Projeto Integrado Multidiciplinar

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
Instituto Educacional de Brasília
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR – PIM I
Brasília – DF
2017
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
Instituto Educacional de Brasília
PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR – PIM I
Alunos:		Vinicius Pereira Machado	RA	 1711990
	Fulano de tal			RA	XXXXXX
	Siclano			RA	yyyyyyy	 
 	Beltrano			RA	ZZZZZZZ
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM I, apresentado como um dos
 pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente, no Curso Superior
 de Tecnologia em Gestão Comercial
Brasília – DF
2017
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO						Página 5
2 – DESENVOLVIMENTO					Página 6
	2.1 – Definições						Página 6
	2.2 – Dados da empresa				Página 7
	2.3 – Comunicação empresarial			Página 8
	2.4 – Informática					Página 11
3 – Conclusão 							Página 12
4 – Referencial Bibliográfica				Página 13
RESUMO
Esse projeto tem como objetivo ressaltar as características do Instituto Educacional de Brasília (INEB) quanto empresa. Mostrando como suas estruturas de comunicação, tecnologia e gestão administrativa estão dispostas dentro do sistema organizacional. Apesar de ser uma empresa voltada para a área pedagógica, ela também usa elementos tão comerciais quanto empresas de comércio de mercadorias, propriamente ditas. Elementos esses que seremos capazes de decompor.
Palavras-chave: gestão; estrutura; comunicação
 
1 – INTRODUÇÃO 
Quando falamos em administração escolar, devemos considerar a proximidade com os conceitos de administração empresarial, porém existe algumas diferenças particulares. Segundo Bartnick(2012, página 29), a administração empresarial admite que as possíveis causas de problemas precisam ser investigadas de forma global, coletiva, diferente da gestão escolar, onde se precisa contar com a participação coletiva e de recursos disponíveis para tomar decisões de maneira adequada. Félix (1985, página 71) diz que: Enquanto a administração de empresas desenvolve as teorias obre a organização do trabalho nas empresas capitalistas, a administração escolar apresenta proposições teóricas sobre a organização do trabalho na escola e no sistema escolar. No entanto, a administração escolar não construiu um corpo teórico próprio, portanto no seu conteúdo podem ser identificadas as diferentes escolas da administração de empresas, o que significa uma aplicação dessas teorias a uma atividade específica, neste caso, a educação.
O processo de gestão escolar propõe a melhoria da qualidade de ensino ofertado, com o objetivo de promover o desenvolvimento de sujeitos proativos e participativos (Bartnick, 2012, pág. 30)
Este projeto apresenta a Escola “Instituto Educacional de Brasília” como empresa a ser estudada. Tem como objetivo analisar alguns aspectos acerca de seu funcionamento não sob a perspectiva pedagógica, mas sim administrativa. Bartnick (2012) diz que a escola, enquanto espaço de aprendizagem e participação, apropria-se de conceitos antagônicos às situações de marginalização da sociedade, competição e individualismo. Já no âmbito administrativo, Bartnick afirma que a gestão educacional “opõe-se à implantação direta e acrítica dos princípios administrativos da gestão empresarial na organização escolar”. (2012, pág. 16)
Situada na cidade do Gama, no Distrito Federal, o INEB possui como ramo de atuação a Educação Escolar, tendo como base fundamental de seu empreendimento o aluno.
Como metodologia de trabalho, utilizaremos a entrevista como fonte de coleta de informações e o site institucional da escola (www.ineb.com.br).
2 – DESENVOLVIMENTO 
2.1 – Definições 
 
A construção de uma instituição educacional com qualidade social exige que as pessoas envolvidas no processo conheçam os conceitos de administração e suas implicações para o processo de trabalho, em especial a gestão e a organização do trabalho educativo focadas na aprendizagem (Bartnick, 2012, pág. 31). 
Segundo Alonso (Bartnick, 2012, página 31), existem alguns pressupostos básicos que nos levam a pensar sobre o processo de construção de uma escola com qualidade social e os papéis de cada profissional nesse processo. Dentre estes, podemos destacar: 
1 – A função administrativa é comum a todo e qualquer empreendimento social no qual ocorra divisão do trabalho e especialização de funções; 
2 – os fundamentos em que se apoia a administração provêm de outras ciências e estão sujeitos a mudanças, determinando alterações na concepção da “função administrativa”; 
3 – as mudanças na concepção da função administrativa” acarretam mudanças nos “papéis” correspondentes; 
4 – os papéis são definidos institucionalmente, porém o desempenho que lhes corresponde depende de como são percebidos pelos indivíduos deles incumbidos; 
5 – as alterações na definição dos “papéis” requer em um novo tipo de administrador e, portanto, revisões no tipo de formação estabelecida; 
6 – a escola constitui um tipo particular de empreendimento social no qual o trabalho tende a ser cada vez mais especializado. Classifica-se, pois, entre as chamadas organizações; 
7 – as características da “função administrativa” são as mesmas em todos os tipos de empreendimento, inclusive, no escolar; 
8 – o comportamento dos diretores de escola reflete conceitos tradicionais desse papel decorrentes, em grande parte, da má conceitualização da “função administrativa”.
2.2 – Dados da empresa 
O INEB, localizado na cidade do Gama, no Distrito Federal, denomina-se como uma pequena empresa, levando-se em conta que seu quadro de funcionários é inferior a 100 colaboradores. Em relação ao rendimento anual, que não nos fora disponibilizado, o que torna difícil a missão de enquadrá-la, em relação ao porte. Porém, de acordo com a legislação vigente, para que uma empresa seja considerada pequena, seu 
rendimento médio anual deve girar entre R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta m il reais) e R$ 2.400.000,00 (Dois milhões e quatrocentos mil reais). (Pinheiro, 2011). 
2.2.1 – Natureza e ramo de atuação 
Por se tratar de uma escola, seu ramo de atuação é a Educação Escolar. 
2.2.2 – Colaboradores 
De acordo com o diretor da escola, José Ribamar, o quadro de funcionário é composto por 23 colaboradores, dentre eles o Diretor, coordenador pedagógico, secretário escolar, professores e pessoal de apoio. O organograma que melhor lhe representa é o chamado de “organograma clássico” ou “vertical”, que evidencia a hierarquia da empresa. Departamentalização linha Staff.
	
2.2.3 – Público alvo 
 Por se tratar de uma escola integralmente particular, sem convênio com o governo local, e por se tratar de uma escola situada as margens da capital Brasília, seu público alvo são as classes C e D da pirâmide social.
 Visando atingir os empresários locais, a escola tem uma estrutura para comportar as crianças, do maternal ao ensino infantil, com atividades nos dois primeiros períodos do dia. Atividades de educação, lazer e artes como produtos principais. Atividades estas que justificam as mensalidades atuais (01/04/2017) de R$200 a R$580 por mês dependendo dos produtos que os pais escolherem para seus filhos.
2.3 – Comunicação empresarial 
2.3.1 – Definições 
De acordo com Pessoa (2007), as primeiras ações de comunicação empresarial começaram no início do Século XX, mais precisamente nos EUA. Amaral (1999 Pessoa, 2007) diz que o jornalista Ivy Lee, que atuava em Nova Iorque, deixou a profissão a fim de montar um escritório de Relações Públicas, até então o primeiro a se ter notícia na história. Seu objetivo era concentra esforçospara recuperar a credibilidade do então empresário John D. Rockfeller, na época, acusado de combater sem piedade as pequenas e médias organizações. (Idem, 20 07). O objetivo de Lee seria de garantir a publicação de notícias empresariais, descartando o uso do espaço publicitário comprado por muitas empresas. Rockfeller saiu de “patrão sanguinário” para “benfeitor da humanidade”graças às ações de Lee, que foram muito importantes para mudar aimagem do empresário. Kotler (1998) diz que para que haja um bom desenvolvimento de comunicação, devemos nos ater a 9 (nove) elementos fundamentais: 
1 – Emissor: Quem emite a mensagem; 
2 – Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma de signos (ou 
símbolos); 
3 – Mensagem: Conjunto de signos proferidos pelo emissor; 
4 – Mídia: são os canais de comunicação pelos quais a mensagem é trespassada do 
emissor para seu receptor; 
5 – Decodificação: p rocesso onde o receptor confere sentido aos signo s transmitidos 
pelo emissor; 
6 – Receptor: a parte que recebe a mensagem emitida pela outra parte ; 
7 – Resposta: reação do receptor após ter sido exposto à mensagem; 
8 – Feedback: parte da resposta do receptor;
9 – Ruído: distorção ou estática não planejada durante o processo de Comunicação, que resulta em uma mensagem chegando ao receptor diferentemente da forma como foi enviada pelo emissor. 
 Ainda segundo Kotler (1998), “Quando um desses elementos não é respeitado, o processo de Comunicação enfrenta problemas difíceis de serem diagnosticados, que podem trazer sérios danos aos objetivos e resultados da empresa.”
2.3.2 – Tipos de comunicação 
 2.3.2.1 – Comunicação Interna
 
 É fundamental que a empresa construa boas relações com seu público interno, este representado por funcionários, colaboradores, prestadores de serviço, terceirizados, etc.
 Embora simples, a comunicação interna em uma empresa não é fácil. Inúmeros fatores que influenciam na comunicação pessoal se aplicam à comunicação nas organizações (Graça, 2015,pág. 52) 
2.3.2.2 – Comunicação Externa 
 
 O público externo representa o relacionamento entre a empresa e a sociedade, sendo seus principais representantes os consumidores/usuários, opinião pública, sociedade, fornecedores, acionistas etc. No tocante a relacionamentos com o público externo, os mais importantes são os mantidos com os formadores de opinião, estes representados pela mídia e diversos meios de comunicação de massa: televisão, rádio, mídia externa etc. (Garcia, 2015. Página 52).
 Dentre os muitos meios de comunicação existentes, o INEB utiliza um dos mais modernos: a Internet. Segundo a Direção da Escola, em 9 0% dos casos utiliza-se tal ferramenta para que funcione a comunicação entre Chefia e colaboradores. Ainda segundo a direção, o retorno( feedback) ainda está longe do ideal, pois acredita que não há o devido entendimento da mensagem passada aos demais colaboradores.
 
2.4 – Informática
 As telecomunicações impactaram muito na maneira como se prestam serviços. Um bom exemplo disso são os bancos comerciais: muitos de seus processos podem ser realizados pela internet, tornando desnecessário o deslocamento de clientes às agências para, por exemplo, efetuar certos tipos de transações bancárias como pagamentos de títulos, transferências etc... 
 Segundo Net o (2015), outro segmento que evoluiu bastante nos últimos anos foi o de jornalismo. Antes, as notícias oriundas de outros lugares no mundo demoravam muito a chegar ao nosso país, por exemplo. Hoje, links internacionais diminuíram essas distâncias a segundos, graças aos avanços das tecnologias a serviço da informação. 
 No INEB, a internet é utilizada em quase todos os serviços: comunicação, acesso a conteúdos, pesquisas etc... O serviço de intranet também é utilizado para comunicados internos e informativos.
 A escola não conta com banco de dados local mas utiliza os serviços de armazenamento da empresa Google.
3 – CONCLUSÃO 
 
 Como pudemos observar, o Instituto Educacional de Brasília, apesar de ser uma empresa de porte pequeno, possui potencial para ser um bom modelo de educação de qualidade na região. Alguns problemas de ordem organizacional precisam ser sanados (como, por exemplo, o setor de comunicação), visto que ainda apresentam certas interferências no que tange ao processo gerencial. 
 Observou-se, também, a ausência de uma “caixa de sugestões”, tanto para funcionários como para público em geral, a fim de querer sugestões acerca de possíveis melhoras de ordem física ou organizacional na instituição. 
 Outro ponto importante a ser observado é o quesito relacionamento chefia/colaboradores: apesar da hierarquia, o que se percebe é uma relação totalmente harmônica, humanizada, entre as partes. Não se nota uma segregação sócio espacial, e sim uma perfeita integração entre chefia/colaboradores, o que torna o trabalho muito mais aprazível e até eficaz no tocante a desenvolvimento organizacional. 
 Agradecemos à direção do Instituto Educacional de Brasília, em especial o diretor José Ribamar, pela oportunidade de nos apresentar a organização nos conceder parte das informações a respeito da escola.
4 – REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
 AIUB, George W ilson. Economia para administração. 2009. Apostila. Disponível em:
http://www.paulorodrigues.pro.br/arquivos/Apostila_Economia_I.pdf 
 BARTNICK, Helena Leom ir de Souza Ges tão Educacional [Livro eletrô nico]/ 
Helena Leomir de Souza Bartnick – Curitiba; Intersaberes, 2012. Disponível 
na Biblioteca Virtual da Universidade Paulista – UNIP. 
 GARCIA, Solimar. Comunicação Empresarial. / Solimar Garcia – São Paulo: 
Editora Sol. 2011. 
 
 NOGUEIRA, Karen Aline, BAGUÊS, Thiago Dua rte Monteiro, SILVA, Maria 
Cristina Lopes d a. Comunicação Empresarial: O processo comunicativo e 
as barreiras à comunicação ef icaz. TCC. São Paulo, 2010. Dispo nível em 
http://www.aberje.com.br/monografias/TCC%20%20Karen%20Aline%20Nogu
eira%20-%20Comunicação%20Empresarial.pdf. 
 
 PESSOA, Sônia. Comunicação Empresarial, uma ferrame nta estratégica, 
2007. Artigo acadêmico. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/pessoa -
sonia-comunicacao-empresarial-estrategica.pdf . 
 
 PINHEIRO, Luís Felipe de Oliveira. Micro e pequena Empresa : Conceito e 
importância para a eco nomia. Artigo acadêmico 2 011. Disponível em 
https://ifop.files.wordpress.com/2011/04/mine-ensaio.pdf