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Casos concretos de Português Instrumental 1-5

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Questão 1 
Reescreva os períodos abaixo, atendendo às qualidades da comunicação escrita, como: clareza, concisão, adequação vocabular e correção gramatical. 
a) A imagem da empresa ficará obnubilada, caso a entrega do projeto seja mais uma vez procrastinada.
A imagem da empresa ficará enfraquecida caso a entrega do projeto seja adiada novamente.
b) Os empregados pediram ao diretor que não ajudasse os empregados, mas o diretor não permitiu aos empregados que realizassem os primeiros trabalhos sozinhos.
Os empregados pediram ao diretor que não os ajudasse, mas ele não permitiu que estes não realizassem os primeiros trabalhos sozinhos.
c) No caso de um grande número não ter a capacidade de chegar a uma decisão, é preferível que, em data posterior, um pequeno número leve a efeito a tentativa de resolução do problema. 
No caso da maioria não chegar a uma decisão, é preferível que, posteriormente, a minoria aceite a tentativa de resolução do problema.
d) Um crime foi o que este rapaz praticou. (ordem direta) 
O rapaz praticou um crime.
Considere as afirmações sobre a tirinha abaixo: 
Me despedir depois de tantos anos?!... Mas como o senhor irá preencher o espaço vazio que deixarei na empresa? 
- Ah, sei lá, coloco umas samambaias! 
Questão 2 
I. O humor da charge decorre da presença da ambiguidade intencional no título, uma vez que a palavra "folha" pode se referir à samambaia ou à contabilidade da empresa.
 II. O recurso expressivo que produz efeito de humor é a utilização da expressão "preencher o espaço vazio", interpretada de modo inusitado pelo chefe. 
III. Embora o uso do pronome oblíquo átono em posição inicial no período seja condenado pela gramática tradicional portuguesa, é de uso consagrado oralmente no Brasil, como pode ser verificado pela fala do funcionário na charge.
 IV. Se o funcionário optasse pelo tratamento "Vossa Senhoria" em vez de "senhor", o verbo deveria ser alterado para "ireis preencher". 
Estão corretas: 
a) I, II, III e IV. 
b) Apenas III e IV. 
c) Apenas I e IV. 
d) Apenas I e II. 
e) Apenas II e III
Questão 3 
Pontue adequadamente a crônica "A Fala", de Luís Fernando Veríssimo:
O homem de Neandertal tinha uma caixa craniana maior do que a nossa e presumivelmente um cérebro mais desenvolvido, mas não tinha uma linguagem. Usava instrumentos de pedra, dominava o fogo, enterrava os seus mortos e vivia em comunidades como as nossas, talvez um pouco menos selvagens, mas só se comunicava com os outros com grunhidos e tapas no ouvido. Pela aparência estava mais bem preparado para dominar o planeta do que nós. Além do crânio tinha ombros maiores, mais músculos e ossos mais fortes, mas não falava embora tivesse todo o equipamento necessário. Hoje se especula que era o cérebro que atrapalhava. 
A gestação na mulher de Neandertal durava mais tempo. o que significava que o cérebro já nascia pronto e, em vez de ter a infância prolongada e protegida que literalmente faz a nossa cabeça, o guri de Neandertal recebia seu tacape na saída do útero e já ia caçar. Sabe-se que o embrião humano reproduz no ventre toda a evolução da espécie e tem um momento na gestação em que nosso cérebro fica tão completo quanto o do feto de Neandertal. Mas aí começa um processo de depuração de eliminação de células e modificação de circuitos que continua no período pós-natal e é esta adaptação que nos permite falar, ou seja, a linguagem é o produto de uma carência programada do cérebro. O poder da fala é uma compensação pelos neurônios perdidos.
O homem de Neandertal era evoluído demais; tinha o cérebro tão acabado que não precisava da linguagem, mas sem a linguagem foi um fracasso social. Não durou nem oitenta mil anos e com aqueles ombros. Aceitando-se a tese evolucionista, nós descendemos dos débeis mentais de Neandertal dos que nasceram com o cérebro incompleto dos fraquinhos que ficaram em casa aprendendo besteira. Foi a linguagem que permitiu o modelo seguinte dos pré-homens se organizar, conceitualizar e transmitir informações e mentir, isto é, civilizar-se. Ou então se você prefere a tese de que a Natureza sabe o que quer e o próprio Darwin estava sendo usado como despiste quando propôs que tudo era por acaso o objetivo da evolução era dar uma voz ao mundo, Dar um nome às coisas e uma retórica aos elementos, que antes da linguagem rugiam de frustração com a incapacidade da fala. Tudo na Natureza: os vulcões, os vendavais os terremotos e as bestas seria uma dificuldade de expressão. Tentando e errando (o homem de Neandertal alguns deputados de Roraima) tudo o que a Natureza quer é que falem por ela que sejam os poetas que ela por mais que se esforce não consegue ser.
No fim é que será a Palavra Nem que a palavra seja "Fim? 
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1995.
Questão 4 (Fuvest 2013) Leia o texto abaixo. 
Ditadura / Democracia
A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha do seu país, ele responde sem hesitação: "Não posso me queixar". 
Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos
a) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua resposta. 
O trecho que apresenta duplo sentido é “Não posso me queixar”, que pode ser entendido de duas formas: “não tenho de que me queixar, estou satisfeito”, ou “não tenho permissão para me queixar, pois posso ser punido caso me manifeste”.
b) Reescreva a segunda parte do texto (de "Mas" até "queixar"), pondo no plural a palavra "cidadão" e faça as modificações necessárias. 
Mas se você perguntar a quaisquer cidadãos de uma ditadura o que acham de seu país, eles respondem, sem hesitação: Não podemos nos queixar.
Questões objetivas: 
Questão 1 (COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ - 2014) 
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase: 
a) Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentava sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores. 
b) Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. 
c) Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias. 
d) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes impinge a direção de um jornal? 
e) Ainda haveriam, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa?
Questão 2 
(PETROBRÁS - 2014) A concordância verbal NÃO está em consonância com a norma-padrão em: 
a) A maior parte dos alunos admiram seus professores. 
b) Fazem anos que a educação brasileira tem buscado novos métodos. 
c) Não sou dos que acreditam em uma educação tradicional. 
d) Foi dona Clotilde quem despertou o desejo dos alunos por aprender. 
e) Prezar e amar é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem.

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