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UEPA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Natália Santos Negrão Tiago Angelin Lopes Larissa dos Santos Silva Evelly Carla Dias Matias Hellen Karolina Santos Moraes Relatório Sobre o Trabalho: Diferenças na periferia: relação entre o centro do Telegrafo e a rua do acampamento Belém - PA 2016 Natália Santos Negrão Tiago Angelin Lopes Larissa dos Santos Silva Evelly Carla Dias Matias Hellen Karolina Santos Moraes Relatório Sobre o Trabalho: Diferenças na periferia: relação entre o centro do Telegrafo e a rua do acampamento Trabalho desenvolvido durante a disciplina de Introdução a sociologia como parte da avaliação referente ao primeiro semestre em questão Docente: Drª Sergio Roberto Moraes Belém - PA 2016 Introdução O nosso trabalho vem com o intuito de mostrar as diferenças, mas não apenas no sentido da desigualdade que há intrínseca em uma periferia. Nosso método de pesquisa é pautado na pesquisa científica, de campo e nossas experiências sociológicas em sala de aula. Escolhemos o bairro do Telégrafo para nossa pesquisa, a parte “central” e uma rua julgada por muitos moradores do bairro e arredores como bastante perigosa, o acampamento. Antes de termos adentrado ao trabalho de campo, seguimos a linha de S.F Nadel (1956) “Observação e indagação, ainda que íntimas e aparentemente completas, são totalmente inúteis a menos que estejam baseadas num corpo teórico “(p.73). E nosso “corpo teórico” é baseado em vários autores, cabe aqui destacar Pierre Bourdieu, onde suas linhas de força estavam nas propostas de Max Weber e os conceitos de classe social de Karl Marx. E como Bourdieu vem como destaque, para ele o mundo social deve ser compreendido a partir de três conceitos: Campo,Habitus e capital. Campo representa um espaço simbólico,”no qual a luta dos agentes determinam, validam e legitimam as representações”. No caso, a arte. Ela define o que é erudito e o que é indústria cultural. Habitus vem para colocar um fim ao ceticismo da sociedade em relação à sociologia estruturalista. Capital: “Define a quantidade do acúmulo de forças dos agentes em suas posições no campo sociológico” e subdivide em quatro tipos de capital: o cultural, o social, simbólico e o econômico. 1.A concepção de diferença A necessidade de destrinchar sobre a diferença é de suma importância, para isso utilizamos a concepção de Bernard Lahire (2008), utilizando como protótipo a educação familiar, pois na mesma é notório o exercício da educação infantil por parte das mulheres, enquanto que os homens renunciam mais facilmente a função educativa, e isto já está “enraizado” na sociedade, como uma diferença que há entre os gêneros, mas quando ambos reivindicam a guarda do menor é gritante a desigualdade entre os gêneros, no qual a guarda quase sempre é dada à mãe perante o direito de educar o filho. “É por esta razão que a distribuição socialmente diferenciada das competências técnicas no domínio, por exemplo, da ourivesaria, da mecânica ou da costura, não produz injustiça nem desigualdade social: as nossas instituições e as nossas crenças colectivas não fizeram dessas competências específicas atributos primordiais nem fizeram da não-detenção/ausência dessas competências uma falha intolerável ou um “handicap sócio-cultural” insuportável[...](Lahire, 2004).” A diferença que há na periferia que escolhemos é um exemplo, as pessoas têm um valor simbólico diferente um do outro, e essas diferenças, abarcam uma dialética e puxa, infelizmente, à desigualdade. Um exemplo é o pessoal do próprio bairro do telégrafo que joga lixo na rua do acampamento “Isso aqui não é de gente daqui de perto da feira, tem gente de longe que joga pra cá, tem gente lá da Batista campos, tem gente daqui da... Daqui do... telégrafo “(Carlos Luis da Fonseca Vieira,60 anos). Ou seja, essas dialéticas não estão apenas envolvidas ao Estado, mas as pessoas, segundo Bourdieu(2004):“...nós construímos o espaço social “(p.157). E essas distinções como relatado no parágrafo anterior, tem também muito a ver com a forma de como a classe mais “dominante” do bairro enxerga a rua. Sendo que segundo Bourdieu (2004): “[ ...]os dominantes só parecem como distintos porque,tendo de alguma forma nascido numa posição positivamente distinta,seu habitus,natureza socialmente construída,ajusta-se de imediato às exigências imanentes do jogo,e que eles pode assim afirmar sua diferença sem necessidade de querer fazê-lo,ou seja,com a naturalidade que é a marca da chamada distinção “natural”[...],isto é,naturalmente distintos daqueles que não podem fazer a economia da busca de distinção”(p.23-24). 1.2 O conceito de capital não muito longe das diferenças Entre os quatro tipos de capital, nosso entrevistado citou o social, que segundo Maria da Graça Jacintho Setton à Revista cult/Uol: “O capital social (relações sociais que podem ser revertidas em capital, relações que podem ser capitalizadas)”. No caso a segurança foi capitalizada, onde há de ter que utilizar-se de guardas noturnos e grades. Onde nós observamos ser presente apenas nas partes mais centrais do bairro do Telégrafo, ou na praça Brasil (locais onde ocorre a maior circulação de capital), pois segundo nosso entrevistado da rua do acampamento, Carlos Luis da Fonseca Vieira(60 anos) “O senhor tem notado algumas mudanças aqui na rua?-Mudança, mudança que tem é de bandido minha filha, a única mudança que se pode ver.”. Além desse conceito de capital, Bourdieu cita sobre a violência no quesito simbólico: “[...]e ist ncia de um universo social relativamente independente em relação ás pressões e ternas, no interior do qual se produz e se e erce a autoridade jurídica, forma por e cel ncia da viol ncia simbólica legítima cujo monopólio pertence ao estado e que se pode combinar com o e ercício da força física(...)” (BOURDIEU, 2003.) Este conceito de capital, está exposto no artigo de Altemar Amaral Rocha (apud.Maricato 2002),que afirma que: “80% dos moradores de favela no Brasil estão em regiões metropolitanas. Isso evidencia toda a contradição existente no processo produção do espaço urbano,pois o desenvolvimento industrial e econômico do país é maior justamente nessas regiões e na medida em que ocorre o crescimento econômico inversamente ocorre o aumento das desigualdades sociais” Ou seja, as pessoas elas não podem morar no centro, mas querem ter a acesso a pelo menos as vantagens que o capital diz oferecer. Numa visão Marxista essa infraestrutura da periferia acaba por ficar à mercê das superestruturas. Marx conceitua mais na seguinte citação: “As ideias da classe dominante são, em cada época, as ideias dominantes; isto é, a classe que é a força material dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força espiritual dominante. A classe que tem à sua disposição os meios de produção material dispõe também dos meios de produção espiritual, de modo que a ela estão submetidos aproximadamente ao mesmo tempo os pensamentos daqueles aos quais faltam os meios de produção espiritual. As ideias dominantes nada mais são que a expressão ideal das relações materiais dominantes, são as relações materiais dominantes apreendidas como ideias; portanto, são a expressão das relações que fazem de uma classe a classe dominante,são as ideias de sua dominação” (MARX, 1993, p. 72). 2. A questão do Lazer junto às áreas verdes no bairro As áreas verdes são de suma importância, até para o bem estar do ser humano (BBC, Ecycle, Áreas verdes da cidade diário da saúde, 2015), eengana-se quem acha que por as pessoas viverem em áreas que não são muito assistidas, não tem acesso à áreas verdes, podemos notar ao adentrar a rua do acampamento e ao conversar com o senhor Carlos Luis da Fonseca Vieira que eles plantam árvores frutíferas ao redor do canal. Mas o entrevistado não procura outras áreas verdes como praças, pois Segundo o mesmo: “Não, hoje em dia não dá pra você sair de dentro de casa pra ir assim pra uma praça, você vê que hoje em dia pra você sair, você já anda sobressaltado, porque encosta uma pessoa perto de você e já pensa que é uma ameaça um tiro na testa. Você já anda sobressaltado em Belém, de ver tantos crimes que acontece”. Onde voltamos a concepção do ponto “1.2” de capital social e à Marx. A questão do Lazer, na “periferia da periferia” (vamos assim colocar) é algo muito esporádico, e sua “instância simbólica da produção e reprodução da sociedade”(Garcia Canclini,Néstor,2009) pode ser diferente de uma pessoa que mora ao redor de uma praça. Por exemplo: Aos finais de semana a pessoa de classe mais dominante/e ou mais assistida pelo capital pode ir à: praças, clubes e etc, enquanto que as pessoas de classes mais baixas, da própria periferia, só tem a opção de ir à festas de aparelhagem que está acontecendo ao lado de sua residência ou permanecer em sua casa. A gente observa essas barreiras do Lazer no livro de Nelson Carvalho Marcellino (2006) “Embora possa ser discutida a qualidade das ocupações desenvolvidas pelas pessoas no seu tempo disponível, não se pode negar que ele é preenchido com atividades. No entanto,quanto se observa[...]verifica-se um rompimento do quadro ideal do desenvolvimento do lazer pela população em geral,podendo ser observado que, mesmo em cidade de “tradição”,no que se refere a essa espera de atividade,como o Rio de Janeiro,por exemplo,grande parte dos habitantes trabalha nos finais de semana e,mesmo as pessoas que não exercem atividades profissionais,restringem suas programações, a grande maioria ficando presa ao ambiente doméstico”(p.23). Inclusive no livro do próprio autor ele cita sobre como as condições financeiras influenciam na questão do Lazer “O fator econômico é determinante desde a distribuição do tempo disponível entre as classes sociais até as oportunidades de acesso à Escola, e contribui para a apropriação desigual do lazer. São as barreiras intercalasses sociais” 2.2 Lazer instrumento cultural O Lazer não é apenas “ocupações desenvolvidas pelas pessoas no seu tempo disponível”, também cabe a ideia de campo de Bourdieu que “representa um espaço simbólico, no qual lutas dos agentes determinam, validam, legitimam representações”. Nelson Carvalho Marcellino explicita isto: “No entanto, além do descanso e do divertimento outra possibilidade que ocorre no lazer e,normalmente,não é tão perceptível.Trata-se do desenvolvimento pessoal e social que o lazer enseja.No teatro,no turismo,na festa etc..,estão presentes oportunidades privilegiadas,porque espontâneas,de tomadas de contato,percepção e reflexão sobre as pessoas e as realidades nas quais estão inseridas” (p.14) 3.Campo e capital O campo de Bourdieu não está muito longe do conceito de capital, principalmente por centrar nos agentes/ “autoridades” detentoras de maior volume de capital. No caso, o “centro” do bairro, pois há a presença de vários bancos, pontos comerciais, lojas de confecção, universidade, escolas públicas e etc, além da presença dos prédios que mostra que a verticalização também está chegando às periferias. Como inclusive o entrevistado de nossa pesquisa de campo observou, há relações de dominação na rua, “espaço social”. Conclusão Podemos concluir que há diferenças sociais e culturais entre a parte “central” do bairro do Telégrafo e a rua acampamento. Nosso entrevistado explanou pontos importantes como: saneamento básico, conscientização da própria população e endossou com a falta de assistência de segurança, logo também falta de acesso do local a áreas de lazer e educação (que mostramos na pesquisa que elas também se interrelacionam), e no desenvolver das diferenças, a nossa pesquisa coube muito mais a parte dialética da desigualdade e de como as superestruturas influenciam (seja bem ou mal) o cidadão. Vimos que as três características de Pierre Bourdieu, Campo, Hábitus e Capital, possuem íntimas ligações, pois o campo é onde as pessoas concentram o seu poder em um dado “espaço social” e este poder é dado por um capital que pode influenciar o Hábito de um cidadão como demonstra em algumas partes do livro de Bourdieu, A dominação masculina. Por fim, queremos reforçar com um trecho muito famoso: “Não há democracia efetiva sem um verdadeiro poder crítico” Anexos Entrevista -Qual o nome completo do senhor? -Carlos Luis da Fonseca Viera. -Quantos anos o senhor tem? - sessenta -O senhor mora aqui há quanto tempo? -Minha filha, praticamente quase 40 anos. -O senhor tem notado algumas mudanças aqui na rua? -Mudança, mudança que tem é de bandido minha filha. A única mudança que a gente pode se ver. -O senhor considera a sua vida estavel? -Sim, né minha filha? Porque através do que nós fizemos atrás do que já estamos hoje em dia, pode dizer que sim. A graça de Deus primeira, foi só suor. - O senhor tem muito acesso a áreas verdes, por perto assim, tipo a praça Batista Campos. - a áreas verdes que nós temos é porque nós plantamos, as árvores que nos temos aqui perto do canal, você vê que é arvores frutíferas, tem mangueira, temos ingazeira, temos laranjeira, ta entendo? - O senhor se locomove para outras áreas que tenha lazer, tipo a Praça Batista Campos? -Não, hoje em dia não dá mais pra você sair dentro de casa pra ir assim pra uma praça, voce ve que hoje em dia pra voce sair, você ja anda sobressaltado, porque encosta uma pessoa perto de você e já pensa que é ameaça de um tiro na testa. Você já anda sobressaltados em Belém, de ver tantos crimes que acontece. -Sua principal reclamação é a segurança? -sobre isso ai, você vê, o que é que fala aqui em belem? Qual é a cidade mais suja? Belém. - É, também é a sujeira. - A gente acaba de alimpar e vem... As você você diz "ah, o prefeito não faz nada", mas nós mesmos somos culpados. -Mas as vezes acho que nem é o pessoal aqui mesmo do acampamento. -Não, isso aqui não é de gente aqui de perto, isso aqui é de gente de longe que joga pra cá. Vem gente da Batista Campos, vem gente daqui da.. daqui do.. Telégrafo e também de tudo quanto é bairro. -As vezes é as pessoas mais do centro, ne? -É, mais porque? Esse pessoal não tem onde jogar e não tem onde jogar por lá e vem pra cá. Olha, eu digo assim, eu passei seis anos no interior de são Paulo, Campinas e Minas Gerais, eu morava dentro da zona rural, lá você andava uma hora dessa, pra passar um carro, ixe.. Mas você andava não rua e não via lixo, tinha gente que tinha carro e ia com o lixo pra dentro da cidade, onde o carro passava. Então, dentro da zona rural, eu morava dentro da zona rural, interiorzinho, e você não via ali sujo e aqui em Belém.. olha, o dia de passar coletor de lixo, terça, quinta e sábado, onde eles passam, mal a mal passa no sabado, as vezes queeles passam na quinta. O que acontece? Você tem o seu lixo, como o carro nao passa, o cara tem que jogar o lixo na rua pro cachorro ou urubu sair arrastando. -Mas esse pessoal vem lá do centro do Telégrafo? -Vem, pra jogar o lixo aqui. Para nego de carro ai pra jogar lixo aqui. -Porque é isso que a gente que fazer, a parte mais do centro do Telégrafo com a parte mais ao fundo assim. - Se você passa mais ao fundo aqui, você não aguenta o fedor. É cabeça de peixe, é bicho morto que vem e jogam tudo aqui. Eu não sou contra, mas se morrer um animal seu, trazer o caixão e anchada pra enterrar bem ai. Joga ai que nós aguenta, nós aguenta fedor de bicho morto, por enquanto você ta aqui e não te sentindo, mas não demora tem uma cobra ai do outro lado, tem uma cobra no canto e de noite meu filho! Ai você vai reclamar pra quem? Com o tempo tavam passando ai, se jogasse lixo e vissem, levavam o carro dos pessoal e pagar multa. Você liga uma televisão e o que é que você vê? "Bairro fulano de tal ta cheio de lixo". E a criminalidade? Tem hora que você ta aqui, você também não pode falar. É o que digo pro pessoal, principalmente mulher "lamento muito, mas nao posso fazer nada" tem gente que vem de longe barreiro pra roubar aqui, qualquer hora, mas você não pode dizer nada. Porque? Porque você tem família, você tem filho, tem neto e tem que aguentar tudo isso. Não tem a quem se queixar, a não ser pra Deus. -Eu quero falar mais da vida social da o senhor. - O senhor tem assim uma televisão boa, tipo aquelas tela plana? - Ah, não, isso ai não tem. Se eu disse que tenho vou ta mentido, tenho ainda uma de 14 polegadas e uma de 21 polegadas. Talvez fique pro futuro, como ta saindo as novas ciência é pra ir evoluindo. -Carro? -Só tenho carro de mao, e ta com pneu furado. -Nem bicicleta o senhor tem? -Ah, eu não posso andar de bicicleta, cai doente. A bicicleta que eu tinha eu deixei, não pude mais andar de bicicleta. Imagens As áreas verdes que eles mesmos construíram O centro do Telegrafo e sua relação com a classe dominante A falta de “conscientização” de muitos moradores do Telegrafo, outros bairros e até da própria rua O senhor Carlos Luis da Fonseca Vieira, 60 anos Referências Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos/ bela feldman-Bianco(org.)– São Paulo:Editora UNESP,2010. 524p. A ideologia alemã: crítica da mais recente filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas (18 5-18 6) arl Mar , Friedrich Engels supervisão editorial, Leandro onder tradução, Rubens Enderle, Nélio Schneider, Luciano avini Martorano. - São aulo : Boitempo, 2007 Marcellino,Nelson Carvalho,1950 Estudo do Lazer: um introdução / Nelson Carvalho Marcellino. -4 ed. – Campinas,SP: Autores Associados,2006 Bourdieu Pierrw,1930-2002 Coisas ditas/Pierre Bourdieu; tradução Cássia R. Siqueira e Denize moreno peregorim; revisão técnica paula Monteiro. — São Paulo: Brasiliense,2004. Garcia Canclini,Néstor Diferentes,desiguais e desconectados:mapas de interculturalidade/ Néstor Garcia Canclini; tradução Luiz Sérgio Henriques. —3.ed.— Rio de Janeiro : Editora UFRJ.2009. RO A, A. A. A produção do espaço, segregação residencial e desigualdades sociais na morfologia urbana das cidades brasileiras. In: II SIM SIO IDADES M DIAS E E UENAS DA BA IA – ON RADI ES, MUDAN AS E ERMAN N IAS NOS ES A OS URBANOS, 2. 2011, Bahia. Anais... Bahia: UESB, 2011. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pierre_Bourdieu http://revistacult.uol.com.br/home/2010/03/uma-introducao-a-pierre-bourdieu/ https://sociologico.revues.org/287 http://www.espacovivamais.com.br/mais-saude/os-beneficios-das-areas-verdes-para-saude.html
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