Buscar

HISTÓRIA ECONÔMICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul 
Campus Virtual 
 
 
 
Atividade de avaliação a distância 
 
 
Unidade de Aprendizagem: História Econômica 
Curso: Ciências Econômicas 
Professor Tutor: Rosa Beatriz Madruga Pinheiro 
Data: 23/10/2020 
 
Orientações: 
 Procure o professor sempre que tiver dúvidas. 
 Entregue a atividade no prazo estipulado. 
 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final. 
 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). 
 
1. Leia o texto de Gordon Childe sobre a agricultura como atividade 
econômica: 
A economia agrícola “mesmo em sua forma mais simples, proporciona uma oportunidade 
e um motivo para o acúmulo de um excedente. Uma colheita não deve ser consumida 
imediatamente. Os grãos devem ser conservados e protegidos, de forma a durarem até a 
próxima colheita, por todo um ano. E uma parte de cada colheita deve ser posta de lado 
para servir de semente. Os animais que tenham sido protegidos laboriosamente contra a 
estação seca não devem ser abatidos e devorados indiscriminadamente. As cabras e 
vacas mais novas devem ser poupadas e criadas para proporcionar leite e aumentar o 
rebanho. Quando tais ideias passam a predominar, a produção e acumulação de um 
excedente são mais fáceis para os produtores de alimentos do que para os coletores. O 
excedente assim reunido ajudará a atender a comunidade durante as estações más, 
constituirá uma reserva contra secas e fracassos da colheita. Servirá para manter uma 
população crescente. Por fim, poderá constituir uma base de comércio.” 
CHILDE, G. A evolução cultural do homem. São Paulo: Zahar, 1975. 228 p. 
A partir dessas considerações e dos conhecimentos que você adquiriu no 
estudo sobre a economia na Antiguidade, elabore um texto dissertativo, 
relacionando os aspectos da formação de excedentes agrícolas e do 
desenvolvimento do comércio na Idade Antiga. (3,0 pontos) 
Inicialmente, destaco que a agricultura compreende a produção de plantas, animais, a 
pesca e a produção de mel. No período da Pré-História a agricultura não era praticada, 
tendo em vista que o planeta possuía um clima muito mais frio e instável do que agora e 
essa atividade era extremamente dependente dos fatores climáticos. Todavia, a partir de 
10.000 anos atrás, o clima do planeta mudou, fazendo com que os grupos humanos 
iniciassem o processo da domesticação de plantas e animais, ocorrendo assim, o 
surgimento da agricultura em diversos lugares do mundo. A agricultura mudou a vida 
das pessoas, pois os grupos deixaram de se deslocar por longas distâncias para caçar e 
coletar alimentos e começaram a construir cidades, assim, verifica-se que a revolução 
agrícola destruiu formas de existência anteriores. 
É importante ressaltar que a produção de alimentos provocou uma grande transformação 
nos grupos humanos, pois com a sedentarização e o aumento populacional foi possível 
produzir muitos alimentos e o que não era consumido passou a chamar-se excedente de 
produção, e assim, pela primeira vez ocorreu a formação de excedentes agrícolas, ou 
seja, excedente de alimentos a ser armazenado que decorreu da realidade ditada pela 
natureza, tendo em vista que os grãos produzidos ficavam maduros de uma só vez, mas 
deveriam ser consumidos lentamente, em refeições distribuídas pelo ano todo. Ainda, 
parte da colheita era utilizada como semente na próxima semeadura. Deste modo, os 
grupos humanos começaram a planejar e a poupar os alimentos, bem como começou a 
construir silos para armazenar os grãos. 
O desenvolvimento da agricultura também fez surgir o conceito de propriedade que 
levou à necessidade de definir lotes e áreas, contar rebanhos, medir a produção agrícola, 
etc. Essas necessidades provocaram o surgimento da escrita, com isso, ocorreu o início 
da primeira globalização que consiste na difusão de produtos e culturas características 
de uma região para todas as outras partes do mundo, com o estabelecimento da 
agricultura como a principal atividade econômica dos grupos humanos. 
Destaco que com o desenvolvimento da prática agrícola, as comunidades humanas 
procuraram as regiões mais férteis, normalmente, ao longo de rios com planícies 
inundáveis, e deste modo, surgiram as primeiras civilizações: gregos, egípcios, 
mesopotâmios, chineses, indianos, entre outros. Ainda, a respeito do excedente agrícola, 
é importante destacar que ele passou a ser comercializado, fazendo surgir uma nova 
classe, os comerciantes. Portanto, as civilizações supracitadas tinham como principais 
atividades econômicas: a agricultura e o comércio. 
Durante o surgimento da escrita, ocorreu o estabelecimento de um intenso comércio em 
diversas partes do mundo. Todavia, na Idade Antiga, o comércio internacional era 
inexpressível. Só houve o estabelecimento de uma relação comercial com a civilização 
mesopotâmica e com os fenícios que passaram a estabelecer portos comerciais em 
diversos pontos da Europa. 
2. Leia com atenção o texto abaixo e depois responda: 
Como estudamos na unidade de aprendizagem, Portugal e Espanha foram os dois 
primeiros estados nacionais modernos a serem constituídos. Depois deles, a França e 
Inglaterra conseguiram sua unificação e também constituíram estados nacionais. Assim, 
cada um destes países buscou sua forma de expandir-se economicamente, moldado nos 
princípios mercantilistas. A Inglaterra, por exemplo, apesar de ter iniciado tardiamente sua 
expansão marítima, utilizou diversas estratégias eficientes para atingir seu 
desenvolvimento econômico. 
Com base neste cenário, responda: 
a) Relacione os principais fatores econômicos que foram decisivos para o 
pioneirismo industrial inglês. 
 
Os principais fatores que foram decisivos para o pioneirismo industrial inglês foram: a 
existência de vastos capitais obtidos do comércio de produtos orientais, da agricultura e 
da produção e comércio de produtos manufaturados; a grande oferta de matérias-primas 
industriais, provenientes da agricultura e da mineração; a grande oferta de mão de obra, 
proveniente do crescimento populacional; a existência de mercado consumidor, já que 
as relações de trabalho industriais eram assalariadas; e a existência de uma sociedade 
liberal, mais flexível do que os regimes absolutistas que predominavam nos demais 
países europeus. 
Mesmo iniciando a sua expansão marítima tardiamente, a Inglaterra foi o país que mais 
acumulou riquezas durante a época mercantilista (séculos XV, XVI, XVII), tendo em 
vista que enfatizou a balança comercial favorável, o industrialismo e o protecionismo. 
Deste modo, Londres tornou-se o principal centro financeiro do mundo, pois canalizava 
capitais do comércio de produtos orientais, do comércio de produtos de sua crescente 
indústria, da produção agrícola e comércio de seus excedentes, bem como da produção 
mineral nacional. 
Consequentemente houve o aumento da disponibilidade de alimentos, bem como um 
crescimento populacional considerável. Cabe destacar que a área rural inglesa era 
fornecedora de alimentos e fibras, gerando uma grande quantidade de matérias-primas 
industriais. 
Devido a sua produção industrial, a Inglaterra obteve grandes lucros na atividade 
comercial, comprando matérias-primas das colônias e de suas metrópoles e vendendo 
produtos manufaturados com maior valor agregado. Ainda, ao contrário dos demais 
países europeus, a Inglaterra tinha poder aquisitivo para consumir produtos 
manufaturados e dispunha das principais matérias-primas necessárias à industrialização, 
como: lã, minério de ferro e carvão; algodão. 
Como consequência do crescimento populacional, a Inglaterra disponha de uma oferta 
de mão de obra abundante e barata. Igualmente, disponha de um imenso mercado 
consumidor interno, fruto da elevação do padrão de vida dos habitantes das áreas rurais, 
que constituíam a maioria da população e que estavam dispostos a consumir produtos 
manufaturados de ótima qualidade.A sociedade inglesa desse período era mais liberal do que a sociedade de outros países 
europeus, e o Liberalismo contribuiu para o desenvolvimento da indústria. Cabe 
destacar que no século XVII ocorreu o fim do absolutismo monárquico inglês, que 
também favoreceu à industrialização, pois aumentou a influência política da burguesia, 
segmento da sociedade que foi um dos principais patrocinadores da indústria na 
Inglaterra. Ainda, o desenvolvimento da indústria na Inglaterra também contou com 
uma forte intervenção estatal nas decisões econômicas. 
b) Além dos fatores apresentados (na questão a), que outro aspecto da 
economia inglesa, ausente na França e na Espanha, foi fundamental para 
acelerar seu processo industrial? Explique: (3,0 pontos) 
 
Além dos fatores citados na letra “a)”, cabe destacar que a distribuição de riqueza 
menos desigual do que em países como França e Espanha foi fundamental para acelerar 
o processo de industrialização da Inglaterra. 
Esses dois países citados, apesar de serem donos de um mercado interno potencialmente 
maior, possuíam um baixo poder aquisitivo, e isto deve-se ao fato de que nesses países 
grande parte da renda estava concentrada nas mãos de uma pequena parte da população. 
Do contrário desses países, a Inglaterra tinha uma riqueza nacional per capita que lhe 
deixava recursos disponíveis para financiar sua industrialização, bem como a população 
tinha poder aquisitivo para consumir produtos, tendo em vista que distribuição de 
riqueza não era fortemente concentrada nas mãos de parte da população. 
3. As mudanças econômicas, que as sociedades humanas passaram em todo 
período de exploração de seu ambiente, estão relacionados às mudanças no 
pensamento econômico. Estas levaram as sociedades ocidentais a vivenciar 
desde o pensamento paternalista cristão até o individualismo capitalista. 
Assim, antes do estabelecimento do capitalismo como modo de produção 
predominante, aspectos de nossa economia considerados comuns não 
existiam. Atividades comerciais, hoje presentes em quase todas as regiões e 
sociedades do planeta, se desenvolveram modernamente após o final da Idade 
Média. As relações de trabalho apresentaram perfis muito distintos do 
moderno, onde os trabalhadores são remunerados pela venda de seu trabalho. 
Diante disso, e com base nos seus estudos, explique como ocorreu, a partir do 
surgimento da camada de mercadores, o processo de evolução das relações de 
trabalho para a venda da força humana. (4,0 pontos) 
Na Pré-História o regime de trabalho era o igualitário, onde o trabalho era dividido entre 
os membros de um grupo, de acordo com a idade e o sexo. 
Durante a Idade Antiga, houve a mudança nas relações de trabalho. Os grupos humanos 
passaram do trabalho igualitário para a servidão coletiva e o escravismo. Na servidão 
coletiva os meios de produção (a terra, as ferramentas agrícolas, as sementes etc.) 
pertenciam apenas ao governante, e assim, as pessoas utilizavam esses bens sob a 
condição de prestar trabalhos coletivos sempre que solicitado. Essa forma de trabalho 
predominou nas civilizações antigas (Egito, Mesopotâmia, China), onde as pessoas não 
eram escravas, mas cada família de agricultores era obrigada a ceder alguns de seus 
membros para os trabalhos. A servidão coletiva também é conhecida como trabalho 
compulsório e era utilizado para a construção de canais de irrigação e para a construção 
das cidades e pirâmides. Esse tipo de trabalho é aquele em que o trabalhador é 
recrutado involuntariamente e do qual não pode se retirar se assim o desejar, sem ficar 
sujeito à possibilidade de uma punição. 
O trabalho escravo foi o sistema predominante na Grécia e em Roma, até o século V 
d.C. O modo de produção escravista surgiu na Grécia clássica e, posteriormente, foi 
assimilado pelo império romano. As atividades braçais cabiam somente aos escravos 
que recebiam em troca de seu trabalho apenas alimentos, vestuário e moradia, pois eram 
vistos como meras ferramentas de trabalho. A escravidão era a forma de trabalho padrão 
em todas as províncias romanas. 
Com a queda do Império Romano, iniciou-se a Idade Média, período em que surgiu 
outro modo de produção de riquezas: o Feudalismo que teve seu auge do século V ao 
XI. Esse sistema era baseado na relação pessoal entre servos e senhores feudal. Os 
trabalhadores não eram escravos, mas também não eram livres. Eles não recebiam 
salários por seu trabalho, recebiam apenas a possibilidade de plantar e criar animais 
próprios em algum lugar da propriedade, precisavam trabalhar a terra para garantir seu 
alimento e dos senhores e guerreiros. 
O desenvolvimento tecnológico agrícola na Idade Média trouxe transformações 
econômicas que culminou com o final do Feudalismo. No início do século XV, ocorreu 
o surgimento de novas relações, que foram chamadas de Mercantilismo e conjunto de 
práticas políticas estatais que conduziram a economia para o Capitalismo comercial. 
Nesse período houve um acentuado crescimento populacional e das cidades, e assim, 
surgiram novas formas de trabalho, pois o crescimento dos centros urbanos 
(Renascimento Comercial e Urbano) criou uma especialização do trabalho rural e do 
trabalho urbano. Como consequência, ocorreu o aumento da produção de bens 
manufaturados, tendo em vista que havia mão de obra disponível nas cidades que por 
estarem cada vez mais povoadas, dependiam das áreas rurais para a obtenção de comida 
e de boa parte da matéria-prima utilizada nas manufaturas. Assim, os senhores feudais 
passaram a depender das cidades para comprar produtos manufaturados. Nesse ínterim, 
surgiu um novo tipo de trabalhador: o mercador que era responsável pelo transporte de 
mercadorias entre o feudo e as cidades. 
Cabe ressaltar que durante o Feudalismo, as atividades econômicas se mesclavam em 
uma mesma pessoa. Todavia, no final da Idade Média, com o crescimento urbano e das 
manufaturas ocorreu a especialização do trabalho, os agricultores passaram a exercer 
apenas a atividade agrícola, os artesãos apenas confeccionavam os produtos e os 
vendiam para os mercadores que tornaram-se componentes importantes da sociedade da 
época. Com o tempo, a especialização aumentou e cada mercador passou a trabalhar 
com apenas alguns produtos. Destaco que nesse sistema, o mercador-capitalista adquiria 
a matéria-prima que era fornecida ao mestre artesão que era remunerado em moeda, e os 
produtos eram comercializados pelos mercadores. Também, nesse período, surgiu uma 
camada de pessoas totalmente desprovidas de capital e de bens de produção e que só 
possuíam sua força de trabalho (venda da força humana de trabalho), característica 
muito forte das relações de trabalho capitalista. Assim, em vez de vender o produto 
acabado para os mercadores, os artesãos passaram a vender sua força de trabalho para 
os mercadores capitalistas que, no final da Idade Média, detinham todo o processo 
produtivo manufatureiro. 
O desenvolvimento do Capitalismo inicia-se concretamente a partir da época do 
renascimento comercial, no final da Idade Média. Esse sistema subdividiu-se em fases, 
dentre as quais destaco: o Pré-capitalismo, o Capitalismo Comercial e o Capitalismo 
Industrial. 
O Pré-capitalismo e o Capitalismo Comercial representou a primeira fase e surgiu no 
final do século XV, marcando o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna e 
durou até o século XVIII, quando desponta a Revolução Industrial. O capitalismo 
comercial foi empregado nas colônias da América, África e Ásia, locais onde a 
metrópole buscava riquezas e produtos nas novas terras. Nessa época, como 
consequência do expansionismo marítimo europeu, houve o ressurgimento de uma 
relação de trabalho com o retorno da escravidão dos povos africanos em moldes 
capitalistas. A colonização portuguesa na América do Sul teve como um de seus pilares 
a implantação do trabalho escravo africano. Por outro lado, a colonização espanhola na 
Américado Sul, Central e do Norte se baseou na exploração do trabalho indígena. A 
coroa espanhola não adotou a escravidão propriamente dita, mas adotou outras 
modalidades de trabalho compulsório (repartimiento e encomienda). Uma diferença 
entre o Pré-capitalismo e o Capitalismo Comercial é que no primeiro não se generalizou 
o trabalho assalariado, ou seja, não vendiam o seu trabalho e no segundo, generaliza-se 
o trabalho assalariado. 
O Capitalismo Industrial corresponde a segunda fase do capitalismo e surgiu com a 
Revolução Industrial no século XVIII e se consolida com a Segunda Revolução 
Industrial em meados do século XIX e início do XX. Neste período, o trabalho 
assalariado se instala, separando claramente os possuidores dos meios de produção e o 
exército de trabalhadores, ocorre uma nova forma de divisão social do trabalho, bem 
como o surgimento da classe operária (proletariado) e dos sindicatos. Cabe destacar que 
nessa fase, a classe operária (assalariada) era explorada nas fábricas, com condições 
precárias de trabalho (quantidade de horas de trabalho e os baixos salários que 
recebiam), assim, as desigualdades sociais cresceram exponencialmente. Isto deve-se ao 
fato da ampla disponibilidade de pessoas para o trabalho, associada ao liberalismo que 
permitia grande exploração dos trabalhadores, que recebiam salários extremamente 
reduzidos. Nesse período, não haviam leis trabalhistas e os empregadores poderiam 
pagar qualquer salário aos funcionários, bem como podiam exigir extensas jornadas de 
trabalho, empregar mulheres e crianças pagando menos ainda. Todavia, o proletariado 
percebeu que estavam em maior número e, juntos, poderiam ser capazes de lutar para 
melhorar sua situação, ou seja, lutar por melhores condições de trabalho e direitos 
trabalhistas. Com o desenvolvimento da indústria moderna, o Capitalismo foi-se 
transformando e assumindo características mais próximas do sistema atual, como o 
trabalho assalariado, a formação de classes sociais e a regulação pelo mercado. 
https://www.todamateria.com.br/divisao-social-do-trabalho/

Outros materiais