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Rascunho do Projeto 2

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NOME: José de Andrade Silva Júnior
CURSO: Técnico em Segurança do Trabalho
DISCIPLINA: 
PROFESSOR PESQUISADOR:
POLO:
CIDADE: Recife.
DATA: 25/11/2017
Parâmetros para formação de uma brigada:
Estudo da planta da edificação, considerando análise de risco e medidas de controle;
Existência de um sistema de proteção e combate a incêndio, conforme legislação;
Dimensionamento (funcionários registrados no cnpj, turnos de trabalho da empresa, grau de risco, ramo da atividade, funcionários por turno, etc.);
Processo seletivo (inscrição, entrevista, critérios de escolha, etc.);
Curso para os selecionados a brigadistas (validade de no máximo 12 meses, conforme a NBR 14.276).
Organização de uma brigada:
A brigada é organizada da seguinte forma:
Coordenador de brigada: é responsável por todas as edificações que compõem a planta, seleciona os brigadistas, fiscaliza treinamentos e inspeção nos equipamentos, planeja, elabora e controla o plano de prevenção e combate à incêndio e elabora relatórios diversos.
Existe também o chefe de brigada: responsável por apenas uma edificação com mais de um pavimento.
Líder de brigada: atua em sinistros comandando os brigadistas, recebe as ordens do coordenador e transmite aos liderados, inspeciona os equipamentos, aciona o alarme de incêndio e fornece dados para relatórios.
Brigadista: executa ações de emergência, age no combate ao incêndio usando os equipamentos, verifica validade dos equipamentos.
Organograma de uma brigada:
O organograma é variável, pois vai depender da planta. Ele varia de acordo com o número de edificações, número de pavimentos e número de empregados.
Seguem exemplos com base na nbr 14.276:
Planta com um a edificação, um pavimento e quatro brigadistas:
Fonte: NBR 14.276:2016
Planta com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento:
Fonte: NBR 14.276:2016
Planta com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavimento e quatro brigadistas por pavimento:
Fonte: NBR 14.276:2016
Constituição e composição de uma CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:
Constituição de uma CIPA:
A CIPA é obrigatória para empresas que possuam empregados com vínculo de emprego e em alguns casos pelo número de funcionários efetivados. Assim como aos trabalhadores avulsos e as entidades que lhe tomem serviço (nr-05).
Composição da CIPA:
A CIPA é constituída por representantes dos trabalhadores e empregadores, sendo os representantes dos trabalhadores selecionados através de eleição entre os próprios trabalhadores e os representantes dos empregadores designados pelo empregador. 
A CIPA é formada por meio de eleições, na qual o empregador elege um presidente e os empregadores elegem um vice-presidente, um secretário e seu substituto.
Os trabalhadores eleitos não poderão ser desligados da empresa desde a candidatura até um ano após o término do mandato.
Segue trecho do quadro 1, retirado da NR-05:
Fonte: NR-05 CIPA.
As atribuições e garantias de estabilidade são as mesmas tanto para CIPA como para a BRIGADA?
As atribuições e garantias de estabilidade não são iguais para a CIPA e para a BRIGADA, visto que a BRIGADA não dá direito à estabilidade. Apenas o empregado eleito para o cargo de direção da CIPA tem direito à estabilidade, desde o registro de sua candidatura até um ano após o término do mandato.
 1-Aconselhável é, mas não é obrigatório e nem mesmo na maioria dos casos sempre viável para todos membros, mas para alguns, importante é, porque ambas equipes tem a segurança do trabalho como um objetivo comum, portanto, é imprescindível a integração entre ambas (através de trocas de atas, participações de alguns representantes da brigada e da CIPA nas reuniões destas, troca de informações constantes e soma de esforços), afora isto se houver cipeiros que sejam ao mesmo tempo brigadistas esta integração se torna mais rápida, pois, aí estes mesmos trazem e levam as informações. Não é obrigado, pois, ser brigadista é um ato voluntário, ao passo que ser cipeiro é um ato de eleição por voto democrático, exceto o pessoal indicado pelo empregador. Como presidente da CIPA sempre fui em paralelo brigadista e a maioria dos outros cipeiros também, mas alguns outros não, por diversas razões pessoais e profissionais deles (horários, tempo para acumular ambas atividades, interesse, etc). É importante salientar que as Brigadas de Emergência são reguladas por Leis Estaduais, Municipais e pela NR-23, tendo a sua obrigação e quantidade de participantes disciplinadas reportadas à NBR 14.276/2006, pela maioria destes órgãos, já a CIPA segue sua formação pela NR-05. Neste item nem sempre haverá numa empresa uma CIPA e uma Brigada de Emergência, podendo haver apenas uma delas, e em certos casos nenhuma, a não ser pessoas responsáveis pelo cumprimento destas normas. Contudo, estas pessoas sim devem acumular as questões da CIPA com as da Brigada, e em empresas onde não haja Brigada, cabe aos Cipeiros agregarem totalmente estas funções às suas, pois, a NR-23 pertence à segurança do trabalho. Importante, salientar que normalmente o número exigido de brigadistas tende a ser maior que o nº de ocupantes exigidos para a CIPA, o que faz ainda maior a necessidade de buscar cipeiros para a Brigada, tendo em vista, em que numa Brigada que é sempre voluntária, infelizmente você tende a ter mais baixas que numa CIPA (pessoal saindo espontâneamente por alguma desmotivação profissional, pessoal que pede demissão ou é demitido, outros por falta de tempo, etc).
2-Vantagens: a integração de equipes que tem foco em comum; a redução do nº de baixas dos brigadistas, pois, os cipeiros já estão envolvidos com a segurança do trabalho raramente se desligando das atividades; maior agilidade na troca de informações; maior força para os pedidos junto à direção da empresa pela soma de esforços; boa imagem da empresa em termos de segurança de trabalho, entre diversos outros. 
Desvantagem: a sobrecarga dos cipeiros em termos de horário, pois, terão que participar de 2 reuniões ao invés de 1 (algumas chefias são contra estas liberações); sobrecarga das horas treinamento para os cipeiros, que terão além de fazer o curso de CIPA, realizarem o curso de Brigada que é mais longo. Contudo, vejo muito mais vantagens do que desvantagens, que, inclusive, podem ser administradas, eu nos cursos de brigada, organizava o mesmo aos fins de semana, mas com o pagamento de horas extras o que nem todas as empresas aceitam, mas é o melhor para não parar várias pessoas da empresa. 
3- Este item eu acabei respondendo antes, pode sim, se não houve necessidade de brigada na empresa, ou se mesmo havendo, o número de cipeiros seja igual ou superior ao fixado pela NBR. Contudo, devem haver 2 reuniões separadas, uma para a CIPA e outra para a Brigada, com atas distintas, embora integradas. O presidente da CIPA, terá ainda que acumular a função de Chefe de Brigada, o que requer um duplo envolvimento. Além disto, precisarão haver 2 treinamentos, um de CIPA e outro de Brigada, com certificados separados. E todos os membros da CIPA, ou ao menos a quantidade deles necessária à Brigada devem aceitar ser brigadistas, pois, é um ato totalmente voluntário. 4-Não, na brigada não há qualquer garantia de estabilidade, pois, todos os membros são voluntários, o empregador sequer precisa indicar alguém. As atribuições são diferentes, o trabalho da CIPA é mais amplo, envolve tudo no geral que se relacione com a Segurança do Trabalho (além de prevenção e combate a incêndios, envolve as questões dos EPIs, trabalhos em altura, sinalizações de segurança, trabalhos elétricos, PPRAs, combate a pragas, transporte e armazenagem de matérias perigosos ou insalubres, ergonomia, condições sanitárias e de conforto no trabalho, meio ambiente no trabalho, etc) e Medicina do Trabalho (1º socorros, controle de exames médicos, de doenças no trabalho, etc), além de questões ambientais. A Brigada se limita apenasas questões de Segurança do Trabalho focadas à prevenção e combate à incêndios e 1º socorros, envolvendo ainda o combate a derramamentos ou vazamentos de produtos químicos, sendo neste caso uma Brigada de Emergência, contudo, ressalvo que a palavra limite não se trata de reduzir as funções da brigada, mas sim de dizer que nestes itens ela é mais centralizada, e por isto, se aprofunda bem mais do que a CIPA neste temas centrais dela. Atenciosamente, Prof. Juliano.

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