Brasil Colônia

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Brasil Colônia (século XV-XIX)
Os habitantes originais do território que hoje é o Brasil eram múltiplos, em tribos, etnias, línguas.
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Os nativos viviam em comunidades (inexistência da propriedade privada).
Economia de subsistência (auto suficiência econômica).
Praticavam esporadicamente a troca de excedentes.
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A expressão “Sem Fé, sem lei e sem Rei” consiste numa crítica dos conquistadores portugueses à organização sócio-política dos índios brasileiros.
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Como os índios não eram cristãos não tinham fé; como não legislavam, não tinham um chefe supremo, não tinham rei.
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As regras não eram escritas e eram variáveis de tribo para tribo.
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 Os primeiros documentos expedidos com valor jurídico na colônia brasileira:
 - Eram aqueles que davam mediante pagamento prévio de uma soma, a indivíduos o direito de extrair, por um tempo determinado, a madeira do pau brasil.
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Sistema de Capitanias Hereditárias (1534)
Este sistema foi implantado pela Coroa Portuguesa no Brasil Colônia como forma de ocupar a terra e de assegurar sua posse.
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Faixas de terras eram doadas em usufruto hereditário aos Donatários, que ficariam responsáveis pelos investimentos de colonização e de exercer a justiça.
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Governo Geral (1548)
Quando percebeu as dificuldades dos donatários, o rei resolveu apoiá-los, criando um governo-geral para o Brasil.
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Os cargos de Capitão-mor, Ouvidor-mor e Provedor-mor foram criados para auxiliar o governador geral em suas atribuições.
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No final do século XVII foram encontradas jazidas de ouro na colônia brasileira, o que provocou grande mudança na colônia e na metrópole.
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À medida que as jazidas foram sendo encontradas em maior número e a produção aurífera aumentava, o governo metropolitano interessava-se, cada vez mais, em controlar esta atividade.
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Brasil Reino (século XIX)
Com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil em 1808, era necessário definir a sua condição jurídica, pois oficialmente era conhecido como sede do governo.
Essa migração deveu-se à decretação, do Bloqueio Continental em 1806, por Napoleão Bonaparte. 
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Em 1815 o Brasil foi elevado à condição (status jurídico) de Reino Unido de Portugal e Algarves.
Nessa condição o Brasil jamais poderia voltar à condição de colônia.
Este fato gerou importantes desdobramentos no processo de independência do Brasil (1822). 1808 à 1820 período Joanino. Abertura dos portos Brasileiros às “Nações Amigas” (Inglaterra). Privilegiou a economia inglesa, pois os comerciantes ingleses pagavam somente 15% de impostos. 1820 à 1822 ocorreram as articulações políticas dos latifundiários e ricos comerciantes em torno da figura do príncipe regente D. Primeiro, com o propósito de oficializar a independência do Brasil.
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Brasil Império (século XIX)
I Reinado ou Primeiro Império (1824-1831):
	Governo de D. Pedro I
● Constituição de 1824:
	Após dissolver a Assembleia Constituinte de 1823, D. Pedro I com a ajuda de dez assessores redigiu a 1.ª Constituição do Brasil, outorgando-a à sociedade brasileira.
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Esta Constituição vigorou até 1889, quando foi proclamada a República.
O processo de independência do Brasil não contou com a participação política popular, pois D. Primeiro proclamou-a. 
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Esta Constituição possuía caráter autoritário, ao desrespeitar as liberdades e os direitos dos cidadãos: estabelecia o Voto Censitário e o Poder Moderador.
Voto Censitário: Somente os Brasileiros que possuíssem um determinado nível de renda que poderiam votar. Excluía portanto a grande maioria populacional. 
Poder Moderador:Legitimava o poder absolutista do imperador, podendo intervir nas decisões dos demais poderes constituídos. 
Em 1831 Abdicação de D. Pedro Primeiro. 1831 à 1840 Período regencial 1840 à 1889 Sengundoreinado ou Segundo Império: Governo de D. Pedro II.
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A Escravidão e as Leis Abolicionistas
Desde a colonização, uma grande parte da população do Brasil era composta por escravos.
Quando a Lei Áurea foi assinada (13 de maio de1888), somente 5% da população ainda era cativa.
Era Mauá: Surto industrializante, iniciado com o pioneirismo de Irineu Evangelista de Souza.
Ciclo do Café: Regiões do Vale do Paraíba e Oeste Paulista, surgimento da figura dos barões do café, Imigração européia, Italianos e alemães. 
Guerra do Paraguai 1864 à 1870.
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A escravidão não acabou de uma hora para outra, pois houve um processo de abolição da escravatura.
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O fim da escravidão ficou mais próximo quando se encerrou o tráfico de escravos da África para o Brasil (Lei Eusébio de Queirós – 1850).
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Lei do Ventre Livre (1871)
O negro nascido a partir daquela data ficaria com seu senhor até completar 8 anos de idade. O senhor o libertaria e receberia do governo uma indenização.
Outra possibilidade seria utilizar o garoto como escravo até completar-se 21 anos. Aí sim, estaria livre.
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Lei dos Sexagenários (1885)
Determinava o fim das chibatadas e libertava o escravo aos 65 anos.
Ou então, o escravo seria libertado aos 60 anos, mas teria que trabalhar três anos de graça para indenizar seu antigo dono.
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Lei Áurea (1888)
Uma lei simples, que determinava a abolição completa e imediata da escravidão, sem nenhuma indenização e sem prever proteção social.
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As leis abolicionistas foram editadas na fase do II Reinado ou Segundo Império (1840-1889): governo de D. Pedro II.
O partido republicano intensificou sua propaganda e atuação política após o envolvimento do Brasil ( Tríplice Aliança) na guerra do Paraguai. Esse conflito ceifou vidas e grandes gastos financeiros. Tudo isso somado ao desgaste político do imperador D. Pedro Segundo, apressou o golpe militar de 15 do 11 de 1889: (Proclamação da republica).
Desgaste político da figura do imperador.
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República Velha, República oligárquica ou República dos fazendeiros (Barões do café), (1889-1930)
A República nasceu de um golpe militar (15/11/1889).
A Constituição de 1891 teve grande influência da Constituição Norte-Americana.
O Brasil nesta fase era constitucionalmente legalizado como “Estados Unidos do Brasil”, uma República Federativa de regime representativo. 
Fortalecimento da cafeicultura no país, política do café com leite: Alternância de presidentes mineiro e paulistas
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A Constituição de 1891 eliminou o Poder Moderador e estabeleceu os três clássicos poderes: Executivo, Judiciário, Legislativo.
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O Poder Judiciário foi montado, neste início de República, baseado no Sistema Dual, dando início a Tradição Dualista no Brasil.
Supremo Tribunal Federal e Tribunais inferiores.
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A Constituição de 1891 em relação ao Poder Judiciário, consagrou a utilização da Jurisprudência.
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Novidades da Constituição de 1891
Estabelecimento da separação entre Estado e Igreja, dando, ao menos no papel, liberdade de culto no país.
O voto não era secreto.(em aberto) mais de 80% da população ficava de fora do processo de votação: Mulheres, menores de 21 anos, soldados, padres, e analfabetos, 
A constitucionalização do Habeas Corpus (de acordo com o artigo 72): “dar-se-á habeas corpus sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência, ou coação, por ilegalidade, ou abuso de poder”).
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O Código Civil de 1916
Desde a independência do Brasil via-se a necessidade de codificar os vários ramos do direito que pudessem normatizar a vida do país.
Código Civil: são leis para o cidadão no tocante a direitos e obrigações de indivíduos.
O 1.º Código Civil brasileiro foi sancionado em 1.º de Janeiro de 1916.
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Era Vargas (1930-1945)
A Revolução de 1930 assinala o fim do controle político brasileiro pelos latifundiários ou o fim da “República dos fazendeiros” (1889-1930). 
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Indicação de parâmetros um pouco mais claros acerca da legalidade da prisão e do princípio da Ampla Defesa.
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Getúlio Vargas assume o poder político do país
em 1930, permanecendo nele até 1945.
Governo provisório 1930 à 1934
Governo Constitucional 1934 à 1937 
Terceira fase Estado Novo ou Ditadura Vargas 1937 à 1945
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A promulgação do Código Eleitoral de 1932 deu ensejo a instituição da Justiça Eleitoral e a instalação do Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais.
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Este mesmo Código provocou alterações na questão do voto no país.
Voto secreto, voto feminino e voto facultativo a todos os Brasileiros maiores de 21 anos (incluindo as mulheres), com exceção dos analfabetos mendigos, soldados e padres.
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Constituição de 1934
Nela estavam preservados o federalismo, o presidencialismo e o regime representativo.
O Legislativo mantinha-se dividido em Câmara dos Deputados e Senado.
Estabeleceu novos órgãos do Poder Judiciário. STF, Justiça do Trabalho.
Coroou as leis trabalhistas já existentes, no sentido de dar-lhes força de lei constitucional.
Criou a Justiça do Trabalho.
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Estado Novo (1937-1945)
O Estado Novo foi uma ditadura, na medida em que o poder executivo possuía centralização absoluta, um poder de subordinar cidadãos com a força das armas e de contingentes policiais e militares.
Vargas através de um golpe de estado ( golpe de 1937) permanece no poder ate 1945 quando é deposto pelos militares.