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ADM MATERIAIS Unidade 01 e 02

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Unidades 01 e 02
Introdução
Histórico
Definições básicas
Funções Básicas e 
Auxiliares
Terminologia
Fluxograma
Custos e Valores
Estrutura
Arranjos
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
E PATRIMONIAIS
Histórico
• Maneira mais rudimentar – troca: caça/utensílios
• Mais adiante: trocas mercantis
• Advento da Revolução Industrial: Humano
• Empresas de forma geral:
• Segunda Guerra: Retomada do conceito Logística
Produzir
Estocar
TrocarFrança
Suíça
Brasil
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS 
E PATRIMONIAIS
• É o planejamento, direção, controle e coordenação de 
todas aquelas atividades ligadas às aquisições de 
materiais e estoques, desde o ponto de sua concepção 
até a introdução no processo fabricação. Ela começa 
com a determinação da qualidade do material, a tempo 
de atender a procura dos clientes no prazo marcado e 
a um preço mais baixo.
 (L. J. de Rose). 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS E PATRIMONIAIS
• É um conjunto de atividades com a finalidade de assegurar o suprimento 
de materiais necessários ao funcionamento da organização, no tempo 
correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor 
preço. 
– Antes do tempo correto – estoques altos, acima da necessidade da empresa;
– Após o tempo correto – falta de material para atendimento das necessidades;
– Além da quantidade necessária – representam imobilizações em estoque 
ocioso;
– Sem atributos de qualidade – acarreta custos maiores oportunidades de lucros 
não realizados;
– Aquém da quantidade necessária – podem levar à insuficiência de estoques.
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS E PATRIMONIAIS
O abastecimento deverá se processar em 
conformidade com os seguintes parâmetros ou 
requisitos básicos:
��������������������
����	
��������	
��������	
��������	
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�������
�������
�������
����
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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS E PATRIMONIAIS
ATRIBUIÇÕES:
• Suprir a empresa de todos os materiais 
necessários;
• Manter um cadastro de fornecedores;
• Sistemas de reaprovisionamentos adequados;
• Adquirir materiais na especificação e quantidade 
desejada;
• Elaborar inventários;
• Obter resultados otimizados:
• Ponto de vista econômico
• Ponto de vista estratégico
 
CLASSIFICAÇÃO
DE
MATERIAL
 AQUISIÇÃO
SIMPLES
PROGRAMAÇÃO
DE
MATERIAL
INVENT.ÁRIO
DE
 MATERIAL
PLANEJAMENTO
CONTROLE
MATERIAIS
AQUISIÇÃO
ESPECIAL
ALIENAÇÃO
DE
MATERIAL
DESENVOLV.
DO
PRODUTO.
INSPEÇÃO
QUALIDADE AVALIAÇÃOINDUSTRIAL
HABILITAÇÃO
DE
FORNECEDORES
TRANSPORTE
DE
 MATERIAL 
ARMAZENAMENTO
DE
MATERIAL
ADMINIST. 
DE
MATERIAIS
FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL
AQUISIÇÃO
CONSTITUIÇÃO DO 
SISTEMA DE 
SUPRIMENTOS
SUB-SISTEMAS
ADMINISTRAÇÃO
DE
MATERIAL
 
DESENV.
DO
 PRODUTO
INSPEÇÃO
E
QUALIDADE
AVALIAÇÃO
INDUSTRIAL
HABILIT.
DE
FORNECEDOR
CONSTITUIÇÃO 
DO SISTEMA DE 
SUPRIMENTOS
SUB-SISTEMAS
DESENVOLVIMENTO 
INDUSTRIAL
 
PROGRAM.
DE
 AQUISIÇÃO
AQUISIÇÃO
SIMPLES
AQUISIÇÃO
ESPECIALAQUISIÇÃO
CONSTITUIÇÃO 
DO SISTEMA DE 
SUPRIMENTOS
SUB-SISTEMAS
 
PLANEJ.
CONTROLE 
MATERIAL
ALIENAÇÃO
DE
MATERIAL
CLASSIF.
DE
MATERIAL
ADMINISTRAÇÃO
DE
MATERIAL
INVENTÁRIO
DE
MATERIAL
TRANSPORTE
DE
MATERIAL
ARMAZ.
DE
MATERIAL
CONSTITUIÇÃO DO 
SISTEMA DE 
SUPRIMENTOS
SUB-SISTEMAS
 
GESTÃODEMATERIAL
SISTEMA
FINANCEIRO
S I S T E
M A
Q U A L I
D A D E
SISTEMAPLANEJAMENTO
SISTEMA
CONTÁBIL
S I S T E
M A
V E N D
A S
S I S T E M A
M AN U T E N Ç Ã O
SISTEMA
PRODUÇÃO
 
GESTÃO
DE
 MATERIAL
CLASSIF.
DE
 MATERIAL
CONTROLE
DE
 ESTOQUE
CONTROLE
E
 DILIGENCIAM.
INSPEÇÃO
DE
 MATERIAL
ARMAZEN.
DE
 MATERIAL
MOVIMEN.
DE
 MATERIAL
AQUISIÇÃO
DE
 MATERIAL
SISTEMA
FINANCEIRO
ORÇAMENTÁRIO 
SISTEMA DE
CONTROLE DE
QUALIDADE
SISTEMA DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DA
PRODUÇÃO
SISTEMA
DE
PRODUÇÃO
SISTEMA DE VENDAS
SISTEMA
DE
MANUTENÇÃO
 
 
 
A LOGÍSTICA E A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
Outro exemplo, entre tantos, que se 
destaca:
• Parte do Grupo Remaza desde 1988;
• Pioneira em terceirização do almoxarifado;
• Atua no mercado corporativo desde 1995;
• Mais de 1.000 corporações em parceria de 
fornecimento;
 
A LOGÍSTICA E A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
MATERIAIS E PATRIMONIAISMATERIAIS E PATRIMONIAIS
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A LOGÍSTICA E A ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
Avós(machos e fêmeas)
Matrizes(pais)
Indústria
21 dias = pinto de 1 dia
Integrado
Engorda para abate
após 40 dias = 2 Kg
Pinto de um dia, ração
Remédio e tecnologia
Abate e 
processamento
Distribuição
Independente
-Concentra todas etapas
da criação
-Custos elevados
Raças manipuladas geneticamente
Nascidas no Brasil nos principais playerrs
e vendidas para todo pais
Grãos Rações
Avós(machos e fêmeas)
Matrizes(pais)
Indústria
21 dias = pinto de 1 dia
Integrado
Engorda para abate
após 40 dias = 2 Kg
Pinto de um dia, ração
Remédio e tecnologia
Abate e 
processamento
Distribuição
Independente
-Concentra todas etapas
da criação
-Custos elevados
Raças manipuladas geneticamente
Nascidas no Brasil nos principais playerrs
e vendidas para todo pais
Grãos Rações
Aspectos Produtivos - Cadeia Produtiva
Fonte: www.egberto.cnt.br, em 24.03.2007 
 
Administração de Materiais
(Uma justificativa da importância da Administração de Materiais - Dean 
S. Ammer)
Conclusão ...
145.000,00110.000,00100.000,00LUCRO
855.000,00990.000,00900.000,00CUSTOS
250.000,00275.000,00250.000,00Desp. Administr.
200.000,00220.000,00200.000,00Mão-de-obra
405.000,00495.000,00450.000,00Materiais
1.000.000,001.100.000,001.000.000,00VENDAS
10% REDUÇÃO MATERIAIS10% AUMENTO VENDAANO CORRENTE
EXERCÍCIO PRÓXIMO 
 
PRINCÍPIOS PARA FORMAÇÃO DE ESTOQUES
• LOCAL DE PRODUÇÃO DIFERENTE DO LOCAL DE 
CONSUMO
• TEMPO DE PRODUÇÃO DIFERENTE DO TEMPO DE 
CONSUMO
• ESPECULAÇÃO
 
ESTOQUES: PARADOXO GERENCIAL 
ADMINISTRADOR 
FINANCEIRO
ESTOQUE
Ambos estão com a razão !
$
$
$
$ $ $
$
$
$
$ADMINISTRADOR DE MATERIAIS
 
PRINCÍPIO A SER SEGUIDO
• Estabelecer procedimentos metódicos para 
reabastecer a maioria dos itens.
• A abordagem científica libera a tomada de 
decisão para concentrar o esforço do analista 
em situações excepcionais, onde a experiência 
é de grande benefício.
•
 Assim, para ser eficaz, um sistema científico de 
reposição requer uma combinação harmoniosa 
de juízo humano e formulas matemáticas. 
 
 TERMINOLOGIA
•
 O que é Estoque?
Uma certa quantia num determinado tempo.
A medida que o tempo passa o estoque diminui.
Quaisquer quantidade de bens físicos que sejam conservados, de 
forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.
•
 Estoque Físico (EF)
É o estoque existente em si.
(Estoque Ativo + Estoque Morto)
(Estoque Dente de Serra - Literal)
E F = E D + E E
 
 TERMINOLOGIA
•
 Estoque Morto
É o estoque que não sofre as alterações, conforme 
previamente planejado (previsto).
Em determinadasempresas, pode ser a sucata ou peças 
paradas, ocupando espaço, sem consumo.
* O Administrador deve eliminar com urgência esse tipo 
de estoque.
•
 Estoque Disponível (ED)
Quantidade disponível, sem embargo e que pode ser retirado 
para uso.
E D = E F - E E
 
 TERMINOLOGIA
•
 Estoque Morto
É o estoque que não sofre as alterações, conforme 
previamente planejado (previsto).
Em determinadas empresas, pode ser a sucata ou peças 
paradas, ocupando espaço, sem consumo.
* O Administrador deve eliminar com urgência esse tipo 
de estoque.
•
 Estoque Disponível (ED)
Quantidade disponível, sem embargo e que pode ser retirado 
para uso.
E D = E F - E E
 
 TERMINOLOGIA
•
 Ponto de Pedido (Pp)
É o nível de estoque no qual se deve proceder a um pedido de 
material, a fim de que o estoque não ultrapasse a faixa do estoque 
de segurança.
É o nível de controle frente ao saldo em estoque monitorado. Quando 
a quantidade em estoque diminui chegando ao limite ou abaixo dele, 
adota-se a ação para o reabastecimento de estoque. O ponto de 
pedido geralmente é calculado com uma previsão durante o lead time 
de reabastecimento mais o estoque de segurança.
(Ponto de Pedido Flutuante – ponto de pedido receptivo às 
mudanças na demanda ou às demandas no lead time). 
 
 TERMINOLOGIA
•
 Tempo de consumo TC e Tempo de Reaporivisonamento TR
Tempo de Consumo pode ser influenciado por:
�
 Variação de programação
�
 Aumento de consumo
�
 Quebra de equipamento
�
 Refugos imprevistos
�
 Catástorfes, etc.
Tempo de Reaprovisionamento pode ser influenciado por:
�
 Burocracia interna da empresa
�
 Dificuldades financeiras
�
 Política de governo
�
 Capacidade produtiva]
�
 Catástrofes, etc.
 
 TERMINOLOGIA
•
 Estoque de Segurança ou de Proteção (ES - Emin)
É a menor quantidade de um artigo ou item que deverá existir 
em estoque para prevenir qualquer eventualidade de emergência, 
provocada por consumo anormal ou atraso do prazo de entrega.
Existe para evitar o Ponto de Ruptura.
A importância de determinar criteriosamente o estoque de 
segurança, advém do fato da quantidade de material 
representado por esse título, em princípio, permanecer ociosa na 
empresa. 
(Estoque Mínimo é o estoque que vai ser consumido, em 
condições normais, durante o período ou tempo de 
ressuprimento) 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 TERMINOLOGIA
•
 Estoque Médio (Em)
É a metade do estoque total calculado em determinado período 
de tempo. 
É a média aritmética simples das flutuações do estoque, 
consequentemente é em torno desse estoque que as operações de 
suprimento, ressuprimento e consumo se realizam.
 
Em = q 1 + q 2 + ... + q n 
 n
Qual 
período?
 
 TERMINOLOGIA
•
 Estoque de Recuperação
São materiais que já foram utilizados (ou não), e que passarão 
por um processo, e serão (????!!!!) novamente incorporados ao 
estoque. 
•
 Estoque Teórico
Estoque destinado aos cálculos ou previsões do controle de 
estoque.
 E T = E F - E E + C p 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
 TERM INOLOGIA
•
 Ponto de Chamada de Emergência 
É a quantidade de um item de estoque que ao ser 
atingida indica a necessidade de medidas especiais e 
excepcionais para entrega do item ou material comprado 
(ou a comprar), pois a ruptura do estoque é eminente. 
Costuma-se considera-lá como 50% do Estoque de 
segurança.
•
 Ponto de Ruptura de Estoque 
É a inexistência do estoque de um determinado 
material. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 TERMINOLOGIA
•
 Demanda ou Consumo
 
 É a quantidade de material definida por métodos determinísticos - 
 baseados em dados conhecidos, compromissos assumidos) ou 
 métodos probabilísticos - baseados em expectativas, normalmente 
 obtidos através da análise estatística. 
 Métodos Determinísticos
 Métodos Probabilísticos
 
% acerto
x
custo %
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Qual
período?
TERMINOLOGIA
•
 TAXA DE ROTAÇÃO DE ESTOQUE 
É o número em percentual que indica quantas vezes o Estoque Médio é 
entregue em determinado período. 
 
TR = ΣΣΣΣ Quant. Entregue 
 EM
Giro = Consumo 
 EM
É a 
relação 
que existe 
entre o 
consumo e 
o estoque 
médio
 
 TERMINOLOGIA
•
 TAXA DE ROTAÇÃO DE ESTOQUE 
Ao analisar a TR deverá ser observado:
- com quantos itens a empresa trabalha;
- a valorização dos mesmos;
* A atenção dos ADMINISTRADORES concentra-se no 
dimensionamento do Em. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
ADM INISTRAÇÃO DE M ATERIAISADM INISTRAÇÃO DE M ATERIAIS
 TERMINOLOGIA
•
 COBERTURA DE ESTOQUE 
É o número dado em unidade de tempo que indica
 quantos períodos o estoque suporta o consumo sem o 
reaprovisionamento.
* Cada produto tem um tempo peculiar de entrega, pode-se
 dizer que a Cobertura de Estoque leva em conta esse
 aspecto.
CE = Quant. Estoque 
 D
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 TERM INOLOGIA
•
 TAXA DE FALTA OU NÃO ATENDIMENTO 
É o número em percentual que indica as vezes em que o 
estoque não atendeu a solicitação em determinado período
de tempo.
 
D
TF = ΣΣΣΣ Solic. não atendidas 
 ΣΣΣΣ Solicitações
 
ADM IN ISTRAÇÃO DE MATERIAISADM IN ISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 TERMINOLOGIA
•
 TAXA DE FALTA OU NÃO ATENDIMENTO 
A Taxa de Falta ou não Atendimento está vinculada 
diretamente ao número de itens em estoque.
*Analisar o significado desta falta pela importância do
 material:
 Estratégico Não Estratégico
Quanto maior o número de itens 
em estoques, menor deverá ser o 
percentual admitido.
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
TR
L
E
S
P
R
qtde.
ES
L / 2
ES + L / 2
E
M
lote
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
Modelo de Reposição Contínua 
ou Lote Padrão
P. P = (Tx x TR) + Es
IP = Tt / n 
n = D / Q 
E. Máximo = ES + Q
E.máximo
E. médio
E.seg.
Tempo
E
s
t
o
q
u
e
 
(
Q
T
D
)
Intervalo entre Pedidos
IP
TR
Q QTx D
Unid.
0
E médio = E max / 2
PP PP
Fonte: www.saude.sc.gov.br (Prof. Moacir Fogaça, em 
17.03.2007)
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 GESTÃO ECONÔMICA DOS ESTOQUES 
 É, basicamente, o ato de gerar recursos ociosos 
possuidores de valor econômico e destinados ao 
suprimento das necessidades futuras de material.
Visa o gerenciamento dos estoques por meio de 
técnicas que permitam manter o equilíbrio com o 
consumo, por meio de parâmetros e níveis de 
ressuprimento e acompanhando sua evolução. 
 
Custo de Estoque
Todo e qualquer armazenamento de material gera 
determinados custos que podem ser agrupados em 
diversas modalidades.
1. Custos de capital – juros, depreciação, etc.;
2. Custos com pessoal – salários, encargos sociais, etc.;
3. Custos com edificação – aluguel, impostos, energia, conservação;
4. Custos com manutenção – deterioração, obsolescência, equipamento. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Estoque
Existem 2 variáveis que alimentam estes custos, que
são a quantidade em estoque e o tempo de
permanência em estoque. Grandes quantidades em 
estoque somente poderão ser movimentados com 
utilização de mais pessoal ou então,com o maior uso de 
equipamentos, tendo como conseqüências a elevação 
destes custos. No caso de um menor volume em 
estoque, o efeito é exatamente o contrário.
Todos estes custos relacionados podem ser chamados 
de custos de armazenagem. São calculados baseados 
no estoque médio e geralmente indicados em % do valor 
em estoque. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Armazenagem
Entre os tipos de custos que afetam de perto a 
rentabilidade de uma empresa, é o custo decorrente da 
estocagem e armazenamento dos materiais que, sem 
dúvida nenhuma, está merecendo muita atenção.
Até bem pouco tempo, poucas empresas se 
preocupavam com seus estoques. A guarda, a 
movimentação e a estocagem de materiais eram de 
responsabilidade exclusiva do almoxarife, cujo setor de 
trabalho sempre foi considerado de menor importância, 
ficando obviamente em primeiro lugar a produção. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Armazenagem
Com o aumento da produção (após 2ª Guerra Mundial e 
Era da Automação). 
Os custos de fabricação baixaram, mas os problemas 
começaram a surgir na área de estocagem, pois houve 
também um aumento no consumo de materiais.
 A importância da indústria veio a confirmar a importância 
da estocagem.
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Armazenagem = Q/2 x T x P x i
Onde:
Q = Quantidade de material em estoque no tempo 
considerado
P = Preço unitário do material
i = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em 
termos de porcentagem do custo unitário. Pode 
também ser expressa em $.
T = Tempo considerado de armazenagem.
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Aquisição - Ca
São despesas administrativas para aquisição do material 
necessário.
 
I – Mão-de-Obra
Salários e encargos
Gerente de compras
Compradores
Diligenciadores
Secretarias 
Auxiliares
Motorista
Boy
Total de Mão-de-Obra
III – Custo Indireto
Telefone
Energia
Correios
Reprodução
Viagens
Área ocupada
Impressoras 
Total Custos Indiretos
II – Material
Papel
Tinta p/ impressora
Caneta
Envelopes
 
Total de Material
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Custo de Aquisição = Ca = Cmm x A
q
Custo de Aquisição - Ca
Onde:
Ca = custo de Aquisição
Cmm = consumo médio mensal
A = custo de uma aquisição
q = quantidade adquirida
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
Custo Total - Ct
Ct = Ce + Ca = Q/2 x T x P x i + Cmm x A
 q
 
Lote Econômico: Ce
Ca
Ct
Le Quant
Custos
 
 0 LOTE QUANTIDADES 
 ECONÔMICO 
CUSTOS
CUSTO DE
ARMAZENAGEM
CUSTO DE AQUISIÇÃO
CUSTO TOTAL
Ponto de
Menor Custo
Total
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAISADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
 
 
 
 
Lote Econômico de Compra = LEC
 
O Lote Econômico de Compra (LEC) é a quantidade
ideal que a empresa deve comprar de determinado
material para que o seu custo de estocagem seja o
mínimo possível. 
Onde:
Cmm – Consumo médio mensal
A – custo de aquisição ou compra
P – preço ou valor do produto
T – taxa de custo ou de posseLEC��
2 Cmm x A
PiT
 
O novo profissional de compras
 
Uma conta simples, base do resultado financeiro de qualquer empresa, explica a ascensão de uma categoria 
profissional que, por muito tempo, ficou restrita aos escalões intermediários: a dos profissionais de compras. O 
cálculo lucro é igual a receita menos despesas ganhou ainda mais evidência num momento em que as 
empresas gastam, em média, o equivalente a 40% do seu faturamento com a aquisição de matéria-prima, 
produtos e serviços. "É uma conta de padeiro, que mostra que o custo tem impacto direto no resultado da 
companhia. Um dólar economizado em compras de equipamentos, serviços ou bens, por exemplo, é 1 dólar a 
mais de lucro", explica Martha Verçosa, diretora de compras para a América Latina da EDS - Eletronic Data 
Systems e presidente do Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras. Essa conta também permite entender 
as reestruturações que atingiram gigantes de todos os setores, do petróleo ao entretenimento, das 
telecomunicações à indústria química. Mudanças essas que, entre outras coisas, colocaram sob os holofotes 
profissionais que há alguns anos ficavam escondidos nos galpões de estoques. É o caso, por exemplo, de 
empresas globais como Chevron-Texaco, Sony, Motorola e DuPont, que chegaram até a criar um cargo com 
nome imponente para o profissional de compras, o de CPO, ou chief procurement officer. Nas companhias 
que não adotaram a sigla, também é possível detectar uma crescente preocupação em valorizar o executivo 
responsável pela aquisição de matérias-primas, bens e serviços. "Em vez de nos reportarmos a um CFO (chief 
financial officer) ou a um vice-presidente, cada vez mais nos reportamos diretamente ao presidente", afirma 
Martha. "Compras deixou de ser uma área de suporte, meramente operacional. Agora faz parte da estratégia 
das empresas." Três headhunters entrevistados por VOCÊ S/A confirmaram o aumento da demanda por 
profissionais da área e concordaram inclusive em relação às companhias que mais buscam a especialidade. 
"Três grandes indústrias têm demonstrado grande interesse pelo executivo de procurement, o CPO: o setor 
automotivo, tanto as montadoras quanto as fabricantes de auto-peças, telecomunicações e a indústria 
farmacêutica", afirma Luiz Valente, diretor da divisão de supplay chain e manufatura da consultoria Michael 
Page, especializada na contratação de executivos de nível intermediário. Já para os cargos de média gerência, 
a procura é indiscriminada e vem dos mais variados setores. "A procura é tão grande que tenho profissionais 
dedicados a entrevistar exclusivamente executivos da área de compras", diz ele. O resultado financeiro imediato 
explica o crescente poder dos CPOs, mas esta não é a única razão da valorização desses profissionais. "A área 
de compras não é uma foice que serve apenas para cortar custos. As empresas querem comprar valor, 
qualidade, diferencial", explica Luiz Carnier, consultor e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp) e 
da Business School São Paulo (BSP).
Por DALEN JACOMINO - VOCÊ S/A - 2004

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