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Aula melhoramento plantas ornamentais 2012.pdf

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Melhoramento de 
plantas ornamentais 
Lívia Mendes de Castro 
Doutoranda em Fitotecnia ESALQ/USP 
 As necessidades do 
setor de ornamentais 
a) Novidades como mola propulsora para manter e 
estimular o interesse dos consumidores de flores e 
plantas ornamentais; 
 
b) Modernas técnicas de melhoramento genético 
levam a variedades de: 
 
 mais fácil cultivo 
 maior apelo ao público 
 maior durabilidade; 
c) novas variedades selecionadas mais adequadas ao 
cultivo intensivo e de baixo custo; 
 
d) aprimoramento das características desejadas pelos 
consumidores: 
 cor da moda, 
 durabilidade, 
 altura, 
 perfume 
 As necessidades do 
setor de ornamentais 
 Melhoramento Genético 
TRADICIONAL X BIOTECNOLOGIA 
 Cultura de Tecidos Vegetais 
 
Seleção 
 
Introduções 
 
Cruzamentos 
 
Também pode utilizar 
cultura de tecidos 
 
 
 
 Melhoramento Genético Tradicional 
Gladíolo (Gênero Gladiolus) 
FATORES DE SELEÇÃO (cormos) 
Alta taxa de propagação, 
 
Cormo deve ter bom crescimento, 
 
Resistência a pragas/doenças, 
 
Condições climáticas adversas, 
 
Adaptação à mecanização 
FATORES DE SELEÇÃO (flores) 
 Alta qualidade comercial (potencial 
ornamental) sob grande variação de 
temperatura e luminosidade, 
 
 Sejam fáceis de manusear, embalar 
e armazenar, 
 
 Capacidade para a antese após 2-3 
dias de armazenamento a seco das 
hastes cortadas. 
COLETA E CONSERVAÇÃO DE PÓLEN 
 
 POLINIZAÇÃO: 
Melhoramento Gladíolo 
Melhoramento Gladíolo 
1 
4 3 
2 
Melhoramento Gladíolo 
5 6 
Melhoramento Gladíolo 
Melhoramento Bromélia 
Melhoramento Bromélia 
Melhoramento Bromélia 
Melhoramento Bromélia 
A Experiência da Bromélias Rio 
 Introdução 
 Início das atividades 1993 
 Local Campinas, SP 
 Início programa de Melhoramento Genético 1995 
A Experiência da Bromélias Rio 
Principais Gêneros 
Guzmania 
Aechmea 
Vriesea 
Principais Gêneros 
Neoregelia 
Tillandsia 
Área de Genética – 5000 m² 
Objetivos 
Obtenção de novas cultivares que possuam: 
 
 Valor comercial 
 
 Competitividade no mercado 
 
 Novidade 
 
 Vantagens culturais 
Processo de polinização 
Fig 1: Retirada do pólen 
do parental masculino 
Fig 2: Preparação da flor 
do parental feminino 
Fig 3: Processo de 
Polinização 
Formação de Sementes 
Fig 4: Detalhe das cápsulas 
formadas após a polinização 
Fig 5: Cápsulas maduras 
Fig 6: Detalhe da cápsula 
madura já colhida 
Fig 7: Sementes prontas 
para semeadura 
Germinação das Sementes 
Fig 8: Germinação das 
sementes 
Fig 9: Transplante para vaso 
comunitário 
Fig 10: Transplante para 
bandejas de células 
individuais 
Colocadas em ambiente especial para germinação e crescimento 
Transplantes 
Fig 11: Mudas 
transplantadas para pote 
intermediário 
Fig 12: Mudas 
transplantadas para 
Avaliação das Plantas 
Fig 13: Plantas resultantes 
de cruzamentos prontas 
para avaliação 
Fig 14: Plantas resultantes de cruzamentos 
escolhidas após avaliação 
Etapas do processo de melhoramento e 
lançamento de novas cultivares 
ETAPA INICIAL – TEMPO (meses) 
Polinização até 
formação das 
sementes 
Maturação das 
sementes 
Semeadura 
1º transplante 
1º transplantes 
até multivaso 
AECHMEA 3 3 2,5 2,5 
VRIESEA 3 3 6 3,5 
GUZMANIA 3 3 3 3 
NEOREGELIA 3 3 2,5 2,5 
Etapas do processo de melhoramento e 
lançamento de novas cultivares 
ETAPA INTERMEDIÁRIA – TEMPO (meses) 
MT para PI PI para PF PF até 
Indução 
Indução até 
auge flor 
Formação 
Matrizeiro 
AECHMEA 3 4 8 2,5 1,5 
VRIESEA 4 4,2 14 3,5 2 
GUZMANIA 4 5 10 3 2 
NEOREGELIA 3,5 4 8 2 1,5 
Etapas do processo de melhoramento e 
lançamento de novas cultivares 
ETAPA FINAL – TEMPO (meses) 
Isolamento e 
micropropagação 
Cultivo 
Comercial 
Tempo Total 
(meses) 
Tempo Total 
(anos) 
AECHMEA 18 18 66 5,5 
VRIESEA 24 24 91 7,6 
GUZMANIA 24 20 80 6,7 
NEOREGELIA 20 20 70 5,8 
Resultado dos cruzamentos 
 Tempo total para obtenção de uma nova 
cultivar >> 7 anos 
 
 Aproveitamento: máx. 1% das plantas 
obtidas 
 
 Cruzamentos realizados: 1500 Guzmania; 
1500 Vriesea; 500 demais gêneros 
Exemplo de uma nova cultivar 
obtida por cruzamento - Aechmea 
Mãe: Aechmea chantinii x 
Aechmea tesmanii loreto 
Pai: Aechmea fasciata 
sem espinho 
Filho: Aechmea 
416C 
Exemplo de uma nova cultivar 
obtida por cruzamento - Guzmania 
Pai: Guzmania 
lingulata amarela 
Filho: Guzmania 509 
Mãe: Guzmania Hilda 
Exemplo de melhoramento 
Aechmea com espinho 
original 
Aechmea sem espinho 
melhorada 
Ferramenta Auxiliar no Melhoramento 
Cultura de Tecidos 
Vegetais 
Cultura de Tecidos Vegetais 
Micropropagação 
de ornamentais 
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de 
Cultura de Tecidos 
Variação Somaclonal : variação genotípica e/ou fenotípica 
ocorrida em plantas regeneradas 
Variação Somaclonal em Diversos Sistemas de 
Cultura de Tecidos 
Variantes Somaclonai de Heliconia bihai 
obtidas in vitro 
A B 
A ) VCL – Variação da clorofila na folha 
 
B) LSV – Variante de porte baixo 
Variantes Somaclonai de Heliconia bihai 
obtidas in vitro 
D C 
C ) VCPP – Variante da coloração do pseudocaule e pecíolo 
 
D) Haste floral normal 
 Inovações Tecnológicas 
no Melhoramento Genético 
de Plantas Ornamentais 
BIOTECNOLOGIA 
 Inovações Tecnológicas no 
Melhoramento Genético de Plantas 
Ornamentais 
Porque usar? 
 Características Genéticas 
propagação vegetativa 
juvenilidade 
alta heterozigozidade 
cruzamentos com grande segregação 
ausência de características de interesse no “pool” 
gênico 
ex. flôres azuis, resistência à doenças, etc. 
 
Tecnologias Complementares no 
Melhoramento Genético de Plantas 
Ornamentais 
 Cruzamento e seleção 
 
 Indução de mutação 
 
 Técnicas biotecnológicas 
 micropropagação 
 variação somaclonal 
 limpeza de vírus 
 
 Transgenia 
 Marcadores moleculares (melhoramento assistido) 
Micropropagação de plantas 
ornamentais 
Finalidades: 
 
 propagação intensiva de novas variedades e espécies e 
redução do tempo de lançamento 
 
 redução do tempo de lançamento 
 
 limpeza de vírus – indexação (limpeza clonal) 
 
 manutenção de germoplasma e identidade genética 
 
 manutenção do vigor híbrido ou heterose 
 
Micropropagação de plantas 
ornamentais 
Indução de Mutações em Ornamentais: 
ampliação da variabilidade genética 
 Mutações são mudanças na seqüência de 
nucleotídeos do material genético de um 
organismo. 
 
Citoplasmática ou nucleares. 
 
Pode ser natural ou induzidas. 
 
Induzidas de forma química ou física. 
Mutantes espontâneos em trevo 
(Trifolium repens L.) 
MUTANTE 
ORIGINAL 
Métodos de obtenção de novas 
cultivares 
Cruzamento : X 
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES 
OBJETIVO: Aumento da 
variabilidade. 
IMPORTÂNCIA EM ORNAMENTAIS 
Cultivares mutantes liberados
ornamentais - 552
culturas - 1700
INDUÇÕES DE MUTAÇÕES 
Mutagênicos físicos e Mutagênicos químicos 
PRINCÍPIOS BÁSICOS: 
 
 A ocorrência é ao acaso 
 Método eficaz de seleção 
 A mutação é um evento unicelular 
 
A maioria das mutações são deletérias 
Usar grandes populações 
 
TRATAMENTOS E PARTES DAS PLANTAS 
IN VIVO IN VITRO 
 Sementes SementesEstacas Estacas 
 Folhas Folhas 
 Pólen Pólen 
 Plantas Plantas 
 Ápices 
 Brotos axilares 
 Pecíolo 
 Raiz 
 Suspensões celulares 
 Protoplastos 
AGENTES MUTAGÊNICOS 
Radiações mutagênicas ionizantes 
 
 Raios-X, 
 Raios-gama; 
 Nêutrons, U.V 
 
 Alta penetração nos tecidos 
(Acidente Césio 137) 
 Doses: energia absorvida: Gray 
(Gy) 
Raio X 
Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA 
Centro de Energia Nuclear na Agricultura - CENA 
Mutação in vitro 
Mutação in vivo 
AGENTES MUTAGÊNICOS 
Mutagênicos Químicos: 
 
 Agentes alquilantes: 
 
 EMS – metanossulfonato de etila PM 124 
 
Uso: concentração, tempo, pH 
Ex.: EMS 0,1 M (12,4 g/l), 5 horas pH 7.0 
 AÇÃO ALVO EFEITOS 
DIRETA 
RADIAÇÃO 
INDIRETA 
IONIZAÇÃO 
RADICAIS 
LIVRES 
HORMÔNIOS 
ENZIMAS 
DNA 
PROTEÍNAS 
● 
● 
● 
FISIOLÓGICOS 
(V1M1; M1) 
GENÉTICOS 
(V2M1; M2) 
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
(M1; V1M1) 
EFEITOS GENÉTICOS 
(M2; M3… V2M1; V3M1…) 
Redução: 
 Na germinação 
 Na sobrevivência 
 Na altura da planta 
 No número de brotos 
Mutações gênicas 
Mutações cromossômicas 
Aumento da esterilidade 
Importância 
 Seleção da dose: 
 LD e /ou GR 30 – 50 
 
Seleção da Dose 
Escolha do material a ser tratado e 
ocorrência do quimerismo 
QUIMERISMO 
Existência na mesma planta de 
dois ou mais tecidos somáticos 
geneticamente distintos. 
Organização 
túnica-corpo 
TIPOS DE QUIMERISMO 
• Podem ser divididas quanto ao arranjamento das células que lhe 
deu origem em: setorial, mericlinal e periclinal. 
 
 
ORIGEM DO QUIMERISMO 
• Quimeras surgem quando uma ou mais células do 
meristema sofre mutação. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO QUIMERISMO 
 Se a célula mutada fica no 
meristema , em seguida, todas 
as outras células que são 
produzidas pela divisão desta 
será também mutada. 
 
 O resultado será a células de 
diferentes genótipos em 
crescimento adjacentes em um 
tecido vegetal. 
 Se a localização da célula no 
momento da mutação está 
em uma região onde a divisão 
celular é pouco, então a 
probabilidade de detectar 
esta mutação é baixa. 
 
 Além disso, se os resultados 
da mutação em um genótipo 
não são muito diferentes 
morfologicamente do resto da 
planta, então a probabilidade 
de identificação da planta 
como uma quimera também é 
baixa. 
Indução de mutações pode ser feita tanto em estacas 
(ou partes propagativa) como em sementes. 
 
Indução de mutações pode ser feita tanto in vitro 
como in vivo. 
 
Indução de mutações pode ser feita tanto de forma 
química como de forma física. 
 
 
 
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo 
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro 
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo 
Indução de mutações somáticas em gemas in vivo 
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro 
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro 
Indução de mutações somáticas em gemas in vitro 
Exemplos de programas de melhoramento com 
indução de mutações envolvendo ornamentais 
Calathea 
Aster spp. Chrysanthemum 
Gladíolos 
Stromanthe Bromélias 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO 
DE CRISÂNTEMO 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE 
CRISÂNTEMO 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE 
CRISÂNTEMO 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE 
CRISÂNTEMO 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE 
CRISÂNTEMO 
INDUÇÃO DE MUTAÇÃO IN VIVO, NO MELHORAMENTO DE 
CRISÂNTEMO 
Indução de mutação em crisântemo de vaso 
SELEÇÃO DOS MUTANTES 
•Coloração 
•Morfologia 
•Cor e Morfologia 
• Realizada no período de 
florescimento 
Empresa: Dekker de Wit 
EXEMPLOS 
08 
63 36 
22 
110 
13 
Cherry Dark 
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp. 
 
OBJETIVOS E ATIVIDADES 
 
- Obter flores de Aster com novas colorações e novos formatos 
 no cultivar The king (cor roxa) 
 
1) cultivo de plantas "in vitro“; 
2) determinação da sensitividade de plantas "in vitro" a raios- 
gama (aster cv. the king)  LD 50 
3) Irradiação de plantas "in vitro" com doses de 15,20,25 e 30 gy 
de raios-gama; 
4) Multiplicação das plantas irradiadas (3 subcultivos); 
5) Plantio em estufas comerciais, seleção dos mutantes no 
florescimento. 
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp. 
Dose (Gy) 
Taxa de Crescimento: Média de Plantas 
(cm) % 
0 2,185 a 100,0 
10 1,860 ab 85,2 
15 1,785 abc 81,7 
20 1,347 bcd 61,7 
25 1,440 bcd 65,9 
30 1,263 cd 57,8 
35 1,194 d 54,6 
Indução de Mutação "in vitro" em Aster sp. 
Indução de Mutação "in vitro" em mini-rosa 
Indução de Mutação em Rosa de Vaso 
Indução de Mutação em Gladíolo 
• Esquema 
Irradiação de bulbilhos com diferentes 
dosagens de raios-gama: 10,20 e 30 Gy. 
Plantio 1° ano. 
Colheita do bulbo pequeno. 
 Beneficiamento e armazenamento dos 
bulbos. 
 Plantio 2° ano . 
 Avaliação dos mutantes durante o 
florescimento 
Seleção e propagação dos mutantes de 
interesse 
 
Indução de Mutação em Gladíolo 
Variedade Está Bonita 
Indução de Mutação em Gladíolo 
Variedade Red Beauty 
Métodos de transformação 
genética de plantas: 
exemplos em ornamentais 
Fundamentos da Biotecnologia 
• Identificação e isolamento de genes 
– bactérias são excelente fontes 
 
• Manipulação e modificação dos genes 
 
• Transferência de gene para plantas 
 
• Avaliação das plantas modificadas 
Transformação de Plantas 
 Seleção de tecido vegetal competente para propagação ou 
regeneração, 
Método de transferência de gene, 
 Identificação de células transformadas por seleção, 
 Regeneração de plantas de células transformadas, 
 Plantas transgênicas analisadas para confirmar presença do 
transgene, 
Plantas transgênicas avaliadas para performance. 
Métodos de Transformação Genética 
Métodos diretos 
• Os métodos diretos são aqueles que provocam 
modificações nas paredes e membranas celulares 
para introdução de DNA exógeno, através de 
processos físicos ou químicos. 
 
 Eletroporação de protoplastos. 
 
 A transformação mediada por PEG (polietilenoglicol). 
 
 Bombardeamento de partículas. 
Métodos de Transformação Genética 
Métodos indiretos 
• O método indireto requer a utilização de um 
vetor biológico para a introdução do DNA na 
planta. 
 
 Vetores:Agrobacterium 
tumefaciens e A. rhizogenes. 
Eletroporação de protoplastos ou uso de PEG 
• Os plasmídeos são incorporados aos protoplastos, pelo 
processo de endocitose. 
 
• A freqüência de assimilação dos plasmídeos é normalmente 
baixa, mas pode ser elevada com a adição de PEG (polietileno 
glicol) ou pela eletroporação. 
 
• maior problema a dificuldade de regeneração do protoplasto 
 Os protoplastos são expostos 
a pulsos curtos de corrente 
contínua e alta voltagem, em 
presença do DNA exógeno 
(Fromm et al., 1985). 
Transformação mediada por PEG 
 Polietilenoglicol (PEG), usado 
em combinação com Ca+2, 
Mg+2 e pH alcalino, promove 
a ligação do DNA exógeno à 
superfície dos protoplastos. 
 
 O DNA é absorvido pela célula 
por endocitose. 
 
 O tratamento com PEG pode 
danificar grande númerode 
células, reduzindo a 
capacidade de regeneração. 
Bombardeamento de partículas 
• Esse método consiste na 
aceleração de micropartículas de 
metal, que atravessam a parede 
celular e a membrana plasmática, 
carreando DNA para o interior da 
célula (Sanford, 1988). 
 
• Também chamado de aceleração 
de microprojéteis ou método 
biolístico. 
 
• Um microprojétil é definido como 
qualquer partícula capaz de ser 
acelerada, de maneira que 
penetre nas células (Sanford, 
1990). 
 
Agrobacterium 
• Agrobacterium é uma bactéria de solo, Gramnegativa, 
aeróbica, pertencente à Família Rhizobiaceae (Zambrisky, 
1988). 
 
 A. tumefaciens 
 
 A. rhizogenes 
 
 
• As bactérias possuem plasmídeos que recebem 
denominações de acordo com a alteração de 
desenvolvimento vegetal que provocam: Ti, indutor de 
tumores, e Ri, indutor de raízes. 
Desarmamento da bactéria. 
 
• a inclusão de genes marcadores no T-DNA: 
 
 (uidA- β-glucuronidase) 
 ou genes de resistência a antibióticos 
hpt II (higromicina) ou npt II (canamicina). 
Exemplo de espécies ornamentais 
transformadas 
Rosa 
 
Cravo 
 
Gérbera 
 
Tulipa 
 
Crisântemo 
 
Lírio 
Etapas da transformação genética de plantas 
Etapas da transformação genética de plantas 
Etapas da transformação genética de plantas 
Aplicações de transgênicos 
• Características de Produção -”Input” 
– visam redução de custo de produção 
• resistência à doenças, pragas, herbicidas 
• “performance” - produtividade e eficiência 
 
 
• Características de Consumo -”Output” 
– acrescentam valor - “value added” 
• novas cores, formas, tamanho, conservação, fragrância 
 
 
Riscos Associados a Transgênicos 
• Vazamento de Informação Genética 
• resistência à pragas, doença, herbicidas para ervas 
daninhas aparentada 
 
• Efeitos Ambientais Adversos 
• invasão de habitats naturais 
 
• Alergia 
• resistência a degradação digestiva 
• estabilidade ao calor e ácido 
 
– consumidores mais confiantes com ornamentais 
transgênicos do que alimentos transgênicos 
Aplicações de Transgênicos para 
Produção - “Input” 
 
• Resistência à insetos * 
– uso de toxina de Bacillus thurigiensis - Bt 
 
• Resistência à viroses * 
– introdução de gene da capa protéica 
 
• Resistência à fungos e bactérias 
– introdução de quitinase e glucanase 
• Fusarium oxysporium f.sp. dianthii 
 
Resistência a Insetos 
• Genes codificando para proteínas inseticidas (cry1, 
cry2, cry3) isolados de Bacillus thuringiensis - toxinas 
Bt 
 
• Genes de toxinas de Bt modificados e introduzidos 
em plantas 
– milho, algodão, batata, crisântemo. 
 
 
Resistência a Vírus 
Planta manipuladas para expressar proteínas virais 
podem ser resistentes aquele vírus. 
 
 
 Isolar gene codificando capa protéica do vírus. 
 
 Adicionar promotor constitutivo para expressar esse 
gene na planta. 
 
 Produzir plantas transgênicas. 
 
 Avaliar para resistência ao vírus 
 gene da capa protéica do vírus promotor 35 S 
Aplicações de Transgênicos para 
Consumo - “Output” 
• Novas cores * 
– alteração da biossíntese de antocianinas 
 
• Redução da senescência - “longa vida” * 
– inibição da síntese/ação de etileno 
 
• Alteração de Tamanho e Forma de Plantas e Flores * 
– alteração sensibilidade à fitohormônios, genes homeóticos 
 
• Alteração da fragrância 
– biossíntese de monoterpenos 
Pigmentação de Flores 
• Função: 
– atração de polinizadores 
– repelir herbívora 
– proteção contra UV 
 
• Mutação de cor afeta isolamento 
genético e especiação na natureza 
 
• Estudos em Petúnia e Antirrhinum (boca de 
leão) 
Rota de Biossíntese de Antocianinas O
O
OH
OH
HO
OH
Dihidroxikaempeferol
F3’H 
F3’5’H 
O
O
OH
OH
HO
OH
Dihidroxikaempeferol
OHO
OH
O
OH
OH
OH
dihidroquercitina
OH
HO
OH
OH
O
O
Dihidromiricetina OH
OH
DFR 
AS 
3GT 
DFR 
AS 
3GT 
Rota de Biossíntese de Antocianinas 
O
OH
OH
HO
O-Gluc
Pelargonidina-3-glucose
OH
OH
OH
HO O
Cianidina-3-glucosídeo
O-Glucose
OH 
OH 
O 
OH 
OH 
HO 
O-Glucose 
Delfinidina-3-glucosídeo 
Alteração da Cor por Introdução de Gene-
Enzima 
 
1. baixa atividade de DFR de Petunia 
 ausência de flor laranja (pelargonidina) 
 
2. ausência de F3’5’H em rosa e cravo 
 ausência de flores azuis (delfinidinas) 
 
3. introdução de chalcone redutase 
> formação de cor amarela 
Expressão de dfr de milho em Petúnia 
sem F3’5’H 
com F3’5’H 
Introdução de F3’5’H em cravo 
Alteração da Cor por Antisenso ou 
Senso 
• Antisenso de CHS - inibe síntese de 
antocianina e flavonóis 
 
Co-supressão por introdução de CHS 
(cópia extra) 
normal normal transgênico 
transgênico transgênico transgênico 
Co-supressão por introdução de CHS 
(cópia extra) 
Co-supressão por introdução de CHS 
(cópia extra) 
Produtos Transgênicos Comerciais 
• Florigene - Austrália 
– A partir de cravo branco - gene 
F3’5’H 
• Cravo “Moondust” - 1996 
• Cravo “Moonshadow” – 1998 
 
 
• Novartis 
– introdução de Dfr de gérbera 
em petúnia 
• Petúnia laranja 
Modificando Qualidade 
na Pós-Colheita 
• Etileno regula amadurecimento e 
senescência de flores e frutos 
 
 
 
• Biossíntese e resposta ao etileno são alvos 
para engenharia genética 
SAM ACC Etileno 
Expressão 
Gênica 
Senescência 
Maturação 
Controlando a Senescência 
SAM ACC Etileno 
Expressão 
Gênica 
Maturação 
Senescência 
Métodos de controle de senescência 
incluem: 
– Desligando genes responsáveis pela síntese de etileno 
– Bloqueando a ação de etileno 
– Desligando genes expressos durante a 
maturação/senescência 
Crisântemo 
com gene cryA controle 
Cravo “White Sim” 8 dias pós-colheita 
 
35S-antisenso aco controle 
 PROTEÇÃO E REGISTRO DE 
CULTIVARES 
Vantagens de uma proteção 
efetiva para ornamentais 
a) amplo acesso via licenciamento aos produtos de 
vanguarda no mercado internacional. 
 
b) maior satisfação do consumidor, maior 
competitividade e maior absorção de mão-de-obra. 
 
• Consumo interno per capita hoje de US$ 7,00 
• Consumo potencial pelo menos equivalente ao 
dobro. 
Vantagens de uma proteção 
efetiva para ornamentais 
c) Consolidação do Brasil como exportador de ornamentais no mercado 
internacional de flores (avaliado em US$ 48 bilhões anuais) e abertura de 
novos mercados. 
 
• Participação nacional neste mercado é de apenas 0,22% , mas o 
potencial do país permite um crescimento para cerca de 1,5% 
nos próximos anos. 
d) Mais fácil acesso de nossas exportações crescentes de ornamentais 
aos mercados preferenciais dos países desenvolvidos pela maior 
credibilidade da floricultura nacional; 
Vantagens de uma proteção 
efetiva para ornamentais 
e) Desenvolvimento de empresas nacionais de melhoramento 
genético em floricultura, que utilizem nossa diversidade 
natural para pesquisas de variedades novas brasileiras; 
 
 
f) Auto-sustentação, via royalties, dos setores de pesquisa 
governamentais ligados ao agro-negócio, (Embrapa, EPAGRI, IAC, 
ESALQ, FAPESP, entre outras Universidades). 
Situação atual : Ornamentais 
passíveis de proteção 
A Lei nº 9.456 de 25 de abril de 1997, promulgada 
juntamente com o Decreto nº 2366 de 5 de Novembro de 1997, 
criou o Sistema de Proteção de Cultivares no Brasil. 
 
No sistema atual brasileiro de proteçãode cultivares uma flor 
ou planta só pode ser protegida se tiver seus descritores 
(características diferenciadoras de cada espécie ou gênero) 
publicados pelo Ministério de Agricultura, via órgão de 
proteção, no caso SNPC - Serviço de Proteção de Cultivares. 
Situação atual : Ornamentais 
passíveis de proteção 
Somente em 2002 foi publicado os descritores da primeira 
ornamental: a ROSA. 
 
Até o momento são protegíveis e dispõem de formulários com 
descritores publicados no site do MAPA link SNPC as seguintes 
espécies vegetais e/ou gêneros: 
1. Amarílis ( Hippeastrum Herbl) 
2. Antúrio (Anthurium Schott) 
3. Aster (Aster L) 
4. Begônia elator ( Begonia x Helmatis 
Forsch) 
Situação atual : Ornamentais 
passíveis de proteção 
5. Bromélia (Guzmania spp) 
6. Calanchoe (Kalanchoe Adans) 
7. Cimbídio (Cymbidium Sw.) 
8. Cravo ( Dianthus L) 
9. Crisântemo (Chrysanthemun spp) 
10. Estatice (Limonium Mill.,Goniolimon Boiss. E Psythostachys 
(Jausb e Spach) Nevski). 
11. Gérbera ( Gerbera Cass) 
12. Grama Esmeralda e Santo Agostinho (Zoysia japonica Stend 
e Slenolaphrumn Secundatum (Walt) Rutze) 
13. Gipsofila (Gypsophila spp) 
14. Hibisco ( Hibiscus rosa-sinensis) 
15. Hipérico ( Hypericum L) 
16. Lírio (Lilium L) 
17. Poinsetia (Euphorbia pulcherrima Willd.Exklotzsch) 
18. Rosa (Rosa L) 
19. Solidago ( Solidago virgaurea L) 
20. Violeta ( Saintpaulia H. Wendl) 
Quantidade de ornamentais protegidas 
hoje por espécie ou gênero: 
15 variedades de ROSA 
3 variedades de GRAMA 
1 variedade de CRISÂNTEMO 
 
Em andamento atualmente processos de proteção para cerca 
de 40 novas variedades de ornamentais, incluindo crisântemos, 
rosas, bromélia, violeta e begônia. 
 
Não é muito se considerarmos que no mundo, 60 % 
das proteções concedidas são de ornamentais. 
Perigo ! 
Syngonathus chrisanthus (Sempre viva) 
 
 Campo, rupestre (Santa Catarina) 
OBRIGADA!

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