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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra METABOLISMO DAS PROTEÍNAS Metabolismo no jejum prolongado: maior mobilização de proteínas teciduais. Estresses fisiológicos resultantes de lesão, cirurgia, infecções, doenças crônicas, câncer, AIDS etc, resultam em aumento do catabolismo de proteínas (ação de hormônios e mediadores inflamatórios). CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS NO FÍGADO TRANSAMINAÇÃO DESAMINAÇÃO OXIDATIVA Ureia, amônia -cetoglutarato + aspartato glutamato + oxaloacetato AST: aspartato aminotransferase TGO: sentido contrário -cetoglutarato + alanina glutamato + piruvato ALT: alanina aminotransferase TGP: sentido contrário Enzima mitocondrial: libera amônia livre nos tecidos. A amônia é altamente tóxica e não deve ser liberada na circulação. Alanina e glutamina são formas de transporte de amônia dos tecidos para o fígado. Doença hepática leva a um comprometimento na degradação de aminoácidos e na síntese de ureia: a amônia e aminoácidos se acumulam nos tecidos e no sangue. A captação de aminoácidos aromáticos pelo cérebro aumenta a síntese de neurotransmissores levando a alterações neurológicas. A amônia é tóxica aos animais. A intoxicação severa leva a encefalopatia hepática: estado comatoso. 1 – Depleção do ATP celular: NH4+ ativa a glutamato desidrogenase: remoção de -cetoglutarato e NADH compromete o ciclo dos ácidos cítricos e a geração de ATP. NH4+ ativa a glutamina sintetase: colabora para a redução no nível celular de ATP. 2 - Interferência na síntese de neurotransmissores: NH4+ ativa a glutamina sintetase e inibe a glutaminase: reduz o nível de glutamato que atua como um potente neurotransmissor excitatório mediando um grande número de funções cognitivas. Consequência: letargia e falta de direção GABA (-aminobutirato), sintetizado a partir de glutamato um importante neurotransmissor inibitório. A uréia e a creatinina são filtrados no rim Na insuficiência renal a ureia e a creatinina se elevam no sangue e consequentemente provocam desordens neurorógicas. REGULAÇÃO HORMONAL HIPÓFISE ANTERIOR GLÂNDULA TIREOIDE Secreta T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Regula o metabolismo de maneira geral. Aumenta a taxa metabólica. Aumenta a síntese proteica (enzimas). Aumenta a síntese de mitocôndrias (número e tamanho). Aumenta a captação de glicose pelos tecidos. Aumenta a taxa de lipólise. Exercício: aumenta a liberação de TSH pela hipófise anterior (estimula a liberação de T3 e T4 pela tireoide). Cortisol: manutenção da glicemia e mobilização de substratos. Glucagon: mobiliza reservas energéticas. EFEITOS METABÓLICOS DA INSULINA Metabolismo de proteínas Transporte de aminoácidos: músculo e fígado. Proteogênese: músculo, fígado e outros. ↓Proteólise: músculo. EFEITOS METABÓLICOS DO GH 1 – Metabolismo proteico Estímulo do transporte de aminoácidos Aumento da síntese de proteínas Diminuição do catabolismo das proteínas DISTÚRBIO DO METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS FENILCETONÚRIA Hiperfenilalanina > Fenilcetonúria (PKU) Defeito enzimático: fenilalanina hidroxilase Mutação de perda da função do gene que codifica a PHA Manifestações clínicas: criança normal ao nascer; fenilalanina > retarda a mielinização > alterações neuromusuculares e RN; comportamento esquizoide, hiperatividade e irritabilidade; movimentos repetitivos (autismo); ECG anormal (convulsões); vômitos constantes; urina com cheiro de rato; pele e cabelos claros. ALBINISMO Ausência do produtor final. Defeito no metabolismo da melanina. > Deficiência de tirosinase > Acúmulo de tirosina e ausência de melanina (pele, mucosas, cabelos e olhos). Acuidade visual reduzida e fotofobia. Álef Lamark Contato:www.facebook.com/alef.lamark Página 1
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