 
alimentação e libera a 
ave;
Aplicação intratraqueal com um cateter em socó.
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25
Nebulização
• Útil para infecções em 
todo o trato 
respiratório;
• Nebulizadores 
ultrassônicos emitem 
minúsculas partículas de 
0,5µm;
• Nebulização por 10-
30min, 2-4 vezes ao dia;
• Antibióticos, antifúngicos, 
broncodilatadores;
Nebulizador ultrassônico infantil
Imagem: Zalmir S. Cubas
Via tópica
• Útil em curativos
em feridas nos 
membros; 
• Evitar pomadas, 
que são oleosas e 
podem grudar as 
penas e torná-las 
permeáveis;
• Cremes são 
preferíveis com 
curativos; Lesões na face em sabiá, por traumas em gaiola
Imagem: Zalmir S. Cubas

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