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Apostila de HISTÓRIA 8º ano EF [Plano de aula com sequência didática] [E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28] Cláudia Rodrigues Cláudia Rodrigues 1 Plano de Ensino 8º ano – Ensino Fundamental. (3 o Bimestre) EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação __________________________________________ Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República __________________________________________________________________________________ Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil Tópicos Habilidades Conteúdos 17. Bases do estado monárquic o e limites da cidadania: patrimonial ismo, escravidão e grande propriedad e. 3 2 3 3 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. - Caracterizar a independência brasileira, 1822 destacando a proclamação de D. Pedro à Imperador do Brasil. Salientar que, vizinho de várias repúblicas, o Brasil foi o único país da América do Sul a optar pela monarquia. Em 1824, é outorgada pelo imperador, a primeira constituição do Brasil. Consolidação o Estado Nacional Brasileiro. Processos históricos de construção da cidadania(conquista social) - Pensadores iluministas (direitos) - Período regencial (experiência republicana) - Voto censitário. - Revoltas regenciais. - Golpe da maioridade. - II Reinado. Conceituar: Independência política brasileira. Estado monárquico. 1º Reinado no Brasil. Cidadania. Sociedade escravista no Império. Estrutura agrária no Império (latifúndios). Lei de Terras de 1850. Patrimonialismo, estado, Histórico da legislação abolicionista, construção da cidadania, pensadores iluministas, direitos civis e sociais, sistema eleitoral. VII. Centralism o X federalism o, ordem X desordem na Regência e início do Segundo Reinado • Analisar e caracterizar os conflitos entre o poder centralizador e o federalismo das elites provinciais (revoltas e rebeliões). • Analisar o processo de “pacificação” das rebeliões provinciais como afirmação do estado monárquico brasileiro. • Analisar e discutir a relação do Brasil com os países da Bacia do Rio da Prata: questões platinas. Conceituar: Período regencial. Rebeliões provinciais. 2º Reinado. Economia do Império. Cláudia Rodrigues 2 PLANO DE AULA 1ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Sondagem e introdução do tópico 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. Leitura do texto introdutório “antecedentes da independência” 2ª Aula – Cruzadinha. 3ª Aula- Interpretação de imagem e correção de atividades sobre os antecedentes da independência. Respostas cruzadinha 1.Colônia, 2monopólio, 3 comércio,4 taxas e impostos, 5 libertação, 6. movimentos liberais, 7liberdade, 8 recolonizar, 9 imperador, 10independência, 11. Dom Pedro I, 12. elites Cláudia Rodrigues 3 1822, foi um dos mais importantes fatos históricos da História do Brasil. Liderado por D. Pedro I, tirou o Brasil da situação de colônia portuguesa, possibilitando sua independência política e econômica. Causas da Independência do Brasil: - No final do século XVIII e início do XIX, aumentaram no Brasil as pressões e descontentamento contra o monopólio comercial imposto por Portugal ao Brasil (Pacto Colonial). As elites agrária e comercial brasileira desejavam liberdade econômica para poder ampliar o comércio de seus produtos. Esta liberdade só seria obtida com a independência do país. - Desde a Inconfidência Mineira (1789) e outros movimentos sociais contrários ao domínio português sobre o Brasil, era muito grande a insatisfação com relação à cobrança de altas taxas e impostos exigidos pela metrópole (Portugal). Portanto, a independência era vista como uma forma de libertação destes impostos abusivos. - Influência de movimentos externos liberais e, portanto, contrários ao colonialismo. Entres estes movimentos políticos e sociais, podemos citar a Independência dos Estados Unidos (1776) e a Revolução Francesa (1789). Estes ideais chegaram ao Brasil, aumentando as pressões política contra o domínio português sobre o Brasil. - Após a Revolução Liberal do Porto, a corte portuguesa exigiu o retorno de D. João VI para Portugal. Dom Pedro ficou no Brasil como príncipe regente. Percebendo o aumento do movimento político no Brasil pela conquista da liberdade, a corte portuguesa passou a pressionar Dom Pedro para que ele também fosse para Portugal. Esta situação foi encarada no Brasil como uma tentativa de Portugal recolonizar o Brasil, gerando mais insatisfação e aumentando os anseios pela conquista da liberdade. - Além disso, Dom Pedro tinha um projeto político de se tornar imperador do Brasil após a conquista da independência. 1. Complete as lacunas ao lado e preencha a cruzadinha 9 A 2 N 11 T 3 E 1 C 4 E 7 D 10 E 6 N 5 T 8 E S 2. Que ordem, dada poPortugal, dom Pedro desobedeceu e disse a frase acima? 1. A Independência tirou o Brasil da situação de _______________portuguesa. 2. Uma das causas da luta pela independência do Brasil foi o descontentamento contra o _____________comercial imposto por Portugal ao Brasil (Pacto Colonial). 3. As elites agrária e comercial brasileira desejavam liberdade econômica para poder ampliar o __________de seus produtos. 4. A Inconfidência Mineira que foi contrária ao domínio português sobre o Brasil, por causa da cobrança de altas ______________________exigidos pela metrópole (Portugal). 5. A Independência do Brasil era vista como uma forma de_______________dos impostos abusivos cobrados por Portugal. 6. A influência de ______________ e contrários ao colonialismo, como Independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa, aumentando as pressões política contra o domínio português sobre o Brasil. 7. Após a Revolução do Porto, a corte portuguesa exigiu o retorno de D. João VI para Portugal. Dom Pedro ficou no Brasil como príncipe regente. Percebendo o aumento do movimento político no Brasil pela conquista da_______________, a corte portuguesa passou a pressionar Dom Pedro para que ele também fosse para Portugal. 8. A pressão da corte portuguesa pela volta de Dom Pedro para Portugal foi encarada no Brasil como uma tentativa de Portugal ______________o Brasil, gerando mais insatisfação e aumentando os anseios pela conquista da liberdade. 9. Dom Pedro tinha um projeto político de se tornar _____________do Brasil. 10. 1822, foi um dos mais importantes fatos históricos da História do Brasil, nesse ano aconteceu a a_______________do Brasil, em relação a Portugal 11. ________________Proclamou a independência do Brasil. 12. As___________ agrária e comercial brasileira desejavam liberdade econômica para poder ampliar o comércio de seus produtos. Cláudia Rodrigues 4 PLANO DE AULA 2ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Interpretação de texto, Independência do Brasil. 2ª aula- caça palavras – Palavras-chave do tópico 3ª aula- Procurar no dicionário as palavras em negrito (caça palavras) e correção das atividades Respostas 1. marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. 2. Inconfidência Mineira, onde Tiradentes foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país. 3.Porque estavam preocupadas com os movimentos que ocorriam no Brasil em direção à emancipação política e viam no retorno de D. Pedro uma maneira de recolonizar o Brasil, enfraquecendo as ideias de independência. 4. Foi quando D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse imediatamente o Brasil, retornando para Portugal Diante deste contexto, D. Pedro declarou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Então esta data (9 de janeiro de 1822) passou a ser conhecida como o Dia do Fico. 5.foi importante porque fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez mais da influência portuguesa. 6. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. 7. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Cláudia Rodrigues 5 A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira. As Cortes de Portugal estavam preocupadas com os movimentos que ocorriam no Brasil em direção à emancipação política e viam no retorno de D. Pedro uma maneira de recolonizar o Brasil, enfraquecendo as ideias de independência. Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e não acatou ordens das Cortes Portuguesas para que deixasse imediatamente o Brasil, retornando para Portugal. Os liberais do Partido Brasileiro recolheram cerca de 8 mil assinaturas, exigindo a permanência de D. Pedro no Brasil. Diante deste contexto, D. Pedro declarou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico". Então esta data (9 de janeiro de 1822) passou a ser conhecida como o Dia do Fico. Este fato histórico foi importante, pois fortaleceu a posição brasileira de buscar a independência, distanciando cada vez mais da influência portuguesa. Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência. O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole. Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil. 1. Segundo o texto, por que a Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país? 2. Que tentativa de tornar o Brasil independente de Portugal, anterior a atitude de Dom Pedro I, está citada no texto? 3. Por que a corte portuguesa exigiu que Dom Pedro I, voltasse para Portugal? 4. O que foi o Dia do fico? 5. Por que o dia do fico foi importante? 6. Quais medidas, tomadas por D. Pedro, desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil? 7. Que fato, descrito no texto, marcou a Independência do Brasil? 8. Encontre no diagrama os palavras chave do tópico – Independência do Brasil- 9. Procura as palavras em negrito no dicionário V Q C A S D L I S A R B O D A I CN E D N E P E D N I M R R R A O A S D F A S D F G H F G H A S D A C V B F G F R I T I Y S N A G D I N C O N F I D E N C I A M I N E I R A T N Y A O D S S S F I A S D S D C V B V F G D F G R T F D F R A A C I S T A E D F A E M A N C I P A Ç Ã O P O L Í T I C A S S H N D I S T L Y T D R R D R S L R R Y Y D Y G R I T R S G F O Í A T A N F I T R O T R F B R I T E U U P U R E R E Ã E G D M S U S E G R S T R F F R D R Y B U C I U E E I T R O R H O O D I A D D T G B R T I F S Y A Y E T O R D D D T D P A O I D F N S A F A A S O A S C A U U S Y R Y L I R R R O A I R P O D T D R G D F A S A A S O I I U I Y A T O T F O F U S B I D F E F I H S D A S D F G H F G F S L A I A N S D F L X M R M A D G T C O R O A P O R T U G U E S A U S U I E G O C E A I A S D F D F D F D F D F G O I M P E R A D O R Z F T X T N F A S A U T O N O M I A P O L Í T I C A I U I G R A R R E G Y T A S R A D F G H X C X C Z X Z E L O P O R T E M R E S A BRASIL LISBOA D. PEDRO LIBERAIS METRÓPOLE CONSTITUINTE RECOLONIZAR SÃO PAULO RIACHO DO IPIRANGA ESPADA GRITO MINAS GERAIS FIM DO DOMÍNIO TIRADENTES DIA DO FICO SETEMBRO IMPERADOR COROA PORTUGUESA INCONFIDÊNCIA MINEIRA. INDEPENDÊNCIA DO BRASIL EMANCIPAÇÃO POLÍTICA AUTONOMIA POLÍTICA Cláudia Rodrigues 6 PLANO DE AULA 3ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Interpretar texto da constituição de 1824 2ª aula – Exercícios – Constituição de 1824 3ª aula- Correção Cláudia Rodrigues 7 Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador. Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador. A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824. Principais características da Constituição de 1824: - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador. - O voto era censitário, ou seja, só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes. - Igreja subordinada ao Estado. - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia. O que ficou determinado pela Constituição de 1824: - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária. - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro. - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda. - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador. - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado. - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador. - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado. - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo. - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias. - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos. - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. ATIVIDADES 1. Encontre no diagrama as palavras referentes às características da constituição de 1824 I J T T M B B G O Ã Ç I U T I T S N O C R M D P E D R O I R G B G Q F R C F F O E B P O P C E N S I T Á R I O E D O G U E B A E T K Ç L L Ç P P P A D N S D V T T J R O R U E X E C U T I V O D D A C O N J I K L A Y N K L K I O S F A F R V R I U S H J U D I C I A R I O S F D E D G U K T G H K L O J K L L O P D C S D E A T L O E R U I P R O V I N C I A S O F D I M C H J K U I O O Q A D J S T D M G A T K R L E G I S L A T I V O D O S R D G S U A N H K F U I O P A F K F L F E C K N K C T H E R E D I T Á R I A I D D V J O O I Q A S F D A G H I O P D C H O A H C I A M O N A R Q U I A U O F I G P S G E I K L K H I O P L Ç Ç K A D S F F C F I G R E J A A S A D C V C Z C M Z X C X R Q A S S U B O R D I N A D A O Z X C X CONSTITUINTE CONSTITUIÇÃO IMPERADOR D. PEDRO I OUTORGADA PODER MODERADOR. CENSITÁRIO ARISTOCRACIA. MONARQUIA HEREDITÁRIA RENDA EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO CATOLICISMO IGREJA SUBORDINADA PROVÍNCIAS 2. Procure no dicionário o significado de Outorgada____________________________________________________________________________ Aristocracia___________________________________________________________________________ Hereditário____________________________________________________________________________ 3. Quem outorgou a primeira Constituição brasileira? 4. O que é poder Moderador? 5. O que é voto censitário? 6. Que regime político foi instituído no Brasil, depois da independência? 7. Quais foram os quatro poderes instituídos pela constituição de 1824? 8. Que religião foi estabelecida como oficial pela constituição de 1824? 9. Em um governo, quem exerce o poder executivo? 10. Em um governo, quem elabora as leis? “O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos” 11. Comente a frase acima. Cláudia Rodrigues 8 PLANO DE AULA 4ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado.17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula –Interpretação de texto sobre Práticas e personagens comuns nas eleições do Império. 2ª aula – conceituar patrimonialismo 3ª aula – Interpretação de texto – prática atual na politica brasileira. Respostas 1. Seus comandantes exerciam grande pressão sobre os votantes que eram seus inferiores. (...) votava a mando de algum chefe político local. 2. mantinha sempre no poder, mesmo que com fraude 3. tentava incluir o maior número de pessoas nas listas de votação de um certo chefe político local. 4.Fósforo: pessoa que comparecia às eleições quando o votante não poderia comparecer. Ele comparecia no lugar do eleitor (ou dos eleitores) e conseguia votar em seu lugar. É evidente que ele votava a mando de algum chefe político local. 5.Os eleitos possuíam riqueza e influência e se candidatavam para obter benefício próprio. 6.Patrimonialismo 7. Era comum, ainda, que os eleitores vendessem seu voto para algum chefe político. Cláudia Rodrigues 9 Guarda nacional: era uma organização militar composta por homens adultos. Seus oficiais eram indicados pelo governo central entre as pessoas mais ricas dos municípios. Seus comandantes exerciam grande pressão sobre os votantes que eram seus inferiores. Cabalista: era uma pessoa que tentava incluir o maior número de pessoas nas listas de votação de um certo chefe político local. Ele, às vezes, conseguia provar que fulano de tal tinha renda anual e por isso poderia votar. Através de trocas e favores, ele conseguia adesões para que os votantes elegessem um determinado chefe político local. Fósforo: pessoa que comparecia às eleições quando o votante não poderia comparecer. Ele comparecia no lugar do eleitor (ou dos eleitores) e conseguia votar em seu lugar. É evidente que ele votava a mando de algum chefe político local. Era comum, ainda, que os eleitores vendessem seu voto para algum chefe político. Os eleitos eram normalmente pessoas que possuíam riqueza e influência e se candidatavam para obter benefício próprio. Essa prática recebeu o nome de patrimonialismo. O patrimonialismo é o domínio exercido por uma burocracia, cujos funcionários públicos (incluindo os políticos) entendem a coisa pública como extensão do seu patrimônio pessoal. Daí deduz-se que esse conjunto de funcionários faz uso privado da coisa pública. A partir da leitura do texto, explore os limites da cidadania (direitos políticos) durante o Império. 1. Copie uma informação do texto permitem afirmar que, além da cidadania ser restrita, sua prática ainda era exercida segundo interesses particulares? 2. Qual era o papel das eleições na manutenção dos privilégios da elite? 3. Durante o Império, qual era a função do cabalista? 4. Copie uma situação do texto que prova que existia fraude eleitoral 5. Que prática recebeu o nome de patrimonialismo? 6. Que prática comum em toda história do Brasil, está descrita na parte4 dos quadrinhos acima? ______________________ 7. Que parte do texto, prova que não é só o político que é corrupto? Observe os textos que mostram uma ação que deveria ser prática na política atual. 1 2 1. O que os dois textos tem em comum? 2. Quais sinónimos de probidade são apresentados no texto 1? 3. Que situação do contexto atual do Brasil, vai contra as características descritas no texto 1? 4. Que exemplos de improbidade administrativa estão descritas no texto 2? Cláudia Rodrigues 10 PLANO DE AULA 5ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Aula expositiva Sobre o texto “Primeiro e segundo Reinado” 2ª aula – Mandar os alunos elaborarem questões referentes ao texto. (em grupo – dividir a matéria para estudar) 3ª aula – Prova de Grupo. Dinâmica do baralho. Escolher os líderes dos grupos pelas notas do bimestre passado. As maiores notas serão os líderes. Os lideres escolhem o grupo....um elemento década vez. Eles dividem a matéria para estudar...a prova será de grupo. (modelo abaixo) entregue a prova, as perguntas são tiradas na sorte (a prof. tira uma carta por vez para os grupos. Dependendo da carta, se acertar, é a nota que ganha.) repete ate acabar as cartas. Valor 5 ptos...a sala tem que já ficar preparada....o tempo é importante. Cláudia Rodrigues 11 O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I. O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas. Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais. Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos. A Constituição foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos. A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoralno país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador). Desgaste e crise do governo de D.Pedro I Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial. Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, D.Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. Os comerciantes portugueses, que apoiavam D.Pedro I entraram em conflitos de rua com os opositores. Sentindo a forte oposição e descontentamento popular em 7 de abril de 1831, D.Pedro I abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa. O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República. O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil. Política no Segundo Reinado - A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Ciclo do café – No final do império o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno. Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria. Imigração - Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias. Crise da Monarquia A crise do sistema monárquico brasileiro pode ser explicada através de algumas questões: - Interferência de D.Pedro II nos assuntos religiosos, provocando um descontentamento na Igreja Católica; - Críticas feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que não aprovavam a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam descontentes com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam se manifestar na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra; - A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) estava crescendo nos grandes centros urbanos e desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar o fim do império; - Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico; Diante das pressões citadas, da falta de apoio popular e das constantes críticas que partiam de vários setores sociais, o imperador e seu governo, encontravam-se enfraquecidos e frágeis. Doente, D.Pedro II estava cada vez mais afastado das decisões políticas do país. Enquanto isso, o movimento republicano ganhava força no Brasil. A Proclamação da República No dia 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, demitiu o Conselho de Ministros e seu presidente. Na noite deste mesmo dia, o marechal assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório. Após 67 anos, a monarquia chegava ao fim. No dia 18 de novembro, D.Pedro II e a família imperial partiam rumo à Europa. Tinha início a República Brasileira com o Marechal Deodoro da Fonseca assumindo provisoriamente o posto de presidente do Brasil. A partir de então, o pais seria governado por um presidente escolhido pelo povo através das eleições. Foi um grande avanço rumo a consolidação da democracia no Brasil. Cláudia Rodrigues 12 Que regime político foi instituído no Brasil, depois da independência? O que significa probidade administrativa Em um governo, quem elabora as leis? Quais foram os quatro poderes instituídos pela constituição de 1824? Que religião foi estabelecida como oficial pela constituição de 1824? Em um governo, quem exerce o poder executivo? O que foi o Dia do fico? Quem disse a frase: “Independência ou morte”? Qual era o desejo político da classe média do período imperial? Qual foi a exigência da corte, durante a revolta do Porto? Quem era a corte? Cite duas explicações para a crise do sistema monárquico brasileiro. Quem era a classe média durante o Império? No que foi investido grande parte dos lucros do café? Qual povo europeu foi usado como mão de obra na lavoura substituindo a mão-de-obra escrava? Quem eram os barões do café? Em qual estado brasileiro o café era mais cultivado, durante o império? Local onde foi proclamada a independência do Brasil? Quando aconteceu a Proclamação da República no Brasil? Quem proclamou a República no Brasil? Quem foi o 1º presidente do Brasil? Quem criou a lei de terras? O que é voto censitário? O que é patrimonialismo? Que pais foi chamado de metrópole do Brasil? Cláudia Rodrigues 13 Quais foram os partidos políticos do 2º reinado? Qual o principal produto de exportação brasileiro do final do império? O que marcou o fim do 2º Reinado? Quanto tempo durou o 2º Reinado? O que foi o Segundo Reinado? Que fato tornou possível o início do reinado de D Pedro II? Qual foi a ação de D. Pedro I diante da forte oposição e descontentamento popular? O que foi a “A Noite das Garrafadas”? Como é o nome atual da antiga província de Cisplatina? O que deixava parte elite política descontente com o governo de D. Pedro I? O que deixava os populares descontentes com o governo de D. Pedro I? Quanto tempo durou o governo de D. Pedro I? O que era necessário para poder ser candidato a cargo público, durante o I Império? De acordo com a Constituição de 1824 quem poderia votar? Quem foi o 1º rei do Brasil? Quem proclamou a independência do Brasil? Qual a função do 4º poder? Quando teve fim o Primeiro Reinado no Brasil, o marcou esse fato? Quais são os três poderes? Qual foi o 4º poder? Em que ano foi outorgada a 1ª Constituição do Brasil? Por que D. Pedro I ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia Constituinte. Por que o rei enfrentou dificuldades para consolidar a independência do Brasil? Em quais regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas contra o império? O que foi o Primeiro Reinado? Quando teve início o Primeiro Reinado no Brasil, o marcou esse fato? Regras: embaralhe as cartas e coloque-as em um monte. Em sua vez, cada aluno pega uma carta e responde a perguntacorrespondente à carta que tirou. Ganha quem tiver mais pontos quando terminarem as cartas. Valor- de 2 a 10 – 0,5 Figuras- 1 Ases 1,5 Cláudia Rodrigues 14 PLANO DE AULA 6ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula – Trabalho em dupla – Trabalho de Interpretação de textos. 2ª aula – Continuação 3ª aula. Correção do trabalho e explicação das questões mais erradas. Cláudia Rodrigues 15 Tem início em 7 de setembro de 1822 com a proclamação de Independência do Brasil por D. Pedro I. O término deste período é a Proclamação da República, ocorrida no RJ, em 15 de novembro de 1889. Durante esta época, o Brasil foi governado por dois imperadores: D.Pedro I (de 1822 até 1831) e D.Pedro II (de 1840 até 1889). Entre os anos de 1831 e 1840, o Brasil foi governado por regentes. 1.O período a que se refere o texto acima é (a) Brasil Império (b) Brasil República (c) Brasil Colônia (d) Brasil Pré-colônia 2. Leia os fatos abaixo. Todos fizeram parte da época do Brasil Império, que fato ocorreu primeiro. (a) D.Pedro I proclama a Independência do Brasil (b) D.Pedro I é aclamado imperador do Brasil. (c) D.Pedro I outorga a Primeira Constituição Brasileira. (d) O nome oficial do país muda de Brasil para Império do Brasil. A Primeira Constituição do Brasil definiu leis para o processo eleitoral no país. De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda). 3. Sobre o texto acima, marque a alternativa verdadeira. (a) O voto era censitário e para poucos (c) O voto era universal e para maiores de 25 anos (b) Negro votava desde que tivesse dinheiro (d) Mulheres de baixa renda não votavam apenas as ricas. Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I, o Brasil se envolveu em um conflito no qual uma província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência dessa província que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. 4. O texto acima refere-se a (a)Guerra da Cisplatina (b) Confederação do Equador (c) Guerra dos farrapos (d) Independência do Brasil A Confederação do Equador foi um movimento emancipacionista e republicano. Ganhou este nome, pois o centro do movimento ficava próximo a Linha do Equador. A revolta teve início em Pernambuco e se espalhou para Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Teve participação das camadas urbanas, elites regionais, intelectuais e de populares. As causas da revolta foram: Descontentamento com centralização política, uma nova Constituição de caráter liberal; diminuir a influência do rei nos assuntos políticos regionais; acabar com o tráfico de escravos; e formar um governo independente. Porém, as forças militares do império colocaram fim ao movimento emancipacionista. Um dos principais líderes, com a influência portuguesa na vida política do Brasil e, além disso, a elite de Pernambuco havia escolhido um governador e D.Pedro I indicou outro de sua confiança para a província e isso foi o estopim da revolta. Os objetivos da revolta eram a elaboração de Frei Caneca, foi condenado ao fuzilamento, outros foram presos e muitos fugiram para o sertão. 5. Sobre o texto acima, considere apenas a afirmativa verdadeira (a) a Confederação do Equador teve participação exclusiva da camada pobre da população (b) a Confederação do Equador queria uma nova constituição, o fim da centralização politica e diminuição da influencia do rei na região. (c) a Confederação do Equador objetivava a independência do Brasil em relação a Portugal e implantação da monarquia no Brasil (d) Frei caneca foi enforcado e esquartejado para servir de exemplo aos revoltosos. Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de D.Pedro I estava extremamente desgastado. O descontentamento popular com a situação social do país era grande. O autoritarismo do imperador deixava parte da elite política descontente. A derrota na Guerra da Cisplatina gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas de oposição desgastaram a imagem do governo imperial. Anda teve o assassinato do jornalista Libero Badaró que era forte crítico do governo, a polícia não encontrou o assassino, mas a desconfiança recaiu sobre o governo imperial. Em março de 1831, pós retornar de MG, D.Pedro I foi recebido com protestos. Alguns chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como “A Noite das Garrafadas”. D. Pedro não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder, abdicou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos e viajou para a Europa. 6. O tema central do texto acima é (a) a Noite das Garrafadas (c) a insatisfação com o governo de D. Pedro I (b) a Guerra da Cisplatina (b) o autoritarismo de D. Pedro I Quando O imperador D. Pedro I abdicou, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade. 7. O trecho acima se refere (a)ao inicio do 1 o Reinado (b) ao Período Regencial (c) ao 2 o Reinado (d) a todo período imperial http://www.suapesquisa.com/independencia Cláudia Rodrigues 16 Durante o período regencial o Brasil passou por crise política e revoltas. A crise política aconteceu por causa da disputa pelo poder entre diversos grupos políticos: Restauradores que queriam a volta de D. Pedro I; Moderados que defendiam voto só para os ricos e continuação da Monarquia e Exaltados que queriam reformas para melhorar a vida dos pobres e voto para todos. As revoltas ocorrem por causa das más condições de vida dos pobres e vontade das elites locais em aumentar seu poder. Principais revoltas do período: - Cabanagem – motivada pelas péssimas condições de vida no Grão-Pará. - Balaiada – motivada pela exploração da população pobre do Maranhão. - Sabinada - motivada pela insatisfaçãode militares e classe média e rica com o governo regencial. - Farroupilha – motivada pelo desejo de liberdade para as províncias e reformas econômicas no Rio Grande do Sul. Todas as revoltas foram contidas pelo império. 8. Sobre as informações acima, considere a alternativa verdadeira (a) tanto os Exaltados, quanto Moderados e Restauradores exigiam o fim da monarquia e proclamação da república. (b) todas as revoltas do período regencial aconteceram por causa das más condições de vida da população pobre (c) todas as revoltas tiveram suas reivindicações atendidas pelo imperador. (d) a crise política do período regencial aconteceu por causa da disputa pelo poder entre diversos grupos políticos Os políticos e grande parte da população acreditavam que a crise da regência era fruto da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação. Em 1840, foi antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil. 9. O tema central e secundário do texto são a) Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial (c) Crise regencial e fim da Regência b) Golpe da Maioridade e fim do império (d) Revoltas regenciais e restauração do governo de D. Pedro II O 2º Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 1840, com a maioridade de Pedro de Alcântara e terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República. O governo de D. Pedro II durou 49 anos e foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil. A política foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador, os dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas, nas eleições aconteciam fraudes, compras de votos e até atos violentos. 10. Sobre 2º Reinado é verdade afirmar que (a) começou em 15 de novembro de 1889 (b) começou logo depois da proclamação da independência do Brasil. (c) começou depois que D. Pedro I alcançou a maioridade, na época, 21 anos. (d) começou depois do golpe da maioridade, onde Pedro de Alcântara foi declarado maior de idade ainda com 14 anos A Guerra dos farrapos foi um conflito regional contrário ao Império e a favor da república. Ocorreu no Rio Grande do Sul e buscava maior autonomia para as províncias que estava revoltada com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque. Os farroupilhas eram contrários a entrada (concorrência) do charque e couro de outros países, com preços baratos. Os revolucionários, comandados por Bento Gonçalves, tomaram a cidade de Porto Alegre, forçando a retirada das tropas imperiais da região. Proclamam República Rio-Grandense no RS e a República Juliana em Santa Catarina. O governo imperial nomeou Duque de Caxias (Luiz Alves de Lima e Silva) para comandar uma ação com objetivo de finalizar o conflito separatista no sul do Brasil. Após vários conflitos militares, enfraquecidos, os farroupilhas aceitaram o acordo proposto por Duque de Caxias e a Guerra dos Farrapos terminou. A República Rio-Grandense foi reintegrada ao Império brasileiro. 11. Sobre a Farroupilha pode se afirmar que (a) Queria a independência do Brasil em relação a Portugal (b) Queria acabar com o comercio do charque no Rio Grande do Sul (c) Conseguiu se tornar independente do Brasil e hoje é uma república independente (d) Queria a proclamação da república, o fim da concorrência com do charque de outros países. 12. Das alternativas abaixo, qual representa a lei abolicionista que extinguiu a escravidão no Brasil. (a) - Lei Áurea: assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.. (b) - Lei do Ventre Livre: tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei. (c) - Lei dos Sexagenários: dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade. (d) - Lei Eusébio de Queiróz: extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil A crise do 2º Reinado pode ser entendida através de algumas questões: - Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento da Igreja Católica; - Críticas e oposição feitas pelo Exército que estava descontente com a corrupção existente na corte. - A classe média (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos, por isso apoiava a República; - Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam maior poder político, já que tinham grande poder econômico, alem da insatisfação com a abolição da escravatura que diminuiu os lucros dos fazendeiros. Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a República. No dia 18, D.Pedro II e a família imperial voltaram para a Europa. Era o começo da República Brasileira com Marechal Deodoro da Fonseca assumindo a presidencia do Brasil 13. De acordo com o texto acima pode se inferir que, exceto a) a abolição da escravidão foi uma das causas da crise do II Império. b) a proclamação da república foi a principal consequência da crise do império c) Marechal Deodoro do Fonseca foi apoiado por monarquistas e republicanos. d) os cafeicultores e a classe media apoiavam a republica porque queria mais participação na politica do país. Cláudia Rodrigues 17 PLANO DE AULA 7ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula- Interpretação de texto “Lei de terras no Brasil” 2ª aula- cruzadinha. 1.D. Pedro II, 2 Segundo Reinado, 3 compra, 4 impostos, 5 café, 6 exportação, 7 pobres, 8 Lei das terras, 9.posse, 10. Latifúndios, 11 privada, 12 oligárquico, 13 renda, 14 subsistência, 15 economia 3ª aula – correção. Cláudia Rodrigues 18 A Lei de Terras, sancionada por Dom. Pedro II em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do Segundo Reinado. Ficava proibido comercializar terras devolutas [pertencentes ao Estado] Objetivos da Lei de Terras - Estabelecer a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.- O governo imperial pretendia arrecadar mais impostos e taxas com a criação da necessidade de registro e demarcação de terras. Esses recursos tinham como destino o financiamento da imigração estrangeira, voltada para a geração de mão- de-obra, principalmente, para as lavouras de café. Vale lembrar que o tráfico de escravos já era uma realidade que diminuía cada vez mais a disponibilidade de mão-de-obra escrava. - Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favorecendo o uso destas para fins de produção agrícola voltada para a exportação. Este objetivo foi alcançado pelo governo, pois esta lei provocou o aumento significativo nos preços das terras no Brasil. - Favorecer os grandes proprietários rurais, que passavam a ser os únicos detentores dos meios de produção agrícola, principalmente a terra, no Brasil. - Tornar as terras um bem comercial (fonte de lucro), tirando delas o caráter de status social derivado da simples posse. Consequências - Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil e formação dos grandes latifúndios. - A Lei de Terras regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola do Brasil. - Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial. - Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a disponibilidade de mão-de-obra. - Aumentou os investimentos do governo imperial na política de estimulo à entrada de mão-de-obra estrangeira, principalmente europeia, no Brasil. - Favoreceu a expansão da economia cafeeira no Brasil, na medida em que a Lei de Terras favoreceu a elite agrária brasileira, principalmente da região Sudeste. Complete as lacunas e preencha a cruzadinha 12 L 1 E 4 I 14 S 13 2 D 6 E 15 10 T 9 E 11 R 3 R 5 A 7 S 8 1. A Lei de Terras, sancionada por __________________em setembro de 1850 2. A Lei de Terras determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no período do____________________________. 3. A Lei de Terras estabeleceu a _____________como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada. 4. O governo imperial pretendia arrecadar mais ______________e taxas com a criação da necessidade de registro e demarcação de terras. 5. Os imigrantes estrangeiros, como os italianos, foram mão-de-obra, principalmente, para as lavouras de ________________ 6. Dificultar a compra ou posse de terras por pessoas pobres, favoreceu o uso das terras para fins de produção agrícola voltada para a_______________________. 7. A Lei de Terras provocou o aumento significativo nos preços das terras no Brasil, isso excluiu os __________da propriedade privada da terra no Brasil. 8. A _____________________favoreceu os grandes proprietários rurais, que passavam a ser os únicos detentores dos meios de produção agrícola, principalmente a terra, no Brasil. 9. A Lei de Terras tornou as terras um bem comercial (fonte de lucro), tirando delas o caráter de status social derivado da simples_______________. 10. A Lei de Terras Possibilitou a concentração de terras no Brasil e formação dos grandes______________. 11. A Lei de Terras regulamentou a propriedade_____________, principalmente na área agrícola do Brasil. 12. A Lei de Terras aumentou o poder ________________e suas ligações políticas com o governo imperial. 13. A Lei de Terras dificultou o acesso de pessoas de baixa ________às terras. 14. Com a Lei de Terras muitas pessoas perderam suas terras e sua fonte de_________________. 15. A Lei de Terras favoreceu a expansão da __________cafeeira no Brasil. Que palavra descreve a concentração de terras no Bra sil? Cláudia Rodrigues 19 PLANO DE AULA 8ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula- Aula expositiva e Interpretar texto- Lei de terras e Reforma Agrária 2ª aula - Interpretar imagens sobre MST 3ª aula – Correção de atividades Respostas 1pertencentes ao Estado 2tem posse, mas não tem o título de proprietário 3. Com a introdução da Lei o registro tornou-se obrigatório. Isso implicou em problemas para os posseiros pobres que não tinham ciência do burocrático processo de regularização das terras. Isso facilitou a aquisição de terras por parte dos já proprietários que pouco a pouco foram ampliando ainda mais as dimensões de suas terras. 4.aumento de latifúndios 5. Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 6. Lutam pelo fim do concentração fundiária (latifundios) e pela reforma agrária. 7. Redistribuição de terras. 8. latifúndios em posse das multinacionais e de todos aqueles que estiverem improdutivos. 9. Assassinato dos trabalhadores sem terra. Cláudia Rodrigues 20 Temos abaixo alguns excertos da Lei de Terras, como ficou conhecida a lei n. 601 de 18 de setembro de 1850. Trata- se de um documento fundamental para compreender a organização agrária do Brasil. Ela atendia à evidente necessidade de organizar a situação dos registros de terras doadas desde o período colonial e legalizar as ocupadas sem autorização, para depois reconhecer as chamadas terras devolutas, pertencentes ao Estado. Art. 1 Ficam proibidas as aquisições de terras devolutas [pertencentes ao Estado] por outro título que não seja o de compra. Art. 11. Os posseiros [tem posse, mas não tem o título de proprietário} serão obrigados a tirar título dos terrenos que lhes ficarem pertencendo por efeito desta lei, e sem eles não poderão hipotecar os mesmos terrenos, nem aliena-los por qualquer modo. Estes títulos serão passados pelas Repartições provinciais que o governo designar, pagando-se 3$000 de direitos de chancelaria pelo terreno que não exceder de um quadrado de 300 braças por lado, e outro por cada igual quadrado que de mais contiver a posse; e além disso 4$000 de feitio, sem mais emolumentos ou selo. Art. 14. Fica o governo autorizadoa vender as terras devolutas em hasta pública, ou fora dela, como e quando julgar mais conveniente, fazendo previamente medir, dividir, demarcar e descrever a porção das mesmas terras que houver de ser exposta à venda. No século XIX, grande parte das terras ocupadas não tinha registro. Com a introdução da Lei o registro tornou- se obrigatório. Isso implicou em problemas para os posseiros pobres que não tinham ciência do burocrático processo de regularização das terras. Isso facilitou a aquisição de terras por parte dos já proprietários que pouco a pouco foram ampliando ainda mais as dimensões de suas terras. Como a aquisição só podia ser feita por compra, os beneficiários foram os já proprietários. A lei, decerto, contribuiu para o aumento do latifúndio. Cabe dizer ainda, que o Estado passou a poder vender as terras sem registro. Como a burocracia estatal era também proprietária de terras, é de supor que muitas terras foram adquiridas por meio de facilitação. O que contribuiu ainda mais para a concentração fundiária. Pouca gente sabe, mas o Movimento dos Sem-Terra, faz invasões em áreas geograficamente estratégicas como na região do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo. Há indícios de que nessa região (hoje, uma das mais valorizadas do país) houve aquisição irregular de terras. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, ou MST, surgiu em 1984, no Paraná, como uma tentativa de discutir e mobilizar a população em torno da Reforma Agrária. A questão da Reforma Agrária (redistribuição das terras) surge devido ao grande número de latifúndios que eram característica do Brasil Colônia e que com o início da República começam a ser questionados deflagrando uma séria de movimentos ao longo da história do país. Entre os objetivos do MST encontra-se o de desapropriar os latifúndios em posse das multinacionais e de todos aqueles que estiverem improdutivos, assim como a definição de uma área máxima para propriedade rural. O MST é contra projetos de colonização (como os realizados na Amazônia) e defende a autonomia das tribos indígenas. Por fim, o MST luta para que os assassinos de trabalhadores rurais sejam punidos e defende a cobrança do Imposto Territorial Rural (ITR) o qual seria revertido para a continuação da Reforma Agrária. A partir da leitura dos artigos da Lei de terras de 1850, responda as questões abaixo: 1. O que são terras devolutas? 2. Quem são os posseiros? 3. Que restrições a lei impunha à população menos favorecida para ter acesso à propriedade da terra? 4. Qual o resultado prático da lei? 5. O que significa MST? 6. Qual é o motivo da luta do MST? 7. O que é reforma Agrária? 8. Em que tipo de terras o MST quer que aconteça a Reforma Agrária? 9. Qual é o assunto comum tratados nas três imagens abaixo? Cláudia Rodrigues 21 PLANO DE AULA 9ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula- Aula expositiva e Interpretar texto- Período Regencial. 2ª aula – montar dominó – completando as frases sobre período regencial. Cláudia Rodrigues 22 O Período Regencial foi uma época da História do Brasil entre os anos de 1831, fim do primeiro Reinado e 1840 início do segundo Reinado, quando o Brasil foi governado por regentes. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos). Regentes que governaram o Brasil no período: - Regência Trina Provisória (1831): regentes Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas. - Regência Trina Permanente (1831 a 1835): teve como regentes José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e Silva. - Regência Una de Feijó (1835 a 1837): teve como regente Diogo Antônio Feijó. - Regência Interina de Araújo Lima (1837): teve como regente Pedro de Araújo Lima. - Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): teve como regente Pedro de Araújo Lima. O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas). As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo. As Revoltas Regenciais foram rebeliões que ocorreram em várias regiões do Brasil durante o Período Regencial (1831 a 1840). Aconteceram em função da instabilidade política que havia no país (falta de um governo forte) e das condições de vida precárias da população pobre, que era a maioria naquele período. Principais revoltas do período: - Cabanagem (1835 a 1840) – - Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros e péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará. - Revoltosos: índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios). - Balaiada (1838 – 1841) – ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais. - Revoltosos: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas). - Sabinada (1837-1838) – ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial. Causas: descontentamento dos militares com baixos salários e revolta com o governo regencial que queria enviá-los para lutarem na Revolução Farroupilha no sul do país. Já a classe média e a elite queriam mais poder e participação política. - Guerra dos Farrapos (1835 a 1845) Local: Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (atual RS). Revoltosos: estancieiros, militares- libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); revolta contra a falta de autonomia das províncias. - Revolta dosMalês (1835) - Local: cidade de Salvador, Província da Bahia.- Revoltosos: escravos de origem muçulmana.- Causas: os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas. Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação. Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil. Cláudia Rodrigues 23 1. Pinte cada duas estrelinhas de cores iguais conforme completam as frases corretamente 2. Recorte apenas nas linhas ------- pontilhadas 3. Cole no caderno em forma de dominó- use duas folhas para montas foi uma época da História do Brasil entre os anos de 1831, fim do 1º Reinado e 1840 início do 2º Reinado, quando o Brasil foi governado por regentes. Por que o Brasil teve que ser governado por regentes? Porque quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono tinha apenas 5 anos de idade. O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. Essa crise deveu- se, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores Moderados e Exaltados Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados Defendiam voto só para os ricos e continuação da Monarquia Exaltados queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas. As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo. - Cabanagem - - Causas: péssimas condições de vida da população mais pobre e domínio político e econômico dos grandes fazendeiros Revoltosos da cabanagem índios, negros e cabanos (pessoas que viviam em cabanas às margens dos rios). - Balaiada - . A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais. Revoltosos da Balaiada: pessoas pobres da região, artesãos, escravos e fugitivos (quilombolas Sabinada. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial Guerra dos Farrapos Rio Grande do Sul. Causas: descontentamento com os altos impostos cobrados sobre produtos do sul (couro, mulas, charque, etc.); Revoltosos da farroupilha: estancieiros, militares- libertários, membros das camadas populares, escravos e abolicionistas. O Período Regencial Cláudia Rodrigues 24 PLANO DE AULA 10ª sem ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal DISCIPLINA: História DATA: ________ E.E. ____________________________________ EIXO TEMÁTICO II: Construção do Brasil: Território, Estado e Nação Tema 1: O Estado Brasileiro e a Nação: Monarquia X República Subtema 2 – A experiência monárquica no Brasil TÓPICOS HABILIDA DES (Nº) RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO 17. Bases do estado monárquico e limites da cidadania: patrimonialismo, escravidão e grande propriedade. 17.1. Analisar e compreender as bases socioeconômicas da monarquia brasileira, identificando continuidades e mudanças em relação à era colonial e à época atual. 17.2. Conceituar patrimonialismo e estado. 17.3. Compreender e analisar os limites da cidadania no contexto da sociedade escravista do Império. 17.4. Analisar a Lei de Terras de 1850 e relacioná-la com a questão agrária no Império. Caderno do aluno(x) Datashow ( ) Quadro/giz ( x ) Outros: Livro didático ( ) Jornais, revistas (x) Mídias ( ) Computador ( ) Trabalho em grupo ( ) Debate ( ) Pesquisa de campo ( ) Aula expositiva dialógica( ) Exercícios ( ) Exposição de Trabalhos ( ) Mídias ( ) Leituras ( ) Atividades em ambiente virtual () Outras ( ) Diagnóstica ( ) Dinâmicas ( ) Oral ( x) Escrita ( x) Atitudinal (x) Virtual ( ) Outras ( ) Sequência didática 1ª aula- Interpretação de texto e aula expositiva sobre“Golpe da maioridade” 2ª aula – Caça palavras 3ª aula - Correção das atividades. 2.antecipaçao a ascensão do jovem Dom Pedro II ao trono imperial antes de completar 14 anos 3.grandes proprietários de terras e escravos 4. por fim a todas as disputas políticas que, no momento, abalavam o Brasil na ausência de um líder nacional. 5. a farroupilha, a sabinada, a cabanagem, a revolta do malês e a balaiada 6. Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil 7. Além de por fim a Regência que estava nas mãos do Partido Conservador, a coroação de D. Pedro II permitiu a estabilização política do País, centralizando as atenções na figura do jovem Imperador. Além disso, as revoltas citadas foram todas finalizadas. 8. foi uma mobilização de escravos da cidade de Salvador, Província da Bahia de origem muçulmana 9. os revoltosos eram contrários à escravização, à imposição do catolicismo e às restrições religiosas. Cláudia Rodrigues 25 O Golpe da Maioridade, também conhecido como Declaração de Maioridade, ocorreu em 1840 com o apoio do Partido Liberal e pôs fim ao Regime Regencial Brasileiro. Antecedentes: Iniciando em 1835 a ideia de antecipar a ascensão do jovem Dom Pedro II ao trono imperial ganha uma notória força principalmente por parte dos grandes proprietários de terras e escravos, que viam com desconfiança o processo de descentralização política iniciado na Regência. Ao mesmo tempo as revoltas regenciais que vinham acontecendo no Brasil, arrebentando várias províncias, exigiam alguma medida de ordem e acreditavam fielmente que ter uma autoridade monárquica poderia conter esses excessos. O Golpe da Maioridade Dessa maneira os membros do Partido Liberal agitaram toda a população que pressionou o Senado a declarar o jovem Pedro II maior de idade antes mesmo de completar 14 anos de idade.Esse ato, teve como principal objetivo a transferência de poder a Dom Pedro II para que este pudesse por fim a todas as disputas políticas que, no momento, abalavam o Brasil na ausência de um líder nacional. Essa liderança seria essencial para várias revoltas que estavam acontecendo no momento, a farroupilha, a sabinada, a cabanagem, a revolta do malês e a balaiada. Segue a declaração na integra: Brasileiros! A Assembleia Geral Legislativa do Brasil, reconhecendo o feliz desenvolvimento intelectual de S.M.I. o Senhor D. Pedro II, com que a Divina Providência favoreceu o Império de Santa Cruz; reconhecendo igualmente os males inerentes a governos excepcionais, e presenciando o desejo unânime do povo desta capital; convencida de que com este desejo está de acordo o de todo o Império, para conferir-se ao mesmo Augusto Senhor o exercício dos poderes que, pela Constituição lhe competem, houve por bem, por tão ponderosos motivos, declará-lo em maioridade, para o efeito de entrar imediatamente no pleno exercício desses poderes, como Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Brasileiros! Estão convertidas em realidades as esperanças da Nação; uma nova era apontou; seja ela de união e prosperidade. Sejamos nós dignos de tão grandioso benefício. Além de por fim a Regência que estava nas mãos do Partido
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