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direito penal v1

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2017­4­25 BDQ: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
 
CCJ0159_201703058488 V.1
 
 
   DIREITO PENAL APLICADO I
Avaiação Parcial: CCJ0159_SM_201703058488 V.1   
Aluno(a): LEONARDO CASTRO DA COSTA Matrícula: 201703058488
Acertos: 4,0 de 10,0 Data: 02/04/2017 16:11:59 (Finalizada)
 
  1a Questão (Ref.: 201704040050) Acerto: 1,0  / 1,0
Afirma­se que o Direito Penal moderno é concebido como uma instância de controle social formalizado, cuja
intervenção deve ser a última alternativa utilizada quando das lesões graves a bens jurídicos penalmente
protegidos. Face a essa afirmativa marque, nas proposições abaixo, aquela que contém os princípios
relacionados ao enunciado:
Princípio da Lesividade e Princípio da Adequação Social.
  Princípio da Intervenção Mínima e Princípio da Lesividade.
Princípio da Insignificância e Princípio da Lesividade.
Princípio da Insignificância e Princípio da Adequação Social.
Princípio da Legalidade e Princípio da Fragmentariedade.
 
  2a Questão (Ref.: 201704040043) Acerto: 0,0  / 1,0
Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a
alternativa INCORRETA:
O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato
praticado
Dentre suas características, destacam­se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador,
buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade
como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
  O recurso à pena no Direito Penal garantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção,
para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
  A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou
lesionar bem jurídico relevante.
O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar
como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
 
  3a Questão (Ref.: 201704040193) Acerto: 0,0  / 1,0
Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja promulgada uma Lei Federal ordinária
que estabeleça como crime o desperdício doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01
de novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da estiagem e volta à normalidade,
não houve necessidade de edição de nova lei ou alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa
hipótese, o indivíduo A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal por ter
praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o período de vigência da lei:
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poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação não
poderá ser executada.
  poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado na lei
que previu essa conduta esteja encerrado.
só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no
próximo período de seca.
só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de
desperdício de água tratada.
  não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada
 
  4a Questão (Ref.: 201704040073) Acerto: 1,0  / 1,0
José foi julgado pelos crimes de lesão corporal (art. 129, parágrafo 1º, I, do Código Penal) e porte não
autorizado de arma de fogo de uso permitido (art. 14 da Lei n.10.826/03). Narra a denúncia que José desferiu
um tiro no pé de Rui. A defesa alegou que o réu adquirira o revólver única e exclusivamente para causar a
lesão na vítima, razão pela qual ele não deveria ser punido pelo crime previsto no Estatuto do Desarmamento.
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre conflito aparente de normas é correto afirmar que a
tese defensiva está baseada no princípio da:
Subsidiariedade
Especialidade.
  Consunção
Alteridade
Proporcionalidade
 
  5a Questão (Ref.: 201704040109) Acerto: 0,0  / 1,0
Crime de mera conduta é aquele que:
não descreve, mas exige o resultado naturalístico para sua consumação.
  apenas descreve, mas não exige o resultado naturalístico para sua consumação.
descreve e exige o resultado naturalístico para sua consumação.
  não descreve e nem exige o resultado naturalístico para sua consumação.
exige uma qualidade especial do sujeito ativo.
 
  6a Questão (Ref.: 201704040101) Acerto: 0,0  / 1,0
Assinale a alternativa correta sobre a teoria do crime:
nos delitos de mera conduta a não­ocorrência do resultado causal da ação impede a consumação do
crime
a consumação, compreendida como a total conformidade do fato praticado pelo agente com o tipo
penal, não faz parte das fases do iter criminis, sendo um momento posterior a este.
  nos crimes de mera conduta, em que o tipo penal não faz menção ao resultado naturalístico, a
consumação se dá com a simples ação; exemplo de crime de mera conduta é a violação de domicílio ¿
art. 150 CP.
  nos delitos materiais a consumação ocorre com a simples atividade do agente, independentemente do
resultado naturalístico.
pode­se afirmar que consumação e exaurimento são expressões idênticas utilizadas na análise do iter
criminis.
 
  7a Questão (Ref.: 201704040217) Acerto: 0,0  / 1,0
LUCIA, mãe da menor KÁTIA, à época com 11 anos de idade, passou a residir maritalmente com PEDRO. Ao
acordar de madrugada, LUCIA verificou que seu marido não se encontrava ao seu lado, passando a procurá­lo
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pela casa, ficando assustada ao encontrá­lo praticando relação sexual com a sua filha menor. Sem nada dizer,
voltou para o quarto. Meses após, porém, a empregada de LUCIA também flagrou PEDRO com a menor, tendo
chamado os vizinhos, sendo o casal detido e denunciado pelo crime de estupro de vulnerável (art.217­A, do
Código Penal). A sentença de primeiro grau absolveu LUCIA e condenou PEDRO por estupro de vulnerável (CP.
Estupro de vulnerável. Art. 217­A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14
(catorze) anos. Pena ­ reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos). O Ministério Público recorreu daquela decisão.
Neste caso é correto afirmar que:
  Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão
própria dolosa.
Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão
própria culposa.
Lúcia será absolvida, pois será considerada vítima juntamente com sua filha e Pedro condenado por
estupro de vulnerável.
Lúcia será absolvida, pois praticou conduta culposa e Pedro condenado por estupro de vulnerável.
  Lúcia e Pedro serão condenados por estupro de vulnerável, pois a conduta de Lúcia configurou omissão
imprópria dolosa.
 
  8a Questão (Ref.: 201704040155) Acerto: 1,0  / 1,0
Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no
setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente
Mévio, recém­nascido, injetou­lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade
adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava
observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e
sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto
afirmar que a conduta de Maria configura:
Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar­se de agente garantidor.
Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar­se de agente garantidor.Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar­se de agente garantidor.
  Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por
imprudência ou negligência.
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por
imperícia.
 
  9a Questão (Ref.: 201704040241) Acerto: 1,0  / 1,0
Wilson, competente professor de uma autoescola, guia seu carro por uma avenida à beira­mar. No banco do
carona está sua noiva, Ivana. No meio do percurso, Wilson e Ivana começam a discutir: a moça reclama da alta
velocidade empreendida. Assustada, Ivana grita com Wilson, dizendo que, se ele continuasse naquela
velocidade, poderia facilmente perder o controle do carro e atropelar alguém. Wilson, por sua vez, responde
que Ivana deveria deixar de ser medrosa e que nada aconteceria, pois se sua profissão era ensinar os outros a
dirigir, ninguém poderia ser mais competente do que ele na condução de um veículo. Todavia, ao fazer uma
curva, o automóvel derrapa na areia trazida para o asfalto por conta dos ventos do litoral, o carro fica
desgovernado e acaba ocorrendo o atropelamento de uma pessoa que passava pelo local. A vítima do
atropelamento falece instantaneamente. Wilson e Ivana sofrem pequenas escoriações. Cumpre destacar que a
perícia feita no local constatou excesso de velocidade. Nesse sentido, com base no caso narrado, é correto
afirmar que, em relação à vítima do atropelamento, Wilson agiu com:
culpa inconsciente.
negligência.
dolo eventual.
  culpa consciente.
dolo direto.
 
  10a Questão (Ref.: 201704040247) Acerto: 0,0  / 1,0
Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a
opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
2017­4­25 BDQ: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
  Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e,
com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa
consciente.
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita,
sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza­se a culpa inconsciente.
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa
consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
  Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do
dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
O dolo direto caracteriza­se quando o agente assume o risco do resultado;

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