Buscar

HISTORIA DO DIREITO, em word

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
Profª Dalva Tonato => dalvatonato@ufrgs.br
2ª avaliação – segunda parte da matéria
Exame – toda a matéria
29/05 => Avaliação (Gibsen e parte do Fransbiak) => Até o ponto 4 (direito romano)
10/06 => Entrega dos trabalhos – Apresentação do Trabalho (10 páginas de conteúdo)
17/07 => Exame
Franz Wieacker – Livro de História do Direito
Comparações: sincrônica X histórica
comparação
 histórica
comparação
 sincrônica
13.03.2014
Trabalho
10 páginas, com regras ABNT
TEMAS:
Influência do pensamento grego; prática romana... no direito atual.
Distinguir especificidade para direito Público, Privado ou Constitucional.
A inadimissividade do direito de matar (histórico)
Colaboração do Direito Grego à nossa tradição atual (“Tema vago”)
Direito Natural (histórico)
Regimes de Exceção das Ditaduras Modernas e Antigas
Separação dos Poderes e questão da Soberania, Estado de Direito
TEMAS2:
Escolher/Limitar:
Direito público, como direito de subordinação (imposto à sociedade ou indivíduo), Regulamentação que atende aos interesses públicos.
Direito Privado, civil, empresarial, lógica de coordenação, surge na relação das partes, Regulamentação que atende aos interesses privados.
Fundamentos filosóficos, influências do Direito Romano no Direito Atual, três preceitos: não lesar a ninguém, dar a cada um o que lhe compete, ...
Derivar para campos de responsabilidade civil, penal, etc...
Anti-jurídico, etc...
Evolução do Conceito de pessoa, desde o Direito Romano, Medieval, Canônico, pessoa natural, pessoa jurídica, condição de possibilidade de existência de estado natural.
Traçar uma linha da Ditadura com os Regimes de Exceção do Direito Moderno.
Linha de continuidade entre defensorias públicas e ministério público e o defensor do povo na república romana.
Aula
Paolo Grossi: “O jurista que estuda.... tende mentalmente a restringir... valendo-se do contexto no qual o presente se situa e do qual recebe vida”
Cívicas (Cidades Estado) => sociedades que se organizam politicamente
egemonia das Cidades Estados => alianças em prol da defesa comum (talassocracia: rede de proteção mútua, comércio marítimo), mas uma é mais potênte que as demais
quando uma subjulga as outras tem-se o IMPÉRIO.
Império Romano
jenio.... Natural... (três), depois se aplicou à toda a população
Direitos universais => direito da Igreja (produz regras aos seus fiéis)
As cidades se auto-estatutam, mas ainda há um direito paralelo válido entre os comerciantes (não há jurisdição específica ligada à um território) => Idade Média: convivência de vários direitos em harmonia. Vários Sistemas sem a ideia de Monopólio Jurídico.
1648 => Acordos de paz, casamentos entre monarcas, pacto de harmonia
Modernidade – Paz de Vestfália; Individualismo (o antigo era visto em função do grupo/família, está preso na sociedade em que representa; no modernismo é por contratos: dinheiro, terras, status: clero, nobreza ou 3º Estado); Soberania
Monarquia => Monopólio do Direito na figura do Rei (Um sistema jurídico dentro de cada Estado)
Comerciantes => Instituiram o Direito Comercial
Antes de 1987 – Códigos revogam tudo o que é contrário: (“Esta Lei é válida, revogando todas as disposições em contrário”.)
Pensamentos político do 
Direito Natural (Romano, igualdade entre os homens, apesar de haver diferenças entre grupos sociais; Aristóteles identifica diferenças entre homens, submissão, escravidão) => leva à codificação (rompe com a estratificação do “status quo”)
Dentro do Jusnaturalismo (Romano), tem-se o Jusracionalismo (contário a Deus, instituem o direito de propriedade).
Rev. Francesa => direitos imutáveis no tempo (direitos naturais, universais)
A soberania detém o monopólio do direito => soberania popular (Rousseau = o povo é soberano nas assembleias, Voltaire, Montesquieu = separação dos poderes), direito excludente, de ordenamento, não é perfeito => Limites: Bill of rights, carta entre senhores feudais e o Rei, a soberania agora é do Estado, carta dos direitos dos cidadãos
Estado Moderno Natural: monopólio de direito, códigos elaborados pelo poder legislativo.
Código Civil brasileiro, com base no código civil alemão
Direito Privado => Direito Romano
Direito Público => Organização de que possui a soberania
Aula 20/03/2014
René Davinci, república socialista soviética, propriedade coletiva, influência do Império Bizantino.
Família do Direito Romano-Germânico, síntese do direito de todos os povos que faziam parte do Império. => Lei, Costumes, Doutrinas (Romanos => Ciência), jurisprudência (Common Law) => Europa Continental => América Latina.
Direito Chinês => manutenção da harmonia social, buscar o direito em um tribunal é um aspecto negativo, influência comunista e atualmente européia.
Direito Indú => direito de Castas, influência posterior inglesa.
Direito Africano => baseado na tradição e costumes.
A doutrina era conhecida pelos romanos como jurisprudência (busca da justiça).
A partir da Revolução Francesa => pensamento jus-naturalista (buscam a razão humana e não mais a tradição), afirmação do direito natural (o direito vale para todos, utilizando o direito romano), ruptura com o absolutismo (Antigo Regime), ideia de soberania nacional (busca de poder, monopólio jurídico – Bodin, não ser limitado pela lei).
Os monarcas ordenaram o assassinato dos hugenotes em praça pública.
Direito natural => serve de substrato, no direito privado, linha alemã (Vale igualmente para todos, escrita previamente). Passa a ser Direito quando se articula na forma da lei.
Soberania Nacional, porém rompida com o Absolutismo => pessoa jurídica de direito público (Estado), impor a sua vontade a seus súditos (membros, cidadãos), monopólio legítimo da força em uma única instância. Loke – Democracia Representativa, Estado fruto da vontade social.
A Assembleia representa o sistema de maioria, pessoa jurídica abstrata, vontade geral através da lei.
ESTADO => Voltaire, democracia de abstração (Estado ente, funcionamento do Papado, orientado pela razão, contratualistas); Ruseau, vontade geral através da democracia direta nas assembleias; Loke, democracia por representação.
LEI => Expressão da vontade do Estado.
Antigo Regime: Ordenação dos Reis e Direito Costumeiro, O Monarca dirime em última instância os conflitos.
França => maior atividade legislativa própria
Portugal e Espanha => maior atividade costumeira do Direito Romano
Costume Medieval: Ainda não se tem o monopólio do direito, algumas cidades autônomas produzem seus estatutos (sistema jurídico, não costumeiro, direito de uso comum ou direito dos comerciantes), e todo o direito próprio dos senhores feudais. Na França o Rei faz uma compilação dos costumes medievais (consolidação do Direito Costumeiro Frances => Código Civil Frances)
Código Civil Frances, Código Civil Alemão => Código Civil Brasileiro
Direito Canônico => regulamentação para todos os cristãos, matrimônio e divórcio.
Direito Germânico => tomam a cidade de Roma (direito costumeiro) e junto com os Francos se tornam seus Senhores. Personificam o Direito (normas impostas), direito nacional e próprio. Herança para o filho homem.
Aula 27/03/2014
(FALTEI) => alguém poderia tirar uma foto do caderno
Aula 03/04/2014
Origem do Direito => Povos Primitivos (fora da estrutura familiar, instrumentos de convívio repressivos ou permissíveis); pluralismo jurídico dos povos isolados.
Estruturas verticais de poder => fora da lógica familiar (mais de uma família interagindo cria-se o Direito para buscar mediação de conflitos para garantir a paz social)
História do Direito => textos normativos por escrito (memória cultural do Direito); Instituição Jurídica, estruturação de regulamentação de uma sociedade: casamento, escravidão, posse de bens, imóveis (solo sagrado devido ao sepultamento dos antepassados => formação dos institutos jurídicos conectados com a religião).
Cada povo tem sua pré-história, por exemplo,os germânicos entram para história no quinto século depois de Cristo. Mecanismos jurídicos dos germânicos: “se amarrava uma pessoa e a jogava no rio, ficava a cargo divino” (julgamento ordális, divino).
Povos sem escrita => o grupo vale mais que o indivíduo, por isso não se tem a ideia de justiça (uma pessoa pode sair injustiçada, mas o que importa é a coesão do grupo).
Nas sociedades antigas, as normas mais consolidadas eram relacionadas pelo contato dos comerciantes.
Normas costumeiras passadas por cantigas e poemas para fixação na memória. Resolução de um conflito concreto (entre duas pessoas), raramente se aplica a lógica do precedente jurisprudencial. Não há indução para categorias mais abstratas para solucionar posteriormente os casos concretos – se aplicam somente ao momento.
Juízo de Valores => evolução com o tempo (mais, ou menos desenvolvido). Mesmo com a escrita, os antigos tinham o Direito submetido à religião (sem separação entre o jurídico e o não jurídico), por isso não havia Juízo de Valores desenvolvido.
Técnica Jurídica (Direito Romano) => modelo de acesso à evolução de Juízo de Valores.
Estado Moderno => monopólio do Direito; COLONIZAÇÃO da América. Segundo os teólogos (Ordem Jesuítica, independente do Estado) os povos autóctones eram livres, porém, na visão dos Reis estes povos deveriam ser submetidos à nova ordem.
Gama de Direitos:
Romano => Pai, filho e neto;
Tribos africanas => Mãe, filha e neta (matrilocalidade “o centro é a casa da mãe”, ainda que não seja necessariamente matriarcal);
Clã => união de famílias com um antepassado em comum (o solo é propriedade coletiva; culto religioso acima da família);
Etnia => formada por grupos maiores para defesa externa e posteriormente surge uma cultura/linguagem em comum.
Bens privados individuais => posse retirada da natureza (era um bem comum, qualquer um poderia utilizar) com seu trabalho: peles de animais, dentes de animais, ferramentas, manufaturas.
Aula 10/04/2014
Direito Egípcio
Escrita => acumulação do conhecimento, 
Contribuições culturais para a humanidade => biblioteca de Alexandria, os gregos estudavam lá.
Inexistência de instituição que aplique as penas. Vinculação do Faraó ao direito (a solução melhor depende do momento, exercício da razoabilidade sem prejuízo a legitimidade do Faraó), passa ordens ao Visir para atuar como juiz para o Faraó (as decisões influenciam na popularidade do Faraó), as decisões buscam que ambos os lados saem contentes (composição dos interesses no conflito; no Direito Romano o julgamento é por lei certa). Maar => o Faraó deve viver segundo as regras que ele mesmo define.
1ª fase: O aporte cultural do Egito é concentrado no Faraó (centralizado), permite a fixação das pessoas nas cidades, período de paz, individualidade (individualismo jurídico, direitos e deveres limitados a uma casta) => desenvolvimento de crescimento científico e cultural, repercutindo no modo de resolução de conflitos. Publicidade dos registros públicos (contratos de comércio, etc.), visiris (juízes) designados pelo Faraó.
Departamentos de sacerdotes (ministérios), de irrigação, da guerra, ...
2ª fase: Aumenta a influência dos sacerdotes e diminui o individualismo jurídico => primogenitura, escravidão, etc.
Direito Mesopotâmico
Código (mesopotâmico) => representam condições já julgadas (não abstratas), direito cuneiforme (cravados em pedra com uma cunha); Código de Hammurabi, mais de 200 “julgamentos”, fatos e penas; prática jurisprudencial do Rei.
Código (atualmente) => conjunto de ideias claras/coerentes que se aplicam a todos
Direito Hebraico
Boa parte do patrimônio é não escrito. Tábuas => direito escrito, religioso.
A origem de todo o direito é Deus, a pena é divina => “não matarás” (não está previsto o julgamento)
Direito da razoabilidade, sem sentença prevista. => Organização por costumes, com possibilidade de interpretação das regras divinas, direito canônico.
Respeito aos seus (somente se pode cobrar juros de não hebreus)
Direito Grego
Impacto do pensamento político e filosófico dos gregos.
Cada cidade se organiza de uma forma. Atenas => democracia. Participação direta pelas assembléias.
Aristóteles 
Democracia => demagogia
Aristocracia => 
tirania => ...
Produzem códigos de leis, Drácon => introduz a obrigação de um tribunal para resolução dos conflitos.
Sólon => aboli a escravidão por dívidas, redução do poder paternal, instituição da propriedade familiar.
Estoicismo (influência o direito romano) => direito natural (rege o indivíduo) e direito civil (regula a sociedade, próprio de cada cidade).
Aula 24/04/2014
Direito grego
Em relação ao direito privado seguiram basicamente o direito cuneiforme (sem um legado importante).
O pensamento político grego dá origem ao Estado Ocidental, intimamente ligado ao direito público.
Sólon, começa a democracia ateniense e cessa o regime clãnico. Os conflitos não devem ser mais resolvidos pela auto-tutela por parte dos privados (julgamentos internos). Leis válidas para todos; instituição das assembleias e de um tribunal popular (da cidade).
O conselho dos anciãos tem um magistrado representante das assembleias. Direito de todos falarem (todos os cidadãos). A bulé era uma comissão permanente (conselho dos 500, cinquenta de cada organização menor).
Toda lei escrita e não escrita (costumes) era humana e laica (não tinha mais o julgamento divino). Drácon (clã mais forte) precisa usar muita força para obrigar os clãs a utilizarem os tribunais da cidade – acaba com as causas de rixas entre os clãs (introduz a ideia de isonomia nas leis e o direito de se manifestar igualmente nas assembleias). Os juízes são cidadãos “comuns”, porém deveriam julgar de acordo com a arcabouço legislativo e seus tramites (julgar de acordo com provas).
Toda a legislação de Atenas só é válida para Atenas. => influencia a tradição jurídica ocidental; direito nomóico: leis e costumes
Aristóteles => Obra: éticanicômico, ética (condutas) no direito (conduta certa); filosofia: justiças comutativa (igualdade, aplicada nos contratos - equivalentes para os dois lados, rege as trocas), distributiva (justiça social, dividir os bens segundo o merecimento dos cidadãos – “Dar a cada um o que é seu segundo seu merecimento”)
Equipuristas => a finalidade do direito é a utilidade, o direito vale enquanto é útil (finalidade do direito); nas cidades o direito vai reprimir o dano que uma pessoa causa a outro para evitar que a retaliação seja propagada (mantendo a paz social) – princípio de não lesar ninguém (evitar e ressarcir caso ocorra).
Estóicos => a finalidade é a honestidade, não tem um fim prático (viver honestamente); pode ser considerado um preceito de moral ao invés de um preceito do direito.
TRÍADE:
“Dar a cada um o que é seu; não lesar a ninguém e viver honestamente.”
Esferas do Direito: LÍCITO x ILÍCITO e CONDUTAS TUTELADAS (protegidas; viver honestamente)
O contrato deve estar resguardado nos princípios da probidade e da boa fé.
Direito Romano
Não existia em Roma a obrigatoriedade de uso dos tribunais (colégio sacerdotal) para a resolução de conflitos.
Ao abandonar a monarquia (Rei vitalício, mas não hereditário, legisla mas não aplica nem julga) passam a ser governados pelas leis (aprovadas pelas assembleias; os costumes eram aplicados pelos pontífices), continuando o direito ser aplicado pelo colégio sacerdotal (o direito era organizado por 2 consules).
Chegam a forma republicana, com leis escritas e válidas para todos.
Sai a conexão com o direito sacro (religioso) e entra o Pretor (magistrado republicano e laico); sentença com base na avaliação de provas pelo pontífice (direito costumeiro e as 12 tábulas, direito objetivo), porém era julgado pelo Magistrado (Pretor). – Justiça de especialistas (avaliação das provas e julgamento), diferente da grega.
As assembleias republicanas caem e ficam sendo representadas pelo Senado da República. Entram os pareceres do Senado como força do direito (jurisprudência). – Contrato das Obrigações e Direito das Coisas(direito abstrato e lógico, comando da razão/coerência/funcionalidade/verdade interna).
No direito pós-clássico entra numa decadência => Príncipe/Imperador está acima da lei; decretos dos imperadores.
Aula 15/05/2014
Quadro histórico:
Fim da antiguidade:
Igreja, fato histórico (nasce Jesus Cristo) => começa com os apóstolos: São Paulo => doutrina o Império Romano (primeira impressão é de repressão), os cristão não aceitam ser julgados pelos tribunais romanos (procuram a jurisdição cristã). Em 313 a.c. Constantino admite tolerância de religião. Em 325 d.c. o Império Romano passa a ser uma teocracia (Igreja e Império juntos).
Império => tem uma base territorial mas exerce influência sobre o mundo. Expande sua base jurídica para pessoas externas.
Escolas jurídicas=> Justiniano proíbe o estudo da filosofia, porém o direito romano é ensinado oficialmente em escolas de direito (Beirute, Alexandria e Atenas); para ser funcionário do Estado tinha que ter conhecimento jurídico.
Alta Idade Média, até séc. XI
Tomada de Roma pelos bárbaros 476 d.c.
O Império Romano se desestrutura em pequenos espaços territoriais (posteriormente chamados de feudos); obrigações/acordos recíprocos de manutenção e proteção suzerano-vassalo. A base territorial do feudalismo é o feudo.
481 d.c. => o Rei Franco consegue manter uma grande quantidade de senhores feudais; emite legislação para os seus vassalos.
800 d.c. => Império de Carlos Magno (coroado como Papa como Imperador); Querela das Investiduras, ele mesmo passa para os filhos o cargo de imperador.
962 d.c. => Sacro Império Romano-Germânico (tentativa de centralização).
Surgem os burgos (cidades localizadas em rotas comerciais), desenvolvem-se as corporações de ofício.
A estrutura administrativa do Império Romano é mantida pela Igreja (províncias, paróquias), os bárbaros utilizam desta estrutura.
Os agentes dos tribunais são designados pelos Imperadores e assessorados pelos membros eclesiásticos; nas cidades surgem as universidades (ligadas ao ensino das artes e à cultura canônica, a partir de 1100 cria-se a universidade de direito).
Direito Germânico:
Muitos povos (só conheceram a escrita no séc. V a.c. ), direito costumeiro.
Parte oriental do império => o conteúdo de normas jurídicas do direito romano é organizado (direito privado romano) em tratados/matérias (verificação da razoabilidade das normas jurídicas), criação da ciência jurídica (estudada pelos juristas, pessoas com conhecimento jurídico). Conselho de juristas escolhidos pelo príncipe para fazer normas jurídicas e aconselhar o príncipe (pedem para os juristas justificarem seus atos).
Código Teodosiano também é aplicado no acidente. A compilação de Justiniano concentra toda a ciência jurídica romana (530 d.c.), valendo para o oriente e a cidade de Ravena/Itália no ocidente.
Os bárbaros permitem as compilações romanas e utilizam o direito romano. Os não romanizados usavam o direito dos costumes germânico. Estabelecem (regras jurídicas) as leis Sálicas, caso não se tinha provas eram aplicadas as ordálias: nadar no rio, atadura na mão cortada, pisar sobre brasas, duelos. Lógica da pacificação social, a vítima deve aceitar as composições/indenizações-determinadas de conflitos.
O direito dos povos germânicos são basicamente direito público: ordenação de poder do líder em relação aos súditos.
Acaba a personalização (apenas povos romanizados) do direito romano, e os outros povos começam a aplicar o direito romano.
O Rei dos Visigodos unifica o código para toda a população de seu reino (territorialidade do direito). A lei do Rei Alarico contém o direito público e a suma do código Teodosiano (direito privado). Quando os francos vencem os visigodos, aqueles aplicam essas normas.
Direito Canônico:
A Igreja coroa os imperadores francos.
O Papa cria regras para os membros da igreja e seus seguidores (a regra fundamental do direito canônico é a bíblia), os decretos dos bispos são as encíclicas (interpretadas e aprovadas pelo Papa). Havia jurisdição restrita ao direito canônico, como o casamento, a usura tinha também uma legislação civil.
Recepção do Direito Romano:
Mesmo que os monarcas sejam germânicos aderem ao direito romano.
....
Baixa Idade Média, séc. XII ao XV
Aulas 22 e 29/05/2014
(faltei)
Aula 05/06/2014
TEXTOS:
Gillisen => não entra em pontos importantes
Franz Viatur => Direito privado moderno alemão
Fim da Idade Média e Início da Idade Moderna
Direito na Idade Média => fragmentalização do poder, DIREITO COMUM = direito canônico (método escolástico) e direito romano (comum), estudado pelos CIVILISTAS = glosadores (interpretam) e comentaristas/reverendos (alteram/atualizam o direito romano).
Príncipes que concentram poder e lutam por territórios (basicamente casamentos).
Geram situação de instabilidade => ruim para o comércio, que passam a financiar príncipes mais concentradores de poder e ter influência nos mesmos.
Inglaterra e França são as duas primeiras nações absolutistas.
A França passa a ser o polo do direito (utilizando o direito comum romano, glosado e comentado), os comentaristas sistematizam o direito romano, mas escolasticamente; surgem os humanistas (escola culta, criticam os civilistas) resgatam o direito romano clássico, desprezando o direito bizantino e escolástico.
Os humanistas organizam o direito romano, pois é bagunçado (não racional) e segue a lógica da criação espontânea. => Racionalismo, organização sistemática.
Os humanistas são, em sua maioria, protestantes, e são exilados nos Países Baixos, que se torna o cento do Direito Humanista. Os franceses humanistas, e locais onde a Igreja Católica tem menor ascendência, começam a questionar por que utilizar inesgotavelmente o direito romano.
O Direito Civil Segundo a Ordem Natural = Direito Romano.
Após o exilo, os humanistas voltam para os centros locais, e a Alemanha passa a ser o novo polo do direito romano.
Código Civil Napoleônico => fonte da lei, surge do pensamento iluminista sem embasamento na tradição. O código deve ser completo e racional, valendo para todos no mesmo território nacional. Passando pelo parlamento torna-se positivado (Jus-naturalismo => positivismo).
Alemanha => Jus-Racionalismo, existe uma razão, independente de Deus, da qual o ser humano é capaz de compreender e encontrar soluções.
Jus-Naturalismo, direito natural a partir de uma ordem divina.
O direito romano só passa a ser válido na Alemanha quando começa a ter finalidade prática, sendo recepcionado de acordo com as lacunas existentes no direito germânico, começa a ter presunção de validade. O mesmo juiz aplica direito romano e direito germânico.
Escola Histórica => relativiza o direito natural; a origem do direito são os costumes; a vocação do jurista é organizar o direito costumeiro (germânico), junto com o direito científico (romano).
França (sistemática dos humanista), Prússia (sistemática do Digesto) e Áustria codificam o direito utilizando o jus-naturalismo.
Aula 26/06/2014
História do Direito Brasileiro
Inicia com o encontro dos três componentes étnicos => pré-colombino, africano e europeu.
O primeiro tratado é o de Tordesilhas.
Em 1520 começam as primeiras expedições para colonização (capitania hereditárias por doação, uso perpétuo mediante tributação, herdeiro primogênito, não admite fracionamento).
A autoridade é concentrada no donatário (poder absoluto), organiza as relações com os indígenas (relação por poder => não é direito, “direito colonia”). As regras jurídicas são baseadas nas cartas de doação ou “forais”.
As capitanias não prosperam e se estabelece o Governo Geral (é trazido o mínimo da administração/burocracia portuguesa, implementação da ordem portuguesa). Regras Coloniais, comercialização somente com a metrópole, fiscalização, representantes da metrópole.
Início da atuação da Igreja. Rei questiona o Para se é lícito ou ilícito a escravização indígena. Francisco de Vitoria => não é possível escravizar os índios segundo as regras jurídicas vigentes (aplicação da teologia; direito das gentes– internacional -, e direito natural), somente se for na lógica da guerra “justa” em que os índios fossem capturados. A heresia não é motivo para a escravização (direito das gentes: eles não tinham ainda sido expostos à fé católica).
Porém, há diversas tentativas de escravização, sem controle (contratos de empreitadas “encomientas”). Não poderiam ser escravizados mas de fato são (problema de aplicação das normas).
No caso dos negros, os portugueses não colocam as questões vistas pois consideram comprar escravos já tornados escravos anteriormente.
Leis específicas nas relações Portugal-Brasil (em primeiro lugar: leis especiais do Direito Colonial), em segundo lugar vale o direito Português.
O direito era posto mas não era efetivo.
Direito Português é derivado do direito romano vulgar (base), ordenado pelo Rei Português (público e privado). Ordenações Afonsinas (1493), Manoelinas, Filipinas – ordenação espanhola (1809, no período em que Portugal estava sob jurisdição espanhola).
Os primeiros juízes eram ”juízes municipais” (sem formação jurídica). Progressivamente Portugal encaminha os “juízes de fora” formados em Coimbra, mas tem atuação contrastada pelo poder dos latifundiários.
Na metade temporal do Brasil Colônia é instalado o Tribunal de Relação (última instância, localizado no Rio de Janeiro).
Reforma de Portugal (Marquês do Pombal), iluminismo (razão manifestada pela lei), não tem mais direito comum (das ordenações) e vem o direito romano estrangeiro, com respaldo do Rei (iluminismo e jusracionalismo).
1815 => abertura dos portos (alforria econômica), fim do regime colonial (Reino Unido de Pertugal).
1822 => Declaração da Independência (O Brasil se organiza como Império, estado unitário).
1824 => 1ª Constituição (outorgada), as Constituições das vilas (municípios) dizem se aceitam ou não (aprovadas nas câmaras municipais). Havia o Poder Moderador e nomeavam-se os governadores das Províncias.
O ensino fundamental era de responsabilidade do Império, casamento (Igreja e Estado).
1827 => Fundado o Curso de Direito em Pernambuco.
1828 => É criado o Superior Tribunal de Justiça (instância final de recurso).
Haviam os jurados (bastavam ser eleitores) e os juízes (bacharéis em direito nomeados pelo Imperador).
1830 => Primeiro Código: Direito Criminal (base para o processo brasileiro – usado como código civil), fixação dos delitos e das penas (previsão), usa-se o Código Austríaco (Beccaria). Porém há pena de morte (pela maioria dos deputados) e as galés (trabalho forçado). Posteriormente o Imperador comuta as penas de morte para penas Perpétuas (depois de o réu recorrer da sentença), então a pena de morte cai.
1850 => Código Comercial.
1855 => Ordenações Civis (casamento, morte, sucessão) – Teixeira de Freitas – Estudou na escola do Recife, ligado à escola alemã. Consolidação das leis civis brasileiras.
1865 => esboço do Código Civil (Teixeira de Freitas, sistema organizado na lógica alemã).
1970 => Tribunal Regional (república com federalismo).
1890 => STF: Controle de constitucionalidade difuso
1891 => Constituição Republicana (mais liberal, não prevê ensino como responsabilidade da República), constituição laica.
Culturalismo no Nordeste e Positivismo no Sul.
1934 => Constituição democrática (justiça do trabalho passa a ser membro do judiciário); intervencionista na propriedade privada – leis para saúde pública, sanitárias -; direitos sociais.
Getúlio Vargas, mulher com direito a voto, monopólio do petróleo.
1967 => Constituições por papéis => Atos institucionais.
1970 => Se cria a justiça federal (a justiça dos estados passa a existir).
2003 => Novo Código Civil (boa fé objetiva, função social da propriedade, direitos da personalidade – dano moral -, transformação do ser humano para objeto – clonagem, reprodução assistida, etc. -).
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXOUlfVjk1OTVPVXc

Continue navegando