Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO DE PARASITOLOGIA Giardíase, Amebíase, Malária, Tricomoníase, Criptosporidíase GIARDÍASE Infecção parasitária intestinal causada pelo protozoário flagelado Giardia lamblia (G. duodenalis = G. lamblia e G. Intestinalis). O parasita se encontra no intestino delgado, principalmente no duodeno. Características do protozoário: Reino: Protista Classe: Mastigophora Gênero: Giardia Morfologia: Pode ser encontrado de duas maneiras: Cisto ou trofozoíto Trofozoíto: É a forma responsável pelas manifestações clínicas da infecção. Corpo com formato piriforme (em forma de pêra) Simetria bilateral 4 pares de flagelos: um par anterior, ventral, um posterior e um caudal Face dorsal lisa e convexa, enquanto a face ventral é côncava, apresentando uma estrutura semelhante a uma ventosa (disco ventral). Possuem uma estrutura chamada disco adesivo (ventosa), estrutura exclusiva da Giardia, que permitem a adesão do parasito à mucosa intestinal. No interior do trofozoíto são encontrados dois núcleos idênticos do ponto de vista morfológico e genético. Cisto Forma inativa, responsável pela transmissão do parasito. Forma oval ou elipsóide A parede cística, que é um revestimento glicoproteico, torna os cistos resistentes a variações de temperatura e umidade e também a ação de produtos químicos empregados como desinfetantes. No citoplasma, podem ser visualizados dois ou quatro núcleos Número variável de fibrilas longitudinais (axonemas de flagelos) Epidemiologia: É uma doença de distribuição mundial, sendo de maior recorrência em países em desenvolvimento. Está na lista de doenças negligenciadas (causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda). A transmissão hidrica assume importância epidemiológica, uma vez que, em muitos locais a água que chega à população não é tratada de maneira adequada. Faixa etária com maior índice de infecção: crianças de 10 a 12 anos Prevalente em locais sem saneamento básico O cisto é muito resistente: pode resistir de 2 a 6 meses no ambiente e é resistente ao processo de cloração da água Preenchem a mucosa no trato intestinal/digestivo, impedindo a absorção de nutrientes – desnutrição. Ciclo biológico: Transmissão via fecal-oral A incubação dura de 3 a 7 dias após a ingestão dos cistos. Poucos cistos são necessários para a infecção do hospedeiro – de 10 a 100 formas são suficientes. Após a ingestão, o cisto passa pelo desencistamento, que inicia no meio ácido do estômago e completa-se no duodeno e no jejuno - a acidez do estômago serve como um alerta para que ocorra o desencistamento. Sob a forma de trofozoíto, este se multiplica por divisão binária e coloniza o intestino delgado, permanecendo aderidos a sua parede pelo disco adesivo. O ciclo é completado com o encistamento do parasito no ceco, e são excretados com as fezes do hospedeiro, onde podem permanecer por vários meses, se em condições adequadas para a sua sobrevivência . Transmissão: Fecal- oral: ocorre a partir da ingestão de cistos presente em água e alimentos contaminados. Pode ocorrer a transmissão direta de pessoa para pessoa por meio de mãos contaminadas em locais recreativos (creches, escolas, etc), especialmente quando não há condições sanitárias adequadas. Sintomatologia: Pode ser uma doença tanto assintomática quanto sintomática. No último caso, o paciente apresenta diarreia aguda (diarreia gordurosa, com fezes pastosas), com evidência de má-absorção e perda de peso, que muitas vezes não responde com o tratamento específico. O doente também pode apresentar dor epigástrica (dor na região alta e central do abdômen), irritação, falta de apetite, vômito, flatulência e enterite (inflamação intestinal). Diagnóstico Clínico – Análise dos sintomas e do meio em que vive Laboratorial: Faust (método de flutuação) - Cistos / Técnicas de coloração em fezes diarreicas – trofozoítos Imunológico: ELISA: Método de aglutinação que busca a presença do antígeno ou do anticorpo. Molecular: PCR: Procura do material genético da Giardia Profilaxia Saneamento básico Fervura da água Boa higiene alimentar Diagnóstico e tratamento de indivíduos parasitados (homem e animais) Tratamento: Metronidazol, tinidazol, albendazol e outros. AMEBÍASE Há várias espécies de ameba, porém, a doença parasitária é causada pela E.histolytica, que geralmente parasita animais ou protozoários de vida livre. Pode ocorrer infecção pela E.dispar. A amebíase é um importante problema de saúde pública que leva muitos infectados a óbito. Porém, ainda assim, existem casos assintomáticos. Características: Fixa no intestino grosso Locomove-se através de pseudópodes – NÃO possuem flagelos Apresentam sob forma de trofozoíto ou cisto Multiplica-se por divisão binária Alimentação por pinocitose ou fagocitose Gêneros: Entamoeba e Iodamoeba Morfologia E. Histolytica/dispar: as duas espécies são muito semelhantes com relação à morfologia, assim, é necessário diagnosticar com o nome das duas. Em seu ciclo biológico, apresenta-se das seguintes formas: Trofozoíto – No intestino grosso Pré-cisto – intestino grosso Cisto - Intestino grosso ou no meio ambiente Metacisto – Intestino delgado Cisto Forma inativa, presente no meio ambiente 8-20μm • Esféricos Núcleo com cariossomo (pontinho preto no meio do núcleo) Corpúsculos hialinos Paredes refringentes Núcleos bem visíveis quando corados com lugol (Podem ter de 1 a 4 núcleos) Cariossomo bem centralizado Vacúolos de glicogênio Trofozoíto Tamanho entre 20 e 40 µm Um núcleo bem nítido com um cariossoma puntiforme central Citoplasma com grânulos quando corados com hematoxilina férrica. Coloração azulada, núcleo com cariossomo no centro. Epidemiologia: Assim como a giardíase, predomina em regiões com baixo desenvolvimento socioeconômico e com precárias condições de saneamento básico. É adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados. Diferentemente da giardíase que afeta mais crianças, essa doença é mais recorrente em adultos. Os cistos podem sobreviver até 20 dias no ambiente. Espécies de amebas que podem ser encontradas em humanos Entamoeba histolytica – parasita do intestino grosso Entamoeba hartmanni – comensal do intestino grosso Endolimax nana – comensal do intestino grosso Entamoeba dispar – parasita do intestino grosso Entamoeba coli – comensal do intestino grosso Iodamoeba bütschlii - comensal do intestino grosso; Entamoeba gingivalis – comensal das gengivas e tártaro dentário Uma das principais diferenças entre as amebas parasitárias e as comensais, tratando-se principalmente da E. Histolytica, é que esta pode estar presente nas hemácias – invade o parênquima dos tecidos e se alimenta de hemácias. Ciclo Biológico O ciclo biológico da E. Histolytica é semelhante ao da Giárdia (Fecal-oral), com a ingestão do cisto maduro. Passam pelo estômago, onde resistem à acidez do suco gástrico e, no início do intestino grosso, ocorre o desencistamento (metacistos). Os metacistos sofrem sucessivas divisões e dão origem a 8 trofozoítos. Esses trofozoítos colonizam o intestino grosso, onde ficam aderidos. Antes de ser eliminada do intestino, cada ameba sintetiza um envoltório e passa a reconstituir o cisto, dentro do qual permanece em repouso metabólico. Os cistos são eliminados com fezes formadas e geralmente não são encontradas em fezes liquefeitas. Eliminados nas fezes, os cistos atingem a água de consumo e os alimentos que serão consumidos pelo homem. Ciclo Patogênico Os trofozoítos da E. Histolytica normalmente vivem na luz do intestino grosso, podendo penetrar na mucosa e produzir ulcerações intestinais ou em outras regiões do organismo, como fígado, pulmão, rim e até mesmo no cérebro. Quando invadem a submucosa intestinal, os trofozoítos se multiplicam ativamente no interior das úlceras e podem, através da circulação porta , atingir outros órgãos, como o fígado, e posteriormenterim, pulmão, cérebro ou pele – amebíase extraintestinal. Nessas situações, o trofozoíto presente nas úlceras é denominado forma invasiva ou virulenta. São hematófagos (comem hemácias). São capazes de atravessar esses tecidos por possuírem enzimas proteolíticas (hialuronidases), que realizam a quebra dos mesmos. Resumindo Trofozoíto – Intestino grosso – sistema vascular (fagocitose de hemácias) – sistema porta do fígado – depósito no parênquima hepático – pulmões (no fígado e no pulmão, geram abcessos hepáticos e pulmonares) – podem invadir o SNC. Ciclo biológico e patogênico da amebíase Transmissão: Ingestão de cistos maduros presentes em água e alimentos contaminados. Sintomatologia: Pode ser assintomática (90% dos casos), e nesse caso, o diagnóstico ocorre apenas pela presença do cisto nas fezes. Na fase sintomática, pode ocorrer Colites Não disentéricas ou disentéricas (inflamação do intestino grosso: sem diarreia ou com diarreia), o que gera frequência de evacuações, mudança da constituição das fezes e presença ou ausência de cólicas e febre. A amebíase extraintestinal pode gerar abcessos hepáticos, que geram dor, febre e hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado) Diagnóstico Clínico: Avaliação do histórico e sintomas do paciente Laboratorial Fezes Encontro de cistos utilizando a técnica de Faust ( Problema: eliminação de cistos é irregular) ou pelo exame direto (encontro de trofozoítos) Imunológicos: Apenas na amebíase extra-intestinal Profilaxia Educação Melhoria das condições sanitárias – Sistema de esgotos eficientes – Qualidade da água Cuidado com manipulação de alimentos Tratamento Amebicidas que atuam na luz intestinal – Atuam por contato – Derivados da quinoleína – Antibióticos * Amebicidas tissulares – Cloridrato de emetina (via intramuscular) Amebicidas que atuam na luz intestinal e tissulares – Tetraciclinas – Derivados imidazólicos MALÁRIA Os parasitos causadores da malária pertencem ao filo Acomplexa, família Plasmodiidae e gênero Plasmodium. As espécies que parasitam exclusivamente o ser humano são: Plasmodium falciparum (mais comum), malariae, vivax e ovale ( o último ocorre apenas no continente africano). Ocorre em países com menor poder econômico – Faltam pesquisas com medicamentos nessa área, e quando há, a população pobre não possui recursos financeiros para obtê-los. Sendo assim, a malária faz parte do grupo de doenças negligenciadas. É uma doença com baixa letalidade e pouco virulenta. As pessoas morrem por falta de acesso ao tratamento. Vetor: Mosquito fêmea do gênero Anopheles – “ mosquito prego” – tem mais facilidade para se reproduzir em regiões tropicais (hospedeiro definitivo, pois é onde ocorre a reprodução sexuada) Reservatório: Humanos portadores de gametócitos (hospedeiro intermediário). Gametócitos: Circulam no sangue humano. É ele que será ingerido pelo mosquito – Forma transmissível. São organismos haplóides. Reprodução: sexuada ou assexuada Morfologia: Trofozoíta – Esquizonte – Merozoíta – Gametócito (na hemácia) A fase sanguínea é o ciclo de proliferação assexuada – Fase das manifestações clínicas. Sintoma marcante: anemia (devido a destruição das hemácias) Fase sexuada nas formas de esquizonte e merozoíta. Ciclo biológico Os gametócitos mudam de forma a partir de variações de temperatura dentro do intestino do mosquito – transforma-se em oocineto. O oocineto cruza o epitélio intestinal e lá se transforma em oocisto e posteriormente em esporozoíto. Essa última é a forma que sai do mosquito. Após inoculado, os esporozoítos deixam a circulação sangüínea e penetram os hepatócitos (fase pré-eritrocítica). Quando no fígado, a doença se encontra no estágio de incubação. Dentro do hepatócito, estes se multiplicam por reprodução assexuada, dando origem aos esquizontes teciduais, e posteriormente aos merozoítos, que invadirão os eritrócitos. (Forma do trofozoíto no fígado – MEROZOÍTO.) O ciclo eritrocítico (fase aguda da doença) inicia quando os merozoítos invadem os eritrócitos. O desenvolvimento intraeritrocítico do parasito gera a formação de merozoítos que invadem novas hemácias. Depois de algumas gerações de merozoítos sanguíneos , ocorre a diferenciação em gametócitos, que não mais se dividem e seguirão o seu desenvolvimento no mosquito vetor, dando origem aos esporozoítos. Formas eritrocíticas: trofozoíto jovem – trofozoíto maduro – esquizonte – gametócito Esse ciclo sanguíneo se repete sucessivas vezes, a cada 48 horas, nas infecções pelo P.falciparum e P. Vivax, e a cada 72 horas nas infecções pelo P. Malariae. Esquerda: P. Falciparum Direita: P. vivax Transmissão: Vetorial – Picada da fêmea do Anopheles sp. Congênita: Os trofozoítos modificam a composição proteica da membrana das hemácias. O parasito adere ao endotélio dos vasos sanguíneos para que não chegue na circulação sistêmica, pois dessa forma chegaria ao baço , o que daria fim a doença. Com essa aderência ao endotélio dos vasos sanguíneos, ocorre a formação de trombos e a circulação placentária é prejudicada, o que pode prejudicar o desenvolvimento do feto. Transfusional Transplante de órgãos Sintomas Período de incubação – 7 a 21 dias Dependem da carga parasitária e espécie de parasita Paroxismo malárico (calafrio, calor e suor) Hemozoína - degradação grupo heme. O trofozoíto se alimenta da hemoglobina, e os restos da molécula são liberados no rompimento da hemácia, o que gera o chamado pigmento malárico. Febres intermitentes – em horários definidos (a cada 48 horas ou a cada 72 horas, de acordo com a espécie). Esse pico febril se dá devido a liberação de substâncias liberadas com o rompimento das hemácias. Mal estar Náuseas Calafrios Dores de cabeça Dores articulares APENAS O CICLO ERITROCÍTICO É RESPONSÁVEL PELAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA MALÁRIA! Patogenia: Os trofozoítos fazem com que os eritrócitos façam uma aderência ao endotélio dos vasos sanguíneos, o que gera o congestionamento dos capilares, prejudica a circulação sistêmica – prejudica o SNC (malária cerebral) Lesão renal relacionada à quebra das hemácias: Os rins não dão conta de filtrar todas as hemácias quebradas – sobrecarga. Icterícia: A degradação das hemácias gera produção de bilirrubina – pode sobrecarregar o fígado, prejudicando sua função. Malária grave: Síndrome que afeta vários órgãos e tecidos (acidose lática, malária cerebral) Anemia severa: Choque devido a falta de circulação sanguínea, perda da consciência, estresse respiratório Hemólise aguda – quebra das hemácias Redução da eritropoiese – reduz a produção de novas hemácias Deficiencias nutricionais – Anemia Outras infecções associadas Diagnóstico laboratorial: Esfregaço delgado e gota espessa – visualizar o parasito nas células sanguíneas A baixa carga de parasitas pode gerar resultados falso-negativos, pois, como o parasito se esconde na circulação sistêmica, pode não ser detectado no sangue dos capilares. Testes imunocromatográficos: testes rápidos que têm sensibilidade para os agentes etiológicos da doença. Prevenção Medidas de proteção individual e coletiva: • Detecção e tratamento precoce dos infectados • Telagem de janelas e portas • Inseticidas de ação residual • Impregnação de mosquiteiros com inseticida • Desenvolvimento de novos fármacos • Treinamento de Recursos Humanos • Estruturação do sistema de saúde • Desenvolvimento de Vacina Tratamento Fármacos antimaláricos utilizados na clínica: • Quinino • Cloroquina • Quinidina • Primaquina (formas hipnozoitas e gametócitos) • Mefloquina (quimioprofilaxia) • Artemesinina TRICOMONÍASE Epidemiologia DST causada pelo Trichomonas Vaginalis Atinge principalmente homens e mulheres sexualmente ativos (20 a 50 anos) – trato genitourinário Relação com o pH: Um trato urinário com pH ácido inibe a colonização do parasita. Fatores de risco: Status socioeconômico Amplificação da transmissão do HIV: Ocorre devido a lesões nosórgãos genitais, o que aumenta a chance de contrair o vírus durante as relações sexuais. Prevalência entre indíviduos com vários parceiros sexuais Não atinge animais Pode sobreviver em água tratada – piscinas Pode ser transmitido por objetos sexuais, íntimos ou ginecológicos Prevenção: uso do preservativo Biologia: Local da infecção: Trato genital do homem e da mulher. A T. vaginalis não sobrevive fora do sistema urogenital. Reprodução: Divisão binária Única forma biológica – trofozoíto. Não há formação de cistos. Anaeróbico facultativo: Não depende necessariamente de O2 para sobreviver. Pode ser glicolítico. Morfologia: Lembra a forma da Giardia, mas possui apenas 1 núcleo. 4 flagelos apicais originados no complexo granular basal anterior, chamado de complexo citossomal 1 núcleo elipsóide Membrana ondulante Células polimorfas Tamanho variável Axóstilo anterior (lâmina no centro que vai em direção ao núcleo) Transmissão: Relações sexuais sem proteção – O trofozoíto é transmitido através da secreção vaginal e prostática Vias não venéreas: toalhas, vaso sanitário, instrumentos ginecológicos contaminados, água de piscina, transmissão durante o parto Sintomatologia Incubação – de 3 a 20 dias Sintomas na mulher: Vaginite – inflamação das paredes da vagina Corrimento vaginal (secreção e pus) - pode ser branco, cinza, amarelo ou verde Cheiro desagradável característico Desconforto no ato sexual (dor) Freqüência miccional aumentada Os sinais e sintomas podem piorar durante a menstruação Sintomas no Homem Pode ser assintomática Uretrite com fluxo leitoso Desconforto ao urinar Diagnóstico diferencial: Candidíase/Gonorréia/HIV/HIV: Análise do corrimento e sintomatologia é importante para diferenciação do diagnóstico Diagnóstico Métodos diretos: Exudatos vaginais – Análise do corrimento vaginal Papanicolau Visualização a fresco ou corados Cultivo Técnicas moleculares – PCR Profilaxia Uso de preservativo Exames ginecológicos periódicos Uso de toalhas limpas Esterelização de instrumentos ginecológicos Tratamento: Metronidazol, Tinidazol, Ornidazol, Nimorazol CRIPTOSPORIDÍASE - CRYPTOSPORIDIUM PARVUM Filo apicoplasto Parasita do intestino delgado Organismo intracelular e extracitoplasmática – fica aderido à membrana, de forma a manipular a célula hospedeira para a sua proteção Forma infectante: oocisto Transmissão da doença ocorre via fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos contaminados Inalação Auto-infecção: Cistos podem realizar a recolonização. Período de incubação – 2 a 7 dias Reprodução sexuada e assexuada Pode ser grave em pacientes imunosuprimidos Sintomatologia Diarreia aquosa crônica Vômito Cólica abdominal Febre Desidratação Perda de peso Diagnóstico Clinico – Avaliação do histórico e sintomas Parasitológico: Centrífugo-flutuação (Faust) Imunológico direto: procura do antígeno Imunológico indireto: procura de anticorpos circulantes Esses métodos imunológicos são feitos por técnicas envolvendo fluorescência. Prevenção Saneamento básico Higiene individual Filtração e/ou fervura da água Na lâmina: O cisto é muito pequeno
Compartilhar