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FORMAÇÃO DO CAPITALISMO NA IDADE MEDIA

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Origem e afins do Capitalismo
Clara Gabriela dos Santos Álvares Ferreira
História Econômica Geral e do Brasil
A formação do capitalismo deu-se há vários séculos pelo resultado da construção de processos associados ao lucro e à ideia de economia de mercado. Adam Smith, filósofo escocês, caracteriza esse influente modelo econômico como gerador de riqueza natural. Porém, sobrepõe-se ao pensamento moderno marxista que só se passou a estudar o fenômeno capitalista com a mudança de costumes dos homens e da sociedade. 
O período de transição da idade media para a época moderna gerou os novos Estados nacionais associados à acumulação de riquezas e à expansão comercial. Deu-se então, o mercantilismo que contava com as rotas comercias entre a Europa, Ásia e Oriente Médio que já existiam antes das navegações européias. As novas cidades - os burgos, começaram a formar seus antepostos comerciais importantes e estimularam as trocas comerciais. Visto como riquezas nacionais passaram acumular os metais preciosos (ouro, prata, diamante) e a buscar matérias primas em diferentes partes do mundo. Com essa mudança brusca de um sistema manufatureiro para um modelo industrial houve revoluções sociais que estimularam a ciência, inovações e mudanças políticas, sociais e econômicas. 
A mais importante revolução foi a Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVII, que foi um divisor de águas na historia, pois vários aspectos foram influenciados de alguma forma por esse processo. O individualismo cresceu bastante e com isso passou a se ter direito a propriedade privada. Adam Smith procurou responder os questionamentos da época e ressaltou que o individualismo é útil para a sociedade. O comercio, os empreendimentos tinham livre iniciativa econômica, já que o Estado não interferia no mercado, reduzindo as barreiras alfandegárias aumentando a facilidade de trocas comerciais. Isso teve como conseqüências mudanças nas relações internacionais políticas e sociais, já que os trabalhadores eram escravizados e viviam em extremas condições de vida.
Com a experiência da Revolução Industrial e a expansão econômica derivada do surgimento de novos mercados consumidores e com o fim do antigo sistema colonial que contribuíram para a ampliação do capitalismo industrial, houve uma grande acumulação de bens que começou a se concentrar em grandes produções e o capital passou a dominar o processo de distribuição e consumo de mercadorias. A África e a Ásia foram um dos continentes mais explorados. Esses continentes passaram a ser uma fonte estratégica de recursos naturais para sustentar o crescimento econômico das potencias européias. Com isso cresce a desigualdade territorial e social que é característica forte do capitalismo. A população desses territórios era forçada a trabalhar em jazidas de minérios e a consumirem os produtos industrializados das fabricas européias.
As sociedades desenvolveram-se através desses princípios de exploração, ambição e avareza. Tamanho foi o auto descontrole desse fenômeno capitalista originado pela acumulação e valorização de bens e pela sua mudança organizacional no sistema econômico e social. Fabio Comparato traz para a atualidade que ate hoje a civilização capitalista apresenta claros sintomas de esgotamento.
Contudo, a formação do capitalismo pressupõe-se de uma civilização de expansão geográfica sem limite devido ter sido uma época percussora no quesito navegação, descobrimento e comercio, tendo o capital como uma valia de poder. Onde houve fortes registros de exploração e escravização, e que desde os tempos primórdios, desarmonizam a sociedade. Esse ditador Capitalismo doutrina e ganham cada vez mais vitimas de uma ideologia onde o ‘ter é ser’. Os estudos e analises de Karl Marx é de extrema importância para o conhecimento social, econômico e historio dessa transição e formação capitalista.

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