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Disciplina: Automação e Informática Industrial Engenharia Mecânica ênfase Mecatrônica 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Automação; Fundamentos sobre controle de processos; Instrumentação; Controladores Programaveis. Tópicos a Serem Abordados 9030-014 (Rev.: 000) Sumário O que é a automação A palavra automação surgiu da palavra Automation (1960), que buscava enfatizar a participação de computadores no controle automático industrial. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário O que é a automação Automação: É a aplicação de técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos em uma determinada máquina ou processo industrial. A automação é um passo além da mecanização, onde máquinas são operadas por humanos auxiliando no seu trabalho. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Objetivos da Automação Aumentar eficiência de um processo; Maximizar a produção; Redução do consumo de energia / matéria-prima; Redução de emissão de qualquer espécie; Redução do esforço ou interferência humana sobre um determinado processo; Aumento da segurança, seja ela, humana, material ou mesmo informações relativas ao processo. Redução de custo; Aumentar qualidade; Redução de tempos. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Principais Vantagens da Automação Aumento de produção; Diminuição de custos; Melhoria na qualidade; Maior controle da produção. CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO: NECESSIDADE DE ESPECIFICAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Abrangência da Automação Nas residências: nas lavadoras de roupas e louças automáticas; nos microondas; nos controles remotos dos portões da garagem; etc. Na rua: nos caixas de bancos automáticos; nos controladores de velocidades de automóveis; nos trens do metrô; nos cartões de crédito; etc. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Abrangência da Automação No trabalho: nos registradores de ponto automático; nos robôs industriais; no recebimento de matéria-prima através de um sistema automático de transporte de carga; na armazenagem do produto final num depósito automatizado; no controle de qualidade através de sistemas de medição e aferição; no controle de temperatura do ambiente; nos sistemas de combate a incêndio; etc. No lazer: Nas máquinas automáticas de refrigerante; em esteiras automáticas da academia; nos DVD players; no videogames; etc. AUTOMAÇÃO: ANÁLISE DE REQUISITOS Automação fixa – rigidez na configuração do equipamento; Automação programável – equipamento projetado para se ajustar às diferentes configurações do produto, principalmente produção em lotes; equipamento genérico; Automação flexível – possibilidade de ajuste de fabricação maior do que em lotes; a flexibilidade faz parte da estratégia de integração e resposta da empresa para atingir o mercado; tempo de adaptação e mudanças na linha reduzidos. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Automação no meio produtivo Processo Industrial Contínuo: Quando a produção é realizada de forma contínua sem interrupção. Processo em Batelada: Quando a produção é feita em quantidades fixas. Processo Discreto: Quando as quantidades produzidas são transformadas através de operações discretas. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Automação no meio produtivo 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Automação no meio produtivo 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Automação no meio produtivo 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Tipos de Automação Automação Residencial; Automação Predial; Automação Industrial; 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Características e conceitos da Automação Industrial Na Automação Industrial se reúnem três grandes áreas da engenharia: A mecânica, através das máquinas que possibilitam transformar a matéria-prima em produto acabado; A elétrica/eletrônica que disponibiliza motores, seus acionamentos e a eletrônica indispensável para instrumentalização e o controle das malhas de produção; A informática que através das arquiteturas de banco de dados e de redes de comunicação permitem disponibilizar a informação a todos os níveis da empresa. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Características e conceitos da Automação Industrial Deste modo, a automação tão presente nas atividades humanas, está presente nos processos industriais, com o mesmo objetivo básico, que é facilitar o processo produtivo, permitindo produzir bens com: Menor custo; Maior quantidade; Melhor qualidade; Menor tempo. 9030-014 (Rev.: 000) Aspectos gerais da Automação Segundo o grau de complexidade, a automação industrial pode ser classificada como: Automação especializada (menor complexidade) Automação de âmbito local (média complexidade) Grandes sistemas de automação (maior complexidade) 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Características e conceitos da Automação Industrial Automação – Qualidade – Meio Ambiente A automação se tornou vital para as empresas no mundo globalizado. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação PROCESSO Sensores Atuadores Instrumentação Processamento / Controle Automação 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação Quais os componentes básicos da automação no exemplo. 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Componentes básicos da Automação Quer um conselho? Nunca tente realizar uma automação sem antes conhecer o processo a fundo. O conhecimento a fundo do processo é a chave de uma ótima automação! 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de sistema dos processos industriais Sistemas dinâmicos acionados pelo tempo: São sistemas ligados a fenômenos químicos, térmicos e físicos. Sistemas regidos por equações diferenciais. Sistemas dinâmicos a eventos discretos: São sistemas regidos por interrupções repetitivas, instantâneas ou esporádicas. 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de controle na automação Controle dinâmico: Utiliza a medida da saída a fim de melhorar o desempenho operacional através de realimentação. Controle Lógico ou Controle de Eventos: Respondem a eventos internos e externos de acordo com as regras desejáveis de um ponto de vista unitário. 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de controle na automação Controle centralizado x Controle Distribuído 9030-014 (Rev.: 000) Sistemas de Controle 9030-014 (Rev.: 000) Sinal Discreto 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de controle na automação 9030-014 (Rev.: 000) Sinal Analógico 9030-014 (Rev.: 000) Malha de controle 9030-014 (Rev.: 000) Processos Automatizados 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de controle na automação 9030-014 (Rev.: 000) Malha aberta X malha fechada 9030-014 (Rev.: 000) Fatores de desempenho de sistemas de controle 9030-014 (Rev.: 000) Modelos Matemáticos de sistemas 9030-014 (Rev.: 000) Modelamento Matemático Tipos de controle na automação 9030-014 (Rev.: 000) Modelamento Matemático 9030-014 (Rev.: 000) Modelamento Matemático 9030-014 (Rev.: 000) Modelamento Matemático 9030-014 (Rev.: 000) Tipos de controle na automação 9030-014 (Rev.: 000) Projeto de sistemas de controle 9030-014 (Rev.: 000) SISTEMAS SUPERVISÓRIO Malha Aberta x Malha Fechada EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Arquitetura da Automação Industrial AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos Automação quase sempre gera desemprego; A automação faz com que o homem use cada vez mais o cérebro e cada vez menos os músculos; A automação requer cada vez mais um profissional mais qualificado. AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos O sonho da automação era: Aumentar a qualidade de vida; Diminuir a carga horária de trabalho; Prover uma convivência melhor entre o ser humano e a natureza; E por quê é apenas um sonho? AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos Porque o capitalismo em que vivemos é incapaz de dividir de forma igual os produtos finais gerados. AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Tendências da Automação Tecnologias sem-fio cada vez mais velozes e com custo menor; Em chips extremamente pequenos residirá um alta carga de inteligência; Controles baseados em PLC e PC serão obsoletos e caros; Os sistemas microeletrônicos serão usados para miniaturizar sensores, atuadores, etc; A propriedade da solução tecnológica será medida em meses e não mais em anos. 9030-014 (Rev.: 000) PSumárioPro O sucesso da automação está diretamente ligada ao conhecimento do processo. Estudo do processo: . PFD, . Entrevista com especialista, . Visita a instalações existentes, . Reunião com operação e manutenção, . Consulta a possiveis fabricantes, . Elaboração de fluxograma, . Elaboração de Memorial descritivo. . P&I Processo 9030-014 (Rev.: 000) PSumárioPro PFD ( Diagrama de Fluxo de Processo) Estudo do Processo - PFD 9030-014 (Rev.: 000) PSumárioPro Fluxograma Estudo do Processo - Fluxograma Seu objetivo é fornecer uma representação gráfica dos elementos, componentes ou tarefas associados a um processo. São úteis no propósito de documentar um processo, gerando o conhecimento das suas etapas e relações de dependências. Simbologia básica Representa as entradas e saídas, bem como o incio e o fim do processo. Utilizado para representar uma etapa ou atividade. Identifica os pontos de tomada de decisão, onde a questão sim ou não é colocada. Mostra a direção ou fluxo de um processo. 9030-014 (Rev.: 000) PSumárioPro Memorial Descritivo Estudo do Processo – M. Descritivo Documento contendo a descrição através de texto do processo em estudo. Contém os detalhes de cada etapa. Variáveis a serem monitoradas; Detalhes das variávies monitoradas, assim como, range, influencia sobre o processo; Detalhes da execução da etapa. (Quando inicia, quando termina, gera alarme, o que a interrompe, etc). 9030-014 (Rev.: 000) Estudo do Processo – P&I PFD rioPro P&I ( Processo e instrumentação) * Produção de Artefatos de Concreto * Produção de Artefatos de Concreto * Produção de Artefatos de Concreto * PFD – Produção de Artefatos de Concreto Cimento Agregados Transportador Helicoidal Válvula rotativa Balança Misturador VibroPrensa Água Aditivo 9030-014 (Rev.: 000) Objetivos Memorial Descritivo Recebimento de material; Pesagem de agregados; Pesagem de cimento / escória; Transporte de agregados / cimento para misturador; Adição de água / aditivo; Mistura do concreto; Enchimento do silo pulmão; Operação da Vibroprensa; Secagem; Armazenagem; Transporte. 9030-014 (Rev.: 000) Sensores digitais - Contatos NA/NF; - Sinal de entrada/saída; * Analógicos * Digitais Conceitos Básicos 9030-014 (Rev.: 000) Conversores A/D e D/A Utilização 9030-014 (Rev.: 000) Conversores A/D e D/A Conceitos Básicos Número de Bits Resolução 9030-014 (Rev.: 000) Conversores A/D e D/A Exemplo de conversor A/D 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL São dispositivos usados para mudar a forma ou valor do sinal A exatidão das medições dependem das características do conversor usado no sistema de medição 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Erros introduzidos Desvio no zero: É a componente constante do desvio, independente do sinal de entrada; Desvio de amplitude na faixa nominal: É a diferença entre o real e o ideal do conversor, e cresce com o aumento da entrada; 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Desvio devido à linearidade: Desvio do sinal de saída da característica linear ideal; Desvio devido à resolução: Causado pela impossibilidade do conversor de detectar variações menores que um determinado valor; 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Desvio devido à histerese: É devido à diferença dos valores obtidos quando a amplitude do sinal de entrada cresce e decresce; Desvio devido à fase: Causado pela diferença entre o ângulo de entrada e de saída do sinal; 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Desvio devido à temperatura: Causado pela mudança da temperatura ambiente; Desvio devido ao efeito de carga: Causado pela impedânca da carga; 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Composição: Elementos Ativos Elementos Passivos 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Elementos Passivos São elementos que absorvem energia do sistema: Resistores; Indutores; Capacitores. 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Elementos Ativos São elementos capazes de fornecer energia ao sistema e dar ganho no sinal: Fontes; Amplificadores operacionais. 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Conversores mais comuns: Tensão em tensão; Corrente em tensão; Resistência em tensão. 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Tensão em tensão Pode ser feito através de divisores resistivos; Pode ser feito por meio de amplificadores operacionais. 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Corrente em tensão Pode ser feito por meio da inserção de um resistor de resistência conhecida; 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Resistência em tensão Pode ser feito aplicando-se uma corrente conhecida sobre o resistor; Pode ser feito através da ponte de wheatstone. 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Ponte de wheatstone 9030-014 (Rev.: 000) - As resistências dos cabos, dos contatos, etc.., podem ser importantes e somarem-se à resistência do sensor. Desta maneira, existem vários tipos de montagens que podem ser realizadas, buscando minimizar esses efeitos: (a) dois fios, (b) três fios e (c) quatro fios. CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Isolamento: Galvânico Óptico 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Isolamento Óptico: 9030-014 (Rev.: 000) CIRCUITO CONDICIONADOR DE SINAL Isolamento Galvânico: 9030-014 (Rev.: 000) Objetivos Instrumentação 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Conceitos Básicos Variáveis Pressão Vazão Temperatura Nível Simbologia Instrumentos com inteligência embarcada Conceitos 9030-014 (Rev.: 000) Objetivos Introduzir conceitos em instrumentação Industrial Absorver conceitos de variáveis industriais fundamentais e sua importância Compreender como são medidas em suas diversas opções tecnológicas, e como especificar os instrumentos mais comuns Familiarizar-se com os elementos que propiciam o controle, como válvulas e controladores de velocidade Nivelar o conhecimento das linguagens e terminologia Instrumentação 9030-014 (Rev.: 000) Conceitos Básicos Finalidade Instrumentação Instrumentos Instrumentação 9030-014 (Rev.: 000) Conceitos Básicos Instrumentação: O termo instrumentação está relacionado a qualquer dispositivo ou conjunto de dispositivos utilizados para medir, indicar e registrar o valor das variáveis de processo. 9030-014 (Rev.: 000) Conceitos Básicos Instrumentos dispositivo utilizado para medir e/ou controlar uma variável, ou fazer as duas coisas. Tipos de Instrumentos: Instrumento cego Instrumento indicador Instrumento registrador Instrumento controlador Instalação: Local ou Remoto 9030-014 (Rev.: 000) CNNonceit TERMINOLOGIA VIM – Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia Faixa de Medida (Range) Ex:100 – 500º C Alcance (Span) Ex:400 º C Erro Instrumento X Real Estático Regime permanente Dinâmico Regime Transitório Exatidão Aptidão ao valor Real do Instrumento Precisão Grau de Espalhamento do Instrumento X Incerteza Dispersão no resultado da medição Tolerância Similar à exatidão para componentes Ex: resistor Tendência (Bias) Erro sistemático em toda a faixa Discrição Não alterar o valor medido Linearidade Leitura linear à medida Resolução Menor diferença entre indicações Zona Morta Max mudança da variavel sem alterar o instrumento Sensibilidade Variação do Valor indicado pela variação da variável Deriva Mudança de leitura por condições ambientais. Ex: Zero, sensibilidade, etc Histerese Erro Max qdo a variavel percorre escala ascendente e descendente Nomenclatura- Conceitos Básicos 9030-014 (Rev.: 000) Caracteristicadd e s Sensibilidade -> Também conhecida como ganho é a razão entre o sinal de saída e o sinal de entrada. Para os sensores analógicos é a relação entre uma variação na grandeza em questão e a medida fornecida pelo instrumento. Sensibilidade é maior se uma pequena variação no sinal de entrada provoca uma variação no sinal de saída. Exatidão -> Erro da medida realizada por um transdutor em relação a um medidor padrão. Precisão -> é a característica relativa ao grau de repetibilidade do valor medido por um transdutor. Linearidade -> é a curva obtida plotando os valores medidos por um transdutor sob teste contra os valores de um padrão. Comportamento ideal seria uma reta. Alcance -> também chamado de “ range “ . Representa toda faixa de valores de entrada de um transdutor. Estabilidade-> relacionada com a flutuação no sinal de saída de um transdutor. Características importantes 9030-014 (Rev.: 000) Velocidade de resposta Velocidade com que a medida fornecida alcança o valor real do processo. OUTRAS CARACTERISTICAS Facilidade de manutenção; Custo; Calibração; Dimensões; Faixa de trabalho; Grau de proteção; Encapsulamento; Vida útil; Sinal de saída; Numero de contatos; Etc. Características importantes 9030-014 (Rev.: 000) Precisão x Exatidão 9030-014 (Rev.: 000) INCERTEZA TIPO A - OBTIDA POR MEIOS ESTATÍSTICOS - Incerteza da Medição 9030-014 (Rev.: 000) Metrologia INCERTEZA TIPO B - OBTIDA POR OUTROS MEIOS INSTUMENTAL: EVIDENCIADA NAS CALIBRAÇÕES DE INSTRUMENTOS PADRÃO OU AVALIADAS DE FORMA DOCUMENTADA OBSERVACIONAL: AVALIADA PELO OPERADOR COMO CONSEQUÊNCIA DAS DIFICULDADES DE OBSERVAÇÃO AMBIENTAL: INFLUÊNCIAS NÃO SISTEMÁTICAS ATRIBUÍVEIS À INCERTEZA DE PARÂMETROS COMO TEMPERATURA AMBIENTE, ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE, PRESÃO ATMOSFÉRICA, ETC. Incerteza da Medição 9030-014 (Rev.: 000) OS SISTEMAS DE QUALIDADE (ISO-9000 p.ex.) EXIGE EM SEUS REQUISITOS O CONTROLE DAS MEDIDAS. MUITOS DOS INSTRUMENTOS DE UMA PLANTA ESTARÃO SOB ESSA VIGILÂNCIA E DEVEM SER CALIBRADOS. CALIBRAÇÃO É UM PROCEDIMENTO QUE VERIFICA (NÃO AJUSTA) AS CONDIÇÕES DE CONFIABILIDADE DE UM INSTRUMENTO DE MEDIDA. O RESULTADO DA CALIBRAÇÃO É UM RELATÓRIO QUE EVIDENCIA OS ERROS ENCONTRADOS NO INSTRUMENTO, A INCERTEZA ASSOCIADA E SUA ADEQUAÇÃO AO USO. PADRÕES UTILIZADOS PARA CALIBRAÇÃO DEVEM SER CALIBRADOS, CERTIFICADOS E CONTROLADOS COM A DEVIDA RASTREABILIDADE. Calibração 9030-014 (Rev.: 000) MetrologDe a Sistema Internacional de Unidades 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Tabela de Grau de Proteção 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Pressão Conceitos Básicos Variáveis Pressão Vazão Temperatura Nível Simbologia Instrumentos com inteligência embarcada 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Conceito Definição: Relação entre valores de força e área: P=F/A Unidade: N/m2 ou Pascal (Pa) (outras unidades: Kgf/cm2, Bar, mmHg, mmH2O, psi ...) Pressão-Conceito 9030-014 (Rev.: 000) Pre~=---ssão - ZERO ABSOLUTO (ausência de matéria) PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO ATMOSFÉRICA PRESSÃO ABSOLUTA PRESSÃO MANOMÉTRICA PRESSÃO DIFERENCIAL VÁCUO Pressão-Nomenclatura 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Nomenclatura Pressão Hidrostática é a pressão resultante do peso de uma coluna líquida que se encontra acima do ponto de medição. Depende da altura, da massa específica do líquido e da aceleração da gravidade. Independe das dimensões e do formato do reservatório. Pressão Estática é a pressão tomada junto à parede de uma tubulação onde há um fluxo (vazão) na direção paralela a essa parede. É a pressão sem influências da velocidade. Pressão-Nomenclatura 9030-014 (Rev.: 000) Pressã--o - Pressão Evangellista Torricelli 1608-1647 É a pressão exercida, em todas as direções, pelo peso da massa de gases que compõe a atmosfera. Pressão-Atmosférica 9030-014 (Rev.: 000) Pressão 9030-014 (Rev.: 000) Pressã-o-Liquido- do Manômetro de tubo em “U Manômetro de tubo inclinado Manômetro de reservatório Pressão-Coluna de Líquido 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Manômetros de Bourdon Sifão e selo diafragma Bomba de Comparação Balança de peso morto Manômetro de Fole Pressão-Manômetros 9030-014 (Rev.: 000) Medi=dores de Quando se escolher os tipos de medidores de pressão, deve-se observar: Faixa de pressão a ser medida Característica química do fluido Local de instalação do instrumento. Pressão-Escolha de Medidores 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Transmissores de pressão: Diferencial Manométrica Absoluta Pressão-Transmissores 9030-014 (Rev.: 000) A célula capacitiva baseia-se na equação: Pressão-Transmissores Capacitivos 9030-014 (Rev.: 000) ão - Transmissores Transmissor explodido, célula sensora capacitiva e configurador Hart Pressão-Transmissores Capacitivos 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Principal preocupação: presença de coluna líquida Preferencialmente transmissor acima da tubulação; privilegiar trechos inclinados que evitem acúmulo de condensado; utilizar potes de condensação Pressão-Transmissores Gases 9030-014 (Rev.: 000) es Principal preocupação: bolhas ou bolsões de gases Preferencialmente transmissor abaixo da tubulação; privilegiar trechos inclinados ascendentes que retornem o gás à tubulação; utilizar potes de respiro. Pressão - Pressão-Transmissores Líquidos 9030-014 (Rev.: 000) Principal preocupação: alta temperatura do vapor A condensação é inevitável: preferencialmente transmissor abaixo da tubulação; usar a água como líquido de selagem; Utilizar potes de selagem; evitar possibilidade de vazamento ou expulsão do líquido de selagem; elevação de zero necessária. Pressão-Transmissores Vapor 9030-014 (Rev.: 000) es Pressão-Transmissores 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - RACK DE TRANSMISSORES Pressão 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) ores TAG, FUNÇÃO E LOCAL SÃO TEXTOS QUE SE PRESTAM A IDENTIFICAÇÃO DO INSTRUMENTO, TANTO DO PONTO DE VISTA DO USUÁRIO QUANTO PARA O FABRICANTE, QUE IDENTIFICA O EQUIPAMENTO, EM GERAL, COM UMA PLAQUETA GRAVADA FABRICANTE E MODELO DEVEM SER INDICADOS SE FOREM CONHECIDOS PREVIAMENTE, OU NA REVISÃO FINAL "AS BUILT" QUANDO ESTIVER DEFINIDO. MAIS ÉTICO É ACRESCENTAR "OU SIMILAR" PARA NÃO PRIVILEGIÁ-LO NUMA LICITAÇÃO O SINAL DE SAÍDA PODE SER ANALÓGICO OU EVENTUALMENTE UM PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO COMO FIELD-BUS FOUNDATION, PROFIBUS PA OU 4-20 mA + HART Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) issores A FAIXA CORRESPONDE AOS LIMITES DA VARIÁVEL DENTRO DOS QUAIS É POSSÍVEL AJUSTAR O INSTRUMENTO. ESTÁ LIGADA AO MODELO. MUITAS VEZES O VALOR DE CALIBRAÇÃO PODE SER ATENDIDO POR MAIS DE UM MODELO OU FAIXA. O CRITÉRIO PODE SER UMA PADRONIZAÇÃO PARA INTERCAMBIABILIDADE COM OUTRAS APLICAÇÕES A CALIBRAÇÃO INDICA AO FABRICANTE OS VALORES A SEREM CALIBRADOS CORRESPONDENTES À EXCURSÃO DO SINAL DE SAÍDA; OU AOS PROFISSIONAIS DE MANUTENÇÃO PARA EVENTUAL AJUSTE OU SUBSTITUIÇÃO. ESSE VALOR DEVE ESTAR DENTRO DA FAIXA. Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) ssão - A INDICAÇÃO LOCAL É UMA OPÇÃO DA APLICAÇÃO. INSTRUMENTOS QUE NÃO SERÃO CONSULTADOS NO CAMPO PODEM PRESCINDIR DELA COM CONSEQUENTE DIMINUIÇÃO DE CUSTO. EM GERAL EXIGE-SE ESTA INDICAÇÃO. O MATERIAL DOS FLANGES É FUNÇÃO DA AGRESSIVIDADE DO AMBIENTE E DO FLUIDO. OS MAIS COMUNS SÃO OS DE AÇO CARBONO E AÇO INOX. LIGAS MAIS RESISTENTES COMO O MONEL E HASTELLOY OU OUTRAS PODEM SER POSSÍVEIS. NESSES LIMITES, EM GERAL, NÃO HÁ MUITAS OPÇÕES. O MELHOR É ESCOLHER UM LOCAL ONDE A TEMPERATURA NÃO SEJA TÃO ALTA. ESSES LIMITES DE SOBREPRESSÃO E SOBRECARGA (SUPORTÁVEIS SEM DANOS) DEVEM SER DITADOS PELO PROCESSO. EXIGÊNCIAS DESNECESSARIAMENTE SEVERAS DEVEM SER EVITADAS PARA NÃO DESCLASSIFICAR FORNECEDORES Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - O FLUIDO DE ENCHIMENTO DO SENSOR É DETERMINADO, PRINCIPALMENTE, PELA TEMPERATURA. EM GERAL SÃO DISPONÍVELS O SILICONE E FLUOROLUBE. PODE-SE DEIXAR A ESCOLHA PARA O FABRICANTE PROPOR. A CONEXÃO ELÉTRICA RECEBEÁ O CONDUÍTE ELÉTRICO PARA SAÍDA DO CABO. É BOM PADRONIZAR TODOS OS INSTRUMENTOS DE UMA MESMA INSTALAÇÃO. A CONEXÃO AO PROCESSO DETERMINARÁ O FLANGE ONDE SERÁ CONECTADO O TUBO DE SINAL DE PROCESSO. EM GERAL É DE 1/2"NPT COM ADAPTADOR OU 1/4" NPT SEM ADAPTADOR. SE HOUVER NECESSIDADE DE SELO REMOTO, INDICAR AQUI. DEPENDE DA AGRESSIVIDADE DO FLUIDO. STANDARD EM AÇO INOX. OPÇÕES EM HASTELLOY, MONEL, TÂNTALO E OUTROS. OS ANÉIS DE VEDAÇÃO SÃO, EM GERAL, DE BUNA-N. OPCIONALMENTE EM VITON OU TEFLON. Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - O FLANGE CEGO É UTILIZADO EM TRANSMISSORES DE PRESSÃO MANOMÉTRICA E ABSOLUTA. O ANEL DE VEDAÇÃO AQUI É O QUE VEDA O CABEÇOTE DO CIRCUITO ELETRÔNICO. O SUPORTE DE FIXAÇÃO, EM GERAL, É ADEQUADO À FIXAÇÃO EM TUBO DE 2". PODE TER DIVERSOS FORMATOS CONFORME FABRICANTE. O DESENHO NA FOLHA DE DADOS É MAIS ESCLARECEDOR. AQUI O INVÓLUCRO SERÁ FUNÇÃO TAMBÉM DO AMBIENTE. DEVE-SE, NESSE CASO, ESPECIFICAR A CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA OU A NORMA DE PROTEÇÃO. COSTUMA SER PADRÃO DOS FABRICANTES À PROVA DE EXPLOSÃO E INTRINSECAMENTE SEGURO. AS CONDIÇÕES DE PROCESSO DEVEM SER ESCLARECIDAS PARA QUE NÃO SE EXIMAM DE RESPONSABILIDADE NEM O FABRICANTE NEM O USUÁRIO. SE ESTE ÚLTIMO NÃO ESTIVER SEGURO DE ALGUMA CARACTERÍSTICA DAS ANTERIORES, PODE-SE DEIXÁ-LAS EM BRANCO PARA SEGUIR A SUGESTÃO DO FABRICANTE. Pressão-Folha de Dados 9030-014 (Rev.: 000) Pres--são----- - É um instrumento de medição de pressão utilizado como componente do sistema de proteção de equipamento ou processos industriais. Sua função básica é de proteger a integridade de equipamentos contra sobrepressão ou subpressão aplicada aos mesmos durante o seu funcionamento. É constituído em geral por um sensor, um mecanismo de ajuste de set-point e uma chave de duas posições (aberto ou fechado). Pressão-Pressostato 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Tipos de Diferencial fixo ou ajustável Quanto ao intervalo entre atuação e desarme os pressostato podem ser fornecidos com diferencial fixo e diferencial ajustável. O tipo fixo só oferece um ponto de ajuste, o de set-point, sendo o intervalo entre o ponto de atuação e desarme fixo. O tipo ajustável permite ajuste de set-point e também alteração do intervalo entre o ponto de atuação e desarme do pressostato. Contato SPDT e DPDT SPDT (Single pole Dual Through) que é composto basicamente por um terminal comum, um contato normal aberto (NA) e um contato normal fechado (NF) DPDT (Dual pole Dual Through) que é composto de duplo contato, ou seja, dois comuns, dois NA e dois NF sendo um reserva do outro. Pressão-Pressostato 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Pressostato Aplicações Chave para alarme ou controle liga/desliga, atuada por pressão diferencial para processos químicos, petroquímicos, alimentícios, usinas geradoras de energia, etc. Pressão-Pressostato Diferencial 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Pressostatos A escolha certa do Pressostato depende de : Vida útil do pressostato Tempo de resposta Pressão de Teste Função do Pressostato Tipos de caixa disponíveis Seleção da faixa ajustável Grau de Proteção Pressão-Pressostato 9030-014 (Rev.: 000) Pressão - Instalados Pressão-Pressostato 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Vazão Conceitos Básicos Variáveis Pressão Vazão Temperatura Nível Simbologia Instrumentos com inteligência embarcada 9030-014 (Rev.: 000) Volume (ou massa) de um fluido por unidade de tempo Vazão volumétrica, em condições de referência (Nm3/h, Nl/s, Scfm... Referências 0°C, 760 mm Hg, 20°C, 1 atm. Vazão volumétrica, em condições reais, como o fluido se encontra ao ser medido…m3/h, l/s, cfh, etc. Vazão Mássica: Kg/h, ton/dia, lb/s, etc. Vazão-Conceitos 9030-014 (Rev.: 000) Definição: É a medida da taxa de transferência ou transporte de material por unidade de tempo Unidades: Volume (ou massa) por unidade de tempo: m3/s, kg/h, ton/h, m3/h, L/min, Barris/dia, gpm, cfm... Vazão-Conceitos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Conceitos Fluxo laminar e turbulento Vazão-Conceitos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Conceitos Número de Reynolds É um número adimensional que define se um fluido está escoando de forma laminar ou turbulenta. Pode ser definido como a relação entre forças dinâmicas de escoamento mássico e a resistencia ao descolamento das camadas devido à sua viscosidade. Onde: ReD é o número de Reynolds para escoamento em tubos Vgpm é a vazão em Galões por Minuto G é a Densidade do fluido icp é a viscosidade do fluido em CentiPoise Din é o Diametro Interno do tubo em Polegadas Sumrio Sumrio 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Conceitos Número de Reynolds Considera-se um escoamento laminar quando o numero de Reynolds é < 2000 e escoamento turbulento quando Re > 4000. Entre estes dois limites o escoamento é crítico ou de transição, ou seja imprevisível. Perfis de Escoamento 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Conceitos Perfis de Escoamento Vazão-Conceitos 9030-014 (Rev.: 000) Elementos Primários de Vazão Deprimogêneos Rotâmetro Magnético Mecânicos Deslocamento Positivo Turbinas Outros Vazão-Medição 9030-014 (Rev.: 000) Elementos Primários de Vazão Deprimogêneos ( alguns exemplos ) Placas de Orifício Concêntrico Excêntrico Segmental Venturi Pitot Anubar Bocais Aerofólio V-Cones, etc... de Vazão-Medição 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Técnicas de Vazão-Medição Se denomina assim ao elemento primário cuja instalação produz diferença de pressões (perda de carga), que se vincula com a vazão do fluído que circula, em uma relação determinada. 9030-014 (Rev.: 000) Vazão-Medição 9030-014 (Rev.: 000) Vazão-Placa de Orifício O sensor consiste em placas precisamente perfuradas, as quais são instaladas perpendicularmente ao eixo da tubulação. É essencial que as bordas do orifício estejam sempre perfeitas, porque, se ficarem, imprecisas ou corroídas pelo fluído, a precisão da medição será comprometida. Comumente, são fabricadas com aço inox, monel, latão, etc., dependendo do fluído. A placa de orifício é o sensor de vazão mais comumente utilizado, mas cria um ΔP grande não recuperável devido à turbulência em torno do prato, que conduz ao consumo de energia elevada (Foust, 1981). 9030-014 (Rev.: 000) ca de o O fluido, ao passar por uma restrição de área menor que a da tubulação, provoca uma diferença de pressão que é proporcional ao quadrado da vazão Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Dividindo por V todos os termos Equação de Bernoulli Substituindo m/V por ρ ca de o Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Correção da massa específica em vazão de gases Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Tipos: Vazão-Placa de Orifício a) Orifício concêntrico: Orifício concêntrico: Este tipo de placa é utilizado para líquidos, gases e vapor que não contenham sólidos em suspensão. b) Orifício excêntrico: Utilizada quando tivermos fluído com sólidos em suspensão, os quais possam ser retidos e acumulados na base da placa, sendo o orifício posicionado na parte de baixo do tubo. c) Orifício segmental: Esta placa tem a abertura para passagem de fluido, disposta em forma de segmento de círculo. É destinada para uso em fluídos laminados e com alta porcentagem de sólidos em suspensão. 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Tomadas de Pressão TOMADAS NOS FLANGES As placas de orifício com tomadas no flange são mais comumente utilizadas em tubulações de pequenos diâmetros, em geral de uma a quatro polegadas. As tomadas são executadas no flange em rosca 1/2” NPT ou BSP usualmente. TOMADAS DE RAIO Esse tipo de tomada é preferencial para grandes diâmetros de tubulação. TOMADAS “VEIA CONTRAIDA” Esse tipo de tomadas procura obter o máximo de pressão diferencial e é utilizada, em geral, em fluidos cuja pressão é baixa a ponto de ser crítico o P. Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Placa com Tomadas no flange Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de VANTAGENS Simples e robusto; Boa precisão; Instalação fácil; De baixo custo; Fácil manutenção e troca simples; Sem calibração ou simples recalibração é necessária para atender os cálculos, tolerâncias e de instalação segundo a norma ISO 5167. DESVANTAGENS Alta perda de carga; Baixa rangeabilidade; A borda do orifício pode corroer ao longo do tempo, particularmente se o vapor é úmido ou sujo. Isto irá alterar as características do orifício, e precisão será afetada. A inspeção regular e a substituição é, portanto, necessário para garantir a confiabilidade e precisão. Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de NORMA ISO 5167 (1991) Aplicação: Fluido monofásico, regime contínuo, velocidade sub-sônica Diâmetros: 50 a 1200 mm No. de Reynolds: >3150 Tomadas de raio (D-D/2) e de Flange (1" - 1") 0,2<β<0,75 para gases 0,2<β<0,80 para líquidos SOFTWARE: ISA KENONIC baseado na norma ISO-5167 Literatura: Miller, R.W. Flow Measurement Engineering Handbook, 1996 Spitzer, D.W. Flow Measurement, 1996 Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Vazão-Placa de Orifício-Instalação 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Dimensões de uma placa de orifício Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de A vazão máxima é aquela que determina a faixa de operação do transmissor. Devemos preferir valores arredondados imediatamente acima da vazão máxima de operação A vazão nominal é utilizada apenas para otimização do cálculo nessa região O diâmetro interno da tubulação deve ser informado com precisão Pressão de operação é um dado fundamental para vazão de gases: deve ser informada a condição nominal ou mais provável. Será a pressão de cálculo da placa de orifício Essa é a pressão que determinará a calibração do transmissor de pressão diferencial: é o delta-p que ocorrerá na vazão máxima indicada acima. Em geral ela é uma fração da pressão nominal do fluido (entre 5 e 20%), escolhida também pelos critérios de disponibilidade de pressão no sistema. Temperatura de projeto, assim como a pressão, é particularmente importante na aplicação em gas Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de As posições das tomadas (radius taps, vena contracta, flange taps ou pipe taps) determinam as equações que serão utilizadas para calcular. A pressão atmosférica local é uma informação que complementa os valores de pressão manométrica informados Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de A pressão e temperatura de referência indicam em que condições se considera o volume Normal. Aplica-se em gases. O material da placa depende da agressividade fo fluido. Quase sempre é em aço inoxidável. Essa informação também se presta ao cálculo de dilatação em função da temperatura. A espessura da placa depende do diâmetro da tubulação: é fator de robustez, porém está limitado a cerca de 2% desse diâmetro. Em caso de não se poder atender (tubulações de pequeno diâmetro) pode ser feito um chanfro. O diâmetro externo da placa depende dos flanges que irão fixá-la A Especificação dos flanges, além de determinar o diâmetro externo da placa, deve ser informado aos projetistas responsáveis pelo projeto da tubulação, ou consultada no campo, se existente. Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de Essas características do fluido são fundamentais. Massa específica, viscosidade, relação de calores específicos, umidade do gás podem ser obtidos em tabelas e/ou calculados em função da composição do gás O material da tubulação se presta apenas à avaliação do coeficiente de dilatação da mesma. Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Placa de O beta é o principal resultado dos cálculos. Valores entre 0,3 e 0,7 são razoáveis. Fora desses limites devemos verificar o dimensionamento da tubulação ou escolher outro valor de pressão diferencial que o leve para dentro dos limites. As dimensões para fabricação são obtidas diretamente dos dados e do beta. O número de Reynolds apenas nos indica a condição em que placa vai operar. Há restrições de aplicação nas normas quanto aos limites desse valor. Entre 40.000 e alguns milhôes estão os valores razoáveis O método de cálculo indica a norma a ser utilizada: ISO-5167, AGA-3, ou indicação de literatura especializada. Vazão-Placa de Orifício 9030-014 (Rev.: 000) bo de Melhor compatibilidade com sólidos em suspensão! Menor perda de Carga! Menores trechos retos exigidos! Mais caro… Giovanni Battista Venturi (1746 - 1822) Vazão-Venturi 9030-014 (Rev.: 000) bo de Vazão-Bocal O perfil dos bocais de vazão permite sua aplicação em serviços onde o fluído é abrasivo e corrosivo. O perfil de entrada é projetado de forma à guiar a veia fluída até atingir a seção mais estrangulada do elemento de medição, seguindo uma curva elíptica (projeto ASME) ou pseudoelíptica (projeto ISA). São frequentemente utilizados como elementos de medição para o ar, gás e de vapor com alta velocidade,em aplicações industriais. Recomendado p/ tubulações > 50mm. 9030-014 (Rev.: 000) Vazão-Porcentagem de Perda de Pressão 9030-014 (Rev.: 000) Vazão-Curva 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Pitot Vazão-Pitot Pressão de total = Pressão estática + Pressão dinâmica Pressão dinâmica é proporcional ao quadrado da velocidade. 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Pitot Vazão-Pitot 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Annubar Vazão-Anubar 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Annubar Vazão-Anubar 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Cone Vazão – V-Cones 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Cone Vazão - V-Cones 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Cone Vazão - Impurezas Quando se mede vazão de líquidos sujos, as partículas podem corroer o sensor colocado no fluido, ou as partículas podem-se acumular e alterar a leitura, resultando em uma medição imprecisa. 9030-014 (Rev.: 000) Vs Vazão-Rotâmetros Rotâmetros são medidores de vazão por área variável, nos quais um flutuador varia sua posição dentro de um tubo cônico, proporcionalmente à vazão do fluido. Basicamente, um rotâmetro consiste de duas partes: 1) um tubo de vidro policarbonato (ou plástico) orientado verticalmente com a extremidade mais larga no topo. 2) No interior do tubo cônico há um flutuador que se moverá verticalmente, em função da vazão medida. A precisão pode ser tão boa como 1% na escala completa. Flutuadores magnéticos podem ser utilizados para alarme e funções de transmissão de sinal. 9030-014 (Rev.: 000) Vs Vazão-Rotâmetros Vantagens: Saída linear. Simples e robusto. Queda de pressão é mínima e constante. Desvantagens: O tubo tem de ser montado verticalmente. Tubos cónicos transparentes resistente à pressão e temperatura. Aplicações típicas: Medição de gases. Aplicações laboratoriais. Rotâmetros são por vezes utilizados como um dispositivo indicador de fluxo, em vez de um dispositivo de medição de fluxo. 9030-014 (Rev.: 000) Vs Vazão-Rotâmetros 9030-014 (Rev.: 000) Vs Elementos Primários de Vazão Magnético Geram pequena tensão elétrica quando líquidos condutores fluem através de um campomagnético Bons para líquidos, lamas, “slurries”, inclusivefluidos muito corrosivos. Alta rangeabilidade (até 100:1) Perda de carga igual a um trecho de tubo Pouca manutenção Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vs Vazão-Magnéticos Primarios 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medidores Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medidores A aplicação se restringe apenas a líquidos condutores de eletricidade. A tubulação deve ser de material isolante, ou pelo menos, revestida internamente com material isolante para que não ocorra um curto-circuito entre os eletrodos. A tubulação, se metálica, não deve ser de material magnético, como o ferro ou aço comum, para que não seja influenciada a orientação do campo magnético. Cuidado com tensões parasitas que podem se formar entre os eletrodos por efeitos eletrolíticos. Para solucionar esse problema, o campo magnético aplicado é alternado e um anel de aterramento do fluido é acrescentado Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medidores Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medidores Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medidores Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Medidores Vazão-Magnéticos 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Tipo Alvo Vazão-Alvo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Turbinas Excelente exatidão e repetitividade Porém frágil e sensível por conter peças móveis Uso restrito a fluidos limpos e não erosivos. Sensível à viscosidade Vazão-Alvo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Turbinas Vazão-Turbina 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Deslocamento Medidores Volumétricos confinam volumes constantes e os transportam da entrada à saída Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Deslocamento Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão –Positivo Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão –Positivo Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão –Positivo Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Vazão –ositivo Vazão-Deslocamento positivo 9030-014 (Rev.: 000) Variáveis Analógicas – Vazão Sólidos em Correia Transportadora A vazão de sólidos, em massa por unidade de tempo (ton/h), pode ser obtida por uma célula de carga instalada sob a correia transportadora associada à medida da velocidade. A célula de carga converte força (pressão) em um sinal elétrico. Vazão-Célula de Carga 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medição em VERTEDORES Vazão-Canal Aberto 9030-014 (Rev.: 000) Vazão - Medição em CALHA PARSHALL Vazão-Canal Aberto 9030-014 (Rev.: 000) Vazão – Chave de Chave de Fluxo por dispersão térmica Chave de Fluxo de palheta Vazão-Fluxo 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Temperatura Conceitos Básicos Variáveis Pressão Vazão Temperatura Nível Densidade Simbologia Instrumentos com inteligência embarcada 9030-014 (Rev.: 000) Temperat--ura - Definição: É a medida da energia na forma de Calor Unidades: K (Kelvin), °C (Grau Celsius) (outras unidades: °F, °Ra) Temperatura-Conceito 9030-014 (Rev.: 000) Temper ra - Temperatura-Termômetros 9030-014 (Rev.: 000) Temperat=ura - Bimetálicos Temperatura-Técnicas de Medição 9030-014 (Rev.: 000) Os “termômetros de resistência” funcionam baseados no fato de que a resistência de uma grande gama de materiais varia com a temperatura; de um modo geral, os metais aumentam a resistência com a temperatura, ao passo que os semicondutores diminuem a resistência com a temperatura. Variação da resistência com a temperatura para vários materiais; observe-se que para uma mesma variação de temperatura, a variação de resistência do metal (Rm) é significativamente menor do que a no NTC (Rs). Temperatura-Termômetro de resistência Elétrica 9030-014 (Rev.: 000) Os termômetros de resistência são considerados sensores de alta precisão e ótima repetibilidade de leitura; Quando metais são usados, o elemento sensor é normalmente confeccionado de Platina com o mais alto grau de pureza e encapsulados em bulbos de cerâmica ou vidro. Temperatura-Termômetro de resistência Elétrica 9030-014 (Rev.: 000) - Considerando a variação da resistência elétrica os elementos sensores são, basicamente, de dois tipos : - TERMISTORES - semicondutores - RTDs – resistores que são construídos geralmente a partir da platina. Temperatura-Termômetro de resistência Elétrica- Tipos 9030-014 (Rev.: 000) Os termistores são sensores fabricados com materiais semi-condutores como óxido de magnésio ou cobalto; em aplicações que exigem alta precisão, o semi-condutor utilizado pode ser o silício ou o germânio, dopados com algum outro material como o latão ou determinadas ligas de cobre. Por serem construídos de material semi-condutor, possuem a grande vantagem de poderem ser fabricados em um tamanho físico muito pequeno. Temperatura-Termistores 9030-014 (Rev.: 000) TERMISTOR DE COEFICIENTE NEGATIVO (NTC) - Os termistores do tipo NTC podem ser classificados sob quatro tipos principais: . De pequenas dimensões físicas . De grandes dimensões físicas . Termistores em bloco . Termistor aquecido indiretamente Temperatura-Termistores NTC 9030-014 (Rev.: 000) TERMISTOR DE COEFICIENTE NEGATIVO (NTC) Aplicações - Compensação de temperatura para transistores; - Medidores de temperatura; - Motores automobilísticos. Temperatura-Termistores NTC 9030-014 (Rev.: 000) - O PTC é um resistor semicondutor sensível à temperatura. Seu valor de resistência aumenta rapidamente quando uma determinada temperatura é ultrapassada. TERMISTOR DE COEFICIENTE POSITIVO (PTC) Temperatura-Termistores PTC 9030-014 (Rev.: 000) - Os RTDs são elementos detetores resistivos formados por materiais como Platina, Níquel ou ligas de Cobre-Níquel. Estes materiais exibem um coeficiente positivo de resistividade e são usados para a fabricação de RTDs porque são estáveis e dotados de capacidade de resposta à variação de temperatura por um longo período de tempo. Temperatura- RTD 9030-014 (Rev.: 000) Para os RTDs, variações de temperatura a serem medidas a nível de chão de fábrica é válida a equação: RT = Ro[1 + (T-To)] Onde: - Ro é a resistência a 0 C, RT é a resistência na temperatura T e é o coeficiente de temperatura do metal. Temperatura- RTD 9030-014 (Rev.: 000) Atualmente, as termoresistências de Platina mais usuais são: PT-25,5 PT-100 PT-120, PT-130/PT-500, - Sendo que o mais conhecido e usado industrialmente é o PT-100 (a 0C). Sua faixa de uso vai de -200 a 650 C, conforme a norma ASTM E1137; entretanto, a norma DIN IEC 751 padronizou sua faixa de -200 a 850 C. Temperatura- RTD 9030-014 (Rev.: 000) - Normalmente, o bulbo de resistência é montado em uma bainha de aço inox, totalmente preenchida com óxido de magnésio, de tal maneira que haja uma ótima condução térmica e proteção do bulbo com relação a choques mecânicos. A isolação elétrica entre o bulbo e a bainha obedece a mesma norma ASTM E 1137. ASPECTOS CONSTRUTIVOS Temperatura- RTD 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Definição de Termopar O aquecimento de dois metais diferentes com temperaturas diferentes em suas extremidades, gera o aparecimento de uma F.E.M. (da ordem de mV). Este princípio conhecido com efeito Seebeck propiciou a utilização de termopares para medição de temperatura. Temperatura- Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo J: Ferro/Constantã Tipo K: Cromel/Alumel Tipo T: Cobre/Constantã Tipo E: Níquel-Cromo/Cobre-Níquel Tipo S: Platina-Ródio10%/Platina Tipo R: Platina-Ródio13%/Platina Tipo B: Platina-Ródio30% /Platina-Ródio6% Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo T Composição: Cobre (+) / Cobre - Níquel (-) O fio negativo cobre - níquel é conhecido comercialmente como Constantan. Faixa de Utilização: -200 a 350ºC Características: Estes termopares são resistentes a corrosão em atmosferas úmidas e são adequados para medidas de temperaturas abaixo de zero. Seu uso no ar ou em ambientes oxidantes é limitado a um máximo de 350ºC devido a oxidação do fio de cobre. Podem ser usados em atmosferas oxidantes (excesso de oxigênio), redutoras (rica em hidrogênio, monóxido de carbono) e no vácuo; na faixa de -200 a 350ºC. Aplicação: Sua maior aplicação está em indústrias de refrigeração e ar condicionado e baixas temperaturas em geral. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo J Composição: Ferro (+) / Cobre - Níquel (-) Faixa de utilização: -40 a 750ºC Características: Estes termopares são adequados par uso no vácuo, em atmosferas oxidantes, redutoras e inertes. A taxa de oxidação do ferro é rápida acima de 540ºC e o uso em tubos de proteção é recomendado para dar uma maior vida útil em altas temperaturas. O termopar do tipo J não deve ser usado em atmosferas sulfurosas (contém enxofre) acima de 540ºC. O uso em temperaturas abaixo de 0ºC não é recomendada, devido à rápida ferrugem e quebra do fio de ferro, torna seu uso em temperaturas negativas menor que o tipo T. O termopar tipo J tem custo baixo e é um dos mais utilizados industrialmente. Aplicação: Indústrias em geral em até 750ºC. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo E Composição: Níquel - Cromo (+) / Cobre - Níquel (-) O fio positivo níquel - cromo é conhecido comercialmente como Cromel e o negativo cobre - níquel é conhecido como Constantan. Faixa de utilização: -200 a 900ºC Características: Estes termopares podem ser utilizados em atmosferas oxidantes e inertes. Em atmosferas redutoras, alternadamente oxidante e redutora e no vácuo, não devem ser utilizados pois perdem suas características termoelétricas.É adequado para uso em temperaturas abaixo de zero, desde que não esteja sujeito a corrosão em atmosferas úmidas. O termopar tipo E é o que apresenta maior geração de V/ºC entre todos os outros termopares, o que o torna útil na detecção de pequenas alterações de temperatura. Aplicação: Uso geral até 900ºC. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo K Composição: Níquel - Cromo (+) / Níquel - Alumínio (-) O fio positivo níquel - cromo é conhecido comercialmente como Cromel e o negativo níquel - alumínio é conhecido como Alumel. O alumel é uma liga de níquel, alumínio, manganês e silício. Faixa de utilização: -200 a 1200ºC Características: Os termopares tipo K são recomendáveis para uso em atmosferas oxidantes ou inertes no seu range de trabalho. Por causa de sua resistência em oxidação, são melhores que os tipos T, J e E, e por isso são largamente usados em temperaturas superiores a 540ºc. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo S - Platina 90%- Ródio 10% (+) / Platina (-) Tipo R - Platina 87% - Ródio 13% (+) / Platina (-) Faixa de Utilização: 0 a 1600ºC Características: Os termopares tipo S e R são recomendados para uso em atmosferas oxidantes ou inertes no seu range de trabalho. O uso contínuo em altas temperaturas causam excessivo crescimento de grão, ao qual podem resultar numa falha mecânica do fio de platina (quebra do fio), e também tornar os fios susceptíveis à contaminação, o que causa e redução da F.E.M. gerada. Mudanças na calibração também são causadas pela difusão ou valorização do ródio do elemento positivo para o fio de platina pura do elemento negativo. Todos estes efeitos tendem a causar heterogeneidades, o que tira o sensor de sua curva característica. A diferença entre os termopares tipo S e R está somente na potência termoelétrica gerada. O tipo R gera um sinal aproximadamente 11% maior que o tipo S. Aplicação: Seu uso está em processos com temperaturas elevadas ou onde é exigido grande precisão como industrias de vidro, cerâmicas, siderúrgicas entre outras Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipo B- Platina 70% - Ródio 30% (+) / Platina 94% - Ródio 6% (-) Faixa de utilização: 600 a 1700ºC Características: O termopar tipo B é recomendado para uso em atmosferas oxidantes ou inertes. É também adequado para certos períodos em vácuo. Não deve ser aplicado em atmosferas redutoras nem naquelas contendo vapores metálicos, requerendo tubo de proteção cerâmico como os tipo S e R. O tipo B possui maior resistência mecânica que os tipos S e R e sob certas condições apresenta menor crescimento de grão e menor drift de calibração que o S e R. Sua potência termoelétrica é muitíssimo baixa, o que torna sua saída em temperaturas de até 50ºC quase nula. É o único termopar que não necessita de cabo compensado para sua interligação com o instrumento receptor, fazendo-se o uso de cabos de cobre comuns (até 50ºC). Aplicação: Seu uso é em altas temperaturas como indústria vidreia e outras. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Platinel I Paládio 83% - Platina 14% - Ouro 3% (+) / Oouro 65% - Paládio 35% (-) Atuando em uma faixa de 1250ºC, se aproxima bastante do tipo K. Por sua composição conter somente metais nobres, apresenta excelente estabilidade em atmosfera oxidante, porém não recomendável em atmosfera redutora ou em vácuo. Tungstênio 95% - Rhênio 5% (+) / Tungstênio 74% - Rhênio 26% Seu símbolo não normalizado e C. Este termopar pode ser utilizado continuamente até 2300ºC e por outros períodos até 2700ºC no vácuo, na presença de hidrogênio ou gás inerte. Não recomendado em atmosfera oxidante. Sua principal aplicação é em reatores nucleares. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Lei do Circuito Homogêneo A F.E.M. gerada por um termopar depende única e exclusivamente da composição química dos dois metais e das temperaturas entre as duas junções; ou seja, a tensão gerada independe do gradiente de temperatura ao longo dos fios. Uma aplicação desta lei é que podemos medir temperaturas em pontos bem definidos com os termopares, pois o importante é a diferença de temperatura entre as suas junções. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Lei dos Metais Intermediários A F.E.M. gerada por um par termoelétrico não será alterada se inserirmos em qualquer ponto do circuito, um metal genérico diferente dos que compõem o sensor, desde que as novas junções formadas sejam mantidas na mesma temperatura. Uma aplicação prática desta lei é o uso dos contatos de latão ou cobre no bloco de ligação, para a interligação do termopar ao seu cabo. Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Montagem do Termopar Cabos de Compensação e Extensão Temperatura-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) - Mais precisa que o termopar na sua faixa de uso; - Usando circuito adequado, podem ser usadas a grandes distâncias; - Podem ser usados cabos de cobre comum nas ligações; - São mais estáveis que os termopares; - Sua curva de resistência elétrica ( ) em função da temperatura é mais linear que os termopares. VANTAGENS DAS TERMORESISTÊNCIAS EM RELAÇÃO DO TERMOPAR Temperatura-Termôresistência x Termopar 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura Temperatura-Termo-Resistências 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Tipos de Sensores de Temperatura Respectivas Caracteristicas T Temperatura-Termo-Resistências 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Temperatura-Transmissores 9030-014 (Rev.: 000) ermoparesFo Temperatura- FD- Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura O tipo do termopar é escolhido em função de padronização interna da empresa, da faixa de temperatura e atmosfera a que estará submetido. Presença de Enxofre e outros agentes podem restringir o uso de algum tipo. A bitola também é função da temperatura de operação. Termopares tipo R, S e B, em geral, são fabricados com fios de menor diâmetro por questão de custo Um ou dois termo-elementos dentro do mesmo invólucro é possível. Em geral a redundância propicia maior confiabilidade na instalação O material do tubo de proteção, depende das condições do processo. Tubos em aço são os mais frequentes. Em ambientes com presença de chama usa-se material cerâmico, mais caro e mais frágil. Temperatura- FD- Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura Dimensões são definidas pelo local de instalação. Valores-padrão de diâmetro devem ser consultados junto ao fabricante A conexão ao processo pode ser flangeada (caso de altas pressões), roscada ou mesmo com flange ajustável: nesse caso não há estanqueidade. O cabeçote em alumínio é o mais comum. Outras opções podem existir em função da necessidade, inclusive à prova de explosão. O poço permite a retirado ou substituição do termopar sem parada do processo. Entretanto introduz algum tempo morto na medição. O acessório mais comum é o transmissor analógico. É preferível não usá-lo, pois estará certamente num local de alta temperatura; nesse caso cartões do CLP específicos para entrada de termopar devem ser usados. As condições de processo devem ser explicitadas. Temperatura-FD-Termopares 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura Folha de Dados - Termo-resistências Temperatura-FD-Termo-Resistências 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura Folha de Dados - Termo-resistências O tipo de termo-resistência mais comum é o PT-100 no uso industrial. A ligação pode ser a 2, 3 e 4 fios. 3 Fios é o mais utilizado. Essa dimensão dificilmente será importante. Seguir o padrão do fabricante pode ser o caminho mais adequado A isolação cerâmica ou mineral aumenta a robustez do elemento. Também é melhor seguir a recomendaçâo do fabricante. A união facilita a substituição sem retirada do tubo de proteção do processo. O poço pode ser uma boa alternativa: roscado ou flangeado permite facilidade de manutenção em processo pressurizado ou agressivo. O comprimendo do poço depende da inserção, ou profundidade em que se quer a medição As condições de processo, principalmente a temperatura de operação, são importantes na aplicação 9030-014 (Rev.: 000) Temperatura - Termostatos 9030-014 (Rev.: 000) PirometroV Um termômetro infravermelho (também denominado de pirômetro óptico) é um dispositivo que mede temperatura sem contacto com o corpo/meio do qual se pretende conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a instrumentos que medem temperaturas superiores a 600 graus Celsius. Uma utilização típica é a medição da temperatura de metais incandescentes em fundições. Temperatura-Pirômetro 9030-014 (Rev.: 000) Princípio de Espectro Eletromagnético Temperatura-Pirômetro-Funcionamento 9030-014 (Rev.: 000) Princípio de A faixa IV localiza-se entre a porção visível do espectro e as ondas de rádio. O espectro IV estende-se de 0,7 a 1000 micra. Somente a banda de 0,7 a 14 micra é usada para a medição de temperatura. Temperatura-Pirômetro-Funcionamento 9030-014 (Rev.: 000) Princípio de Cada material a ser medido apresenta uma resposta espectral própria (emissividade). Temperaturas baixas (< 500ºC) apresentam radiação IV na área não visível, porém a partir de 600ºC a radiação IV começa a entrar no espectro visível. Emissividade é o termo usado para quantificar as características de emissão de energia de diferentes materiais e superfícies. Por exemplo, um sensor com uma resposta espectral de 3,43 micra é otimizado para medir a temperatura superficial de polietileno e derivados. Um sensor de 5 micra é usado para medir a superfície do vidro e um sensor de 1 micron, para metais e lâminas metálicas. Temperatura-Pirômetro-Funcionamento 9030-014 (Rev.: 000) Princípio de -Um objeto reflete, transmite e emite energia. Somente a energia emitida interessa para a medição de temperatura. -A emissividade caracteriza o percentual de energia que é emitido pela superfície. -É a energia emitida, corrigida de acordo com a emissividade do material, que indica a temperatura do objeto. Temperatura-Pirômetro-Funcionamento 9030-014 (Rev.: 000) Princípio de Portanto, para uma medição correta, torna-se necessário conhecer o material a ser medido para o ajuste manual no equipamento da emissividade, que, normalmente, varia entre 0,1 e 1 micra. A energia emitida pelo objeto atinge o sistema óptico do instrumento, que conduz a energia para um ou mais detectores fotossensíveis. O detector converte a energia IV em um sinal elétrico que, por sua vez é convertido em um valor de temperatura, que se baseia na equação de calibração do sensor e na emissividade do alvo. Temperatura-Pirômetro-Funcionamento 9030-014 (Rev.: 000) Características Medição de temperaturas de -32ºC até 3000ºC Erro do equipamento de 1% ou 2% Temperatura-Pirômetro 9030-014 (Rev.: 000) Vantagens / Desvantagens Vantagens Medição à distância Vasto Range Rapidez Desvantagens Custo elevado Necessita conhecer emissividade do corpo Temperatura-Pirômetro 9030-014 (Rev.: 000) Aplicações Segurança na Localização de incêndios - Materiais perigosos - Defeito em transformadores - Busca e resgate do Foco de calor em Cinzas (durante o rescaldo) - Manutenção de equipamentos Alimentos o Temperaturas nas áreas de armazenamento e serviço -Temperaturas de refrigeração, cozimento e lavadoras -Transporte de alimentos Processos de fabricação - Metais e tratamento térmico - Impressão, papel e recuperação de cal - Vidro - Cura e secagem de pinturas - Alimentos Temperatura-Pirômetro Utilização 9030-014 (Rev.: 000) Aplicações Aquecimento, Ventilação, Ar Condicionado e Refrigeração (HVAC/R) - Vazamento de dutos - Termostatos - Temperatura ambiente - Sistemas de distribuição de vapor - Linhas de compressores - Balanceamento de temperatura Manutenção de Fábricas e Instalações - Manutenção preventiva e preditiva - Auditorias de energia - Programas de manutenção de veículos e frotas - Conexões elétricas - Áreas classificadas - Motores, bombas e mancais Transporte terrestre e aéreo - Falhas de cilindros - Sistemas de refrigeração de motores - Sistemas de aquecimento/ar condicionado - Freios e mancais - Conversores catalíticos - Sistemas hidráulicos Temperatura-Pirômetro Utilização 9030-014 (Rev.: 000) Aplicações Sensor digital de temperatura 9030-014 (Rev.: 000) Aplicações Sensor digital de temperatura 9030-014 (Rev.: 000) Sumário Nível Conceitos Básicos Variáveis Pressão Vazão Temperatura Nível Simbologia Instrumentos com inteligência embarcada 9030-014 (Rev.: 000) Ní-vel Nível é a altura do conteúdo de um reservatório que pode ser sólido ou líquido. Trata-se de uma das principais variáveis utilizadas em controle de processos contínuos, pois através de sua medição torna-se possível: - Avaliar o volume estocado de materiais em tanques de armazenamento. - Balanço de materiais de processos contínuos onde existam volumes líquidos ou sólidos de acumulação temporária, reações, mistura, etc. -Segurança e controle de alguns processos onde o nível do produto não pode ultrapassar determinados limites. Nível-Conceito 9030-014 (Rev.: 000) Os três tipos básicos de medição de nível são: direto indireto descontínuo Nível - Tipos de Medição 9030-014 (Rev.: 000) É a medição que tomamos como referência a posição do plano superior da substância medida. Neste tipo de medição podemos utilizar réguas ou gabaritos, visores de nível, bóia ou flutuador. Régua ou Gabarito: Consiste em uma régua graduada a qual tem um comprimento conveniente para ser introduzida dentro do reservatório a ser medido. Nível-Medição Direta 9030-014 (Rev.: 000) A determinação do nível se efetuará através da leitura direta do comprimento molhado na régua pelo líquido. Nível-Medição Direta 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Visor-es Visores de Nível Este medidor usa o princípio dos vasos comunicantes, o nível é observado por um visor de vidro especial, podendo haver uma escala graduada acompanhando o visor. Esta medição é feita em tanques abertos e tanques fechados. Nível-Medição Direta- Visores � 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Flutudor Bóia ou Flutuador Nível - Medição Direta - Bóia 9030-014 (Rev.: 000) Medição de nível Neste tipo de medição o nível é medido indiretamente em função de grandezas físicas como : Pressão; Empuxo; Radiação; Propriedades elétricas. Nível-Medição Indireta 9030-014 (Rev.: 000) Medição de Nível por Pressão Hidrostática (pressão diferencial) Neste tipo de medição usamos a pressão exercida pela altura da coluna líquida, para medirmos indiretamente o nível, como mostra abaixo o Teorema de Stevin: P = Patm + h . . g Onde: P = Pressão em mm H2O ou polegada H2O h = nível em mm ou em polegadas = densidade relativa do líquido na temperatura ambiente. Essa técnica permite que a medição seja feita independente do formato do tanque seja ele aberto ou pressurizado. Nível-Medição Hidrostática 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Supressão Supressão de Zero A supressão do zero consiste na eliminação, na calibração, da coluna de líquido formada na tomada de impulso da câmera de alta do instrumento. Nível-Medição Com Supressão de Zero 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Pressão PH = P+h . PL = P ΔP = PH – PL = h . Medição por Pressão Diferencial em Tanques Pressurizados. P Nível-Medição Diferencial 9030-014 (Rev.: 000) Elevação de Zero A elevação do zero consiste na eliminação, na calibração, da coluna de líquido formada na tomada de impulso da câmera de baixa do instrumento. Nível-Medição Com Elevação de Zero 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Borbulhador Medição de Nível com Borbulhador Com o sistema de borbulhador podemos detectar o nível de líquidos viscosos, corrosivos, bem como de quaisquer líquidos à distância. Nível-Medição Com Borbulhador 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Empuxo Medição de Nível por Empuxo Baseia-se no princípio de Arquimedes: “Todo o corpo mergulhado em um fluido sofre a ação de uma força vertical dirigida de baixo para cima igual ao peso do volume do fluído deslocado.” A esta força exercida pelo fluído do corpo nele submerso ou flutuante chamamos de empuxo. E = V . (E = empuxo, V = volume deslocado = densidade ou peso específico do líquido ) Nível-Medição Por Empuxo 9030-014 (Rev.: 000) Consideremos um flutuador de forma cilíndrica mergulhado em 2 líquidos com pesos específicos diferentes 1 e 2. Desta forma, podemos considerar que o empuxo aplicado no flutuador, será a soma dos empuxos E1 e E2 aplicados no cilindro, pelos líquidos de pesos específicos 1 e 2, respectivamente. O empuxo será dado pôr: Et = E1 + E2 onde: E1 = h1.1 e E2= h2. 2 Nível-Medição por Empuxo (Liquidos não miscíveis) 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Por Radiação Medição de Nível por Radiação Os medidores que utilizam radiações podem ser usados para indicação e controle de materiais de manuseio extremamente difícil e corrosivos, abrasivos, muito quentes, sob pressões elevadas ou de alta viscosidade. Nível-Medição Por Radiação 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Capacitância Medição de Nível por Capacitância A capacitância é uma grandeza elétrica que existe entre 2 superfícies condutoras isoladas entre si. O medidor de nível capacitivo mede as capacidades do capacitor formado pelo eletrodo submergido no líquido em relação as paredes do tanque. A capacidade do conjunto depende do nível do líquido. . Nível-Medição Por Capacitância 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Capacitância O elemento sensor, geralmente é uma haste ou cabo flexível de metal. Em líquidos não condutores se empregam um eletrodo normal, em fluídos condutores o eletrodo é isolado normalmente com teflon. A medida que o nível do tanque for aumentando o valor da capacitância aumenta progressivamente a medida que o dielétrico ar é substituído pelo dielétrico líquido a medir. Nível-Medição Por Capacitância 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Ultrasom Medição de Nível por Ultra Som O ultra-som é uma onda sonora, cuja freqüência de oscilação é maior que aquela sensível pelo ouvido humano, isto é, acima de 20 Khz. A velocidade do som é a base para a medição através da técnica de eco, usada nos dispositivos ultra-sônicos. Nível-Medição Por Ultra Som 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Ultrasom Nível-Medição Por Ultra Som 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Radar Medição de Nível por Radar Possuem uma antena cônica que emite impulsos eletromagnéticos de alta frequência à superfície a ser detectada. A distância entre a antena e a superfície a ser medida será então calculada em função do tempo de atraso entre a emissão e a recepção do sinal. Essa técnica pode ser aplicada com sucesso na medição de nível de líquidos e sólidos em geral. A grande vantagem deste tipo de medidor em relação ao ultra-sônico é a imunidade à efeitos provocados por gases, pó, e espuma entre a superfície e o detentor, porém possuem um custo relativo alto. Nível-Medição Por Radar 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Radar Nível-Medição Por Radar 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Medição Medição de nível Descontínua Nos líquidos que conduzem eletricidade, podemos mergulhar eletrodos metálicos de comprimento diferente. Medição de nível descontínua por condutividade Medição de nível descontínua por bóia Diversas técnicas podem ser utilizadas para medição descontínua, desde simples bóia acoplada a contatos elétricos a sensores eletrônicos do tipo capacitivo ou ultra-sônico, onde diferenciam-se entre si pela sensibilidade, tipo de fluido, características operacionais instalação e custo. Nível-Descontinua 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Folha de Nível- FD Transmissor 9030-014 (Rev.: 000) Nível – Chaves de Vibratórias Bóia Magnética Nível-Medição Por Bóia 9030-014 (Rev.: 000) Simbologia A simbologia disponível mais utilizada é indicada pela ISA. Sua aplicação é recomendada, mas não obrigatória. Cada aplicação poderá resumi-la ou adaptá-la à sua necessidade. Simbologia 9030-014 (Rev.: 000) Simbologia Linhas de Sinal Simbologia 9030-014 (Rev.: 000) Simbologia Identificação de Instrumentos Simbologia 9030-014 (Rev.: 000) Simbologia 9030-014 (Rev.: 000) Exemplo de identificação de instrumento T: variável medida ou iniciadora: temperatura; R: função passiva ou de informação: registrador; C: função ativa ou de saída: controlador; 210: área de atividades, onde o instrumento ou função programada atua; 02: número seqüencial da malha; A: sufixo. Simbologia Simbologia- Critério de Numeração 9030-014 (Rev.: 000) Simbologia Simbologia- P&I 9030-014 (Rev.: 000) Qsual o papel da Agregar novas funções visando a realização diretamente no campo de atividades antes realizadas de forma centralizada por Controladores Programáveis e outros componentes do Sistema Digital de Supervisão, Controle e Monitoramento. Aumentar a velocidade de Processamento dos Sistemas Aumentar a Precisão das Informações Reduzir custos de Instalação e Manutenção Aumentar a confiabilidade Gerenciamento de Ativos Instrumentos com inteligência agregada 9030-014 (Rev.: 000) Instrumentos com inteligência agregada UTILIZAÇÃO DE CLPs Sistemas de Variáveis Contínuas - SVC Sistemas a Eventos Discretos - SED 1969 - Especificação da General Motors 1o Controlador Lógico Programável. Popularização dos CLPs Computador central. Problemas com falhas 1975 - Módulos de controle distribuídos EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLE Sistemas de Variáveis Contínuas - SVC Sistemas a Eventos Discretos - SED Incorporação de função de temporização e de algoritmos de controle contínuo. Incorporação de funções de sequenciamento. Sobreposição parcial das áreas de aplicação. Necessidade de padronização para integração de equipamentos. O primeiro CLP foi criado em 1968 quando a Associação BedFord, desenvolveu um dispositivo chamado Controlador Modular Digital para a General Motors. O MODICON (Modular Digital Controller), como foi chamado, foi desenvolvido para ajudar a GM com o objetivo de eliminar o tradicional sistema de controle das máquinas baseado a relê. Os CLPs, ou PCs atuais são resultado de uma evolução que pode ser dividida em cinco gerações tecnológicas. UMA BREVE HISTÓRIA DOS CLPs 1a Geração: Os CLPs de primeira geração se caracterizam pela programação intimamente ligada ao hardware do equipamento. A linguagem utilizada era o “Assembler” que variava de acordo com o processador utilizado no projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o programa em memória EPROM, sendo realizada normalmente no laboratório junto com a construção do CLP. HISTÓRICO 2a Geração: Aparecem as primeiras “Linguagens de Programação” não tão dependentes do hardware do equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor” no CLP, o qual converte (no jargão técnico, Compila), as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara com as instruções do programa do usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de Programação (ou Maletas, como eram conhecidas) eram na verdade Programadores de Memória EPROM. As memórias depois de programadas eram colocadas no CLP para que o programa do usuário fosse executado. HISTÓRICO 3a Geração: Os CLPs passam a ter uma Entrada de Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do usuário, além de realizar testes (Debug) no equipamento e no programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas Modulares com Bastidores ou Racks. HISTÓRICO 4a Geração: Com a popularização e a diminuição dos preços dos microcomputadores, os CLPs passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com o auxílio do microcomputadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As vantagens eram a utilização de várias representações das linguagens, possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do software de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no micro, etc. HISTÓRICO 5a Geração: Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para os CLPs, de modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” com o equipamento outro fabricante, não só CLPs , como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc., proporcionando uma integração afim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da chamada “Globalização”. HISTÓRICO OS CLP É UM SISTEMA MICROPROCESSADO COMPOSTO POR: Microprocessador (ou microcontrolador), Programa Monitor, Memória de Programa e de Dados, Uma ou mais Interfaces de Entrada e Saída, e Circuitos Auxiliares. ESTRUTURA INTERNA DOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS DEFINIÇÃO DE CLP A norma NEMA (National Electrical Manufacturers Association) define formalmente um CLP como: “Suporte eletrônico digital capaz de armazenar instruções de funções específicas, como de lógica, seqüencialização, contagem e aritméticas; todas dedicadas ao controle de máquinas e processos. Basicamente, a designação de Controlador Programável hoje seja mais correta, pois esta máquina além de realizar controles de lógica combinacional e seqüencial atuam também em controles analógicos, ou seja, as malhas PID. DEFINIÇÃO DE CLP A ABNT cita que: O Controlador Programável é um equipamento eletrônico digital, com hardware e software compatíveis com as aplicações industriais”. CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ( CLP ) Surgiu no final dos anos 60 Substitui os Reles Forma de Controle � CLP a B c Entradas Saídas FILOSOFIA BÁSICA Projetado para substituir antigos quadros de comando de relês o controlador deve: Ocupar pequeno espaço físico, Apresentar flexibilidade para possíveis mudanças na lógica de controle, Ser resistente ao ambiente e Ser imune a toda natureza de ruídos. VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE CLPS · Menor consumo de energia elétrica; · Reutilizáveis; · Programáveis; · Maior confiabilidade; · Maior rapidez na elaboração dos projetos; · Interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores. NANO E MICRO: CLPs de pouca capacidade de E/S (máximo 16 Entradas e 16 Saídas), normalmente só digitais, composto de um só módulo (ou placa) , baixo custo e reduzida capacidade de memória. MÉDIO PORTE: CLPs com uma capacidade de Entrada e Saída de até 256 pontos, digitais e analógicas, podendo ser formado por um módulo básico, que pode ser expandido. GRANDE PORTE: CLPs que se caracterizam por uma construção modular, constituída por uma Fonte de alimentação ,CPU principal, CPUs auxiliares, CPUs Dedicadas, Módulos de E/S digitais e Analógicos, Módulos de E/S especializados, Módulos de Redes Locais ou Remotas, etc, que são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade da automação. Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados em um Bastidor (ou Rack) que permite um Cabeamento Estruturado. CAPACIDADE ATUAL DOS CLPS CENSO DOS CLPS Os CLPs mais instalados são de médio e pequeno porte. As aplicações são para processo e controle de máquinas. Pelo menos 1/3 relataram que seus CLPS estão em rede com PCs. A mesma proporção para CLP não está ligada em rede. RS 232, 485 e Ethernet são os meios fisicos de comunicação mais utilizados. Com a queda no uso dos dois primeiros a Ethernet é elevada para a preferência, sendo que entre os que a utilizam, 79% usa como rede supervisória; aproximadamente 2/3 utilizam em rede com PCs; 83% utilizam TCP/IP como protocolo; EtherNet/IP é o segundo mais popular. Quase todos utilizam ladder como linguagem de programação. Suporte à comunicação embutida é a característica mais procurada. EXEMPLOS DE CLPs FEC Compact Festo MicroLogix 1000 Allan Bradley MELSEC A/Q Mitsubishi S7-300 Siemens ORGANIZAÇÃO DE UM CLP DESCRIÇÃO FUNCIONAL DE UM CLP COMPONENTES DE UM CLP CPU – Unidade Central de Processamento (Processador + Memória) Sinais digitais e analógicos Entradas (Módulos de I/O)
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