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Prévia do material em texto

Apostila 
de 
HISTÓRIA 
8º ano EF 
 
[Plano de aula com sequência didática] 
 
 
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem 
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] 
 
Cláudia Rodrigues 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
1 
 Plano de Ensino 8º ano – Ensino Fundamental. 
(3
o
 Bimestre) 
 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, 
Estado e Nação 
 __________________________________________ 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
__________________________________________________________________________________ 
 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
 
 
Tópicos Habilidades Conteúdos 
 
17. Bases 
do estado 
monárquic
o e limites 
da 
cidadania: 
patrimonial
ismo, 
escravidão 
e grande 
propriedad
e. 
 
 
 
3 
 
2 
3 
3 
17.1. Analisar e 
compreender as 
bases 
socioeconômicas da 
monarquia 
brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em 
relação à era 
colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender 
e analisar os limites 
da cidadania no 
contexto da 
sociedade 
escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei 
de Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
 
- Caracterizar a independência brasileira, 1822 destacando a 
proclamação de D. Pedro à Imperador do Brasil. Salientar que, 
vizinho de várias repúblicas, o Brasil foi o único país da América do 
Sul a optar pela monarquia. Em 1824, é outorgada pelo imperador, a 
primeira constituição do Brasil. Consolidação o Estado Nacional 
Brasileiro. 
 Processos históricos de construção da cidadania(conquista 
social) 
- Pensadores iluministas (direitos) 
 - Período regencial (experiência republicana) 
- Voto censitário. 
- Revoltas regenciais. 
- Golpe da maioridade. 
- II Reinado. 
Conceituar: Independência política brasileira.  Estado 
monárquico.  1º Reinado no Brasil.  Cidadania.  Sociedade 
escravista no Império.  Estrutura agrária no Império (latifúndios).  
Lei de Terras de 1850.  Patrimonialismo, estado, Histórico da 
legislação abolicionista, construção da cidadania, pensadores 
iluministas, direitos civis e sociais, sistema eleitoral. 
 VII. 
Centralism
o X 
federalism
o, ordem X 
desordem 
na 
Regência 
e início do 
Segundo 
Reinado 
 
• Analisar e caracterizar os conflitos entre o poder 
centralizador e o federalismo das elites provinciais 
(revoltas e rebeliões). 
• Analisar o processo de “pacificação” das rebeliões 
provinciais como afirmação do estado monárquico 
brasileiro. 
• Analisar e discutir a relação do Brasil com os 
países da Bacia do Rio da Prata: questões platinas. 
Conceituar: Período regencial.  
Rebeliões provinciais.  2º Reinado.  
Economia do Império. 
 
Cláudia Rodrigues 
2 
PLANO 
DE AULA 
 
1ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula – Sondagem e introdução do tópico 17. Bases do estado 
monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 
Leitura do texto introdutório “antecedentes da 
independência” 
2ª Aula – Cruzadinha. 
3ª Aula- Interpretação de imagem e correção de atividades 
sobre os antecedentes da independência. 
Respostas cruzadinha 
1.Colônia, 2monopólio, 3 comércio,4 taxas e impostos, 5 libertação, 6. movimentos liberais, 7liberdade, 8 
recolonizar, 9 imperador, 10independência, 11. Dom Pedro I, 12. elites 
 
Cláudia Rodrigues 
3 
 
1822, foi um dos mais importantes fatos históricos da História do Brasil. Liderado por D. Pedro I, tirou o Brasil 
da situação de colônia portuguesa, possibilitando sua independência política e econômica. 
 Causas da Independência do Brasil: 
- No final do século XVIII e início do XIX, aumentaram no Brasil as pressões e descontentamento contra o 
monopólio comercial imposto por Portugal ao Brasil (Pacto Colonial). As elites agrária e comercial brasileira 
desejavam liberdade econômica para poder ampliar o comércio de seus produtos. Esta liberdade só seria 
obtida com a independência do país. 
 - Desde a Inconfidência Mineira (1789) e outros movimentos sociais contrários ao domínio português sobre o 
Brasil, era muito grande a insatisfação com relação à cobrança de altas taxas e impostos exigidos pela 
metrópole (Portugal). Portanto, a independência era vista como uma forma de libertação destes impostos 
abusivos. 
- Influência de movimentos externos liberais e, portanto, contrários ao colonialismo. Entres estes movimentos 
políticos e sociais, podemos citar a Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa 
(1789). Estes ideais chegaram ao Brasil, aumentando as pressões política contra o domínio português sobre o 
Brasil. 
 - Após a Revolução Liberal do Porto, a corte portuguesa exigiu o retorno de D. João VI para Portugal. Dom 
Pedro ficou no Brasil como príncipe regente. Percebendo o aumento do movimento político no Brasil pela 
conquista da liberdade, a corte portuguesa passou a pressionar Dom Pedro para que ele também fosse para 
Portugal. Esta situação foi encarada no Brasil como uma tentativa de Portugal recolonizar o Brasil, gerando 
mais insatisfação e aumentando os anseios pela conquista da liberdade. 
- Além disso, Dom Pedro tinha um projeto político de se tornar imperador do Brasil após a conquista da 
independência. 
 
1. Complete as lacunas ao lado e preencha a cruzadinha 
 
9 A 
2 N 
11 T 
3 E 
1 C 
4 E 
7 D 
10 E 
6 N 
5 T 
8 E 
 S 
 
2. Que ordem, dada poPortugal, dom Pedro desobedeceu 
e disse a frase acima? 
1. A Independência tirou o Brasil da situação de 
_______________portuguesa. 
2. Uma das causas da luta pela independência do Brasil foi o 
descontentamento contra o _____________comercial imposto 
por Portugal ao Brasil (Pacto Colonial). 
3. As elites agrária e comercial brasileira desejavam liberdade 
econômica para poder ampliar o __________de seus produtos. 
4. A Inconfidência Mineira que foi contrária ao domínio 
português sobre o Brasil, por causa da cobrança de altas 
______________________exigidos pela metrópole (Portugal). 
5. A Independência do Brasil era vista como uma forma 
de_______________dos impostos abusivos cobrados por 
Portugal. 
6. A influência de ______________ e contrários ao 
colonialismo, como Independência dos Estados Unidos e a 
Revolução Francesa, aumentando as pressões política contra 
o domínio português sobre o Brasil. 
7. Após a Revolução do Porto, a corte portuguesa exigiu o 
retorno de D. João VI para Portugal. Dom Pedro ficou no Brasil 
como príncipe regente. Percebendo o aumento do movimento 
político no Brasil pela conquista da_______________, a corte 
portuguesa passou a pressionar Dom Pedro para que ele 
também fosse para Portugal. 
8. A pressão da corte portuguesa pela volta de Dom Pedro 
para Portugal foi encarada no Brasil como uma tentativa de 
Portugal ______________o Brasil, gerando mais insatisfação e 
aumentando os anseios pela conquista da liberdade. 
9. Dom Pedro tinha um projeto político de se tornar 
_____________do Brasil. 
10. 1822, foi um dos mais importantes fatos históricos da 
História do Brasil, nesse ano aconteceu a 
a_______________do Brasil, em relação a Portugal 
11. ________________Proclamou a independência do Brasil. 
12. As___________ agrária e comercial brasileira desejavam 
liberdade econômica para poder ampliar o comércio de seus 
produtos. 
Cláudia Rodrigues 
4 
PLANO 
DE AULA 
 
2ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula – Interpretação de texto, Independência do Brasil. 
2ª aula- caça palavras – Palavras-chave do tópico 
3ª aula- Procurar no dicionário as palavras em negrito (caça 
palavras) e correção das atividades 
Respostas 
1. marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. 
2. Inconfidência Mineira, onde Tiradentes foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país. 
3.Porque estavam preocupadas com os movimentos que ocorriam no Brasil em direção à emancipação política e viam no retorno de D. Pedro uma 
maneira de recolonizar o Brasil, enfraquecendo as ideias de independência. 
4. Foi quando D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse 
imediatamente o Brasil, retornando para Portugal Diante deste contexto, D. Pedro declarou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! 
Digam ao povo que fico". Então esta data (9 de janeiro de 1822) passou a ser conhecida como o Dia do Fico. 
5.foi importante porque fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez mais da influência portuguesa. 
6. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. 
Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o 
futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. 
7. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". 
 
 
Cláudia Rodrigues 
5 
 
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio 
português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta 
por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a 
liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. 
As Cortes de Portugal estavam preocupadas com os movimentos que ocorriam no Brasil em direção à emancipação 
política e viam no retorno de D. Pedro uma maneira de recolonizar o Brasil, enfraquecendo as ideias de independência. 
 Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há 
tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este 
ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e não acatou ordens das Cortes Portuguesas 
para que deixasse imediatamente o Brasil, retornando para Portugal. Os liberais do Partido Brasileiro recolheram cerca de 
8 mil assinaturas, exigindo a permanência de D. Pedro no Brasil. Diante deste contexto, D. Pedro declarou: "Se é para o bem de 
todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Então esta data (9 de janeiro de 1822) passou a ser conhecida 
como o Dia do Fico. 
Este fato histórico foi importante, pois fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez 
mais da influência portuguesa. 
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para 
a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as 
tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem 
o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela 
independência. 
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam 
preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. 
Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta 
imediata dele para a metrópole. 
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao 
riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 
1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. 
1. Segundo o texto, por que a Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de 
nosso país? 
2. Que tentativa de tornar o Brasil independente de Portugal, anterior a atitude de Dom Pedro I, está 
citada no texto? 
3. Por que a corte portuguesa exigiu que Dom Pedro I, voltasse para Portugal? 
4. O que foi o Dia do fico? 
5. Por que o dia do fico foi importante? 
6. Quais medidas, tomadas por D. Pedro, desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para 
a independência do Brasil? 
7. Que fato, descrito no texto, marcou a Independência do Brasil? 
8. Encontre no diagrama os palavras chave do tópico – Independência do Brasil- 
9. Procura as palavras em negrito no dicionário 
V Q C A S D L I S A R B O D A I CN E D N E P E D N I M R R 
R A O A S D F A S D F G H F G H A S D A C V B F G F R I T I 
Y S N A G D I N C O N F I D E N C I A M I N E I R A T N Y A 
O D S S S F I A S D S D C V B V F G D F G R T F D F R A A C 
I S T A E D F A E M A N C I P A Ç Ã O P O L Í T I C A S S H 
N D I S T L Y T D R R D R S L R R Y Y D Y G R I T R S G F O 
Í A T A N F I T R O T R F B R I T E U U P U R E R E Ã E G D 
M S U S E G R S T R F F R D R Y B U C I U E E I T R O R H O 
O D I A D D T G B R T I F S Y A Y E T O R D D D T D P A O I 
D F N S A F A A S O A S C A U U S Y R Y L I R R R O A I R P 
O D T D R G D F A S A A S O I I U I Y A T O T F O F U S B I 
D F E F I H S D A S D F G H F G F S L A I A N S D F L X M R 
M A D G T C O R O A P O R T U G U E S A U S U I E G O C E A 
I A S D F D F D F D F D F G O I M P E R A D O R Z F T X T N 
F A S A U T O N O M I A P O L Í T I C A I U I G R A R R E G 
Y T A S R A D F G H X C X C Z X Z E L O P O R T E M R E S A 
 
BRASIL 
LISBOA 
D. PEDRO 
LIBERAIS 
METRÓPOLE 
CONSTITUINTE 
RECOLONIZAR 
SÃO PAULO 
RIACHO DO IPIRANGA 
ESPADA 
GRITO 
MINAS GERAIS 
FIM DO DOMÍNIO 
TIRADENTES 
DIA DO FICO 
SETEMBRO 
IMPERADOR 
 
COROA PORTUGUESA 
 INCONFIDÊNCIA MINEIRA. 
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA 
AUTONOMIA POLÍTICA 
 
 
Cláudia Rodrigues 
6 
PLANO 
DE AULA 
 
3ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula – Interpretar texto da constituição de 1824 
2ª aula – Exercícios – Constituição de 1824 
3ª aula- Correção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
7 
 
Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada 
pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua 
confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, 
garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador. 
A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. 
 Principais características da Constituição de 1824: 
 - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador. 
 - O voto era censitário, ou seja, só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral 
excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes. 
- Igreja subordinada ao Estado. 
- Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824: 
- O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária. 
- O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador 
poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do 
governo brasileiro. 
- Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda. 
- Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. 
- Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado. 
- Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. 
- Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. 
- Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo. 
- Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. 
- O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. 
- Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 
ATIVIDADES 
1. Encontre no diagrama as palavras referentes às características da constituição de 1824 
I J T T M B B G O Ã Ç I U T I T S N O C 
R M D P E D R O I R G B G Q F R C F F O 
E B P O P C E N S I T Á R I O E D O G U 
E B A E T K Ç L L Ç P P P A D N S D V T 
T J R O R U E X E C U T I V O D D A C O 
N J I K L A Y N K L K I O S F A F R V R 
I U S H J U D I C I A R I O S F D E D G 
U K T G H K L O J K L L O P D C S D E A 
T L O E R U I P R O V I N C I A S O F D 
I M C H J K U I O O Q A D J S T D M G A 
T K R L E G I S L A T I V O D O S R D G 
S U A N H K F U I O P A F K F L F E C K 
N K C T H E R E D I T Á R I A I D D V J 
O O I Q A S F D A G H I O P D C H O A H 
C I A M O N A R Q U I A U O F I G P S G 
E I K L K H I O P L Ç Ç K A D S F F C F 
I G R E J A A S A D C V C Z C M Z X C X 
R Q A S S U B O R D I N A D A O Z X C X 
 
CONSTITUINTE 
CONSTITUIÇÃO 
IMPERADOR 
D. PEDRO I 
OUTORGADA 
PODER 
MODERADOR. 
CENSITÁRIO 
ARISTOCRACIA. 
MONARQUIA 
HEREDITÁRIA 
RENDA 
EXECUTIVO 
LEGISLATIVO 
JUDICIÁRIO 
CATOLICISMO 
IGREJA 
SUBORDINADA 
PROVÍNCIAS 
 
2. Procure no dicionário o significado de 
Outorgada____________________________________________________________________________ 
Aristocracia___________________________________________________________________________ 
Hereditário____________________________________________________________________________ 
 
3. Quem outorgou a primeira Constituição brasileira? 
4. O que é poder Moderador? 
5. O que é voto censitário? 
6. Que regime político foi instituído no Brasil, depois da independência? 
7. Quais foram os quatro poderes instituídos pela constituição de 1824? 
8. Que religião foi estabelecida como oficial pela constituição de 1824? 
9. Em um governo, quem exerce o poder executivo? 
10. Em um governo, quem elabora as leis? 
 
 “O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos” 
11. Comente a frase acima. 
 
Cláudia Rodrigues 
8 
PLANO 
DE AULA 
 
4ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado.17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula –Interpretação de texto sobre Práticas e personagens 
comuns nas eleições do Império. 
2ª aula – conceituar patrimonialismo 
3ª aula – Interpretação de texto – prática atual na politica 
brasileira. 
Respostas 
1. Seus comandantes exerciam grande pressão sobre os votantes que eram seus inferiores. (...) votava a 
mando de algum chefe político local. 
2. mantinha sempre no poder, mesmo que com fraude 
3. tentava incluir o maior número de pessoas nas listas de votação de um certo chefe político local. 
4.Fósforo: pessoa que comparecia às eleições quando o votante não poderia comparecer. Ele comparecia 
no lugar do eleitor (ou dos eleitores) e conseguia votar em seu lugar. É evidente que ele votava a mando 
de algum chefe político local. 
5.Os eleitos possuíam riqueza e influência e se candidatavam para obter benefício próprio. 
6.Patrimonialismo 
7. Era comum, ainda, que os eleitores vendessem seu voto para algum chefe político. 
Cláudia Rodrigues 
9 
 
Guarda nacional: era uma organização militar composta por homens adultos. Seus oficiais eram indicados 
pelo governo central entre as pessoas mais ricas dos municípios. Seus comandantes exerciam grande pressão 
sobre os votantes que eram seus inferiores. 
Cabalista: era uma pessoa que tentava incluir o maior número de pessoas nas listas de votação de um certo 
chefe político local. Ele, às vezes, conseguia provar que fulano de tal tinha renda anual e por isso poderia 
votar. Através de trocas e favores, ele conseguia adesões para que os votantes elegessem um determinado 
chefe político local. 
Fósforo: pessoa que comparecia às eleições quando o votante não poderia comparecer. Ele comparecia no 
lugar do eleitor (ou dos eleitores) e conseguia votar em seu lugar. É evidente que ele votava a mando de algum 
chefe político local. 
Era comum, ainda, que os eleitores vendessem seu voto para algum chefe político. Os eleitos eram 
normalmente pessoas que possuíam riqueza e influência e se candidatavam para obter benefício próprio. Essa 
prática recebeu o nome de patrimonialismo. 
O patrimonialismo é o domínio exercido por uma burocracia, cujos funcionários públicos (incluindo os 
políticos) entendem a coisa pública como extensão do seu patrimônio pessoal. Daí deduz-se que esse 
conjunto de funcionários faz uso privado da coisa pública. 
 
 
A partir da leitura do texto, explore os 
limites da cidadania (direitos políticos) 
durante o Império. 
 
1. Copie uma informação do texto 
permitem afirmar que, além da 
cidadania ser restrita, sua prática 
ainda era exercida segundo interesses 
particulares? 
 
2. Qual era o papel das eleições na 
manutenção dos privilégios da elite? 
 
3. Durante o Império, qual era a função 
do cabalista? 
 
4. Copie uma situação do texto que 
prova que existia fraude eleitoral 
 
5. Que prática recebeu o nome de 
patrimonialismo? 
 
 
6. Que prática comum em toda história do Brasil, está descrita 
na parte4 dos quadrinhos acima? 
______________________ 
7. Que parte do texto, prova que não é só o político que é 
corrupto? 
Observe os textos que mostram uma ação que deveria ser prática na política atual. 
1 2 
1. O que os dois textos tem em comum? 
2. Quais sinónimos de probidade são apresentados no texto 1? 
3. Que situação do contexto atual do Brasil, vai contra as características descritas no texto 1? 
4. Que exemplos de improbidade administrativa estão descritas no texto 2? 
 
Cláudia Rodrigues 
10 
 
PLANO 
DE AULA 
 
5ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula – Aula expositiva Sobre o texto “Primeiro e segundo 
Reinado” 
2ª aula – Mandar os alunos elaborarem questões referentes 
ao texto. (em grupo – dividir a matéria para estudar) 
3ª aula – Prova de Grupo. Dinâmica do baralho. Escolher os líderes dos 
grupos pelas notas do bimestre passado. As maiores notas serão os líderes. Os lideres escolhem o grupo....um 
elemento década vez. Eles dividem a matéria para estudar...a prova será de grupo. (modelo abaixo) entregue a 
prova, as perguntas são tiradas na sorte (a prof. tira uma carta por vez para os grupos. Dependendo da carta, se 
acertar, é a nota que ganha.) repete ate acabar as cartas. Valor 5 ptos...a sala tem que já ficar preparada....o tempo é 
importante. 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
11 
 
O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro 
de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. 
 O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem 
muitas revoltas regionais, oposições políticas internas. 
 Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o 
novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, 
Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais. 
 Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. 
Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a 
Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos. 
 A Constituição foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de 
definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia 
diversos poderes políticos. A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoralno país. De acordo com ela, 
só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também 
era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador). 
Desgaste e crise do governo de D.Pedro I 
 Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava desgastado. O descontentamento popular com a 
situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A 
derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além 
disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial. 
 Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de 
opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das 
Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. 
 Sentindo a forte oposição e descontentamento popular em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro 
de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa. 
 
O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 1840, com a 
mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o 
governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República. 
 O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil. 
 Política no Segundo Reinado - A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o 
Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. 
Ciclo do café – No final do império o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito 
consumido no mercado interno. Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio 
do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na 
indústria. 
 Imigração - Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de 
São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da 
Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as 
grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias. 
Crise da Monarquia 
 A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões: 
 - Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica; 
 - Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os 
militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se 
manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra; 
 - A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava 
crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. 
Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império; 
 - Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior 
poder político, já que tinham grande poder econômico; 
 Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o 
imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das 
decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. 
 A Proclamação da República 
 No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de 
Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e 
instalando um governo provisório. 
 Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. 
Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente 
do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um 
grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil. 
 
Cláudia Rodrigues 
12 
 
 
 
 
 
Que regime político foi instituído no Brasil, 
depois da independência? 
 
 
O que significa probidade administrativa 
 
Em um governo, quem elabora as leis? 
 
Quais foram os quatro poderes instituídos 
pela constituição de 1824? 
 
 
Que religião foi estabelecida como oficial 
pela constituição de 1824? 
 
 
Em um governo, quem exerce o poder 
executivo? 
 
 
O que foi o Dia do fico? 
 
 
Quem disse a frase: “Independência ou 
morte”? 
 
Qual era o desejo político da classe média do 
período imperial? 
 
 
Qual foi a exigência da corte, durante a 
revolta do Porto? 
 
Quem era a corte? 
 
Cite duas explicações para a crise do sistema 
monárquico brasileiro. 
Quem era a classe média durante o Império? 
 
No que foi investido grande parte dos lucros 
do café? 
 
 Qual povo europeu foi usado como mão de 
obra na lavoura substituindo a mão-de-obra 
escrava? 
 
 
Quem eram os barões do café? 
 
 
Em qual estado brasileiro o café era mais 
cultivado, durante o império? 
 
 
Local onde foi proclamada a independência 
do Brasil? 
 
Quando aconteceu a Proclamação da 
República no Brasil? 
 
 
Quem proclamou a República no Brasil? 
 
 
Quem foi o 1º presidente do Brasil? 
 
 
Quem criou a lei de terras? 
 
O que é voto censitário? 
 
 
 O que é patrimonialismo? 
 
Que pais foi chamado de metrópole do 
Brasil? 
 
Cláudia Rodrigues 
13 
 
Quais foram os partidos políticos do 2º 
reinado? 
 
 
Qual o principal produto de exportação 
brasileiro do final do império? 
 
 
O que marcou o fim do 2º Reinado? 
 
 
 Quanto tempo durou o 2º Reinado? 
 
 
 
 
O que foi o Segundo Reinado? 
 
 
Que fato tornou possível o início do 
reinado de D Pedro II? 
 
 Qual foi a ação de D. Pedro I diante da 
forte oposição e descontentamento 
popular? 
 
 
O que foi a “A Noite das Garrafadas”? 
 
 
Como é o nome atual da antiga 
província de Cisplatina? 
 
 O que deixava parte elite política 
descontente com o governo de D. 
Pedro I? 
 
 O que deixava os populares 
descontentes com o governo de D. 
Pedro I? 
 
 
Quanto tempo durou o governo de D. 
Pedro I? 
 
 O que era necessário para poder ser 
candidato a cargo público, durante o I 
Império? 
 
 
De acordo com a Constituição de 1824 
quem poderia votar? 
 
 
Quem foi o 1º rei do Brasil? 
 
 
Quem proclamou a independência do 
Brasil? 
 
 
Qual a função do 4º poder? 
 
 
Quando teve fim o Primeiro Reinado no 
Brasil, o marcou esse fato? 
 
 
Quais são os três poderes? 
 
 
Qual foi o 4º poder? 
 
 
Em que ano foi outorgada a 1ª 
Constituição do Brasil? 
 
 Por que D. Pedro I ordenou que as 
forças armadas fechassem a 
Assembleia Constituinte. 
 
 Por que o rei enfrentou dificuldades 
para consolidar a independência do 
Brasil? 
 
 Em quais regiões ocorreram muitos 
protestos e reações políticas contra o 
império? 
 
 
O que foi o Primeiro Reinado? 
 
 
Quando teve início o Primeiro Reinado 
no Brasil, o marcou esse fato? 
 
Regras: embaralhe as cartas e coloque-as em um monte. Em sua vez, cada aluno pega uma carta e responde a 
perguntacorrespondente à carta que tirou. Ganha quem tiver mais pontos quando terminarem as cartas. Valor- de 2 
a 10 – 0,5 Figuras- 1 Ases 1,5 
 
 
Cláudia Rodrigues 
14 
PLANO 
DE AULA 
 
6ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula – Trabalho em dupla – Trabalho de Interpretação de 
textos. 
2ª aula – Continuação 
3ª aula. Correção do trabalho e explicação das questões 
mais erradas. 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
15 
 
Tem início em 7 de setembro de 1822 com a proclamação de Independência do Brasil por D. Pedro I. O término deste 
período é a Proclamação da República, ocorrida no RJ, em 15 de novembro de 1889. Durante esta época, o Brasil foi 
governado por dois imperadores: D.Pedro I (de 1822 até 1831) e D.Pedro II (de 1840 até 1889). Entre os anos de 1831 e 
1840, o Brasil foi governado por regentes. 
1.O período a que se refere o texto acima é 
(a) Brasil Império (b) Brasil República (c) Brasil Colônia (d) Brasil Pré-colônia 
 
2. Leia os fatos abaixo. Todos fizeram parte da época do Brasil Império, que fato ocorreu primeiro. 
(a) D.Pedro I proclama a Independência do Brasil 
(b) D.Pedro I é aclamado imperador do Brasil. 
(c) D.Pedro I outorga a Primeira Constituição Brasileira. 
(d) O nome oficial do país muda de Brasil para Império do Brasil. 
 
A Primeira Constituição do Brasil definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os 
grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário 
comprovar alta renda). 
3. Sobre o texto acima, marque a alternativa verdadeira. 
(a) O voto era censitário e para poucos (c) O voto era universal e para maiores de 25 anos 
(b) Negro votava desde que tivesse dinheiro (d) Mulheres de baixa renda não votavam apenas as ricas. 
 
Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I, o Brasil se 
envolveu em um conflito no qual uma província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou 
muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência dessa 
província que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. 
4. O texto acima refere-se a 
(a)Guerra da Cisplatina (b) Confederação do Equador (c) Guerra dos farrapos (d) Independência do Brasil 
 
A Confederação do Equador foi um movimento emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do 
movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve início em Pernambuco e se espalhou para Ceará, Rio 
Grande do Norte e Paraíba. Teve participação das camadas urbanas, elites regionais, intelectuais e de populares. As 
causas da revolta foram: Descontentamento com centralização política, uma nova Constituição de caráter liberal; diminuir 
a influência do rei nos assuntos políticos regionais; acabar com o tráfico de escravos; e formar um governo independente. 
Porém, as forças militares do império colocaram fim ao movimento emancipacionista. Um dos principais líderes, com a 
influência portuguesa na vida política do Brasil e, além disso, a elite de Pernambuco havia escolhido um governador e 
D.Pedro I indicou outro de sua confiança para a província e isso foi o estopim da revolta. Os objetivos da revolta eram a 
elaboração de Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento, outros foram presos e muitos fugiram para o sertão. 
5. Sobre o texto acima, considere apenas a afirmativa verdadeira 
(a) a Confederação do Equador teve participação exclusiva da camada pobre da população 
(b) a Confederação do Equador queria uma nova constituição, o fim da centralização politica e diminuição da influencia 
do rei na região. 
(c) a Confederação do Equador objetivava a independência do Brasil em relação a Portugal e implantação da monarquia 
no Brasil 
(d) Frei caneca foi enforcado e esquartejado para servir de exemplo aos revoltosos. 
 
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O 
descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava parte da elite 
política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos 
soldados mortos. Além disso, as revoltas de oposição desgastaram a imagem do governo imperial. Anda teve o 
assassinato do jornalista Libero Badaró que era forte crítico do governo, a polícia não encontrou o assassino, mas a 
desconfiança recaiu sobre o governo imperial. Em março de 1831, pós retornar de MG, D.Pedro I foi recebido com 
protestos. Alguns chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. 
D. Pedro não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder, abdicou em favor de seu filho Pedro de 
Alcântara, com apenas 5 anos e viajou para a Europa. 
6. O tema central do texto acima é 
(a) a Noite das Garrafadas (c) a insatisfação com o governo de D. Pedro I 
(b) a Guerra da Cisplatina (b) o autoritarismo de D. Pedro I 
 
Quando O imperador D. Pedro I abdicou, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de 
idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o 
herdeiro atingir a maioridade. 
7. O trecho acima se refere 
(a)ao inicio do 1
o
 Reinado (b) ao Período Regencial (c) ao 2
o
 Reinado (d) a todo período imperial 
 
http://www.suapesquisa.com/independencia
Cláudia Rodrigues 
16 
Durante o período regencial o Brasil passou por crise política e revoltas. A crise política aconteceu por causa da disputa pelo 
poder entre diversos grupos políticos: Restauradores que queriam a volta de D. Pedro I; Moderados que defendiam voto só para 
os ricos e continuação da Monarquia e Exaltados que queriam reformas para melhorar a vida dos pobres e voto para todos. As 
revoltas ocorrem por causa das más condições de vida dos pobres e vontade das elites locais em aumentar seu poder. 
Principais revoltas do período: - Cabanagem – motivada pelas péssimas condições de vida no Grão-Pará. 
- Balaiada – motivada pela exploração da população pobre do Maranhão. 
- Sabinada - motivada pela insatisfaçãode militares e classe média e rica com o governo regencial. 
- Farroupilha – motivada pelo desejo de liberdade para as províncias e reformas econômicas no Rio Grande do Sul. 
Todas as revoltas foram contidas pelo império. 
8. Sobre as informações acima, considere a alternativa verdadeira 
(a) tanto os Exaltados, quanto Moderados e Restauradores exigiam o fim da monarquia e proclamação da república. 
(b) todas as revoltas do período regencial aconteceram por causa das más condições de vida da população pobre 
(c) todas as revoltas tiveram suas reivindicações atendidas pelo imperador. 
(d) a crise política do período regencial aconteceu por causa da disputa pelo poder entre diversos grupos políticos 
 
Os políticos e grande parte da população acreditavam que a crise da regência era fruto da falta de um imperador forte e com 
poderes para enfrentar a situação. Em 1840, foi antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e 
declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma de dar poder e 
autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil. 
9. O tema central e secundário do texto são 
a) Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial (c) Crise regencial e fim da Regência 
b) Golpe da Maioridade e fim do império (d) Revoltas regenciais e restauração do governo de D. Pedro II 
 
O 2º Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 1840, com a maioridade 
de Pedro de Alcântara e terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República. 
O governo de D. Pedro II durou 49 anos e foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil. 
A política foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador, os dois partidos defendiam quase os mesmos 
interesses, pois eram elitistas, nas eleições aconteciam fraudes, compras de votos e até atos violentos. 
10. Sobre 2º Reinado é verdade afirmar que 
(a) começou em 15 de novembro de 1889 
(b) começou logo depois da proclamação da independência do Brasil. 
(c) começou depois que D. Pedro I alcançou a maioridade, na época, 21 anos. 
(d) começou depois do golpe da maioridade, onde Pedro de Alcântara foi declarado maior de idade ainda com 14 anos 
 
A Guerra dos farrapos foi um conflito regional contrário ao Império e a favor da república. Ocorreu no Rio Grande do Sul e 
buscava maior autonomia para as províncias que estava revoltada com os altos impostos cobrados no comércio de couro e 
charque. Os farroupilhas eram contrários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos. 
Os revolucionários, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas 
imperiais da região. Proclamam República Rio-Grandense no RS e a República Juliana em Santa Catarina. O governo imperial 
nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista 
no sul do Brasil. Após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de 
Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro. 
11. Sobre a Farroupilha pode se afirmar que 
(a) Queria a independência do Brasil em relação a Portugal 
(b) Queria acabar com o comercio do charque no Rio Grande do Sul 
(c) Conseguiu se tornar independente do Brasil e hoje é uma república independente 
(d) Queria a proclamação da república, o fim da concorrência com do charque de outros países. 
 
12. Das alternativas abaixo, qual representa a lei abolicionista que extinguiu a escravidão no Brasil. 
(a) - Lei Áurea: assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.. 
(b) - Lei do Ventre Livre: tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei. 
(c) - Lei dos Sexagenários: dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade. 
(d) - Lei Eusébio de Queiróz: extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil 
 
 A crise do 2º Reinado pode ser entendida através de algumas questões: 
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento da Igreja Católica; 
- Críticas e oposição feitas pelo Exército que estava descontente com a corrupção existente na corte. 
- A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais 
liberdade e maior participação nos assuntos políticos, por isso apoiava a República; 
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam maior poder político, 
já que tinham grande poder econômico, alem da insatisfação com a abolição da escravatura que diminuiu os lucros dos 
fazendeiros. 
Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. No dia 18, D.Pedro II e a família 
imperial voltaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira com Marechal Deodoro da Fonseca assumindo a 
presidencia do Brasil 
13. De acordo com o texto acima pode se inferir que, exceto 
a) a abolição da escravidão foi uma das causas da crise do II Império. 
b) a proclamação da república foi a principal consequência da crise do império 
c) Marechal Deodoro do Fonseca foi apoiado por monarquistas e republicanos. 
d) os cafeicultores e a classe media apoiavam a republica porque queria mais participação na politica do país. 
Cláudia Rodrigues 
17 
 
PLANO 
DE AULA 
 
7ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula- Interpretação de texto “Lei de terras no Brasil” 
2ª aula- cruzadinha. 
1.D. Pedro II, 2 Segundo Reinado, 3 compra, 4 impostos, 5 café, 6 
exportação, 7 pobres, 8 Lei das terras, 9.posse, 10. Latifúndios, 11 
privada, 12 oligárquico, 13 renda, 14 subsistência, 15 economia 
3ª aula – correção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
18 
 
A Lei de Terras, sancionada por Dom. Pedro II em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas 
sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do Segundo Reinado. Ficava proibido 
comercializar terras devolutas [pertencentes ao Estado] 
 Objetivos da Lei de Terras 
 - Estabelecer a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse 
ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.- O governo imperial pretendia arrecadar mais impostos e taxas com a criação da necessidade de registro e demarcação 
de terras. Esses recursos tinham como destino o financiamento da imigração estrangeira, voltada para a geração de mão-
de-obra, principalmente, para as lavouras de café. Vale lembrar que o tráfico de escravos já era uma realidade que 
diminuía cada vez mais a disponibilidade de mão-de-obra escrava. 
 - Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favorecendo o uso destas para fins de produção agrícola 
voltada para a exportação. Este objetivo foi alcançado pelo governo, pois esta lei provocou o aumento significativo nos 
preços das terras no Brasil. 
 - Favorecer os grandes proprietários rurais, que passavam a ser os únicos detentores dos meios de produção agrícola, 
principalmente a terra, no Brasil. 
 - Tornar as terras um bem comercial (fonte de lucro), tirando delas o caráter de status social derivado da simples posse. 
 Consequências 
 - Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil e formação dos grandes latifúndios. 
 - A Lei de Terras regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola do Brasil. 
 - Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial. 
 - Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. 
Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a 
disponibilidade de mão-de-obra. 
 - Aumentou os investimentos do governo imperial na política de estimulo à entrada de mão-de-obra estrangeira, 
principalmente europeia, no Brasil. 
 - Favoreceu a expansão da economia cafeeira no Brasil, na medida em que a Lei de Terras favoreceu a elite agrária 
brasileira, principalmente da região Sudeste. 
Complete as lacunas e preencha a cruzadinha 
12 L 
1 E 
4 I 
14 S 
13 
2 D 
6 E 
15 
10 T 
9 E 
11 R 
3 R 
5 A 
7 S 
8 
 
1. A Lei de Terras, sancionada por __________________em setembro 
de 1850 
2. A Lei de Terras determinou parâmetros e normas sobre a posse, 
manutenção, uso e comercialização de terras no período 
do____________________________. 
3. A Lei de Terras estabeleceu a _____________como única forma de 
obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de 
posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada. 
4. O governo imperial pretendia arrecadar mais ______________e 
taxas com a criação da necessidade de registro e demarcação de 
terras. 
5. Os imigrantes estrangeiros, como os italianos, foram mão-de-obra, 
principalmente, para as lavouras de ________________ 
6. Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favoreceu 
o uso das terras para fins de produção agrícola voltada para 
a_______________________. 
7. A Lei de Terras provocou o aumento significativo nos preços das 
terras no Brasil, isso excluiu os __________da propriedade privada 
da terra no Brasil. 
8. A _____________________favoreceu os grandes proprietários 
rurais, que passavam a ser os únicos detentores dos meios de 
produção agrícola, principalmente a terra, no Brasil. 
9. A Lei de Terras tornou as terras um bem comercial (fonte de lucro), 
tirando delas o caráter de status social derivado da 
simples_______________. 
10. A Lei de Terras Possibilitou a concentração de terras no Brasil e 
formação dos grandes______________. 
11. A Lei de Terras regulamentou a propriedade_____________, 
principalmente na área agrícola do Brasil. 
12. A Lei de Terras aumentou o poder ________________e suas 
ligações políticas com o governo imperial. 
13. A Lei de Terras dificultou o acesso de pessoas de baixa ________às 
terras. 
14. Com a Lei de Terras muitas pessoas perderam suas terras e sua 
fonte de_________________. 
15. A Lei de Terras favoreceu a expansão da __________cafeeira no 
Brasil. 
 
 Que palavra descreve a concentração de terras no Bra 
sil? 
 
Cláudia Rodrigues 
19 
PLANO 
DE AULA 
 
8ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula- Aula expositiva e Interpretar texto- Lei de terras e 
Reforma Agrária 
2ª aula - Interpretar imagens sobre MST 
3ª aula – Correção de atividades 
 
 
Respostas 
1pertencentes ao Estado 
 2tem posse, mas não tem o título de proprietário 
3. Com a introdução da Lei o registro tornou-se obrigatório. Isso implicou em problemas para os posseiros pobres que não tinham 
ciência do burocrático processo de regularização das terras. Isso facilitou a aquisição de terras por parte dos já proprietários que 
pouco a pouco foram ampliando ainda mais as dimensões de suas terras. 
4.aumento de latifúndios 
5. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 
6. Lutam pelo fim do concentração fundiária (latifundios) e pela reforma agrária. 
7. Redistribuição de terras. 
8. latifúndios em posse das multinacionais e de todos aqueles que estiverem improdutivos. 
9. Assassinato dos trabalhadores sem terra. 
 
Cláudia Rodrigues 
20 
 
Temos abaixo alguns excertos da Lei de Terras, como ficou conhecida a lei n. 601 de 18 de setembro de 1850. Trata-
se de um documento fundamental para compreender a organização agrária do Brasil. Ela atendia à evidente 
necessidade de organizar a situação dos registros de terras doadas desde o período colonial e legalizar as ocupadas 
sem autorização, para depois reconhecer as chamadas terras devolutas, pertencentes ao Estado. 
Art. 1 Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas [pertencentes ao Estado] por outro título que não seja 
o de compra. 
Art. 11. Os posseiros [tem posse, mas não tem o título de proprietário} serão obrigados a tirar título dos 
terrenos que lhes ficarem pertencendo por efeito desta lei, e sem eles não poderão hipotecar os mesmos 
terrenos, nem aliena-los por qualquer modo. Estes títulos serão passados pelas Repartições provinciais que o 
governo designar, pagando-se 3$000 de direitos de chancelaria pelo terreno que não exceder de um quadrado 
de 300 braças por lado, e outro por cada igual quadrado que de mais contiver a posse; e além disso 4$000 de 
feitio, sem mais emolumentos ou selo. 
Art. 14. Fica o governo autorizadoa vender as terras devolutas em hasta pública, ou fora dela, como e quando 
julgar mais conveniente, fazendo previamente medir, dividir, demarcar e descrever a porção das mesmas 
terras que houver de ser exposta à venda. 
No século XIX, grande parte das terras ocupadas não tinha registro. Com a introdução da Lei o registro tornou-
se obrigatório. Isso implicou em problemas para os posseiros pobres que não tinham ciência do burocrático 
processo de regularização das terras. Isso facilitou a aquisição de terras por parte dos já proprietários que 
pouco a pouco foram ampliando ainda mais as dimensões de suas terras. Como a aquisição só podia ser feita 
por compra, os beneficiários foram os já proprietários. A lei, decerto, contribuiu para o aumento do latifúndio. 
Cabe dizer ainda, que o Estado passou a poder vender as terras sem registro. Como a burocracia estatal era 
também proprietária de terras, é de supor que muitas terras foram adquiridas por meio de facilitação. O que 
contribuiu ainda mais para a concentração fundiária. 
Pouca gente sabe, mas o Movimento dos Sem-Terra, faz invasões em áreas geograficamente estratégicas 
como na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo. Há indícios de que nessa região (hoje, 
uma das mais valorizadas do país) houve aquisição irregular de terras. 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou MST, surgiu em 1984, no Paraná, como uma tentativa 
de discutir e mobilizar a população em torno da Reforma Agrária. A questão da Reforma Agrária (redistribuição 
das terras) surge devido ao grande número de latifúndios que eram característica do Brasil Colônia e que com 
o início da República começam a ser questionados deflagrando uma séria de movimentos ao longo da história 
do país. Entre os objetivos do MST encontra-se o de desapropriar os latifúndios em posse das multinacionais e 
de todos aqueles que estiverem improdutivos, assim como a definição de uma área máxima para propriedade 
rural. O MST é contra projetos de colonização (como os realizados na Amazônia) e defende a autonomia das 
tribos indígenas. Por fim, o MST luta para que os assassinos de trabalhadores rurais sejam punidos e defende 
a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) o qual seria revertido para a continuação da Reforma Agrária. 
A partir da leitura dos artigos da Lei de terras de 1850, responda as questões abaixo: 
1. O que são terras devolutas? 
2. Quem são os posseiros? 
3. Que restrições a lei impunha à população menos favorecida para ter acesso à propriedade da 
terra? 
4. Qual o resultado prático da lei? 
5. O que significa MST? 
6. Qual é o motivo da luta do MST? 
7. O que é reforma Agrária? 
8. Em que tipo de terras o MST quer que aconteça a Reforma Agrária? 
 
 
9. Qual é o assunto comum tratados nas três imagens abaixo? 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
21 
 
PLANO 
DE AULA 
 
9ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula- Aula expositiva e Interpretar texto- Período 
Regencial. 
2ª aula – montar dominó – completando as frases sobre 
período regencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
22 
 
O Período Regencial foi uma época da História do Brasil entre os anos de 1831, fim do primeiro Reinado e 
1840 início do segundo Reinado, quando o Brasil foi governado por regentes. Quando o imperador D. Pedro I 
abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. 
A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, 
até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos). 
 Regentes que governaram o Brasil no período: 
 - Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas. 
 - Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio 
Moniz e Francisco de Lima e Silva. 
 - Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó. 
 - Regência Interina de Araújo Lima (1837): teve como regente Pedro de Araújo Lima. 
 - Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima. 
 O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. 
A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: 
Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da 
Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as 
pessoas). 
 
As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população 
(mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo. 
 As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período 
Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um 
governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período. 
Principais revoltas do período: 
 - Cabanagem (1835 a 1840) – - Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio 
político e econômico dos grandes fazendeiros e péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria 
dos moradores da província do Grão-Pará. - Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em 
cabanas às margens dos rios). 
 - Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da 
população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais. - Revoltosos: pessoas pobres da região, 
artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas). 
 - Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas 
médias e ricas da população com o governo regencial. Causas: descontentamento dos militares com baixos 
salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul 
do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política. 
 - Guerra dos Farrapos (1835 a 1845) Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS). 
 Revoltosos: estancieiros, militares- libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. 
Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, 
etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias. 
- Revolta dosMalês (1835) - Local: cidade de Salvador, Província da Bahia.- Revoltosos: escravos de origem 
muçulmana.- Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às 
restrições religiosas. 
 
Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial 
 Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era 
fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação. 
 Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de 
D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido 
como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade 
ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cláudia Rodrigues 
23 
 
1. Pinte cada duas estrelinhas de cores iguais conforme completam as frases corretamente 
2. Recorte apenas nas linhas ------- pontilhadas 
3. Cole no caderno em forma de dominó- use duas folhas para montas 
 
foi uma época da História 
do Brasil entre os anos de 
1831, fim do 1º Reinado e 
1840 início do 2º 
Reinado, quando o Brasil 
foi governado por 
regentes. 
Por que o Brasil teve 
que ser governado por 
regentes? 
Porque quando o 
imperador D. Pedro I 
abdicou do poder em 
1831, seu filho e 
herdeiro do trono tinha 
apenas 5 anos de idade. 
O Brasil passou por uma 
grave crise política e diversas 
revoltas durante o período 
regencial. Essa crise deveu-
se, 
 
a disputa pelo controle do 
governo entre diversos 
grupos políticos: 
Restauradores Moderados 
e Exaltados 
 
 
Restauradores (defendiam a volta de D. 
Pedro I ao poder); 
 
Moderados 
Defendiam voto só para 
os ricos e continuação da 
Monarquia 
 
 
 
Exaltados queriam reformas para 
melhorar a vida dos 
mais necessitados e 
voto para todas as 
pessoas. 
As revoltas ocorrem 
basicamente por dois 
motivos: 
más condições de vida de 
grande parte da 
população (mais pobres) e 
vontade das elites locais 
em aumentar seu poder e 
serem atendidas pelo 
governo. 
 
- Cabanagem - 
 
- Causas: péssimas 
condições de vida da 
população mais pobre e 
domínio político e 
econômico dos grandes 
fazendeiros 
 Revoltosos da cabanagem 
índios, negros e cabanos 
(pessoas que viviam em 
cabanas às margens dos 
rios). 
 
 
 
 - Balaiada - 
. 
 
A causa principal foi a 
exploração da 
população mais pobre 
por parte dos grandes 
produtores rurais. 
 Revoltosos da Balaiada: 
pessoas pobres da região, 
artesãos, escravos e 
fugitivos (quilombolas 
Sabinada. 
 
 
 
 
 Motivada pela 
insatisfação de militares 
e camadas médias e 
ricas da população com 
o governo regencial 
Guerra dos Farrapos Rio 
Grande do Sul. 
 
 
 
Causas: 
descontentamento com os 
altos impostos cobrados 
sobre produtos do sul 
(couro, mulas, charque, 
etc.); 
 
 
 Revoltosos da 
farroupilha: 
 estancieiros, militares- 
libertários, membros das 
camadas populares, 
escravos e 
abolicionistas. 
O Período Regencial 
 
Cláudia Rodrigues 
24 
 
PLANO 
DE AULA 
 
10ª sem 
 ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal 
DISCIPLINA: História DATA: ________ 
E.E. ____________________________________ 
EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação 
Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República 
 Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil 
TÓPICOS HABILIDA
DES (Nº) 
RECURSO 
DIDÁTICO 
METODOLOGIA AVALIAÇÃO 
 
17. Bases do estado 
monárquico e limites 
da cidadania: 
patrimonialismo, 
escravidão e grande 
propriedade. 
 
17.1. Analisar e 
compreender as bases 
socioeconômicas da 
monarquia brasileira, 
identificando 
continuidades e 
mudanças em relação à 
era colonial e à época 
atual. 
17.2. Conceituar 
patrimonialismo e 
estado. 
17.3. Compreender e 
analisar os limites da 
cidadania no contexto da 
sociedade escravista do 
Império. 
17.4. Analisar a Lei de 
Terras de 1850 e 
relacioná-la com a 
questão agrária no 
Império. 
Caderno do aluno(x) 
Datashow ( ) 
Quadro/giz ( x ) 
Outros: 
Livro didático ( ) 
Jornais, revistas (x) 
Mídias ( ) 
Computador ( ) 
 
 
 
 
Trabalho em grupo 
( ) 
Debate ( ) 
Pesquisa de campo 
( ) 
Aula expositiva 
dialógica( ) 
Exercícios ( ) 
Exposição de 
Trabalhos ( ) 
Mídias ( ) 
Leituras ( ) 
Atividades em 
ambiente virtual () 
Outras ( ) 
Diagnóstica ( )
 
Dinâmicas ( ) 
Oral ( x) 
Escrita ( x) 
Atitudinal (x) 
Virtual ( ) 
Outras ( ) 
Sequência didática 
 
1ª aula- Interpretação de texto e aula expositiva sobre“Golpe 
da maioridade” 
2ª aula – Caça palavras 
3ª aula - Correção das atividades. 
 
2.antecipaçao a ascensão do jovem Dom Pedro II ao trono imperial antes de completar 14 anos 
3.grandes proprietários de terras e escravos 
4. por fim a todas as disputas políticas que, no momento, abalavam o Brasil na ausência de um líder 
nacional. 
5. a farroupilha, a sabinada, a cabanagem, a revolta do malês e a balaiada 
6. Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil 
7. Além de por fim a Regência que estava nas mãos do Partido Conservador, a coroação de D. Pedro II 
permitiu a estabilização política do País, centralizando as atenções na figura do jovem Imperador. Além 
disso, as revoltas citadas foram todas finalizadas. 
8. foi uma mobilização de escravos da cidade de Salvador, Província da Bahia de origem muçulmana 
9. os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas. 
Cláudia Rodrigues 
25 
 
O Golpe da Maioridade, também conhecido como Declaração de Maioridade, ocorreu em 1840 com o apoio do Partido 
Liberal e pôs fim ao Regime Regencial Brasileiro. 
Antecedentes: 
Iniciando em 1835 a ideia de antecipar a ascensão do jovem Dom Pedro II ao trono imperial ganha uma notória força 
principalmente por parte dos grandes proprietários de terras e escravos, que viam com desconfiança o processo de 
descentralização política iniciado na Regência. 
Ao mesmo tempo as revoltas regenciais que vinham acontecendo no Brasil, arrebentando várias províncias, exigiam 
alguma medida de ordem e acreditavam fielmente que ter uma autoridade monárquica poderia conter esses excessos. 
O Golpe da Maioridade 
Dessa maneira os membros do Partido Liberal agitaram toda a população que pressionou o Senado a declarar o jovem 
Pedro II maior de idade antes mesmo de completar 14 anos de idade.Esse ato, teve como principal objetivo a transferência 
de poder a Dom Pedro II para que este pudesse por fim a todas as disputas políticas que, no momento, abalavam o Brasil 
na ausência de um líder nacional. Essa liderança seria essencial para várias revoltas que estavam acontecendo no 
momento, a farroupilha, a sabinada, a cabanagem, a revolta do malês e a balaiada. Segue a declaração na integra: 
Brasileiros! 
A Assembleia Geral Legislativa do Brasil, reconhecendo o feliz desenvolvimento intelectual de S.M.I. o Senhor D. Pedro II, com que a 
Divina Providência favoreceu o Império de Santa Cruz; reconhecendo igualmente os males inerentes a governos excepcionais, e 
presenciando o desejo unânime do povo desta capital; convencida de que com este desejo está de acordo o de todo o Império, para 
conferir-se ao mesmo Augusto Senhor o exercício dos poderes que, pela Constituição lhe competem, houve por bem, por tão 
ponderosos motivos, declará-lo em maioridade, para o efeito de entrar imediatamente no pleno exercício desses poderes, como 
Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Brasileiros! Estão convertidas em realidades as esperanças da Nação; uma 
nova era apontou; seja ela de união e prosperidade. Sejamos nós dignos de tão grandioso benefício. 
Além de por fim a Regência que estava nas mãos do Partido

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