Penal 3° semestre

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Lei dos Crimes Hediondos – LEP – Lei nº 8072, pg 1515;
Pena.
- Sanção imposta pelo Estado na prática de um crime/contravenção/infração penal;
	= Sanção aplicada pelo Estado ao praticante de uma infração penal após um processo legal;
- “Jus Puniendi” = Direito de punir – do Estado;
- Sanção Penal – atualmente é a prisão;
- Sanção Penal – antigamente, foi firmado que as penas deveriam ser mais humanizadas;
- Pena de suplicio – eram as penas aflitivas; o criminoso pagava com seu próprio corpo;
Pena de Prisão.
- Foi uma grande evolução do sistema prisional;
- Antes o criminoso pagava com seu corpo; 
- Pena de natureza aflitiva;
- Depois surgiram nos monastérios da idade média as penas privativas de liberdade;
Sistemas Prisionais.
	- Sistema Pensilvânia/Celular (1790) = preso recolhido em sua cela, isoladamente! 
	- Sistema Alburniano (New York) - (1818) = 1º - o preso trabalhava em sua cela; 2º - em conjunto (porem em silêncio);
	- Sistema Progressivo – Adotado pelo Brasil = 1º Inglês – Isolamento => silêncio absoluto => Livramento condicional (posto em liberdade com condições);
				= 2º Irlandês – Isolamento => silêncio absoluto => prisão intermediária (liberdade durante o dia) => livramento condicional;
- Brasil – Art. 33, §2º, CP, pg 530;
Finalidade.
-Punição/Correção/Educativa;
	- Teoria Absoluta =
		- Retributiva ou de retribuição;
		- Pune-se pq cometeu-se o crime;
		- Punição pq o criminoso descumpriu uma “regra” do Estado;
		- A pena tem fim em sí mesma;
	- Teoria Relativa/Teoria Utilitária/Teoria Preventiva =
		- Para inibir o surgimento de novos crimes;
		- Caráter preventivo;
		- Pune-se para que não se ocorram novos crimes;
			- Prevenção Geral = voltada para a sociedade;
				- Positiva = criar na sociedade o sentimento de respeito aos valores sociais;
				- Negativa = intimidação; põe medo na sociedade; ideia das penas de suplicio;
			- Prevenção Especial = voltada para o indivíduo/criminoso/delinquente;
				- Positiva = ressocialização;
				- Negativa = neutralização; como está preso, está neutro, não pode cometer novos crimes/novos delitos;
	- Teoria Mista =
		- A pena prevê a prevenção e a retribuição;
		- Art. 59, CP; pg 533 = reprovação/prevenção => adotada pelo Brasil;
Princípios informadores da pena.
- Legalidade = garantia ao indivíduo;
	- “Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal”;
	- Art. 1º, CP; pg 527;
	- Art. 5º, XXXIX, CF; pg 8;
= Anterioridade – anterior; a lei já deve existir;
= Reserva Legal – LEI; estrito senso; apenas o Congresso Nacional pode criar lei;
- Pessoalidade = Personalidade;
	- Intransmissibilidade da pena;
	- A pena não pode passar da pessoa do condenado;
	- Art. 5º, XLV, CF; pg 8;
- Individualização =
	- Legislador quem faz;
	- Art. 5º, XLVI, CF; pg 8;
	- Regulamento dos fatos e do autor para a sentença da pena;
		- 1º = definição de crimes e suas penas – Legislador;
		- 2º = imposição de pena - Juiz quem faz;
		- 3º = execução da pena;
- Princípio da Proporcionalidade =
	- A sanção penal deve ser proporcional à gravidade do fato, levando em conta as condições pessoal do agente;
		- Hipertrofia = pena severa de mais;
		- Insuficiência = pena amena de mais;
		-EX: Art. 312 – peculato – CP, pg 564;
- Inderrogabilidade da pena / Princípio da Insignificância = 
	- Estando presente seus pressupostos a pena deverá ser aplicada e deverá ser cumprida;
	- O Estado não pode selecionar a quem aplicar a pena;
	- Princípio da Insignificância – mínima lesão ao bem jurídico tutelado;
- Dignidade da Pessoa Humana =
	- A pessoa deve ser tratada como um fim em si mesma.
Das penas em Espécie.
- Penas Proibidas =
	- Art. 5º, XLVII, CF
	- Pena de Morte – EXETO EM CASOS DE GUERRA DECLARADA!
		- Código Penal Militar – há casos de pena de morte – Lei nº 1.001/69; Morte por fuzilamento;
	- Pena Perpétua – Art. 75, CP, pg 535;
		- Limite de pena = 30 anos!
		- A condenação não tem limite, mas o cumprimento máximo é de 30;
	- Trabalhos Forçados – 
		- O trabalho é um dever e um direito do preso;
		- Direto pq o preso reduz pena através do trabalho;
		- Trabalho forçado – seria o esforço demasiado do preso;
	- Pena de Banimento – 
		- Expulsão do território Nacional;
	- Penas Cruéis – 
		- Penas corporais;
		- Penas aflitivas;
- Penas Permitidas = 
	- Art. 5º, XLVI, CF;
	- Privação ou restrição de direitos;
	- Perda de Bens;
	- Multa (pode ser administrativa/penal/civil)
	- Prestação social alternativa;
	- Suspenção ou interdição de direitos;
* Dependendo do crime, a pessoa pode ser punida administrativamente, penalmente e civilmente!!!
* Art. 32, CP; pg 530;
	- Privativa de liberdade;
	- Restritiva de direito;
	- De multa;
	- Art. 5º LCP;
	- Prisão Simples; Art. 6, LCP, pg 593;
- Espécies de penas privativas de Liberdade =
	- Reclusão;
	- Detenção;
	=> Prisão simples – LCP
* Diferença entre DETENÇÃO X RECLUSÃO = Gravidade do crime e o regime inicial.
	Xxxxxxxxxxxxxx
	Reclusão
	Detenção
	Prisão simples
	
	Para crimes mais graves!
	Para crimes menos graves!
	Para contravenções penais!
	Regime inicial de cumprimento de pena
	- Fechado
- Semiaberto
- Aberto
	- Semiaberto
- Aberto
	- Aberto
- Regimes de Cumprimento de Pena = Art. 33, CP, pg 530;
	- Fechado;
		- Art. 33, §1º, “a”; CP
		- Penitenciária – Preso condenado;
		- Presídio – Preso temporário;
		- Art. 34, CP, pg 530 – Trabalho diário interno – Isolamento noturno;
	- Semiaberto;
		- Art. 33, §1º, “b”; CP
		- Colônia Agrícola;
		- Colônia Industrial;
		- Art. 35, §1º, CP – Trabalho comum durante o dia – com vigilância; E Isolamento durante a noite;
	- Aberto;
		- Art. 33, §1º, “c”; CP, pg 530;
		- Casa de Albergado;
		- Trabalho durante o dia sem vigilância;
		- Art. 36, §1º, CP, pg 531;
		- Regras de regime aberto – Art. 114, LEP; pg 1475; Lei nº 7.210/84
		- Condições do regime aberto – Art. 115, LEP; 
* Prisão domiciliar – Art. 117, LEP, pg 1476;
Trabalho Externo.
- Regime fechado = 
	- Exigências para trabalhar fora =
		- Art. 36, e Art. 37, LEP – pg 1468;
		- Art. 34, §3º, CP – pg 530
		- Tem que ter autorização da administração prisional;
		- Tem que ter aptidão, disciplina e responsabilidade do preso;
		- Tem que ter cumprido de 1/6 de pena;
		- Pode trabalhar somente em obras ou serviços públicos;
		- Trabalhar fora é opcional, mas o trabalho interno é obrigatório;
- Regime semiaberto =
	- Art. 35, §1º, CP, pg 530;
	- Tem que ter autorização da administração prisional;
	- Tem que ter aptidão, disciplina e responsabilidade do preso;
	- Tem que ter cumprido de 1/6 de pena;
	- Pode trabalhar em obras ou serviços públicos e privados;
- Regime aberto =
	- Art. 36, §1º, CP, pg 531;
	- Art. 114, LEP, pg 1475;
	- Tem que ter autorização da administração prisional;
	- Tem que ter aptidão, disciplina e responsabilidade do preso;
	- Tem que ter cumprido de 1/6 de pena;
	- Pode trabalhar em obras ou serviços públicos e privados;
	- Sempre trabalho externo;
	- Trabalho obrigatório;
- Jornada de trabalho =
	- Art. 33, LEP;
	- Jornada mínima: 6h
	- Jornada máxima: 8h
- Saída para estudar = 
	- Art. 122, LEP, pg 1467;
	- Pode sair da unidade prisional para estudo;
	- Apenas permitida em regime aberto e semiaberto;
	- Regime fechado não pode!
	- Saída sem vigilância;
	- Saída temporária;
- Requisitos =
	- Art. 123, LEP, pg 1476
	- I = Bom comportamento;
	- II = Cumprimento mínimo de 1/6 (se réu primário) e 1/ 4 (se reincidente)
	- III = Compatibilidade do benefício com os objetivos da pena;
- Remição =
	- Remição pelo trabalho =
		- Art. 28, LEP – dever – pg 1467;
		- Art. 39, VI, LEP – deveres – pg 1468;
		- Art. 41, II, LEP – direitos – pg 1468;
		- Abate uma parte da pena com o trabalho – Remição;
		- Art. 126, LEP;
		- A cada 3 dias de trabalho, há remição de 1 dia de pena;
		- Não vale para regime aberto, pois o trabalho é uma condição obrigatóriapara se entrar no regime aberto;
	- Remição por Estudo =
		- Art. 126, caput, LEP – pg 1476;
		- Art. 126, §6º, LEP – pg 1477;
		- Vale para todos os regimes;
		- Porem, em regime fechado, estuda-se no presídio em si! Não pode sair da unidade prisional.
		- Na conclusão do Ensino Fundamental, Médio ou Superior, o tempo para remir o cumprimento de pena é acrescido em 1/3!
		- A cada 12 horas de estudo, há remição de 1 dia de pena – 12 horas divididas em 3 dias!
	- Trabalho + Estudo = 
		- Art. 126, §3º, LEP;
	- Remição pela Leitura =
		- Portaria conjunta nº 276/12 – Justiça Federal junto com o departamento de administração prisional;
		- 4 dias de pena para cada obra lida e avaliada;
		- Limite de 12 obras pro ano;
		- Possível a todos os regimes! 
	- Revogação do tempo de Remir =
		- Art. 127, LEP, pg 1477
		- Falta grave, revoga até 1/3 do tempo remido!
		- Falta grave – Ex: tentativa de fuga; Art. 50, LEP, pg 1469;
Regime Disciplinar Diferenciado = RDD.
- Lei nº 16.792/03;
- Juiz quem aplica;
 - Art. 52 LEP;
- Art. 53 LEP; => são sanções disciplinares;
- Não é um regime de cumprimento de pena, e sim uma sanção disciplinar!
- Sanções =
	- PAD = é necessário um Processo Administrativo Disciplinar;
	- Direito: Art. 41, LEP, paragrafo único;
	- Não pode ser isolado em cela escura, Art. 45, LEP, pg 1469;
	- Inciso I a IV são aplicados pelo diretor do estabelecimento;
	- Inciso V é aplicado pelo Juiz competente;
- Cabimento de RDD =
	- Art. 52, LEP;
	- Pratica de fato previsto com crime doloso + subversão da ordem ou disciplina interna;
	- Preso apresenta alto risco para ordem e segurança do estabelecimento ou da sociedade;
	- Suspeito de envolvimento em organizações ou associações criminosas; Lei 12.850; Art. 288, CP;
- Consequências/Características do RDD =
	- Duração de 360 dias – Máximo;
	- Art. 52, LEP;
	- O preso pode ser posto em RDD, porem até o limite de 1/6 da pena aplicada corrida;
	- Recolhimento em cela individual – Art. 45, §2º, LEP;
	- Visita semanal, no máximo 2 pessoas, sem contar crianças, com duração de 2h;
	-Banho de sol de 2h por dia – coletivo;
Cálculo da Pena Privativa de Liberdade.
- Sistema brasileiro adotou o Sistema Trifásico ou Sistema Nelson Hungria; 
- Art. 68, CP, pg 534;
	1ª etapa:
- 1ª fase: o juiz leva em consideração as circunstâncias do art. 59, CP; - PENA BASE;
- 2ª fase: o juiz leva em consideração os agravantes e atenuantes; PENA INTERMEDIÁRIA;
- 3ª fase: o juiz leva em consideração as causas de aumento e diminuição de pena; PENA DEFINITIVA;
* Crime qualificado – a pena é aumentada! – se aconteceu algo descrito na lei, o crime é classificado em qualificado;
* Com isso, o juiz chega a uma pena definitiva;
- O juiz analisa a possibilidade de substituição pela pena restritiva de direito;
	2ª etapa:
- Regime inicial do cumprimento de pena =
- 1ª fase = EX: Tício matou Mévio – c/ emprego de fogo.
	- Objetivo = Pena base;
	- Ponto de partida = Pena mínima cominada em abstrato – pena prevista no código;
	- Instrumentos = Circunstâncias judiciais do Art. 59, CP;
* Na 1ª fase, a pena não ultrapassa da pena mínima/máxima prevista;
* Caso o Juiz aumente a pena, ele deve fundamentar o ato!
	- EX: Tício matou Mévio – crime qualificado:
		- Art. 121, pena de 12 a 30 anos;
		- Diferença entre 12 e 30 é 18;
		- Pode-se aumentar ou diminuir a pena em até 1/8
	- Circunstâncias Judiciais:
		- Culpabilidade: Grau de reprobabilidade da conduta/também conta a justificativa do crime;
		- Antecedentes: representa a vida pregressa do agente; sua vida antes do ato; 
			- Bons antecedentes = mesmo que o cara esteja respondendo por processo, apenas se já houver uma coisa julgada, há maus antecedentes;
			- Maus antecedentes = apenas as condenações definitivas, ou seja, com trânsito em julgado! Desde que não caracterize reincidência;
			- Limite temporal de maus antecedentes = Expirados 5 anos, a pessoa deixa de ter maus antecedentes! O tempo começa a contar após o cumprimento da pena;
		- Conduta Social : é o comportamento que o agente tem com a sociedade;
		- Personalidade: o complexo de características individuais e morais;
		- Motivos: razoes que levaram o agente a praticar o crime;
		- Circunstâncias: refere-se às condições de como se deu ao crime. EX: lugar, tempo de duração, atitudes dadas pelo criminoso;
		- Consequências do crime: o resultado que se deu posterior à prática do delito. EX: matar o arrimo da família (matar o responsável pelo sustento da família);
		- Comportamento da vítima: a forma que a vítima contribui para o delito;
* Se na primeira fase não há nada a ser considerado, a pena base é a pena mínima!
- 2ª fase:
	- Objetivo = fixar a pena provisória;
	- Ponto de Partida = Pena base;
	- Instrumento = Agravantes (art. 61 e 62) e atenuantes (art. 65 e 66); CP
* O legislador não trouxe o quanto irá agravar ou atenuar, a doutrina e jurisprudência entendem aceitável aumentar ou diminuir em 1/6;
		- Concurso de atenuantes e agravantes:
	Caráter Subjetivo
	Caráter Objetivo
	- Circunstâncias ligadas ao autor
- Motivos – Sempre subjetivo
- Qualidades pessoais
- Relação com a vítima
	- Circunstâncias ligadas ao fato
- Meios empregados
- Modo empregado
- Qualidades da vítima
- Tempo
- Ocasião
- Lugar
- Art. 67, CP – Circunstância preponderante – Ordem preponderante:
	- Atenuante da menoridade relativa – menos de 21 anos!
	- Reincidência - agravante
	- Circunstâncias subjetivas
	- Circunstâncias objetivas
* Caso tenha-se uma agravante e uma atenuante, agrava-se a pena em 1/6, e com relação a atenuante, diminui-se a 1/7, por EX. 
* Caso não tenha-se nenhuma agravante e tenha-se circunstâncias atenuantes, a pena não pode ser reduzida do mesmo jeito, pois a pena não pode ser menor que a pena mínima!
* Súmula 231, STJ;
* A agravante sempre agrava, desde que não qualifique ou constitua o crime.
Circunstâncias agravantes.
- Art. 61 e 62 CP;
- Reincidência =
	- Ter condenação anterior transitada em julgado e pratica de um novo crime;
	- Não precisa ser o mesmo crime;
	- Reincidência Genérica = tipos penais distintos (EX: art. 155 + art. 157)
	- Reincidência Específica = tipos penais idênticos (EX: art. 121 + art. 121)
		- Consumados ou tentados;
		- Mesmo tipo penal;
		- Simples, privilegiados ou qualificados;
* Há doutrinadores que dizem que a multa não gera reincidência, mas gera!
- Pena => 
	- Privativa de liberdade;
	- Restritiva de direitos;
	- Multa;
* Tem que ser crime, não contravenção penal!
	EX: 2001 – praticou Art. 50, LEP
		2003 – praticou Art. 155		- Não é reincidência!!
	EX: 2001 – praticou Art. 155, CP
		2003 – praticou Art. 50, LCP 	- É reincidência!!
Maus antecedentes.
- Apenas condenações definitivas – com trânsito em julgado;
- Não se caracteriza como 
EX:
	2001 – pratica crime 1 – mau antecedente
	2004 – pratica crime 2 – reincidente
	2008 – crime 3
Período Depurador.
- Art. 64, CP
- 5 anos da extinção ou cumprimento da pena;
EX:
	2000 – praticou art. 155
	2003 – condenado
	2006 – extinção da pena
	2007 – praticou art. 158 		- É reincidente, pq só se passou 1 ano!
EX 1:
01/03/2006 – condenado
02/03/2011 – seria réu primário 
* Se não tivesse cometido crime, sem maus antecedentes – pq também acumula em 5 anos; STF ENTENDE QUE NÃO HÁ PENA PERPÉTUA!
=> Réu primário Réu reincidente
=> Bom antecedente ≠ Mau antecedente
- Súmula 241 STJ – reincidência não vale também como agravante!
- Art. 63 = reincidência é quando comete o crime depois de transitado em julgado! A pessoa já deve ter sido condenada à algum crime!
EX:
	2000 – pratica art. 155
	2001 – pratica art. 157
	2003 – condenado art. 157 – réu primário
	2004 – condenado art. 155 – réu primário		- Mau antecedente;
Atenuantes.
- Menor que 21 (menoridade relativa), na data do fato ou maior que 70 na data da sentença;
- Desconhecimento da lei – aplica-se ao caso concreto;
- Art. 66 – atenuante inominada – circunstâncianão prevista em norma;
- 3ª fase:
	- Objetivo = pena definitiva – pode ser abaixo do mínimo e acima da máxima – ÚNICA FASE PERMITIDA!
	- Instrumento = causas de aumento e diminuição de pena – PARTE GERAL (até art. 120) E ESPECIAL DO CÓDIGO;
	- Ponto de Partida = pena intermediária;
		- Traz o quanto aumenta ou diminui;
- Art. 121, §6º / Art. 121, §4º - 1/3 / Art. 121, §1º - 1/6 a 1/0 = especial;
- Art 120
- Crimes de tentativa – 1/3 a 2/3 diminui de acordo com a aproximação da tentativa;
- Arrependimento superior;
- Geralmente expressado por fração ou dobro/ triplo;
- Máximo + 1/6 ou – 1/6;
Classificação do concurso de causa de aumento.
- Homogêneo = apenas aumento / apenas diminuição;
- Heterogêneo =aumento e diminuição;
	- Homogêneo de aumento =
		- Parte geral – todos deverão ser considerados;
			- Incidência isolada => Aumento recai sobre a pena precedente e não a aumentada.
			- EX: Condenado na 2ª fase a 12 anos =
= tem 2 agravantes = +1/2 + 1/3 = 
= 12 / 2 = 6
= 12 / 3 = 4
= 12 anos (condenado) + 6 (primeiro agravante) + 4 (segundo agravante)
= 12 + 6 + 4 = 22 anos;
		- Parte especial =
			- Art. 68, paragrafo único;
			- Apenas uma, sendo escolhida a que mais aumenta ou a que mais diminui a pena;
		- Parte geral/especial = considera todos;
	- Homogêneo de diminuição =
		- Parte geral – considera todos;
			- Incidência cumulativa = 2ª diminuição recai sobre a pena diminuída;
			- EX: 2ª fase, condenado a 6 anos =
			= 2 causas => - 1/2 (=3) e – 2/3 (2) 
			= 6 – 3 = 3 – 2 = 1 ano;
		- Parte Especial =
			- Art. 68, paragrafo único;
			- Apenas uma, escolhendo a que mais aumenta ou diminui;
		- Parte especial/geral = considera todos; Incidência cumulativa;
- Heterogêneo =
	- Aplica a todos, independente de especial ou geral;
	- Incidência cumulativa;
	- Soma antes e depois diminui;
Regime inicial de cumprimento de pena.
- Forma inicial = pq depois, com o passar do tempo, a pena vai progredir;
- Art. 32, §2º, CP = regime inicial;
- Art. 33 = regime de pena;
- Requisitos para fixar o regime inicial;
	- Art. 33, caput, §2º, §3º e §4º, CP;
	1º ponto observado:
- Espécie de pena nominada=
	- Pode ser de RECLUSÃO ou DETENÇÃO;
	2º ponto:
- Quantum de pena definitiva fixada;
	- Art. 33, §2º, CP;
Pena fixada em:
	- Regime fechado: pena maior de 8 anos;
	- Regime semiaberto: pena menor ou igual que 8 anos E maior que 4 anos;
	- Regime aberto: menor ou igual a 4 anos;
	3º ponto:
- Reincidência: Art. 33, §2º, CP;
	- Caso o condenado seja reincidente, vai para regime fechado; 2º jurisprudência da Súmula 269!
	4º ponto:
- Circunstâncias judiciais: Art. 59, CP
- Súmula 269 – STJ
- Há necessidade de fundamentar na decisão do juiz em caso de fixação de inicio de regime de pena, caso seja diversa ao previsto em lei, baseado nos fatos dos autos!
	- Progressão do regime =
- Critério objetivo: tempo/quantidade de cumprimento da pena; 
- Critério subjetivo: bom comportamento carcerário;
- Art. 112, LEP
=> Se o indivíduo for condenado à 8 anos e um mês, ao passar-se 1 ano e 4 meses, ele tem a chance de mudar o tipo de regime, caso cumpra os pré-requisitos; 
- Critério objetivo - variação = Crimes Hediondos, Art. 1º, Lei nº 8.072/90;
A progressão se dá de 2/5 => caso o réu seja primário
A progressão se dá de 3/5 => caso o réu seja reincidente
- Critério subjetivo – segunda progressão = 
1/6 recai sobre a pena restante, e não sobre a pena total aplicada; no caso, a progressão recai sobre a pena que ainda se tem a cumprir e não sobre o tempo total a que o criminoso tenha sido condenado!
	- Crimes contra adm pública = 
Art. 33, §4º = o apenado deve devolver o que foi subtraído;
	- Progressão para o Regime aberto = 
- Art. 114 e 15 – LEP
	 Art. 114 – 1ª condição = estar trabalhando ou ter possibilidade de faze-lo imediatamente;
		- 2ª condição = possibilidade de ajustar-se ao novo regime;
	Art. 115 – condições previstas;
	- Prisão domiciliar = vale apenas para regime ABERTO!
- Art. 117, LEP;
- São 4 condições em que se admite =
- Condenado mais velho que 70 anos;
- Condenado acometido de doença grave;
- Condenada com filho menor ou deficiente físico;
- Condenada gestante;
	- Regressão =
- Possibilidade do preso retornar ao regime mais severo – Art. 118, LEP
	- Caso o apenado cometa um Crime Doloso => não há nova condenação;
	- Caso o apenado cometa uma Falta Grave => Art. 50, LEP = não há nova condenação;
	- Caso o apenado tenha uma nova condenação por outro crime;
Multa.
Art. 49 ao 52, CP;
Art. 164 ao 170, LEP;
- Trata-se de uma retribuição, não corresponde ao valor do dano!
- Pagamento ao fundo penitenciário;
- Art. 155 – tem multa cominada;
= “E” – tem conjunção cumulativa! Aplica-se pena E multa!
= “OU” – tem conjunção isolada! Aplica-se OU a pena, OU a multa!
- Pode ser cumulativa ou isoladamente aplicada! Para saber, é necessário ver o código!
	1) Dias-Multa = 
- Quantidade:
- Art. 49, caput, CP;
- Máximo = 360 dias-multa;
- Mínimo = 10 dias-multa;
- Quantidade de quantos dias o juiz pode decretar a serem pagos;
- Faz-se a dosimetria da pena (3 fases)
	- Valor dia-multa:
- Art. 49, §1º, CP;
- Máximo = 5x o salário mínimo
- Mínimo = 1/30 de 1 salário mínimo
OBS: Art. 60, §1º, CP, o juiz pode aumentar em 3x o valor do dia-multa;
- O juiz deve levar em consideração a condição econômica do apenado;
- É o valor de cada dia a ser pago;
	EX: Salário de R$ 880,00, 
VALOR MÍNIMO = 880 dividido p/ 30 = R$ 29, 33 x 10 = 293,30
Valor – R$ 29,33 
Quantidade – 10 dias 		=> valor pago no total R$ 293,30
VALOR MÁXIMO = 880 x 5 = 4.440 x 360 = 
Valor – R$ 4.400, 00
Quantidade – 360 dias 		=> valor pago no total R$ 1.584.000,00 podendo ainda ser multiplicado por 3 = 1.584.000,00 x 3 = 4.752,000,00
Execução da pena de multa.
- Atualmente, caso não seja pago, vai ser considerado uma divida de valor com a Fazenda Pública;
- É tratada como uma dívida ativa da Fazenda;
- A cobrança da multa vai para a Vara de Fazenda;
- Pena = não passa da pessoa do apenado! Vale para dívida também;
------------------------------------------ --------------------------------------------------------------
Penas Restritivas de Direito
- Espécie de pena alternativa.
- Espécies:
- Art. 43, CP=1. Prestação Pecuniária
		2. Perda de Bens e Valores 
		3. Prestação de Serviço à comunidade/entidade pública
		4. Interdição temporária de direitos
		5.Limitação de fim de semana
* Natureza real = 1 e 2 
* Natureza Pessoal = 3, 4 e 5
	- Características:
- Art. 44, CP: 	- Autonomia = a pena restritiva de direito não pode ser cumulada com privativa de liberdade.
		- Substitutividade = 1º o juiz fixa a pena privativa de liberdade, e, posteriormente, sendo possível, faz a substituição por uma pena restritiva de direito.
	- EXCEÇÃO: Lei nº 9.503/97 = CTB = pode ser cumulativa como no art. 306, CTB = Art. 306. Conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência = Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
	- EXCEÇÃO: Lei nº 8.078/90 = CDC = é cumulativa tb.
	- Requisitos para substituição de pena privativa de liberdade para pena restritiva de direito para crimes dolosos:
- Art. 44, CP
= ordem objetiva:
- 1º req = pena privativa de liberdade não superior a 4 anos
- 2º req = crime sem violência ou grave ameaça
- 3º req = não ser reincidente em crime doloso
	OBS: 	- socialmente recomendada
		- reincidência específica
	1ª condenação
	2ª condenação 
	Pode substituir 
	Doloso +
	Doloso
	Não
	Culposo +
	Culposo
	Sim
	Culposo +
	Doloso
	Sim
	Doloso +
	Culposo
	Sim
= ordem subjetiva:
- 4º req = circunstâncias judiciais indicam a suficiência da substituição
	OBS: deve fundamentar!
	- Requisitos para crimes culposos:
- Qualquer crime
- Qualquer quantidadede pena
	- Prazo:
- Art. 55, CP
- Tem a mesma duração
- O mesmo da pena privativa de liberdade
	- Exceções: 	- pena de natureza real
			- prestação de serviço a comunidade – Art. 46, §4º
			- estatuto do torcedor – Art. 41-b, §2º
			- Lei de drogas – Art. 28, §3º e 4º, lei nº 11.343 – para consumo próprio
	- Espécies de Penas Restritivas de Direito:
- Prestação Pecuniária:
- Art. 45, §1º, CP
- Pago a vítima
- Pago a seus dependentes
- Pago a entidade pública/privada com destinação social
	- Prestação de outra natureza
- Art. 45, §2º, CP
- É pago usando-se outra coisa
- Prestação Pecuniária:
- Art. 45, §3º, CP
- Prejuízo do crime
- Proveito do crime
- O que vale é o montante maior
- Pago ao fundo penitenciário
- Prestação de serviço 
- Art. 46, CP
- Serviço à comunidade
- Serviço à entidades públicas
- Período maior de 6 meses
- 1 hora por dia => 7 dias por semana
* caso trabalhe mais horas por dia, o tempo, obrigatoriamente, vai diminuir
- Pena superior a 1 ano
- Pode trabalhar em metade do tempo
=> Caso seja condenado a 4 anos, pode trabalhar até duas horas por dia; vai reduzir para dois anos! Trabalhar mais que isso NÃO pode! O tempo não pode ser inferior à metade
	- Interdição temporária de direitos:
- Art. 47
- 1 -> proibição de exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como mandato eletivo
- Art. 56, CP 
- 2 -> Proibição de exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público
- Art. 56, CP
- EX: médico (CRM), advogado (carteira da OAB)
- 3 -> Suspensão de autorização ou habilitação para dirigir veículo
- Art. 57, CP => apenas para crime de transito
=> É temporário se for culposo
=> É permanente se for crime doloso => art. 92, III, CP
- 4 -> proibição de frequentar determinados lugares
- lugares propensos a cometer novos delitos
- lugares onde cometeu-se o crime
- usada como condição de outras penas ou benefícios: regime aberto, liberdade condicional e suspensão condicional do processo.
- 5 -> proibição de inscrever-se em concursos, avaliação ou exame público
- tem que ter relação do CRIME com a PROFISSÃO
	-Limitação de finais de semana – Art. 48
- Permanecer aos sábados e domingos por 5 horas diárias em casa de albergado (cursos e palestras ou atividades educativas) ou outro estabelecimento adequado
	- Aplicação de Pena Restritiva de Direito:
- Art. 44, §2º
- Igual ou inferior a 1 ano = multa OU restritiva de direito
- Maior de 1 ano = multa E restritiva de direito OU 2 restritivas de direito
* multa = vai para o fundo penitenciário
	- Conversão:
- Art. 44, §4º
- Descumprimento injustificado de restrição imposta
- Pena restritiva vira pena privativa de liberdade
- Cumpre o que falta na privativa
- Suspensão Condicional da Pena:
- Para crimes que tem emprego de violência ou grave ameaça
- Art. 77 a 82, CP
- Art. 156 a 163, CP
- A pena terá sua exceção suspensa por determinado período, que será chamado de período de prova, onde o condenado ficará sujeito ao cumprimento de determinadas condições
	- Requisitos:
- Art. 77, CP
- 1º = pena não superior a 2 anos (PENA APLICADA EM CONCRETO = O CRIMINOSO É CONDENADO)
- 2º = não reincidente em crime doloso
- 3º = circunstâncias judiciais (culpabilidade, antecedentes)
- 4º = não ser cabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito – Art. 44
	- Período de Suspensão = Período de Prova:
- 2 a 4 anos = Art. 77, CP
- A pessoa condenada até a 2 anos pode ter pena suspensa por 2 a 4 anos 
- Cumpre as condições e não pena
- Caso descumpra as condições, perde o privilégio e vai ser preso
- É condenação
- Pode restar reincidência
- Ao final do Período de Prova, é onde começa a valer a reincidência
OBS: caso o condenado seja maior de 70 anos ou tenha razões de saúde que justifiquem a suspensão e tenha a pena não superior a 4 anos, o período de prova pode ser de 4 a 6 anos
	- Condições:
- Art. 78, §1º e 2º
- No primeiro ano exige: (§1)
- Prestação de serviço OU
- Limitações de final de semana
(§2)
- Se reparar o dano, salvo impossibilidade de faze-lo e as circunstâncias judiciais forem favoráveis, pode-se trocar os requisitos anteriores por:
* Proibição de frequentar determinados lugares
E * Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz
E * Comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar atividades
OBS: condições judiciais – Art. 79 = pode-se especificar outras condições, desde que adequadas ao fato e a situação pessoal do condenado
	- Revogação obrigatória: 
- Art. 81
- Será revogada se:
- É condenado por crime doloso em sentença transitada em julgado
- O período de prova não é computado, pois a execução da pena estava suspensa
* Em caso de nova condenação, soma-se o tempo da pena anterior e da nova
- Não pagamento da pena de multa
- Não reparação do dano, sem motivo
- Descumprir as condições do art. §1º do art. 78
	- Revogação facultativa:
- Art. 81, §1, CP
- Descumprir qualquer outra condição
- Condenado por:	- Crime culposo
			- Contravenção penal
	- Prorrogação automática do Período de pena:
- Art. 81, §2
- em 2010 é condenado por roubo (157) a 2 anos, tendo o período de prova por 4 = de 2010 a 1012 condenado – de 2010 até 2014 período de prova
- durante os dois primeiros anos, é condenado por furto tb (155), de 2012 a 2016 – dai pode ser absolvido ou condenado = tendo de cumprir 4 anos, cumprindo as duas
	- Extinção da pena privativa de liberdade:
- Art. 82
- Extingue a pena privativa de liberdade, caso acabe o prazo sem que tenha-se havido revogação
	- Suris processual:
- Art. 89 da lei. 9.099
- Próprio recurso é suspenso
- Pena mínima inferior a 1 ano
- Medida de Segurança:
- Grau de periculosidade
- Art. 96 ao 99 - CP
- Art. 171 ao 179 – LEP
	- Inimputável:
- Art. 26, CP = o q é inimputável
	- Medida de Segurança:
- Gênero de Sanção Penal
- Finalidade de cura
	- Aplicação da Medida de Segurança:
- antes da reforma de 1984 => sistema de duplo binário = 1º aplicava-se a pena privativa de liberdade e 2º aplicava-se a medida protetiva
- Após a reforma => Sistema vicariante => caso o juiz reconheça a inimputabilidade, vai absolve-lo e aplicar a medida de segurança = ato chamado absolvição impropria 
	- Espécies de Medida de Segurança
- Art. 96, CP
- Internação em hospital de Custodia e Tratamento Psiquiátrico = antigos manicômios judiciais
- Tratamento ambulatorial
	- Prazo de duração:
- Depende do grau de periculosidade
- Art. 97, §1º = Após tal tempo, passa OBRIGATORIAMENTE por perícia
Art. 176 – LEP – pode passar por perícia a qualquer tempo, desde que requerida
- Duração mínima de 1 a 3 anos
- Após passado tal tempo sentenciado, o condenado passa por perícia médica
- Cessação da periculosidade – pode anular a sentença = determinada na perícia
OBS: Art. 176 = o condenado pode passar pela perícia a qualquer tempo
- Súmula 527 STJ = tempo máximo de 30 anos = mesmo tempo para pena “normal” cominada
* não gera reincidência
	- Desinternação ou Liberação condicional:
- Desinternação = Art. 97, §3
- Dentro de 1 ano após ser posto em liberdade, período de prova
- Após 1 ano, caso cometa novo crime, gera novo processo
	- Condições para desintegração:
- Art. 178 – LEP = Art. 178. Nas hipóteses de desinternação ou de liberação (artigo 97, § 3º, do Código Penal), aplicar-se-á o disposto nos artigos 132 e 133 desta Lei.
- Art. 132 – LEP = Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudarde residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não frequentar determinados lugares.
- Art. 133 – LEP = Art. 133. Se for permitido ao liberado residir fora da comarca do Juízo da execução, remeter-se-á cópia da sentença do livramento ao Juízo do lugar para onde ele se houver transferido e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção.
- Art. 132, §1º = obrigação:
- ter ocupação lícita
- comunicação ao juiz de sua ocupação
- não se mudar de comarca sem prévia autorização do juiz
- Condições facultativas, §2
- não mudar de residência sem comunicação
- recolhimento noturno
- restrição à certos locais
- outros decretados por juiz competente
	- Reintegração:
- Art. 97, §4
- Em qualquer fase de tratamento ambulatorial, o juiz pode determinar a internação se for necessária para fins curativos
	- Semi imputável:
- Art. 26, par. Único
- não é inteiramente capaz de esconder p caráter ilícito do fato 
- gera reincidência
1º redução de pena de 1/3 a 2/3 = causa de redução de pena * é condenado com redução de pena
2º se necessita de especial tratamento, substitui-se por medida de segurança * se for semi imputável, condenado a 10 anos, devido a especial tratamento, é substituído por medida de segurança, cumpre 3 anos, e passa por perícia médica, para comprovar que cessou a periculosidade, assim, sendo liberado
- Livramento condicional:
- Art. 83 a 90 CF
- Art. 131 a 146 CP
- Cumpre parte da pena em liberdade 
- Evita a permanência prolongada no cárcere
	- Requisitos:
- pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos
- comportamento satisfatório durante a execução da pena
- reparação do dano (crime de patrimônio), salvo impossibilidade
- cumprimento de parte da pena
=> PRIMÁRIO: 1/3 = com bons antecedentes ou crime culposo
=> REINCIDENTE: ½ = crime doloso
*-> CRIME HEDIONDO: 2/3 = lei n 8.072/90 = homicídio, latrocínio, estupro, genocídio
* OU equiparado a crime hediondo = tráfico, tortura, terrorismo
* OU tráfico de pessoas = Art. 149 - A, CP
* = DESDE QUE não reincidente específico em crime dessa natureza = qualquer hediondo ou equiparado
	- Condições:
- Art. 132 LEP
= OBRIGATÓRIO:
- ocupação licita
- comunica ao juiz periodicamente
- não muda de comarca
= FACULTATIVO:
- não muda de residência
- recolhe-se a habitação em hora fixada
- não frequenta determinados lugares
	- Revogação:
- Art. 86, CP
= OBRIGATÓRIO:
- condenação por novo crime durante o benefício
- condenação por crime praticado antes do benefício
= FACULTATIVO
- juiz decide
- deixa de cumprir obrigações
- condenado a pena (crime/contravenção penal) que não seja privativa de liberdade
	- Novo Benefício:
- revogado o benefício, não será mais concedido
	- Tempo a computar
- somente se revogado por crime anterior ao benefício
- caso contrário, NÃO será computado
	Prorrogação:
- se estiver respondendo processo, não será extinta a pena ainda, pro crime praticado durante o livramento
- Concurso de crimes:
- Art. 69 a 72, CP
- mais de uma pessoa reunida para prática de crime = concurso de pessoas
- 1 ou várias pessoas praticam mais de um crime = concurso de crimes
	- Concurso Material/Real
- Art. 69 = aplica a pena de cada crime e depois soma todos
EX: mata 1 pessoa + mata uma pessoa = 2 crimes, 2 penas
	- Requisitos:
- mais de uma ação/omissão
- prática de dois ou mais crimes
	- Consequências:
- somam-se as penas
- regra de Cúmulo Material = encontra a pena de cada crime isoladamente e depois soma-se as penas
	- Classificação:
- concurso material homogêneo: crimes iguais
- concurso material heterogêneo: crimes diferentes
	- Concurso Formal/Ideal
- Art. 70, CP
- Fundado para beneficiar o agente
	- Requisitos:
- uma só ação = pratica apenas uma coisa
- 2 ou mais crimes = gera vários resultados
EX: envenenar água, atropelamento de pessoas
	- Consequências:
- regra da exasperação = aplica a pena mais grave (um dos crimes tem que ser culposo), aumentada de 1/6 até a metade
EX: homicídio 1= 6 anos
Homicídio 2 = 6 anos
6 anos + 1/6 (1 ano) = 7 anos
H1= 6 anos
H2 = 8 anos	
	- Crimes resultantes de designios autônomos:
- regra do cúmulo material = quando tem vontade/intenção de cometer o ato
- todos culposos = exasperação
- um culposo + um doloso = exasperação
- todos dolosos = Cúmulo material
	- Dosagem da Pena:
- De 1/6 a ½
 = se matar 2 pessoas = + 1/6 
= se matar 3 pessoas = + 1/5 
= se matar 4 pessoas = + ¼
= se matar 5 pessoas = + 1/3
= se matar 6 ou mais pessoas = + ½
	- Cúmulo material mais benéfico:
- Caso o concurso formal prejudicar o réu, será aplicada as regras do concurso material 
	- Classificação:
- Concurso formal homogêneo: pena de 1 crime aumentada de 1/6 a metade
- Concurso formal heterogêneo: pena do mais grave, aumentada de 1/6 a metade
	- Crime Continuado
- Art. 71
	- Requisitos:
- mais de uma ação/omissão
- prática de dois ou mais crimes, da mesma espécie (previsto no mesmo tipo penal! Mesmo sendo tentado, consumado, privilegiado)
- nas mesmas condições de tempo, lugar, maneira de execução, outra semelhança – mesmo contexto fático
	- Consequências:
- penas iguais = pega uma delas*
- penas diferentes = pega a maior*
* aumentada de 1/6 a 2/3
	- Crime contínuo qualificado:
- Parágrafo único, art. 71
- crimes dolosos
- vítimas diferentes
- violência ou grave ameaça
- circunstâncias judiciais desfavoráveis
=> aumenta até o triplo
- aplica-se ao crime continuado a regra do cúmulo material mais benéfico
*porem não pode ultrapassar a somatória
	- Dosagem da pena
- igual a concurso formal = se matar 2 pessoas = + 1/6
= se matar 3 pessoas = + 1/5
= se matar 4 pessoas = + ¼
= se matar 5 pessoas = + 1/3
= se matar 6 pessoas = + ½
= se matar 7 ou mais pessoas = + 2/3
	- Efeitos da condenação:
- Art. 91 e 92, CP
- Efeitos primários da condenação= aplicação do preceito secundário da norma (pena), podendo gerar outros efeitos
	- Efeitos genéricos da condenação:
- Art. 91, CP
- Obrigação de indenizar o dano causado pelo crime
- perda em favor da União do instrumento do crime, do produto do crime ou qualquer bem ou valor que constitua proveito com prática do crime
	- Efeitos específicos da condenação:
- Art. 92, CP
- perda a cargo, função pública ou mandato eletivo
- crime cometido com abuso de poder ou violação de dever com a Administração Pública => maior de 1 ano, privativa de liberdade
- demais crimes – maior de 4 anos, pena privativa de liberdade
- Extinção de punibilidade
- nasce POSSIBILIDADE de o Estado fazer valer seu jus puniendi (direito de punir)
- é previsto em lei, por questões de política criminal, hipóteses em que o Estado perde ou abre não do seu jus puniendi
- Art. 107, CP
- Extingue a punibilidade:	= morte do agente: a multa também não passa aos herdeiros
					= Anistia (através da lei, não perdoa pessoas, e sim fatos – não gera reincidência – pode ser dada antes ou depois da sentença), graça ou indulto – gera reincidência
					= retroatividade da lei, não mais considerado fato criminoso = abolitio criminis = fatos que não são mais considerados criminosos
- não gera reincidência
- não se aplica em crimes hediondos = lei nº 8.072/90
- prescrição decadência ou perempção
	- Decadência:
- Perda de direito de representar criminalmente
- Art. 103, CP – perde o direito após 6 meses – do conhecimento do autor
- Apenas por ações condicionadas
- Não há decadência por crimes incondicionados 
- Perempção:
- sanção jurídica imposta ao querelante (quem propõe ação) por inércia ou negligência 
- Art. 60, CPP
- Renúncia ao direito de queixa =
= ação penal privada
= Expressa: documento escrito renunciando o direito
= Tácito: Art. 104, CP