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Predação Modelo presa-‐predador de Lotka & Volterra • P – predadores • V – presas (ví8mas) • O crescimento da população de ví8mas será em função do número de ví8mas e predadores: • € dV dt = f (V ,P) • Sem predadores as ví8mas crescem exponencialmente (Malthus) : • Então o predador controla a pop. de ví8mas assim: • VP à se predadores e ví8mas se movem ao acaso, a taxa de encontro (VP) é proporcional ao produto de suas abundâncias € dV dt = r *V VPrV dt dV α−= Ví8mas -‐ V • α – eficiência de captura: o efeito de um predador sobre o crescimento populacional per capita das populações de ví8mas • Unidade de α: ví8ma/(ví8ma * tempo * predador); • r – taxa intrínseca de crescimento (ví8ma/ ví8ma*tempo) VPrV dt dV α−= € 1 V dV dt Ví8mas -‐ V • α maior: maior o impacto nega8vo da adição de um predador sobre o crescimento populacional per capita das ví8mas (baleia comendo plancton tem alto α); • aranha tem baixo α ao comer moscas; • αV = resposta funcional do predador: taxa de captura de ví8mas por um predador em função da abundância de ví8mas; VPrV dt dV α−= Ví8mas -‐ V Predadores P • O crescimento da população de predadores será em função de uma espécie de ví8ma apenas: • A ausência de V faz com que a população de P se reduza exponencialmente: • E q é a taxa de mortalidade • per capita € dP dt = g(P,V ) qP dt dP −= Predadores -‐ P • P só cresce quando a população de ví8mas esta presente: • β – eficiência de conversão: capacidade que os predadores têm de converter cada nova ví8ma num incremento populacional per capita dos predadores • Unidade: predador/(predadores/predador * tempo * ví8ma) qPVP dt dP −= β dt dP P 1 Predador -‐ P • β alto: uma única ví8ma é valiosa (aranha comendo mosca); • β baixo: uma única ví8ma não contribui notoriamente para o crescimento da população de predadores (baleia comendo plâncton); • βV reflete a resposta numérica da pop. de predadores, ou seja, a taxa de crescimento per capita da pop. de predadores em função da abundância de ví8mas qPVP dt dP −= β dt dP P 1 Solução de Equilíbrio para as Ví8mas A solução para as Ví8mas aparece em termos da população de predadores! : número que mantém a taxa de crescimento de ví8mas em zero. Quanto maior r, mais predadores são necessários. Quanto menor o α mais predadores são necessários VPrV dt dV α−= VPrV α−=0 VPrV α= Pr α= α rP =ˆ Pˆ Solução de equilíbrio para os predadores A solução para os predadores aparece em termos de número de ví8mas! Quanto maior a taxa de mortalidade dos predadores mais ví8mas são necessárias para impedir o declínio da pop. de predadores qPVP dt dP −= β qPVP −= β0 qPVP =β qV =β β qV =ˆ Vˆ Solução Gráfica para a Ví8ma V r/α P dV/dt=0 α rP =ˆ Solução Gráfica para o Predador P V q/β dP/dt=0 β qV =ˆ Solução Gráfica composta Ciclo do predador e presa (L&V) q/β r/α V P Predador Vítima - Presa Tempo Números Período do Ciclo (C) • A amplitude é determinada pelos valores iniciais; • As populações são desencontradas por ¼ de ciclo: quando o predador a8nge o máximo, a presa já diminui para a metade do seu máximo; • C – quanto maior r e q, mais rapidamente as populações rodarão entre valores altos e baixos; • Ciclos: uma população controla o cresc// da outra € C ≈ 2πrq Suposições do Modelo • Crescimento das Ví8mas só é limitado pelo predador; • Predador é especialista estrito; • Cada predador pode consumir um número infinito de ví8mas; • Os predadores e ví8mas se encontram ao acaso num mundo homogêneo; Exemplo clássico Lince-‐lebre (Hudson Bay – Canadá) Modificações do modelo Capacidade Suporte para a Ví8ma V pode ser limitado por recursos (densidade) sem relação com predadores; Assim a taxa dV/dt tem mais um obstáculo ao crescimento, a própria abundância (cV2) As populações não tendem mais a oscilar, elas entram em equilíbrio 2cVVPrV dt dV −−= α q/β V P r/c = K ê r/α ü A predação é um ato comportamental definido e direto. Outras interações, como competição e mutualismo, por exemplo, não envolvem comportamentos individuais da mesma forma que a predação, já que seus resultados emergem somente de suas conseqüências ecológicas. Ø Predadores Ø Predadores intraguilda Ø Parasitas Ø Herbívoros (consumidores): Predadores de sementes Parasitas Forrageadores Diversidade de mecanismos an8-‐predatórios Ø As espécies de presas têm desenvolvido diferentes tipos de adaptações (interno e externo) para dificultar a detecção, captura e consumo pelos predadores. Camuflagem Cores de alarde (Dendrobates sp.) Mimetismo (demonstra o poder da seleção): Mulleriano: duasespécies (“perigosas”) mimetizam os mesmos padrões de coloração. Ex: vespas, borboletas Batesiano: espécies (“não perigosas” mimetizam (forma e cor) outras espécies (“perigosas”). Ex: moscas, aranhas Ø A teoria do forrageio é baseada na hipótese de que o comportamento de forragear tem sido moldado pela seleção natural para maximizar sua performance (“Fitness”) Teoria de Forrageio Ó8mo Ø Stephens & Krebs (1986) l Propõem que os predadores o8mizam o forrageio u8lizando diferentes 8pos de presas disponíveis para maximizar o ganho energé8co. Ø Krebs & Davies (1996) l A escolha ó8ma de presas depende • valores energé8cos • tempo de procura e manuseio
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