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Relatório-PráticaLaboratorialdeInstrumentaçãoIndustrial

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RELATÓRIO DE 
 PRÁTICA LABORATORIAL
	ALUNO: Iverton Marciano de Souza
	RA: 1121079
	PÓLO: 139 – Barbacena
	
	CURSO: Engenharia Elétrica
	ETAPA:7
	DATA: 7/11, 5/12, 12/12
	CARGA HORÁRIA: 
	DISCIPLINA: 919062 – Prática Laboratorial de Instrumentação Industrial
	PROFESSOR: Eduardo Magucci de Oliveira
	QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA
	PRATICA LABORATORIAL Nº: 919062
	C.H.: 
	DATA: 
	INTRODUÇÃO:
Realizamos a primeira prática da disciplina de Instrumentação Industrial, onde tivemos o contato as informações básicas necessárias para o reconhecimento de processo industrial, onde identificamos todos os elementos de uma planta. Após entendimento, realizamos de atividades propostas pela UNIUBE. Realizamos a segunda prática com a assimilação das funções e exemplos de aplicações de instrumentação industriais e realização de atividades propostas pela UNIUBE.Realizamos a terceira prática, onde tivemos o entendimento e orientação sobre a calibração de instrumentos, tendências na instrumentação e realizamos atividades complementares propostas pela UNIUBE. As aulas foram ministradas pelo professor Eduardo Magucci de Oliveira.
	OBJETIVOS: 
Temos que a instrumentação industrial é a interpretação dos instrumentos que desenvolve e aplica a instrumentação de medição e controle de processos na indústria. A capacidade dos processos que envolvem a indústria de atuação depende da qualidade da instrumentação, confiabilidade dos equipamentos e do suporte dos fornecedores. Utilizando de maneira correta, reduz custos, aumenta a produtividade e contribui com a qualidade e a segurança da produção no trabalho. As práticas possuem os objetivos de localizar e identificar todos os elementos de planta de acordo com o fluxograma, descrever a funcionalidade de cada elemento e os tipos de malhas de controle possíveis e quais são os componentes envolvidos, desenvolver diagrama P&Id, materiais necessários para construir a solução, realizar a calibração dos instrumentos, funcionamento de uma válvula PSV.
	
MATERIAL: 
Microcomputador com acesso à Internet, recurso multimídia e manuais de fabricantes.
	METODOLOGIA: 
As práticas propostas pela UNIUBE foram ordenados através de roteiros 01, 02 e 03 como os temas: “Reconhecimento de Processo Industrial”, “Funcionalidades e Exemplos de Aplicações de Instrumentos Industriais” e “Calibração de Instrumentos e Tendências na Instrumentação”. Em síntese, tem-se que um complexo industrial é constituído por diversos processos, sendo alguns deles independentes entre si e outros formando uma ligação operacional. Do meio dos processos contínuos, a maior parte são elaborados por engenheiros químicos. O engenheiro químico desenvolve um fluxograma indicando por onde cada elemento é encaminhado com informações da composição dos materiais e quantidade de massa envolvidos em cada processo. Com informações do processo, é possível dimensionar e especificar equipamentos de medição e controle, formando o diagrama P&Id. O documento é muito importante para o projeto de automação pois é através dele que é levantado o número dos instrumentos e a quantidade de malhas de controle. Essas informações são complementos nas especificações de um controlador desde a capacidade de processamento, na quantidade de pontos necessários para receber e enviar as informações e estratégias de controle suportadas. É sempre importante acrescentar pontos de Input/Output, memória e poder de processamento superior a necessária, prevendo futuras expansões ou modificações. Além disso, juntamente com esse levantamento, é necessário elaborar diversos documentos que subsidiam o projeto de um sistema de automação como um todo. Com apoio em todas informações coletadas do processo, é necessário iniciar a especificação dos instrumentos industriais. Podemos destacar os principais instrumentos de medição: Sensores Analógicos (Nível, Temperatura, Volumétrico, Vazão) e Sensores Discretos (Termostatos, Pressostato, Capacitivos, Magnéticos, Indutivos, Chaves,). Para a seleção de um instrumento industrial é principal que se tenha atenção pois essa tarefa possui diversos detalhes que devem ser adequados a situação presente no processo industrial. Uma falha em algum ponto pode acarretar erros de medições, danificar os instrumentos, prejuízo financeiro, retrabalho e outras consequências prejudiciais ao processo. Os instrumentos digitais são muito utilizados em processos de manufatura. Cada um apresenta sua particularidade e se adequa melhor para uma situação. Ademais dos instrumentos é necessário acompanhar o desempenho de cada um para verificar a necessidade de calibrações e manutenções. Muitas informações, parametrizações e calibrações podem ser realizadas através de redes industriais. Nessa forma, temos maior riqueza nas informações e um controle maior sobre os ativos. Constantemente os instrumentos requerem calibrações e certificações. Esses procedimentos garantem uma confiabilidade maior no resultado do produto industrializado. Subsiste diversos meios de realizar essa calibração, presencial ou remota através de comunicadores. Ademais do auto diagnóstico, encontramos alguns instrumentos que realizam auto calibração, esse processo acontece juntamente com a revolução industrial 4.0, com a intercomunicação dos dispositivos eletrônicos, com essa maneira é possível aumentar a produtividade, qualidade e segurança de todo o processo.
	
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A seguir temos as atividades propostas, os resultados obtidos e as conclusões. 
Prática 919062_1 – 07/11/2020
Reconhecimento de Processo Industrial
Materiais Necessários: Microcomputador com acesso à Internet, recurso multimídia e manuais de fabricantes.
Cálculos e análises de resultados
a) Qual o princípio básico da auto-calibração do sensor de temperatura?
Resposta: 
O princípio básico é a temperatura na qual o magnetismo permanece de um material se torna um induzido, a força do magnetismo é determinada pelo momento magnético. Também conhecido como ponto fixo físico de referência para o sensor. O valor da temperatura é uma constante do material que uma vez detectada permanece invariável e serve como base para a auto-calibração. Em alguns casos, um controle preciso da temperatura é essencial para garantir sua adequação ao uso pretendido e uma comprovação por escrito (registros de temperatura mais evidência de calibração) confirma se o fabricante seguiu os procedimentos certos para manter a qualidade dos itens produzidos. A calibração dos sensores de temperatura, seja ela feita na própria empresa ou em um laboratório especializado contratado, é uma parte fundamental dessa atividade.
b) Qual a diferença física do sensor capacitivo entre o instrumento que mede a pressão absoluta do que mede a pressão relativa?
Resposta: Se a pressão encontrada for superior à da atmosfera, a diferença é denominada pressão relativa ou manométrica. A pressão absoluta é obtida somando-se o valor da pressão manométrica ao valor da pressão atmosférica. A pressão absoluta será zero em lugar de vácuo perfeito, ou seja, é a diferença da pressão em um determinado ponto de medição pela pressão do vácuo. Já a pressão relativa tem como referência a pressão atmosférica ambiente e medem a diferença entre a pressão de processo e a pressão atmosférica. A pressão relativa de um espaço é a diferença entre a sua pressão absoluta e a pressão da atmosfera.
c) Quais as desvantagens da utilização dos tubings e dos capilares no sensor de medição de pressão diferencial? Qual a diferença desses sistemas anteriores com o formato do sistema dP eletrônico? Quais vantagens que se obtém com essa modificação na forma de instalação do instrumento?
Resposta:
As desvantagens dos tubings são: manutenções constantes por vazamentos, entupimentos, irregularidades no preenchimento e congelamentos. Já as desvantagens dos capilares são: por sofrer influência de temperatura do processo e do ambiente não apresentam medição confiáveis. O sistema Dp eletrônico contribui para a extinção de vários problemas de manutençãoe instalação. Instrumentos são dispositivos concebidos e construídos pelo homem para aplicação em todos os ambientes em que há interesse em medir, avaliar e controlar processos, fazer balanços materiais e de energia, e determinar o estado de substâncias. Isto ocorre em ambientes industriais, comerciais, residênciais, em veículos, em hospitais, no espaço, no fundo do mar, etc, e na época contemporânea os instrumentos passam até a ser integrados ao corpo humano. As motivações são várias: a avaliação econômica dos processos, a determinação da sua eficiência, a verificação da correção de processos fisiológicos, a determinação do bem-estar do ser humano, a mensuração e estudo de processos naturais, etc. A vantagem que se obtém com essa modificação na forma de instalação do instrumento da instalação do transmissor em um local de fácil acesso, simples substituição dos componentes e que os cabos têm as mesmas cores dos bornes de conexão. 
d) Em um medidor de vazão mássico, qual o princípio de medição? Quais propriedades do fluídos são medidas e o que elas interferem?
Resposta: 
É um instrumento que a mede por meio da medição da oscilação/vibração de um tubo interno ao medidor por meio da aplicação o princípio de Coriólis que é uma técnica direta ou dinâmica que gera um sinal proporcional a vazão mássica, e praticamente independente das propriedades do material, tais como condutividade. Na medida que o fluido se move dentro de um tubo vibrante ele é pressionado a acelerar ao se aproximar do ponto de maior amplitude de vibração. Quando a desaceleração se afasta do ponto de maior amplitude na saída do tubo. Resulta em uma reação torcida do tubo de vazão durante as condições de vazão à medida que ele percorre cada ciclo de vibração. A alteração dessas propriedades interfere no valor final medido dentro do processo. Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efetuar a medição e o controle da quantidade de fluxo de líquidos, gases e até sólidos granulados, não só para fins contábeis, como também para a verificação do rendimento do processo
e) Como é feita a medição de vazão pelos sensores ultrassônicos?
Resposta: 
Este medidor funciona baseado na velocidade da propagação de ondas sonoras. O medidor de vazão é composto por dois sensores que emitem e recebem o sinal ultrassônico simultaneamente. Os medidores de vazão ultrassônicos medem a velocidade da vazão sem ter contato com o líquido. São instalados na parte externa da tubulação e permitem a medição de líquidos sem danificar os sensores utilizando a propagação de ondas sonoras (tempo de trânsito) na frequência não audível para detectar a velocidade e o volume do fluido se deslocando ou parado em uma seção transversal de tubulação.
f) Como são gerados os Vortex no sensor de vazão? Como as diferenciais de pressão criadas são registradas? Como se mede o volume e a vazão do fluido por esse princípio?
Resposta:
Os medidores de vazão tipo Vortex oferecem diversas vantagens para a medição da vazão, incluindo uma instalação fácil sem linhas de impulso, sem peças móveis para manter ou reparar, menos possibilidades de vazamento e uma ampla faixa de vazão. Esses medidores podem serem usados em áreas remotas. Além disso, são únicos pois têm a capacidade de acomodar aplicações líquidas, gasosas, de vapores e corrosivas. Também são capazes de suportar altas pressões e temperaturas do processo. Os medidores medem a velocidade dos fluidos usando um princípio de operação denominado efeito von Kármán, que estabelece que quando a vazão passa por um corpo gerador de vórtice, um padrão repetitivo de vórtices giratórios é gerado. Uma obstrução na trajetória da vazão, com frequência denominada barra do derramador, serve como o corpo gerador de vórtice. A barra do derramador faz com que o fluido do processo se separe e forme áreas de pressão diferencial alternante, conhecidas como vórtices em torno da lateral traseira da barra do derramador. Os vórtices alternados são formados nos lados do corpo. A frequência dos vórtices é diretamente proporcional à velocidade do fluido, assim fornecendo a base de funcionamento do medidor. De acordo com a distância de dois vórtices consecutivos, calcula-se a velocidade de fluxo definido, a vazão total pode ser calculada pela quantidade de vórtices que passam. Quanto maior a velocidade da vazão, maior será a quantidade de vórtices medida.
g) Ilustre o esquema de funcionamento de uma soft-starter e de um VFD. Exemplifique uma aplicação de cada.
h)A partir do manual em PDF do instrumento LD301 do fabricante Smar preencha as seguintes lacunas:
h.1) Ilustre as posições do transmissor e das tomadas de acordo com o fluido do processo (gás, líquido ou vapor):
h.2) Ilustre a instalação correta e a errada para o eletroduto (passagem dos fios) para evitar a penetração de água ou outras substâncias no interior da carcaça:
h.3) Ilustre a árvore de programação via ajuste local (chave magnética):
O ajuste local utiliza uma estrutura em árvore sendo que a atuação na chave magnética (Z) permite
a rotação entre as opções de um ramo e a atuação na outra (S), detalha a opção selecionada. A
Figura 4.3 - Árvore de Programação Usando o Ajuste Local mostra as opções disponíveis no
LD301.
h.4) Observe a tabela de código para pedido do sensor. Gere um código de pedido para um sensor LD301 padrão que meça vazão que atenda o processo do tanque de óleo. O diafragma desse sensor é de aço inox 316L com fluido de enchimento de óleo fomblim. A flange composta por aço inox 316 (ASTM A351 CF8M), sem anel de vedação da célula, sem purga, com indicação local digital, conexão de processo com adaptador (1/2 - 14 NPT), conexão elétrica de ½ - 14 NPT, com ajuste local com indicação, suporte de fixação e acessórios em aço inox 316.
Resposta: 
Código: LD301-D2-9-I-0-0-1-1-0-1-2
h.5) Características Técnicas:
- Fluido de processo: Líquido, gás ou vapor. 
- Corrente de saída: Dois fios, 4-20 mA controlado de acordo com as especificações da NAMUR NE43, com comunicação digital sobreposta (Protocolo HART®).
- Tensão de Alimentação: 12 a 45 Vcc
- Limites de Temperatura do Processo com fluido de Óleo Krytox e Fomblim: -20 a 100 ºC (-4 a 212°F)
- Rosca para conexão elétrica: 1/2 14 NPT; 3/4 14 NPT (com adaptador em Aço Inox 316 para 1/2 - 14 NPT); 3/4 14 BSP (com adaptador em Aço Inox 316 para 1/2 - 14 NPT)*; 1/2 14 BSP (com adaptador em Aço Inox 316 para 1/2 - 14 NPT)*; M20 x 1.5; PG 13.5 DIN.
- Rosca para conexão ao processo: 1/4 - 18 NPT ou 1/2 -14 NPT (com adaptador).
i) Desenho do diagrama P&Id:
Prática 919062_2 – 05/12/2020
Funcionalidades e Exemplos de Aplicações de Instrumentos Industriais
Materiais Necessários: Microcomputador com acesso à internet, recurso multimídia e manuais de fabricantes.
Cálculos e análise dos resultados
É importante sabermos alguns pontos de instalação e características do equipamento. Responda os tópicos abaixo de 1 a 5 de acordo com o conteúdo presente no manual do posicionador FY301 do fabricante SMAR.
1) Tomando como base as recomendações para um sistema de suprimento de ar de instrumentação, descreva as características descritas no manual do ar de alimentação do posicionador.
A precisão global da medição e do controle depende de muitas variáveis. Embora o Posicionador tenha um desempenho de alto nível, uma instalação adequada é necessária para aproveitar ao máximo os benefícios oferecidos. De todos os fatores que podem afetar a precisão do Posicionador, as condições ambientais são as mais difíceis de controlar. Entretanto, há maneiras de reduzir-se os efeitos da temperatura, umidade e vibração. Os efeitos provocados pela variação da temperatura podem ser minimizados montando-se o Posicionador em áreas protegidas de mudanças ambientais. O Posicionador deve ser instalado de forma a evitar ao máximo a exposição direta aos raios solares ou ambientes quentes. Evite instalação próxima de linhas ou vasos com alta temperatura. Caso isso não seja possível, recomenda-se o uso do Posicionador com montagemremota do sensor de posição. Use isolação térmica para proteger o Posicionador de fontes externas de calor se for necessário. A umidade é inimiga dos circuitos eletrônicos. Os anéis de vedação das tampas da carcaça devem ser colocados corretamente, principalmente nas áreas com alto índice de umidade relativa. Evite retirar as tampas da carcaça no campo, pois cada abertura introduz mais umidade nos circuitos. O circuito eletrônico tem revestimento à prova de umidade, mas exposições constantes podem comprometer esta proteção. Use vedante adequado nas conexões elétricas de acordo com o método de selagem e a classificação de áreas perigosas para evitar a penetração de umidade. Evitar o uso de fita veda rosca nas entradas e saídas ar, pois esse tipo de material pode soltar pequenos resíduos e entupir as entradas e saídas, comprometendo assim a eficiência do equipamento. Apesar do Posicionador ser resistente às vibrações, aconselha-se evitar montagens próximas das bombas, das turbinas ou de outros equipamentos que gerem uma vibração excessiva. Se não for possível evitar essas vibrações, recomenda-se o uso do Posicionador com montagem remota do sensor de posição
2)Ilustre as recomendações para montagem de equipamentos aprovados com a certificação IP66W do (imã rotativo e linear) e (Dispositivo Centralizador de Imãs (Linear e Rotativo)).
Esquema de Montagem do Posicionador em Atuador Rotativo
–Posicionador em Atuador Rotativo com Sensor de Posição Remoto.
Esquema de Montagem do Posicionador em Atuador Linear
Posicionador em Atuador Linear com Sensor de Posição Remoto
3) Preencha com os dados presentes no manual as especificações funcionais do posicionado:
Faixa de curso de movimento linear: Deve ser ortogonal em relação ao eixo maior do posicionador
Faixa de curso de movimento rotativo: Mínima de 2 mm e máxima de 4 mm entre a face externa do imã e a face do Posicionador.
Sinal de entrada:4-20ma
Faixa de pressão de ar de suprimento: no máximo 7,0 bar (100 psi)
Faixa limite de temperatura ambiente: 120°
4) Preencha com os dados presentes no manual as especificações de performance do posicionado:
Resolução: __________________________
Repetibilidade: __________________________
5) Preencha com os dados presentes no manual as especificações físicas do posicionado:
Conexão Elétrica: a ± 50 mA e tensão de ± 60 Vdc sem danos
Conexões Pneumáticas (Alimentação e Saída): Mínimo de 1,4 bar (20 psi) e no máximo 7,0 bar (100 psi)
Conexões Pneumáticas (Manômetro): Ar com qualidade para instrumentação”, seco, limpo e não corrosivo
	
6) Qual o princípio básico de funcionamento de um PSV? Qual a importância dela em uma linha de pressão de vapor de uma caldeira?
Resposta: 
A “PSV” é um Dispositivo automático de alívio de pressão, instalada em equipamentos e linhas pressurizadas, visando impedir o acúmulo excessivo de pressão, auto operado. Sua principal função é aliviar a sobre pressão, visando impedir que os equipamentos recebam pressões acima dos limites pré-estabelecidos acionado pela pressão estática ao vencer certa carga ajustada na mola, utilizado em fluidos compressíveis, que proteja um vazo, linha ou caldeira de sobre pressão, atendendo norma NR 13. A manutenção nas válvulas e instrumentos de medição da caldeira é de suma importância para assegurar a qualidade do produto e para evitar riscos de acidentes ocasionados por defeitos de operação. Se não houver o alívio da sobre pressão poderá ocorrer consequências catastróficas.
7) Os sistemas pneumáticos são muito utilizados nas indústrias. Qual a diferença das válvulas 3/2 vias e 5/2 vias? Qual a importância de instalar silenciador nesses equipamentos? O que é um Bloco Manifold?
Resposta: 
 A válvula 3/2 vias tem três portas e dois estados de comutação. Em cada estado de comutação, duas das três portas estão conectadas. Ao ativar o solenoide, a válvula apaga o estado e uma conexão diferente entre as portas da válvula é estabelecida.
A válvula 5/2 vias ela tem 5 portas e 2 posições de comando é uma válvula que atua em cilindro automático de dupla ação. Trata-se do tipo mais comum de válvula em circuitos pneumáticos. Essas válvulas são usadas para orientar, permitir ou interromper o fluxo de ar.
Faz-se necessário a instalação do silenciador nesses equipamentos por serem acessórios usados para diminuir o ruído causado pela exaustão de ar comprimido do sistema.
 Um bloco Manifold é um componente que regula o fluxo do fluído entre as bombas e atuadores e outros componentes em um sistema hidráulico. Ele pode ser comparado ao quadro de distribuição em um circuito elétrico, porque permite que o operador controle a quantidade de fluído que passa entre os componentes em um maquinário hidráulico. O bloco manifold regula o fluxo de fluido entre as bombas e dispositivos de acionamentos dos outros componentes dentro do sistema hidráulico. É como um quadro em um circuito elétrico, em outras palavras, elemento fundamental no sistema hidráulico. Simplesmente aplicado, um bloco Manifold distribui o óleo através do circuito. O fluxo pressurizado é regulado por válvulas instaladas no Manifold e direcionadas através de mangueiras para algum tipo de dispositivo de trabalho, como um motor ou cilindro. A fim de fornecer um plano mais claro e lógico, os componentes que consolidam o bloco Manifold reduzem espaço, queda de pressão e necessitam de menos acessórios, menor tempo de montagem e possuem vazamento reduzido. Manifolds por vezes são vistos como uma caixa preta, trazendo uma preocupação em solucionar problemas. 
8) Qual equipamento foi utilizado para a calibração do pressostato? É possível fazer a calibração de outros instrumentos com esse mesmo equipamento?
Resposta:
O pressostato é um equipamento de medição de segurança, sua calibração periódica se faz necessária visando a segurança e integridade do processo. Cabe ao usuário definir o período de calibração, este deve estar atrelado às condições de instalação e uso do pressostato. Basicamente a calibração significa determinar o desvio da medição do respectivo instrumento comparado a um padrão que atende às normas internacionais.
Bomba de Calibração – Salvi Casagrande (Modelo S6001) Bomba geradora de pressão hidráulica para aferição e calibração de instrumentos de pressão pelo método comparativo. Aplicação indispensável em oficinas de manutenção de instrumentos, laboratórios de ensaios, aferição e manutenção em campo, e, calibração em linhas de produção industrial. A pressão é obtida manualmente acionando o volante que se acha acoplado a um fuso com rosca-sem-fim. A pressão gerada é distribuída simultaneamente por dois ramais de saída, de igual valor. As leituras obtidas no manômetro de teste padrão e no instrumento sendo testado, são comparadas. Este método de aferição/ calibração por comparação requer a utilização de um manômetro de teste padrão de alta precisão.
Sim, esse equipamento serve para realizar a calibração de outros instrumentos. 
9) Comente as diferenças entre os sensores óticos e suas aplicações.
Resposta: 
São Sensores cujo funcionamento baseia-se na emissão de um feixe de luz, o qual é recebido por um elemento foto-sensível, basicamente são divididos em três sistemas: Barreira, Difusão e Reflexão, são utilizados em diversas áreas: Industrial em sistema automáticos e de segurança pessoal, residencial e predial como alarmes.
Na indústria são muito utilizados, por exemplo, em sistemas de contagem de peças, determinação de fim de curso, e sistemas de segurança, os sensores em geral incluindo os sensores ópticos podem ser encontrados em duas versões PNP, e NPN, já que são em sua grande maioria baseados em transistores, a tensão mais comum entre esses sensores é de 24VDC, padrão no meio industrial e de fácil integração com CLPs (Controladores Lógico Programável), mas também é possível ser encontrados em tensões como 220VAC, mas em menor escala. A grande vantagem desse tipo de sensoriamento é o não contato com o sistema que será monitorado, desta forma se evita problemas mecânicos e permite, por exemplo, que aleitura (contagem de peças, etc.) se já feita em movimento, o que garante que o sensoriamento ocorra sem interrupção do processo de fabricação.
10) Como é aberta a rede Profibus PA? Como é feita a ligação dos instrumentos? Comente sobre as vantagens de utilizá-la.
Resposta:
O PROFIBUS PAA é um padrão de rede de campo aberto e independente de fornecedores, onde a interface entre eles permite uma ampla aplicação em processos, manufatura e automação predial. Esse padrão é garantido segundo as normas EN 50170 e EN 50254. Desde janeiro de 2000, o PROFIBUS foi firmemente estabelecido com a IEC 61158, ao lado de mais sete outros fieldbuses. A IEC 61158 está dividida em sete partes, nomeadas 61158-1 a 61158-6, nas quais estão as especificações segundo o modelo OSI. Nessa versão houve a expansão que incluiu o DPV-2. Mundialmente, os usuários podem agora se referenciar a um padrão internacional de protocolo, cujo desenvolvimento procurou e procura a redução de custos, flexibilidade, confiança, orientação ao futuro, atendimento as mais diversas aplicações, interoperabilidade e múltiplos fornecedores.
A ligação é feita abrindo ao LIFE LIST, onde se encontrará todos os instrumentos da rede. As vantagens funcionais (tratamento de status das variáveis, equipamentos com capacidades de auto diagnose, transmissão de informações confiáveis, sistema de segurança em caso de falha, integração com controle discreto em alta velocidade, aplicações em qualquer segmento, alta resolução nas medições, etc.).
11) Liste os passos necessários para o cadastramento de um sensor wireless em um gateway wireless.
Resposta:
 Acessar o endereço IP da rede
Alterar o Network ID de 0 para1.
 Passar de comum Join Key para access control list, acionar submit. 
Gerando um novo tópico, acess control list onde acessa. 
Selecionar New entry para adicionar um novo dispositivo.
Colocar o endereço MAC do dispositivo, onode obtem-se conectando o terminal traseiro do instrumento ao configurador acessando a configuração de rádio.
Ativar o Join Key para efetivar a comunicação entre eles.
Acionar novamente em submit.
Copiar o Join Key gerado, inserir ele no Hart configurador, para concluir a efetivação entre os dois.
Acessar communication Join Mode – Join on Poweruo or reset - este habilita à comunicação entre eles.
Após a conclusão o instrumento estará online na rede.
Prática 919062_3 – 12/12/2020
Calibração de Instrumentos e Tendências na Instrumentação
Materiais Necessários: 
 Microcomputador com acesso à Internet, Recurso Multimídia e Manuais de Fabricantes.
Cálculos e análise dos resultados
a) Qual importância da utilização dos poços de medição nos sensores de temperatura?
Resposta:
Poços de medição conhecidos como poços termométricos são usados para a proteção de sensores de temperatura tais como termopares, termistores e termômetros bimetálicos contra danos por pressão excessiva, velocidade do material e corrosão. Eles também aumentam a longevidade do sensor, permitem a substituição do sensor sem drenar o sistema e reduzem a probabilidade de contaminação. Poços termométricos projetados para aplicações de alta pressão são normalmente usinados a partir de barras de metal, para garantia de integridade. Poços termométricos menores para uso em ambientes de baixa pressão podem ser construídos de tubos, com uma extremidade fechada com solda.
b. Cite algumas importâncias de realizar o gerenciamento de ativos.
Resposta: Consegue identificar desperdícios de recursos, gastos desnecessários.
c) O que é a manutenção preditiva? Qual vantagem dessa conduta? Quais análises que podem ser feitas?
Resposta:
A manutenção preditiva é o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas, através de dados coletados por meio de monitoração ou inspeções. As técnicas mais utilizadas para manutenção preditiva são: Análise de vibração. Técnicas de análise não destrutivas Esta manutenção prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições necessárias para que este tempo seja aproveitado. As análises são realizadas com os dados coletados por medições em campo como vibrações, temperatura, análise físico-química de óleos, termografia e ultrassom permitindo um diagnóstico preciso. 
c)Qual a corrente que o instrumento de medição de pressão LD 1.0 indica para a calibração de Span?
Resposta: 
Todo instrumento de medição tem por função de ler o valor de uma variável do processo que se encontra instalado tratar esse sinal e apresentar o resultado do sinal tratado através de um dispositivo que pode ser um ponteiro em um indicador e ou apresentar um sinal de saída elétrico-eletrônico. Para um indicador de loop do sistema de medição por exemplo em um transmissor de temperatura sente a temperatura conforme o tipo de sensor em sua entrada e apresentando um sinal de saída de corrente de 20mA e um indicador que seja de fácil entendimento por nos humanos. Um outro exemplo uma motor apresenta uma entrada de sinal eletrônico e a saída correta de corrente elétrica para motor.
d)O que é preciso para que o software PACTware consiga comunicar com um instrumento?
Resposta:
Com o PACTware, os dispositivos de uma instalação podem ser configurados, operados e diagnosticados de forma simples e eficiente. O PACTware permite fácil manuseio nas seguintes etapas: Planejamento, Comissionamento, Operação e Manutenção. Precisa-se da interface de comunicação HART para utilização com dispositivo que possui conexão USB tipo-A padrão. Essa interface chama-se VCI10-UH. Ela permite conexão em redes HART. Pode operar em rede ou em modo stand-alone, alimentando o equipamento, seja por corrente ou tensão. Esta característica se faz muito útil em trabalhos de laboratório ou em condições iniciais de configuração, quando a rede HART ainda não está estabelecida
e)Faça uma síntese sobre a indústria 4.0 e o que esperar dos profissionais para essa nova onda?
Resposta:
A indústria 4.0 é um conceito de indústria proposto recentemente e que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. A partir de Sistemas Cyber-Físicos, Internet das Coisas e Internet dos Serviços, os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis.
Isso significa um novo período no contexto das grandes revoluções industriais. Com as fábricas inteligentes, diversas mudanças ocorrerão na forma em que os produtos serão manufaturados, causando impactos em diversos setores do mercado.
	
CONCLUSÃO: 
 Com as atividades de fixação realizadas houve um maior esclarecimento sobre a matéria estudada nesse bimestre: reconhecimento de processo industrial, funcionalidade e exemplos de aplicações de instrumentos industriais e calibração de instrumentos e tendências na instrumentação, exemplos de instrumentos discretos, suas ligações e a presença de redes industriais no chão de fábrica, os vídeos explicativos auxiliaram também, onde seguindo corretamente as instruções do que foi proposto, com isso possibilitou obter com precisão o resultado e o estudo esperado.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
· BRAGA, A. R.; BRAGA, C. M. P. Instrumentação Industrial - Notas de Aula. Universidade Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.cpdee.ufmg. br/~palhares/Instrumentacao_NotasAula.pdf.
· MAGALHÃES, A. P. Prática de Automação Industrial. 1. ed. Cidade do Porto: Real Games Ltda., 2009.
· NATALE, F. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 2000.
· REIS, N. R. Instrumentação Industrial Sensores e Transdutores .São Paulo: UNITAU, 2008.
· Transmissor de Pressão LD1.0. Disponível em: < http://www.smar.com/PDFs/manuals/LD1.0MP .pdf.

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