Buscar

Relatorio III A ionização das moléculas de ar submetidas à ação de um campo elétrico

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
Física Experimental III
Turma: XXXX
Titulo da experiência:
A ionização das moléculas de ar submetidas à ação de um campo elétrico 
 
Professor: Jean
Aluno: Milton Barbosa Claudino
Matr.: 201502030331
Resumo 
Essa experimentação foi realizada com intuito de visualizar e descrever o movimento das cargas elétricas na presença de um campo elétrico (vento elétrico). Com ele conseguimos visualizar a movimentação dos íons da chama atraídos pelas placas de metal.
 
Palavras-chave: 
Gerador eletrostático, esfera metálica com bastão, potencial elétrico e campo elétrico.
1. INTRODUÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 O forte campo elétrico "quebra" o ar ao redor da nuvem, permitindo que a corrente flua numa tentativa de neutralizar a separação de carga. A "quebra" do ar cria um caminho que provoca um curto-circuito na nuvem/terra como se houvesse uma longa vara de metal conectando-as. Veja como a "quebra" funciona. Quando o campo elétrico se torna muito forte (na casa das dezenas de milhares de volts por centímetro), as condições são perfeitas para o início da "quebra" do ar. O campo elétrico faz com que o ar ao seu redor se separe em íons positivos e elétrons, assim o ar fica ionizado. Tenha em mente que a ionização não significa que há mais carga negativa (elétrons) ou positiva (núcleos atômicos positivos/íons positivos ) do que antes. Essa ionização só significa que os elétrons e os íons positivos estão mais afastados do que estavam em sua estrutura molecular ou atômica original. Essencialmente, os elétrons foram retirados da estrutura molecular do ar não ionizado. A importância dessa separação/retirada é que os elétrons agora estão livres para se mover muito mais facilmente do que podiam antes da separação; então, esse ar ionizado (também conhecido como plasma) é muito mais condutivo do que o ar (anteriormente) não ionizado. A capacidade ou liberdade de movimentação dos elétrons é o que faz que qualquer material seja um bom condutor de eletricidade. Muitas vezes os metais são citados como núcleos atômicos positivos cercados por uma nuvem de elétrons, o que faz de muitos deles bons condutores de eletricidade. Esses elétrons têm uma mobilidade excelente, o que permite que a corrente elétrica flua. A ionização do ar ou do gás cria plasma com propriedades condutivas parecidas com as dos metais. O plasma é a ferramenta que a natureza tem para neutralizar a separação da carga em um campo elétrico. Neste experimento foi utilizado o modelo de capacitor com placas paralelas, composto por duas placas dispostas paralelamente a uma determinada distância e separadas por um dielétrico.
2. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO
Nesta atividade recebemos um capacitor de placas paralelas que foi ligado ao gerador de Van de Graff por meio de duas conexões elétricas com pinos de pressão. Um fio foi aterrado e o outro conectado no gerador. Foi posta uma vela acessa entre as placas do capacitor e ligado o gerador, conforme Figura, no intuito de visualizarmos a movimentação das cargas na presença do campo elétrico gerado. 
3. RESULTADOS OBTIDOS
No experimento fizemos o acoplamento do condensador de placas paralelas a um gerador eletrostático através das conexões elétricas com pinos bananas e pressão, é colocamos uma vela entre as placas do capacitor. Ao iniciarmos a experiência de ionização, acendemos a vela entre as placas e percebemos que a chama se movimentava de um lada para o outro sem uma frequência definida
5. CONCLUSÃO
Nesta experiência foi realizado a apresentação de ionização de moléculas de ar submetidas a ação de um campo elétrico, o resultado é que a chama em movimento fica carregada por determinados íons excitados, estes ao serem submetidos à ação do campo elétrico, presente entre as placas do capacitor, são atraído para mais próximos da placa. Por serem placas paralelas, as linhas de campo são perpendiculares às mesmas. Assim, a chama da vela sofria a influência das linhas de campo elétrico entre as duas placas. Percebeu-se, ainda, que a chama da vela “tendia” para o lado da placa aterrada. Esse fato permite determinar as polaridades das duas placas. Considerando que a chama seguia o fluxo das linhas de campo, uma vez que as linhas formadas saem da placa positiva em direção à placa negativa.
REFERÊNCIAS
http://osfundamentosdafisica.blogspot.com.br/2015/07/ferias_29.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diel%C3%A9trico

Continue navegando