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APOSTILA DE ECONOMIA

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APOSTILA DE ECONOMIA POLITICA
Professora Fátima Marques
A palavra “economia” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou administração da casa, do lar”.
 
CONCEITOS ELEMENTARES - DA PRODUÇÃO
SETORES BASILARES DA ECONOMIA
PRIMÁRIO – AGRICULTURA, PECUÁRIA, EXTRATIVISMO
SECUNDÁRIO – INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
TERCIÁRIO – COMÉRCIO E SERVIÇOS
PRODUÇÃO
Atividade humana que consiste no uso dos fatores de produção com a finalidade de produzir produtos acabados ou semielaborados, podendo ser bens ou serviços
INSUMO
Tudo que entra num sistema produtivo para auxiliar a transformação da matéria-prima
MATÉRIA-PRIMA
Tudo que entra num sistema produtivo, sofre transformação e sai como um produto acabado ou semielaborado.
Bens Econômicos – são todos aqueles objetos relativamente escassos suscetíveis de posse e que servem para satisfazer as necessidades humanas
Um bem para possuir VALOR ECONÔMICO deve existir naturalmente limitado
Um BEM ECONÔMICO é algo produzido, que emprega fatores de produção e sofre transformação.
Como característica de um BEM ECONÔMICO, tem-se a capacidade de satisfazer mediata ou imediatamente uma necessidade.
Os BENS ECONÔMICOS podem ser transmitidos (importância do direito das coisas).
 
CONCEITOS BÁSICOS
AGENTES ECONÔMICOS
AGENTES – O QUE SÃO
UF (FAMÍLIAS)
 UP (EMPRESAS)
 GOVERNO (ESTADO)
RESTO DO MUNDO
AGENTE – UNIDADE FAMILIAR
ECONOMIA
 DAS VÁRIAS COMPOSIÇÕES
JURISPRUDÊNCIA PARA AS COMPOSIÇÕES
 NÚCLEO QUE SE SUSTENTA
DIREITO
 ART. 226 CFRFB88
 JURISPRUDÊNCIA A POLIAMOR
AGENTE - EMPRESA
FORMADA A PARTIR DO NUCLEO FAMILIAR
 FORMAM AS DIVERSAS FORMAS DE PJ
BRASIL
 ME/EPP LC 123/06
 MEI LC 128/08
 EIRELI LEI 12.441/11
 LTDA LEI 10.406/02
 SA LEI 6.404/76
AGENTE - ESTADO
ECONOMIA 
 ESTADO = GOVERNO
 DIREITO
 OBSERVAR AS DIFERENÇAS
 GOVERNO = FILOSOFIA POLÍTICO-PARTIDÁRIA
 ESTADO = PJ
AGENTE – RESTO DO MUNDO
OS DEMAIS PAÍSES COM COMPOSIÇÃO UF UP E ESTADO
PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
QUANDO A ESCASSEZ É ASSOCIADA À NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS TEMOS O SURGIMENTO DOS PROBLEMAS FUNDAMENTAIS
QUAIS QUESTÕES ( PROBLEMAS)
1) O QUE E QUANTO ?
2) COMO ?
3) PARA QUEM ? 
MODO DE RESOLVER => COMO AS SOCIEDADES ESTÃO ORGANIZADAS
A – TIPOS DE SISTEMAS
B – TIPOS DE MERCADOS
PREMISSA BÁSICA DO MODELO
OS PAÍSES RECONHECEM OS PROBLEMAS, IDENTIFICAM O FATORES DE PRODUÇÃO E SEUS GESTORES CHEGAM EM ALGO QUE SE CHAMA CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO – CPP OU CURVA DE TRANSFORMAÇÃO
Curva de possibilidade de produção (ou curva de transformação)
A curva (ou fronteira) de possibilidade de produção é um conceito teórico com o qual se ilustra como questão da escassez impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade que terá de fazer escolhas entre alternativas de produção. Ela representa um importante fato: uma economia no pleno emprego precisa sempre, ao produzir um bem desistir de produzir um tanto de outro bem.
CPP – é a fronteira máxima que a economia pode produzir, dados os recursos produtivos limitados.
ALTERNATIVA DE PRODUÇÃO
POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO ENTRE DOIS BENS
	Alternativa de Produção
	Máquinas (milhares)
	Alimentos (toneladas)
	A
B
C
D
E
	25
20
15
10
0
	0
30
50
60
70
CURVA (OU FRONTEIRA) D E POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO
CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO / CUSTO DE OPORTUNIDADE
Obs: Se os custos de oportunidades fossem constantes, a CPP seria uma reta, se fossem decrescentes, a CPP seria convexa em relação à origem.
 
DESLOCAMENTO DA CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
(a)Deslocamentos positivos decorrentes da expansão ou melhoria dos recursos disponíveis – situação normal
(b) Decorrentes da diminuição ou desqualificação dos recursos disponíveis – situação anormal.
 
Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários.
FLUXO REAL DA ECONOMIA
Oferta →Empresas →Demanda
Mercado de bens e serviços
Demanda→Família→Oferta
Mercado de fatores de produção
FLUXO MONETÁRIO DA ECONOMIA
Pagamento dos bens e serviços
Família
Empresas
Remuneração dos fatores de produção
Unindo os fluxos real e monetário da economia temos o chamado fluxo circular de renda.
MERCADO DE BENS E SERVIÇOS
(onde se formam os preços dos bens)
Alguns Conceitos Econômicos Básicos:
BENS ECONOMICOS: o bem econômico é aquele que satisfaz necessidades, é relativamente escasso e supõe a ocorrência de esforço humano na sua obtenção
BENS IMATERIAL: Que não tem a natureza da matéria; não material; impalpável: 
“Esta luz prodigiosa da manhã .... dava, ao grande panorama, já planetário, uma transfigurada aparência, dum colorido imaterial”
BENS INTANGIVEL: Que não se consegue tanger; que não pode ser tocado; intocável. Que não pode ser percebido através do tato; impalpável. Que não apresenta características suficientes para ser percebido ou entendido; que tende a enganar a percepção ou o entendimento: texto intangível. Aquilo que não se pode atacar ou alterar; indestrutível ou inatacável: regras intangíveis.
BENS INCÓRPOREO Que não possui corpo; sem matéria; desprovido de forma física; incorporal.Que não se constitui pela matéria; imaterial. Que não se consegue perceber através dos sentidos; impalpável.
BENS INFÚGIVEL: São infungíveis as obras de arte, bens produzidos em série que foram personalizados, objetos raros dos quais restam um único exemplar, etc.
Necessidades Humanas Básicas é a sensação da falta de alguma coisa aliada ao desejo de satisfazê-la.
Necessidades econômicas: bens não gratuitos. 
Necessidades não econômicas: bens livres ou bens gratuitos 
Bens e serviços
Bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas.
Os bens são classificados quanto à raridade, em bens livres e bens econômicos.
Os bens livres são aqueles que existem em quantidade ilimitadas e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço humano. Não possui preço. Ex: luz solar, ar, mar etc.
Bens econômicos são relativamente escassos e supõem a ocorrência de esforço humano na sua obtenção. Esses têm preço.
 Quanto à natureza os bens econômicos são classificados em dois grupos: bens materiais e bens imateriais ou serviços.
 Quanto ao destino, os bens materiais classificam-se em: Bens de Capital, Bens de Consumo, Bens de Intermediários. 
Os Bens de Capital: são aqueles utilizados na fabricação de outros bens, mas que não se desgastam totalmente no processo produtivo. 
Ex.:máquinas, equipamentos, instalações, computadores, edifícios etc.
 Os Bens de Consumo: são aqueles que se destinam diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (geladeiras, fogões, automóveis) ou como não – duráveis (alimentos, produtos de limpeza etc).
Os Bens de Intermediários: são aqueles que são transformados ou agregados na produção de outros bens e que são consumidos totalmente no processo produtivo (matérias-primas, fertilizantes,borracha, vidro,componentes etc).
 Os Bens Finais: são aqueles que já passaram por todos os processos de transformações possíveis, significando que estão acabados. Ex: Bens de Consumo e Bens de Capital.
 Os bens podem ser classificados ainda em Bens Privados e Bens Públicos.
Bens Privados são produzidos e possuídos privativamente. Ex. Automóvel, rádio, aparelho de televisão etc.
 Bens Públicos referem-se ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor público. Ex: educação, justiça, segurança, transporte, etc.
Os Fatores de Produção ou recursos produtivos da economia são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia.
	Fator de Produção
	Tipo de Remuneração
	Trabalho
	Salário
	Capital
	Juro
	Terra
	Aluguel
	Tecnologia
	Royalty
	Capacidade empresarial
	Lucro
Cada fator de produção corresponde uma remuneração:
Agentes econômicosAs famílias (ou unidades familiares)
 As empresas (ou unidades produtivas)
 O governo 
Os grandes setores da economia
 setor primário (agropecuário, extrativismo e pesca)
 setor secundário (indústria) e
 setor terciário (serviço, comércio)
Argumentos positivos versus argumentos normativos.
A Economia é uma ciência social e utiliza fundamentalmente uma análise positiva, que deverá explicar os fatos da realidade. 
Os argumentos positivos estão contidos na análise que não envolvem juízo de valor, estando esta estritamente limitada a argumentos descritivos, ou medições científicas, ou seja, procuram entender e explicar os fenômenos econômicos como eles realmente são. Esta análise se refere a proposições básicas do tipo: “se A, então B”.
Ex.: Se o preço da carne bovina aumentar em relação a todos os outros preços, então a quantidade que as pessoas irão comprar de carne cairá. É uma análise do que é.
Argumentos normativos: é uma análise que contém, explícita ou implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida econômica. Dizem respeito ao que “deveria ser”.
Ex.: “O preço da gasolina não deve subir” - expressamos uma opinião ou juízo de valor, ou seja, se é uma coisa boa ou má. 
A Economia Positiva ajudará a escolher o instrumento de política econômica mais adequada.
Ex.: Melhoria na distribuição de renda do país (aumentar salários, combater a inflação, criar empregos, etc).
Inter-relação da Economia com outras áreas do conhecimento:
Embora a Economia tenha seu núcleo de análise e seu objeto bem definido, ela tem inter-relação com outras ciências.
Economia, Física e Biologia:
A construção do núcleo científico inicial da economia deu-se a partir das chamadas concepção organicistas (biológicas) e mecanicistas (físicas). A predominância da concepção humanista atualmente. 
Economia, Matemática e Estatística:
A Matemática e a Estatística são usadas como ferramentas para estabelecer relações entre variáveis econômicas.
O consumo nacional está diretamente relacionado com a renda nacional.
C = f(RN) e _ΔC_ > 0
ΔRN
Como as relações econômicas não são exatas, mas probabilísticas, recorre-se à Estatística. 
Em Economia tratamos de leis probabilísticas. Por exemplo, C = f(RN).
Economia e Política
A Economia e Política são áreas muito interligadas, tornando-se difícil estabelecer uma relação de causalidade (causa e efeito) entre elas.
A política fixa as instituições sobre as quais se desenvolverão as atividades econômicas. Nesse sentido, a atividade econômica se subordina à estrutura e ao regime político do país (se é um regime democrático, ou autoritário).
Economia e História:
A pesquisa histórica é extremamente útil e necessária para a Economia, pois ela facilita a compreensão do presente e ajuda nas previsões para o futuro com base nos fatos do passado. As guerras e revoluções, por exemplo, alteraram o comportamento e a evolução da Economia. Mas os fatos econômicos afetam o desenrolar da História.
Economia e Geografia
A Geografia nos permite avaliar fatores úteis à análise econômica, como as condições geoeconômicas dos mercados, a concentração espacial dos fatores produtivos, a localização de empresas e a composição setorial da atividade econômica.
Economia, Moral, Justiça e Filosofia.
Na pré-economia, antes da Revolução Industrial do século XVIII, que corresponde ao período da Idade Média, a atividade econômica era vista como parte integrante da Filosofia, Moral e Ética. A Economia era orientada por princípios morais e de justiça. O princípio da lei da usura, o conceito de preço justo (discutidos entre os filósofos, como São Tomás de Aquino).
Divisão do Estudo Econômico
A análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em quatro áreas de estudo:
a)Microeconomia ou Teoria de Formação de Preços
Estuda a formação de preços em mercado específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado, e como decidem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente.
b)Macroeconomia
Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como o PIB, o investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros.
c)Economia Internacional
Estuda as relações econômicas entre residentes e não residentes do país os quais envolvem transações com bens e serviços e transações financeiras.
d) Desenvolvimento Econômico
Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo.
INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA
Pressupostos básicos da análise microeconômica
A hipótese coeteris paribus 
Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese de que “tudo o mais permanece constante”.
 
QD = f (Preço e Renda)
Supondo que a renda permaneça constante (coeteris paribus)
QD = f (Preço)
Papel dos preços relativos
Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, isto é, os preços dos bens em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das mercadorias. 
Objetivos da empresa 
 Princípio da Racionalidade
O empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos de dispõe.
As correntes alternativas: aumento na participação nas vendas do mercado, ou maximização da margem sobre os custos de produção independente da demanda de mercado.
Aplicações da análise microeconômica
 A análise microeconômica, ou Teoria dos Preços, como parte da Ciência Econômica, preocupa-se em explicar como se determina o preço dos bens e serviços, bem como dos fatores de produção.
Para as empresas, a análise microeconômica pode subsidiar decisões:
 Políticas de preços da empresa.
 Previsão de demanda e faturamento.
 Previsão de custos de produção.
 Decisões ótimas de produção (escolha da melhor alternativa de produção, isto é, da melhor combinação de fatores de produção).
 Avaliação e elaboração de projetos de investimentos (análise custo-benefício da compra de equipamentos, ampliação de empresa, etc).
 Política de propaganda e publicidade (como as preferências dos consumidores podem afetar a procura do produto.
 Localização da empresa.
 Diferenciação de mercados (possibilidades de preços diferenciados, em diferentes mercados consumidores do mesmo produto).
Em relação da política econômica, a microeconomia pode contribuir na análise e tomada de decisões das seguintes questões:
 Avaliação de produtos de investimentos públicos.
 Efeitos de impostos sobre mercados específicos.
 Política de subsídios (nos preços de produtos como trigo e leite, ou na compra de insumos como máquina, fertilizantes etc).
 Fixação de preços mínimos na agricultura.
 Controle de preços
 Política Salarial
 Políticas de tarifas públicas. (água, luz, etc.).
 Leis antistruste (controle de lucros de monopólios e oligopólios)
 Fixação do salário mínimo
São decisões necessárias ao planejamento estratégico das empresas e á política e programação econômica do setor público.
Divisão do estudo microeconômico
A teoria Microeconômica consiste nos seguintes tópicos:
 Análise da demanda
A Teoria da Demanda ou procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em Teoria do Consumidor (demanda individual) e Teoria da Demanda de Mercado.
 Análise da Oferta
A teoria da oferta de um bem ou serviço também subdivide-se em oferta da forma individual e oferta de mercado. Dentro da análise da oferta da firma são abordadas a Teoria da Produção, que analisa as relações entre quantidades físicas entre o produto e os fatores de produção e a Teoria dos Custos de Produção, que incorpora, além das quantidades físicas, os preços dos insumos.
 
Análise das estruturas de mercado
A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem e serviço.
Na análise das estruturas de mercado avaliam-se os efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado de fatores da produção.
As estruturas do mercado de bens e serviços são:
 Concorrênciaperfeita 
 Concorrência imperfeita ou monopolista
 Monopólio
 Oligopólio
 As estruturas do mercado de fatores de produção são:
 Concorrência perfeita
 Concorrência imperfeita
 Monopsônio
 Oligopsônio
SISTEMAS ECONÔMICOS
Economia de Mercado 
Capitalismo
Características
Regido pelas forças de mercado (eficiência econômica), predominância da livre iniciativa (liberdade econômica) e propriedade privada dos fatores de produção
Agentes Econômicos > guiados pelo próprio interesse (Adam Smith – particular / bem-estar coletivo) e de forma livre
Sistema de preços > bens/serviços e salários determinados pelo mecanismo de preços (SS e DD); há estímulo (lucro) aos produtores a fabricar produtos que o público deseja
Desvantagens (limitações)
Distribuição de Renda não equitativa - de acordo com a distribuição da propriedade; diferenças de renda
Publicidade - manipulação do consumo (criação de necessidades artificiais)
Instabilidade – iniciativa privada – não imunes às crises
Desvantagens (limitações)
Falhas de Mercado/Concorrência Imperfeita – domínio, influência no sistema de preço
Externalidades – efeitos - sem previsão no processo produtivo
Bens Públicos – insuficiente - distorcem os mercados – ninguém pode ser excluído – NCC art. 
98 a 103
Economia Centralizada Socialismo
Características
Agência de Planejamento/Poder Central – acumulação de poder econômico; recolhe e processa as informações; a partir dos objetivos definidos, toma as decisões fundamentais
Ineficiência no Sistema de Alocação de Recursos 
Meios de Produção – propriedade pública
Poder Central, Empresas, Burocracia
Funcionamento 1 - Poder Central
Distribuição de tarefas
Distribuição dos meios de produção
Designação da produção às diferentes fábricas
Esforço para que se tenham os fatores de produção necessários
Funcionamento 2 - Empresas
Não se baseia no cálculo financeiro mas em um plano de metas
Ineficiências
Não quebram (deficitárias) – sem motivação para reduzir custo; endividamento progressivo
Funcionamento 3 - Burocracia
Sistema Administrativo amplo, complexo e crescente 
Controla e influi no desempenho das empresas
Demais características – Iniciativa Privada
Pequena e não pertencente ao Estado
Atividades comerciais e artesanais – meio de sobrevivência (roupas, veículos e móveis – privado e com preço fixado pelo Governo)
Liberdade de escolha profissional, porém sem garantia de emprego
Fracasso do Modelo
Pontos negativos emergem na década de 70 – falta de informação e incentivos para chegar a eficiência econômica
Perestróika - URSS (década de 80) – processo de reforma fiscal e reestrutura social face à estagnação econômica (70:5,3%; 80:2,1%; grave crise na agricultura)
Perestróika
Conclusões para as reformas:
	→ Não existe nenhum sistema de planejamento central capaz de recolher e transmitir de forma eficiente que não o mercado
	→ Ausência de concorrência contribuiu para o desaparecimento dos incentivos à inovação, melhoria da qualidade dos produtos e produção no nível da demanda da sociedade
	→ Empresas sem motivação para reduzir custos
VOLTA À ECONOMIA DE MERCADO
Abandono do sistema de planejamento – sai do sistema de planejamento e passa para o sistema de planejamento indicativo (Iniciativa Privada toma a maior parte das decisões)
 Sistema de Propriedade – mudança – sistema de propriedade privada e/ou sistema de auto-gestão
 Introdução Progressiva do Mercado – liberação de preços e fatores de produção (presença de forte inflação dada a demanda insatisfeita; greves pela não garantia dos salários e empregos)
Economia Mista
A partir da década de 30 → forças de mercado com atuação do Estado (principalmente nas áreas de infra-estrutura, energia, saneamento, telecomunicações)
Fim da década de 80 → fim da cortina de ferro – URSS/China dando maior liberdade para a iniciativa privada (Regime Político Socialista/Comunista com Economia de Mercado no processo produtivo)
Setor Público colabora com a Iniciativa Privada nas respostas às perguntas fundamentais
Suécia, França, Grã Bretanha, Brasil
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