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Introdução a fenomenologia e os existencialismos

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O pensamento Fenomenológico
A ciência, a psicologia e a fenomenologia.
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O que é ciência?
Ciência (do latin scientia – conhecimento) é um conjunto de idéias e práticas que buscam o real...
 
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Ciência e sua evolução.
Do mítico a fenomenologia
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O científico ocidental.
Mitológico: a realidade e a explicação da mesma está nos mitos e Deuses. 
Sofistas (do grego sofhistes – sabedoria): Oratória, debates, comércio.
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Platão (e Sócrates) e Aristóteles (ética) 
Sócrates: (maiêutica) – descontrução para chegar ao real – conhecimento é virtude – “só sei que nada sei”.
Platão: alma x corpo - real é a idéia (divino, perfeito) - doxa X episteme. 
Aristóteles: silogismo – causas – o real é obtido da observação.
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Escolástica:
Agostinho de Hipona: a verdade está na alma, neoplatonismo, criações de Deus.
Tomas de Aquino: razão, natural prova o divino, aristotelismo.
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Filosofia do Renascimento
Descartes: racionalidade (penso logo existo), os sentidos podem enganar e duvidar.
John Locke: empirismo e mente em branco. 
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Historicamente o Homem é:
+ Sentidos
+ Corpo
+ Mundo
+ Materialista
+ Empirista
+ Experiência
Proposto por:
Aristóteles
Tomas de Aquino
John Locke
+ Razão
+ Mente
+ Homem
+ Idealista
+ Racionalista
+ Consciência
Proposto por:
Platão
Agostinho
Descartes
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Brentano: “todos os fenômenos psíquicos são representações ou baseiam-se me representações, a psicologia deve focar exclusivamente ao ato de representar.” 
Wundt: “somente os fenômenos mentais que são diretamente acessíveis às influências físicas podem ser tomados como objetos de experimento.” 
Os fundadores da psicologia:
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Franz Brentano (1832 -1917) 
Filósofo professor na Universidade de Vienna. 
Alunos ilustres: Sigmund Freud, o psicólogo e o filósofo Husserl
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A teoria de Franz Brentano 
Retomando: “todos os fenômenos psíquicos são representações ou baseiam-se em representações, a psicologia deve focar exclusivamente ao ato de representar.”
A psicologia caberia, então, estudar as diversas maneiras pelas quais a consciência institui suas relações para com os objetos existentes nela mesma, descrever a natureza desta relação, bem como o modo de existência deste objeto.
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A teoria de Franz Brentano 
Não o estado mental, mas sim o ato (o movimento ao mundo) eram importantes. 
Diferencia da consciência de Descartes por ir em direção e não se constituir ser em si mesma.
todos os conceitos (objetos) tem sua origem na experiência.
Diferenciando os objetivos: A cor vermelha é um fenômeno físico, mas, ao se relacionar com a consciência, torna-se um fenômeno psíquico.
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Franz Brentano
Neste sentido, Brentano denominou sua perspectiva de Psicologia do Ato, argumentando que os fenômenos psíquicos constituem atividades, não conteúdos. 
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A teoria de Franz Brentano 
Observa esses atos como:
 representação
 julgamento
 sentimento de amor (aprovação) ou sentimento de ódio (desaprovação) 
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Freud X Husserl
Freud - médico:
Entra mais fundo na “intencionalidade” e tenta estruturar seu funcionamento.
Husserl -matemático:
Busca uma maneira de acessar o mundo mesmo com uma mente “intencional”.
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A fenomenologia
(um breve histórico)
Criada por Edmund Husserl (1901).
Distanciamento ciência e filosofia.
Fenomenologia é um método, uma ciência, uma episteme e uma filosofia. (uma forma de ver o mundo)
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A crítica a ciência
Esquecemos que o mundo objetivo, científico, é uma representação do qual a humanidade lançou mão com a finalidade de se promover um solo comum, um modo de compreensão intersubjetivo da realidade. É inegável seu valor, porém não podemos olhar para o mundo como se tudo já estivesse descoberto.
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Intencionalidade da Consciência
(Fenomenologia)
Consciência é algo em direção, é um movimento.
O Mundo é para uma consciência. 
 	Consciência 			
Mundo
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Intencionalidade da Consciência
(Fenomenologia)
Vivencias anteriores.
Culturais.
Vivencia atual.
Expectativas.
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Intencionalidade da Consciência
(Fenomenologia)
Consciência 			
Mundo
 Subjetividade/Intencionalidade
Se essa consciência é relacional-integrada, como eu posso ter uma produção ou atuação científica?
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Redução
fenomenológica
Consiste em reduzir toda a bagagem que levamos enquanto consciência intencional.
Por em dúvida o que é racionalizado na consciência.
Primeiro vem a “descrição fenomenológica” depois o fenômeno pode ser examinado.
Busca a totalidade do que apresenta.
deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo.
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Redução Eidética
Reduzir o fenômeno a essência.
Análise, buscar um sentido.
Chegar a uma ideia. 
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Refletir sobre o processo como um todo.
Se reconhecer como sujeito de subjetividade.
Reconhecer que esta é uma visão possível da realidade.
É aplicar os passos anteriores a
própria consciência.
Redução transcendental
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Redução
Interpretar
Classificar
Racionalizar
Observar
Observar
Dar sentindo
Intuir
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A Fenomenologia
Diante disso, uma das tarefas da fenomenologia é de descrever a correlação entre os atos de consciência (de Brentano) e os objetos (mundo). 
A fenomenologia então, é a descrição das essências, da consciência e de seus atos.
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A Fenomenologia
Trabalhar de mãos vazias, sem instrumentos nem parâmetros: nada, nenhuma teoria, nenhuma técnica lógica ou científica. 
O fenômeno se mostra a partir de si mesmo. 
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Os Existencialismos
Existencialismo, Fenomenologia e Hermenêutica: A existência como fenômeno.
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 Kierkegaard (1813 - 1855) 
Pré-existencialista
Filosofo dinamarquês cristão.
deus existe X a relação do indivíduo com Deus.
Rejeitou a filosofia e a ciência de sua época.
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O Homem em questão.
	A ciência racionalista concebe um homem com uma finalidade, como um mecanismo, com normas estabelecidas, de fases rígidas.
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Hegel X Kierkegaard
 Hegel Kierkegaard 
Tudo o que é racional 
é real e tudo o que é real 
é racional.
A razão é incapaz de dissertar
 sobre a existência humana, visto que a existência é algo individual e não mediatizado (indeterminado).
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Indeterminação
	O homem esta indeterminado e livre, e isso o leva a uma permanente angústia.
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Mundo Existencial X Mundo da Razão
	Oito mais quatro são doze. Podemos ter a certeza disso. É um exemplo de verdades da razão, de que todos os filósofos desde Descartes falaram. Mas vamos incluí-las na nossa oração da noite? E vamos quebrar a cabeça com elas no leito de morte? Não, essas verdades podem ser “objetivas” e “universais”, mas justamente por isso são indiferentes para a existência do indivíduo
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Mundo Existencial X Mundo da Razão 
Não podes saber se uma pessoa te perdoou por lhe teres feito algo de mal. Mas justamente por isso é importante para ti existencialmente. É uma questão com a qual tens uma relação viva. Também não podes saber se alguém gosta de ti. Só podes acreditar ou esperar que goste. No entanto, isso é mais importante para ti do que o facto indiscutível de a soma dos ângulos de um triângulo perfazer cento e oitenta graus. Enfim, também não se pensa na lei da causalidade quando se dá o primeiro beijo.
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Kierkegaard e o existir
Existir é apenas a expressão da sua própria vida e a única coisa de geral.
Para ele, pensar não é existir, mas tornar-se um espectador dessa vivência.
Existência como contínuo movimento de construção de si, na contínua da apropriação subjetiva da verdade.
Para ele, pensar não é existir, mas tornar-se um espectador dessa vivência.
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Kierkegaard e a liberdade
Cada escolha é um risco pela sua própria incerteza. Existir é escolher-se.
Sendo artífice de si mesmo, realizando a sua essência, uma pessoa se expõe ao risco.
A escolha é desprovida de lógica, mas não de uma psicológica: o que o indivíduo faz, depende do que ele quer, do que escolher, não do que compreende.
 A escolha é necessária e livre: o indivíduo é obrigado a fazer opções para existir.
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Kierkegaard e a verdade
As verdades do mundo não são importantes na angústia do existir.
Mais importante do que a busca da Verdade com letra maiúscula era, para Kierkegaard, a busca das verdades importantes para a vida do indivíduo.
No homem, a existência precede a essência.
A verdade é subjetividade.
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O homem indeterminado
Homem indeterminado
Liberdade de escolha
Angústia
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Kierkegaard e a angústia
Por essa angústia, Kierkegaard elenca três tipos, ou estágios, de existência:
Estético: gozar a vida a cada momento, porém gera tédio, dor, e desespero, pois satisfaz no agora.
Ético: regras e exigências ligado ao dever, ético, trabalho e família.
Religioso: aceitar-se como um ser com sua liberdade e decisões intransferíveis, servindo-lhe muito pouco as leis e conceitos. (a chegada nesse estágio seria apenas pelo cristianismo)
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Kierkegaard e a angústia
Cada decisão é um risco, o que deixa a pessoa mergulhada na incerteza.
Pressionada por uma decisão que se torna angustiante. 
Como no modo de vida estético, ele escolhe fugir dessa angústia e do desespero através do prazer e de buscar a inconsciência de quem ele é. 
Outra forma de fuga é ignorar o próprio eu, tornar-se um autômato, apegar-se a um papel, como no modo de vida ético.
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Kierkegaard e o Religioso
A “Verdade” deve ser uma verdade vivida até suas últimas consequências, quanto mais cresce a massa de nossos argumentos abstratos em favor de uma tese, tanto mais vemos a verdade para nós existencialmente e, assim, a fé, é que tem o mínimo de certeza objetiva” (A confiança no incerto - não racional)
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Existencialismo
Surgiu após a 1ª. guerra mundial. 
Na Filosofia e Literatura.
Aborda questões culturais, arte, religião e questões ético-sociais.
A partir da fenomenologia é possível compreender as existências.
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Existencialismo
Não há uma normatização sobre mim.
Tenho ânsias e exigências.
Sou inquieto ou me apaziguo, afinal não sou definido.
Sou responsáveis pelas minhas próprias ações, sou meu único juiz.
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Existencialismo
Sou um projeto em construção.
Sou o que eu faço.
Vivo num universo absurdo, ou sem sentido, em que os homens são dotados de vontade própria.
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Existencialismo
Há uma preocupação com o sentido ou o objetivo das vidas humanas.
O mundo, como nós o conhecemos, é irracional, ou pelo menos está além de nossa total compreensão.
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Fenomenologia
O fenômeno é o que se apresenta a uma consciência. 
Redução transcendental: deixar e fazer ver por si mesmo, aquilo que se mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo colocando entre aspas a intencionalidade.
Existencialismo: é um olhar fenomenológico-Hermenêutico para a intencionalidade e um mundo incerto. 
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Hermenêutica (Hans-Georg Gadamer)
É uma visão possível das coisas.
É uma organização do acontecido, não traz motivos, acertos ou erros, apenas espoem uma ideia compreensiva.
Refere-se a um método ou vertente de interpretação.
Interpretar é apropriar-se do sentido. De um lado não há reflexão sem meditação sobre os signos; do outro, não há explicação sem a compreensão do mundo e de si mesmo.
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Martin Heidegger 
Filósofo, cristão, de classe baixa. (nazista?)
Estudou filosofia na mesma Universidade, com Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia.
Foi assistente de Husserl em Friburgo.
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Heidegger e Kierkegaarde
Ele é o ponto de ligação entre o existencialismo de Kierkegaarde a fenomenologia de Husserl. Sua preocupação maior era elaborar uma análise-hermenêutica da existência, ou seja, esclarecer o sentido do ser.
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Martin Heidegger
não busca compreender a realidade mundana, mas sim quem é este ser que questiona, passando de um olhar objetivo direcionado ao mundo puro para um olhar hermenêutico do ser.
Foca seu olhar no sentido da existência que, para ele, se caracteriza precisamente por se interrogar a esse respeito.
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O que é o ser para Heidegger?
o ser humano é "lançado” ao mundo, sem saber por quê. Ao despertar para a consciência da vida, já está aí, sem ter pedido para nascer e caminha para uma finitude.
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O que é o ser para Heidegger?
o ser humano estabelece relações com o mundo (ambiente natural e social historicamente situado). Para existir, projeta sua vida e procura agir no campo de suas possibilidades. Move uma busca permanente para realizar aquilo que ainda não é. Em outras palavras, existir é construir um projeto;
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O que é o ser para Heidegger?
tentando realizar seu projeto, o ser humano sofre com a angústia. Trata-se do confronto do eu com os outros, confronto no qual o indivíduo comum é, geralmente, derrotado. O seu eu é destruído, arruinado, dissolve-se na banalidade do cotidiano, nas preocupações da massa humana. Em vez de se tornar si-mesmo, torna-se o que os outros são; assim, o eu é absorvido no com-o-outro e para-o-outro. 
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O que é o ser para Heidegger?
O ser pode superar a própria angústia, manifestando seu poder de transcendência sobre o mundo e sobre si mesmo.
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Resumindo: o ser para Heidegger 
nasce e está-ai - ser-no-mundo (Dasein).
É um ser para morte. (desenvolvimento e finitude)
tem consciência de estar vivo.
é um ser de angústia, buscando um sentido. É o anseio de ser e, de outro lado, temor do nada.
é transcendente, o que significa dizer que o homem está capacitado a atribuir um sentido a sua existência.
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O que é o ser?
Atribuindo ou não significado, em qualquer momento da vida, posso passar de um modo ao outro e vice-versa. Posso eleger um dos sentidos já prontos ou construir o meu. A vida em si não tem sentido, somos nós que atribuímos um sentido para ela. 
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O termo Dasein
é sua abertura para perceber e responder a tudo aquilo que está na sua presença.
É o ser-no-mundo.
É a buscar de sentido. (as escolhas)
É a capacidade de atribuir um sentido ao existir.
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Daseinsanalyse de Ludwig Binswanger
Ludwig Binswanger (1881 — 1966)
Psiquiatra e psicólogo suíço.
Um dos fundadores da Daseinsanalyse. Que é uma linha de psicoterapia baseada nos pensamentos do filósofo alemão Martin Heidegger.
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Daseinsanalyse de Ludwig Binswanger
A analítica do Dasein não consiste apenas na elaboração das estruturas do homem do próprio Dasein, mas num questionamento das determinações que caracterizam o ser do Dasein, na sua relação com o ser em geral.
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Daseinsanalyse de Ludwig Binswanger
Compreende o movimento do Dasein em:
 
sua abertura ao mundo
sua temporalidade
sua espacialidade 
seu estado de humor
seu estar-com-o-outro
sua corporeidade
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Sartre 1905 -1980
Filósofo e escritor francês.
Ateu.
Teve contato com as obras de Hurssel e Heidegger. 
Dirige, junto a Merleau-Ponty, a revista Tempos Modernos.
Na década de 1950 assume uma postura política mais atuante. (comunista)
Em 1964 recebe o Nobel de Literatura, que ele recusa.  
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As críticas ao existencialismo
Sartre tenta rebater duas críticas sobre o existencialismo:
Que ele valida a conduta independente de qual seja.
E que visa um mundo interno intencional.
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Sartre
É na atividade interrogativa que é estabelecida a primeira relação homem-mundo e a partir deste comportamento é que o homem permite que o mundo se desvele para ele como uma resposta positiva ou negativa.
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Sartre
Ao dizer que a existência precede a essência, se quer afirmar que é o homem quem constrói o seu modo de ser a partir do seu existir. A construção do ser do homem se dá na relação com o mundo e com os outros homens. 
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Sartre
Mas o mundo só possui um
sentido a partir da interpretação humana, o mundo só tem um significado pelo fato de poder ser utilizado como objeto pelos humanos. Por isso, o homem encontra-se envolvido diretamente com as coisas do mundo, nesse sentido, cabe aos indivíduos não apenas interpretá-lo, mas também transformá-lo.
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A consciência
desafia o conceito de que o ego (mundo interno) é um conteúdo da consciência e afirma que ele está fora da consciência, no mundo e a consciência se dirige a ele como a qualquer outro objeto do mundo. (ação)
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As coisas e as existências
O Em si - um ser Em si não tem potencialidades nem consciência de si ou do mundo. Ele apenas é. Uma caneta, por exemplo, é um objeto criado para suprir uma necessidade: a escrita.
O Para-si - A consciência humana é um tipo diferente de ser, por possuir conhecimento a seu próprio respeito e a respeito do mundo. É uma forma diferente de ser. É o Para-si que faz as relações temporais e funcionais entre os seres Em si, e ao fazer isso, constrói um sentido para o mundo em que vive.
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O ser e o nada
O homem é um ser que interroga a si e o mundo.
Porém quando há uma interrogação há uma vazio.
Como não há determinação encontra-se a liberdade (ou o nada).
Então surge a angústia em relação a responsabilidade dessa liberdade.
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As coisas e as existências
Posso saber que o que fui se definiu por algumas características ou qualidades, bem como pelos atos que já realizei, mas tenho a liberdade de mudar minha vida deste momento em diante. Nada me compete a manter esta essência, que só é conhecida em retrospecto. Podemos afirmar que meu ser passado é um Em-si, possui uma essência conhecida, mas essa essência não é predeterminada. Ela só existe no passado. Por isso se diz no existencialismo que "a existência precede e governa a essência". Por esta mesma razão cada Para-si tem a liberdade de fazer de si o que quiser.
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A má-fé
Não há experiências traumáticas (negando assim a psicanálise), condições econômicas (negando assim o “determinismo” marxista) ou natureza humana (negando definições científicas) que me obriguem a ser ladrão, assassino ou herói.
A crença nesse determinismo é considerada má-fé.
A má-fé é um sedativo filosófico para a angústia da responsabilidade.
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 "Quanto aos homens, não é o que eles são que me interessa, mas o que eles podem se tornar."
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Maurice Merleau-Ponty 
1908-1961
Filosofo
Se dedicou a pensar a fenomenologia.
Ligado a psicologia e pedagogia
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O homem transcendente
O homem é um ser que transcende. (não determinado por ideias que o definem)
Porém esse transcender não é ideia.
Transcender não são momentos separados da existência.
Transcender é ação, mundo e ser em um só.
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O homem transcendente
Transcender é expressão, transformação e intencionalidade.
A percepção se apresenta como reencontro entre a subjetividade e as coisas.
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ser-no-mundo
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O homem transcendente
O homem percebe, expressa e transforma a partir do corpo. 
Ser no mundo é experiência e não reflexão.
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O Corpo
O discurso científico contemporâneo considera o corpo como uma matéria indiferente, simples suporte da pessoa ou como algo distinto do sujeito.
Desprovido de intencionalidade/subjetividade.
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O Corpo
O corpo revela-se como o modo através do qual o homem percebe o mundo, assim como a si mesmo.
O sujeito que percebe deixa de ser um sujeito pensante ‘sem mundo‘; tornando-se um sujeito que por seu corpo está enraizado no mundo, situado em um espaço-tempo determinado. 
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O Corpo
O homem segue constituindo-se na dinâmica das relações corporalmente mediadas que o ele estabelece com seu entorno.
É na intersecção do corpo-próprio com o mundo, na tensão dialética entre o eu e o outro, entre o sujeito que percebe e o objeto percebido, entre o sentiente e o sensível, entre o tangente e o tangível.
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Transcendendo a percepção
A linguagem transcende a percepção.
Coloca o homem como sujeito ativo desta percepção (simbolizando).
É expressa na existência.
Um pensamento que se contentasse em existir para si, fora do mundo, logo que aparecesse cairia na inconsciência. 
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A linguagem
linguagem não é pura reprodução do pensamento, mas sim fonte originária de sentido do próprio pensamento. Por exemplo: quando se apreende um objeto (livro) e pronunciamos sobre ele, não recorremos a uma série de categorias 
A denominação dos objetos não vem depois do reconhecimento, ela é o próprio reconhecimento. 
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A linguagem
Um pensamento que se contentasse em existir para si, fora do mundo, logo que aparecesse cairia na inconsciência. 
A Expressão da linguagem transforma e transcende o fenômeno perceptivo.

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