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Aula funções córtex, medula, nb

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ATIVIDADE
Discutir e elaborar, para cada questão, uma resposta em poucas palavras:
Sistema Nervoso
O que é? // Do que se trata?
Onde se localiza?
Do que é feito/constituído?
Prá que serve? // Qual(is) a(s) função(ções)?
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Objetivos:
1.Estimular discussão//participação
2. Ter idéia qual o conhecimento dos alunos sobre o tema (partir de seus conceitos ou misconcepts/senso comum  conceito mais elaborado
Fazer a ligação entre o conhecimento prévio e o conhecimento que será transmitido nos próximos slides.
3. competição/premio/tempo  dose de estresse/motivação/atenção - discutir essa questão na aula atenção/motivação; nessa aula alunos dão seus pareceres sobre a atividade desenvolvida nas aulas anteriores.
Alunos – aula motivação e emoções (módulo 3)
Professores – aula percepção sensorial/corporal/atenção (incluir motivação) (mod 4)
3ª. Idade – aula filme sociedade dos poetas mortos motivação (mod5)
1
FUNÇÕES COGNITIVAS
É a capacidade de executar movimentos coordenados.
Exemplos: habilidades motoras (vestir-se; escovar os dentes), 
linguagem gestual, execuções musicais, 
habilidades visuo-espaciais (desenhar, construção de esquemas tridimensionais)
ATENÇÃO
MEMÓRIA 
FUNÇÕES EXECUTIVAS
GNOSE
PRAXIA
LINGUAGEM
Apraxia
 impossibilidade/dificuldade de executar tais movimentos;
 lesões nas áreas de associação (integração de informações) dos córtices frontais, temporais, parietais, occipitais. 
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Percepção visuo-espacial (Apraxia Construtiva) alterada.
Imitação de gestos (seqüência de movimentos)
 ex. cruzar as pernas, entrecruzar os braços etc. 
 
Funções cerebrais superiores: praxia, gnosia, linguagem, atenção, memória e funções executivas.
Praxia
É a capacidade de executar movimentos aprendidos, simples ou complexos, em resposta a estímulos apropriados, visuais ou verbais (ex. linguagem gestual, execuções musicais, representações gráficas, habilidades motoras etc.). Apraxia é impossibilidade de executar tais movimentos coordenados, embora não haja comprometimento da motricidade e da sensibilidade, ou seja, do sistema executor. Neste caso, a deficiência está nos planejadores (responsáveis pelas seqüências de comandos que produzem os movimentos voluntários complexos) e/ou nos controladores (que zelam pela execução correta dos comandos motores) do SNmotor. ESTÀ ERRADO:
Agora vejamos a seqüência de eventos neurais que levam um jogador de futebol a cobrar uma falta. O atleta prepara-se interpretando as informações visuais (examina a posição do gol, do goleiro, da coluna de atletas dispostos na pequena área), auditivas (instruções do goleiro para a coluna) proprioceptivas (sua própria posição do corpo, da cabeça e dos membros) e vestibulares (seu próprio movimento da cabeça). Todas essas informações são enviadas para as áreas associativas, e o atleta obtem uma noção de posição do seu corpo no espaço em relação ao alvo (integração realizada no córtex parietal posterior). Com as experiências previamente acumuladas pelo treinamento e levando-se em consideração o goleiro, a direção do vento, ele tem algumas alternativas de como executar a cobrança: cobrar com a perna esquerda ou direita, com efeito, ou não, em que canto, com que intensidade? Uma vez decidida qual será a estratégia (no córtex pré-frontal) será necessário um programa de execução do movimento pretendido que será co-avaliado pelos núcleos da base e pelo cerebelo. O córtex motor e o cerebelo elaboram a tática de execução do movimento (planejamento) e instruem os neurônios motores do tronco encefálico e da medula que inervam os grupos de músculos que serão recrutados. 
As informações sensoriais necessárias para a construção da imagem do movimento provem do córtex associativo parietal posterior onde as informações somestésicas, visuais são integradas. Essas áreas são intensamente conectadas com o lobo frontal, particularmente, com a área pré-frontal que desempenha funções complexas como pensamento, tomada de decisões e a antecipação das conseqüências das ações (previsão). Os neurônios corticais dessas áreas associativas convergem para o córtex pré-motor que seria o ponto de convergência da vontade de realizar um determinado movimento do corpo. Através das vias descendentes corticais (Trato córtico-espinhais e córtico-nucleares), os respectivos motoneurônios da medula e do tronco são recrutados para a executar a tarefa voluntária. Entretanto, os ajustes mais finos e precisos, bem como a coordenação temporal do movimento depende de outras estruturas corticais: dos núcleos da base e do cerebelo. 
O córtex pré-motor possui duas áreas distintas conhecidas como Área Motora Suplementar (AMS) e a Área Pré-Motora (APM) que também possuem organização somatotópica. As estimulações elétricas na APM provocam contrações musculares coordenadas em mais de uma articulação enquanto que na AMS, o movimento ocorre em ambos os lados do corpo. Enquanto lesões no córtex motor primário são mais discretas, as que envolvem o córtex pré-motor, apresentam deficiências motoras graves, pois comprometem o planejamento dos movimentos voluntários. Esses pacientes são capazes de realizar tarefa voluntária simples como a flexão de um dedo, mas estão incapacitados de realizar tarefas coordenadas como escovar os dentes, pentear o cabelo, abotoar a camisa já que esses movimentos envolvem seqüências espaciais e temporais de vários grupos de músculos agindo juntos. Esses déficits são chamados de apraxias motoras, a semelhança das agnosias sensoriais. 
Dependendo do tipo de apraxia, pode-se encontrar lesões nos córtices temporais, parietais, occipitais e/ou corpo caloso.
Quando a família consulta por APRAXIA em geral são casos avançados e o que mais chama a atenção é a dificuldade em: MANEJAR OS UTENSÍLIOS QUANDO À MESA DE REFEIÇÕES, ESCOVAR OS DENTES OU VESTIR-SE ADEQUADAMENTE. 
O exame desta função se faz:
1. SOLICITANTO GESTOS
a. Que respondam a ORDENS. (saudação militar, pentear-se, lançar um beijo, mostrar a língua).
b. Que respondam a IMITAÇÕES dos gestos executados pelo examinador (cruzar as pernas, entrecruzar os braços etc.) 
2. AVALIANDO A HABILIDADE PARA MANEJAR OBJETOS CONHECIDOS 
a. acender um cigarro
b.vestir-se / despir-se
c. utilizar um lápis para realizar um desenho ou esquema
As Apraxias mais freqüentes são
– APRAXIA IDEOMOTORA. Aqui há uma incapacidade de realizar a seqüência dos movimentos que a atividade requer. O exemplo clássico é a incapacidade de acender um cigarro.
– APRAXIA IDEATÓRIA. Na qual não está alterada a utilização dos objetos. Manifesta-se só no simbólico. É freqüente de ver em lesões do hemisfério esquerdo e corpo caloso.
– APRAXIA CONSTRUTIVA. Se manifesta pela dificuldade para construir um esquema ou construir um modelo com cubos ou ladrilhos. Se deve a lesões temporo parieto occipitais.
– APRAXIA DO VESTIR. Vinculada a modificações do esquema corporal. Obedecem, habitualmente, a lesões do lóbulo parietal.
– APRAXIA DO ANDAR. Existe uma dificuldade muito particular, com passos curtos, inseguros, que não de despregam do chão, mas, diferentemente dos cerebelosos, não ampliam a base de sustentação. Se observa em lesões frontais bilaterais.
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OLFATO 
Percepção 
olfatória
Significado 
emocional 
e visceral
Áreas Associativas
Memória
SNP  náuseas; salivação
0:00
 mediar, 
controlar e 
regular o 
comportamento 
Emocional
 Córtex Olfativo Primário (Córtex Piriforme)
A via olfativa tem a trajetória em preto. Como já vimos, os neurônios sensoriais primários são os próprios receptores olfatorios. Estes fazem sinapse no bulbo olfatório, principalmente com as células mitrais (neurônios de 2a ordem) formando glomérulos olfatórios. Ocorre extensa convergência nessas sinapses. Os axônios das células
mitrais projetam-se através das estrias olfatórias lateral e medial (formações anatômicas que delimitam uma área triangular conhecida como trígono olfatório). Os axônios que seguem pela estria lateral projetam-se para o córtex olfatório primário na área pré-piriforme (=paleocórtex). Desta, seus axônios projetam-se para áreas olfativas associativas (área entorrinal), onde a interpretação olfativa é realizada. A projeção é totalmente homolateral e através da comissura anterior as informações olfativas são integradas. Note-se que a via olfativa não passa para o relê talâmico. No entanto, as informações olfativas que chegam ao tálamo indiretamente, são retransmitidas para o córtex pré-frontal e orbitário (neocórtex). Os axônios da estria medial se dirigem sob a porção anterior do corpo caloso (área subcalosa) e do septo, localizados adiante da comissura anterior. A comissura anterior integra as áreas olfativas de ambos os lados. Odores que nos despertam o apetite produzem salivação abundante enquanto os nauseabundos, vômito. Isso significa que as informações olfatórias são enviadas (via feixe prosencefálico medial) para circuitos associados com o sistema nervoso autônomo no tronco encefálico. Denominamos anosmia, a ausência do sentido do olfato; hiposmia à redução e disosmia, quando a sensibilidade está distorcida. Mas os pacientes acabam se queixando mais de problemas com o paladar do que com a olfação. 
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Células Nervosas: neurônios
Neurônio: unidade funcional básica do Sistema Nervoso
1
2
S1
S2
Se conectam (se comunicam) por meio das sinapses
Formando redes/vias neurais
Encontro 7. Comunicação: o funcionamento do neurônio e da sinapse 
0:07
O SN é formado por 2 tipos celulares básicos: neurônios e células gliais. As células gliais amontoadas ao redor e entre os neurônios têm finalidade de prover sustentação para os neurônios. O neurônio é a unidade básica funcional do SN e suas propriedades e a forma como se organizam são, o que em última instância, possibilitam o SN realizar suas funções. Assim, os neurônios precisam continuamente coletar informações sobre o estado interno do organismo e de seu ambiente externo, avaliar essas informações e coordenar atividades apropriadas à situação e às necessidades atuais da pessoa.
Neurônios
Embora os neurônios variem enormemente de forma e tamanho, cada neurônio tem tipicamente um soma ou corpo celular, que é responsável pela manutenção metabólica da célula e de onde se originam vários prolongamentos finos. Existem 2 tipos principais de prolongamentos: 1 Dendritos e 2 Axônios (A maioria dos neurônios possui múltiplos dendritos e um único axônio). (1) Dendritos: Geralmente ramificados, projetam-se do corpo celular e servem como superfície receptora que traz os sinais de outros neurônios para o corpo celular. Os neurônios com uma árvore dendrítica extensa e complexa recebem comumente muitos impulsos aferentes. (2) Axônios: Prolongamentos especializados que conduzem os sinais do corpo celular. Os axônios de algumas células nervosas podem estender-se a distâncias surpreendentemente longas. No seu término, cada axônio pode dividir-se em numerosos ramos, permitindo que seus sinais sejam enviados simultaneamente para muitos outros neurônios, para glândulas ou para fibras musculares. Assim, os sinais são transmitidos de uma célula para outra ao longo dos axônios, e destes para os dendritos da célula seguinte, aos quais se ligam através de uma junção chamada de sinapse.
Funcionalmente os neurônios são classificados em 3 tipos: (1) Neurônios sensoriais – tem a capacidade de transformarem certos aspectos da energia física e química que os circunda (existentes no organismo(ex: nível de oxigênio sanguíneo; posição de uma articulação; orientação da cabeça) e no ambiente(ex: som, luz, pressão, sinais químicos)) em sinais elétricos ou impulsos nervosos. Os axônios desses neurônios formam os nervos sensitivos que conduzem as informações do meio interno do corpo e do meio externo ao SNC. (2) Interneurônios – conectam outros neurônios dentro do SNC. (3) Neurônios motores – conduzem sinais do SNC aos órgãos efetores, causando contração de músculos ou secreção de células glandulares.
 
Neurônios
O tecido nervoso é formado basicamente por dois tipos de células: os neurônios e as
células gliais (=gliócitos). O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso e os gliócitos
constituem unidades de sustentação, revestimento, modulação da atividade nervosa e de defesa.
Cada neurônio do SN é uma unidade sinalizadora capaz de gerar e conduzir eletricidade e possui
morfologia adaptada para recepção, transmissão e processamento de sinais. Apesar de muito
variados na forma, os neurônios apresentam um corpo celular (soma) e extensões
protoplasmáticas (neuritos) denominados dendritos e axônio. Os dendritos são curtos, mas
profusamente arborizados (e com isso aumentando significativamente a sua superfície) e o axônio
é único e longo servindo de condutor dos impulsos nervosos para outros neurônios.
O axônio (ou fibra nervosa) é cilíndrico e varia de comprimento e diâmetro. Pode se
ramificar emitindo ramos colaterais de mesmo calibre. Em seu interior há um complexo sistema de
transporte anterógrado e retrógrado formado por microtúbulos, microfilamentos e neurofilamentos.
No órgão de destino, o axônio ramifica-se formando os telodendros ou botões sinápticos.
Os neurônios comunicam-se com outros neurônios (e com as células efetuadoras) através
sinapses. Assim, por meio do longo axônio, um neurônio da córtex cerebral pode-se comunicar
com um outro da medula ou do tronco encefálico que ficam bem distantes. A classificação dos
neurônios é baseada na morfologia dos dendritos e dos axônios conforme ilustra a figura abaixo.
Os neurônios comunicam-se entre si formando uma rede que chamamos de circuito
nervoso. Nesse circuito identificamos um neurônio sensorial que detecta as informações do meio
ambiente, um ou mais neurônios associativos que processam os sinais nervosos que situam-se
dentro do SNC e os neurônios motores que comandam as funções dos órgãos efetuadores.
Conforme a complexidade do circuito podem ocorrer milhares de neurônios associativos entre os
neurônios sensoriais e motores que elaboram os comandos nervosos.
4
Receber e analisar informações do meio interno e do meio externo;
Elaborar e emitir respostas (ordens, comandos)
Ajustamento/Adaptação do organismo ao ambiente: 
Funções do Sistema Nervoso
Analisar, integrar, armazenar tais informações e
0:09
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
 - sentidos 
SISTEMA NERVOSO MOTOR
funções motoras somáticas e viscerais.
SISTEMA NERVOSO INTEGRATIVO
 regulação de funções de órgãos internos, - elaboração de comandos motores, 
 percepção, atenção e memória.
Divisão Funcional 
A sobrevivência dos animais depende da sua capacidade de responder a desafios (de outros animais e do ambiente). Os animais podem produzir tais respostas somente quando a informação é analisada, organizada e transmitida rapidamente pelo corpo. Assim, como coordenador da atividade dos organismos, o sistema nervoso realiza três funções gerais: sensitiva, integradora e motora. Função Sensitiva: Os nervos sensitivos captam informações do meio interno do corpo e do meio externo, e as conduzem ao SNC. Função Integradora: A informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada. Função Motora: Os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando os planos feitos pelo SNC. Dessa maneira, os músculos e/ou glândulas convertem o plano em ação. Assim, o SN tem uma função decisiva que nos permite interagir com os meios interno e externo ao nosso organismo. A informação é constantemente trazida ao SNC para ser avaliada. O SNC, especialmente o encéfalo, recebe, interpreta e to­ma decisões sobre essa informação. Finalmente, o encé­falo comanda o corpo em uma resposta ou atuação.
5
Sistema Nervoso Central
Levam informação MOTORA
Trazem informação SENSITIVA
Sistema Nervoso Central
Levam informação MOTORA
Trazem informação SENSITIVA
Sistema Nervoso 
Sensorial Somático
Sistema Nervoso 
Sensorial Visceral
Sistema Nervoso 
MOTOR Somático
Sistema Nervoso 
MOTOR Visceral:
SN Simpático
SN Parassimpático
INFORMAÇÕES do AMBIENTE 
EXTERNO
≠ formas de energia 
 Impulsos Nervosos
INFORMAÇÕES do AMBIENTE 
INTERNO
≠ formas de energia 
 Impulsos Nervosos
Integração, Análise e Elaboração de RESPOSTAS 
Sistema
Nervoso
Integração, Análise e Elaboração de RESPOSTAS 
Pele, músculos, tendões, articulações, órgãos dos sentidos
Músculos esqueléticos do corpo 
Vísceras
Músculos lisos, cardíaco e glândulas
Comandos/Ordens Sistema Endócrino
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O SNP é constituído por nervos (feixes de axônios) e gânglios (corpos celulares) localizados externamente (mente=E) ao SNC. Os nervos podem ser (1) sensitivos (compostos por axônios de neurônios sensitivos, que levam as informaçÕ da periferia do organismo para o SNC), (2) motores (compostos por axônios de neurônios motores, que levam as informações ou ordens do SNC para os órgãos efetores) e (3) mistos (compostos por axônios de neurônios sensitivos e motores). O SNP pode ser classificado estruturalE e funcionalE, sendo que a classificação (cão=Ã) estrutural reúne os nervos em 12 pares de nervos cranianos e 31 pares de nervos espinais. A classificaà funcional explica para onde os ner­vos vão e o que eles fazem. Essa classificaà inclui: (1) o sistema nervoso somático ou voluntário (SNS) formado pelos nervos somáticos aferentes, que trazem informaà sensitiva proveniente das diferentes partes do corpo, particularE da pele e dos músculos, para o SNC e pelos nervos somáticos eferentes, que levam informação motora do SNC para os músculos esqueléticos do corpo e (2) o sistema nervoso autônomo ou de vida vegetativa (SNA), composto por nervos que suprem os órgãos (vísceras) e glândulas e está dividido em SNA SIMPÁTICO e SNA PARASSIMPÁTICO. Neste texto abordaremos o SNA e seus dois subsistemas.
O SNS tem por função reagir a estímulos provenientes do ambiente externo. Ele é constituído por fibras motoras que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos esqueléticos. O corpo celular de uma fibra motora do SNS fica localizado dentro do SNC e o axônio vai diretamente do encéfalo ou da medula até o órgão que inerva.
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SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
É conjunto de regiões do sistema nervoso, conectadas entre si, 
cuja função é possibilitar as sensações. 
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ATIVIDADE
Discutir e elaborar, para cada questão, uma resposta em poucas palavras:
Sistema Sensorial
Quais são os nossos sentidos (modalidade sensorial)?
Para cada modalidade sensorial, qual o tipo de energia é transformada em atividade nervosa?
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tato, pressão, dor, propriocepção, temperatura, paladar, olfato, visão, audição e equilíbrio. 
 CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
 DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
SISTEMA 
NERVOSO
SENSORIAL
Exteroceptivo
(fora do corpo)
Proprioceptivo
(próprio do corpo)
Geral
(CINESTESIA) 
Geral
(SOMESTESIA) 
Especial
(SENTIDOS 
ESPECIAIS) 
SOMÁTICO
VISCERAL
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio 
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Interoceptivo
(órgãos 
viscerais)
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
Geral 
Divisão funcional do SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
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Sensação: substantivo  processo pelo qual um estímulo externo ou interno provoca uma reação específica, produzindo uma percepção
Sentido (modalidade sensorial): substantivo faculdade de perceber uma modalidade específica de sensações (como o calor, as ondas sonoras, o sabor), que correspondem, grosso modo, a um órgão determinado, cuja estimulação dá início ao processo interno de recepção sensorial [São cinco os sentidos: tato, visão, audição, paladar e olfato.]
Sensibilidade: substantivo  faculdade de receber informações sobre as mudanças no meio (externo ou interno) e de a elas reagir atravé.s de sensações; capacidade de estesia (capacidade de perceber sensações; sensibilidade); excitabilidade, receptividade
Propriocepção: sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações, que fornece informações sobre a estática, o equilíbrio, o deslocamento do corpo no espaço etc.
Exteroceptivo: 1	que é ativado por estímulos externos (diz-se de terminação nervosa ou órgão receptor)
2	que ativa os órgãos ou terminações nervosas (diz-se de estímulo)
Calor e Frio
Dor
Tato e pressão
Corpo todo
(pele, músculo)
Visão
Audição
Equilíbrio 
Olfação
Gustação
Órgãos receptores
especializados
Propriocepção
Músculos
Tendões
Articulação
Sentido visceral
Órgãos
Viscerais
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 CATEGORIA ORIGEM DO ORGANIZAÇÃO SENTIDO LOCALIZAÇÃO DOS
 DO SENTIDO ESTÍMULO GERAL MODLIDADE SENSORIAL RECEPTORES
Deslocamentos mecânicos dos músculos, articulações e ligamentos 
Estímulos muito intensos e lesões teciduais 
Energia térmica
Energia mecânica
Ondas mecânicas sonoras
Aceleração da cabeça
Luz
Substâncias voláteis
Substâncias químicas solúveis
Estímulos mecânicos 
MODALIDADES SENSORIAIS e seus ESTÍMULOS
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Sensação: substantivo  processo pelo qual um estímulo externo ou interno provoca uma reação específica, produzindo uma percepção
Sentido (modalidade sensorial): substantivo faculdade de perceber uma modalidade específica de sensações (como o calor, as ondas sonoras, o sabor), que correspondem, grosso modo, a um órgão determinado, cuja estimulação dá início ao processo interno de recepção sensorial [São cinco os sentidos: tato, visão, audição, paladar e olfato.]
Sensibilidade: substantivo  faculdade de receber informações sobre as mudanças no meio (externo ou interno) e de a elas reagir atravé.s de sensações; capacidade de estesia (capacidade de perceber sensações; sensibilidade); excitabilidade, receptividade
Propriocepção: sensibilidade própria aos ossos, músculos, tendões e articulações, que fornece informações sobre a estática, o equilíbrio, o deslocamento do corpo no espaço etc.
Exteroceptivo: 1	que é ativado por estímulos externos (diz-se de terminação nervosa ou órgão receptor)
2	que ativa os órgãos ou terminações nervosas (diz-se de estímulo)
Os diferentes receptores e respectivos nervos enviam as informações sensoriais para áreas especificas do córtex sensorial (CÉREBRO) gerando os SENTIDOS.
DAS SENTIDOS ÀS PERCEPÇÕES
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Dentro de cada modalidade sensorial é possível distinguir diversas qualidades. Por
exemplo, dentro do sentido da visão, as suas qualidades são: luminosidade, visão colorida, dentro
da gustação, as sensações qualitativas são doce, salgado, amargo e ácida. Desse modo o sistema
sensorial avalia vários aspectos de uma mesma modalidade.
Mas é no cérebro que a percepção consciente das informações ocorre assim como a sua
interpretação. As diferentes modalidades sensoriais enviam as respectivas informações sensoriais
para áreas especificas do córtex sensorial e ocorre a constituição completa do meio ambiente.
Quando enxergamos um sorvete de morango o reconhecemos e associamos a ele, o sabor, cheiro,
temperatura, consistência física, etc. Esse aspecto de focar a atenção deve ser extremamente
importante se levarmos em conta num contexto em que uma presa deve escolher rapidamente
entre manter a atenção em seu alimento ou no predador que se aproxima....
ATIVIDADE
Discutir e Responder
Sistema Sensorial
Imagine que fosse possível desconectar o nervo visual e o nervo auditivo dos seus respectivos córtices e invertê-los, ou seja, o nervo visual seria
re-conectado ao córtex auditivo e o nervo auditivo fosse re-conectado ao córtex visual.
O que essa pessoa sentiria quando:
Seu olho fosse estimulado por uma imagem?
 Seu ouvido fosse estimulado por um som?
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Objetivos:
1.Estimular discussão//participação
2. Ter idéia qual o conhecimento dos alunos sobre o tema (partir de seus conceitos ou misconcepts/senso comum  conceito mais elaborado
Fazer a ligação entre o conhecimento prévio e o conhecimento que será transmitido nos próximos slides.
3. competição/premio/tempo  dose de estresse/motivação/atenção - discutir essa questão na aula atenção/motivação; nessa aula alunos dão seus pareceres sobre a atividade desenvolvida nas aulas anteriores.
Alunos – aula motivação e emoções (módulo 3)
Professores – aula percepção sensorial/corporal/atenção (incluir motivação) (mod 4)
3ª. Idade – aula filme sociedade dos poetas mortos motivação (mod5)
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No CÉREBRO ocorre a:
percepção consciente e interpretação das informações.
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Dentro de cada modalidade sensorial é possível distinguir diversas qualidades. Por
exemplo, dentro do sentido da visão, as suas qualidades são: luminosidade, visão colorida, dentro
da gustação, as sensações qualitativas são doce, salgado, amargo e ácida. Desse modo o sistema
sensorial avalia vários aspectos de uma mesma modalidade.
Mas é no cérebro que a percepção consciente das informações ocorre assim como a sua
interpretação. As diferentes modalidades sensoriais enviam as respectivas informações sensoriais
para áreas especificas do córtex sensorial e ocorre a constituição completa do meio ambiente.
Quando enxergamos um sorvete de morango o reconhecemos e associamos a ele, o sabor, cheiro,
temperatura, consistência física, etc. Esse aspecto de focar a atenção deve ser extremamente
importante se levarmos em conta num contexto em que uma presa deve escolher rapidamente
entre manter a atenção em seu alimento ou no predador que se aproxima....
ATIVIDADE
Discutir e Responder
Dos sentidos às percepções
O que é percepção?
 Qual a diferença entre sentido e percepção?
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Objetivos:
1.Estimular discussão//participação
2. Ter idéia qual o conhecimento dos alunos sobre o tema (partir de seus conceitos ou misconcepts/senso comum  conceito mais elaborado
Fazer a ligação entre o conhecimento prévio e o conhecimento que será transmitido nos próximos slides.
3. competição/premio/tempo  dose de estresse/motivação/atenção - discutir essa questão na aula atenção/motivação; nessa aula alunos dão seus pareceres sobre a atividade desenvolvida nas aulas anteriores.
Alunos – aula motivação e emoções (módulo 3)
Professores – aula percepção sensorial/corporal/atenção (incluir motivação) (mod 4)
3ª. Idade – aula filme sociedade dos poetas mortos motivação (mod5)
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PERCEPÇÃO : Capacidade de vincular os sentidos a outros aspectos da existência, como a memória e a cognição. 
Capacidade de analisar e atribuir significado dos estímulos ambientais (gnoses).ÃO: processo ou capacidade de adquirir conhecimento (de associar informações).
Por exemplo: 
 - o sentido da audição nos permite detectar diferentes sons, mas é a percepção auditiva que nos permite identificar, apreciar e lembrar uma música. 
- o sentido da visão nos permite detectar os diversos objetos de uma sala, mas é a percepção visual que nos permite diferenciar um copo de um pente. 
A percepção
> complexidade, 
além dos sistemas sensoriais,
envolve partes do sistema nervoso, de funções não-sensoriais.
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DOS SENTIDOS ÀS PERCEPÇÕES
Sistemas Sensoriais (SS)
 	Sensação é a capacidade dos animais de codificarem certos aspectos da energia física e química que os circunda, representando-os como impulsos nervosos. 
A sensação permite a existência dos sentidos (ou modalidades sensoriais) que advêm da tradução pelo sistema nervoso das diversas formas de energia existentes no ambiente. A energia luminosa, por exemplo, em certas condições dá origem ao sentido da visão. A energia mecânica vibratória pode originar o sentido da audição, mas pode também se transformar em tato ou mesmo em dor. 
10 min
Os SS representam o conjunto de regiões do sistema nervoso, conectadas entre si, cuja função é possibilitar as sensações. São constituídos pelos (1) receptores (áreas especializadas de um neurônio sensitivo que detecta um estímulo específico), (2) nervos sensitivos (conduzem os impulsos nervosos) e (3) determinadas áreas do encéfalo. Os sistemas sensoriais permitem-nos experimentar o mundo por meio de uma variedade de modalidades sensoriais: tato, pressão, dor, propriocepção, temperatura, paladar, olfato, visão, audição e equilíbrio. 
Percepção é um tanto diferente. Trata-se da capacidade que alguns animais apresentam - nem todos - de vincular os sentidos a outros aspectos da existência, como o comportamento, no caso dos animais em geral, e o pensamento, no caso dos seres humanos. O sentido da audição nos permite detectar diferentes sons. por exemplo. mas é a percepção auditiva que nos permite identificar. apreciar e lembrar uma música. Igualmente. o sentido da visão nos permite detectar os diversos objetos de uma sala, mas é a percepção visual que nos permite diferenciar um copo de um pente. Pegá-los com a mão e saber usá-los adequadamente. Portanto, a percepção apresenta um nível de complexidade mais alto do que a sensação, e por isso mesmo ultrapassa os limites estruturais dos sistemas sensoriais, envolvendo também outras partes do sistema nervoso, de funções não-sensoriais. A percepção atingiu níveis mais altos na espécie humana: homens e mulheres são capazes de planejar e construir novos objetos, alguns deles destinados a ampliar ainda mais a sua capacidade perceptual; indagar-se sobre a origem, o passado e o futuro das coisas que percebem e até mesmo imaginar coisas imperceptíveis, na ausência de qualquer estimulação sensorial correspondente. 
Os receptores de tato e de pressão são mecanorreceptores que respondem a forças que pressionam, movimentam ou deformam o tecido; estão localizados na pele, no tecido subcutâneo e nos tecidos profundos. Os termorreceptores são detectores de calor e frio; tais receptores são encontrados nas terminações nervosas livres e em outras células sensoriais especializadas sob a pele. Os proprioceptores estão localizados principalmente nos músculos, nos tendões e nas articulações e às sensibilidades de orientação ou de posição do corpo; Os receptores de dor (nociceptores) são terminações nervosas livres, cujo estímulo é a lesão tecidual causada por produtos químicos dos tecidos lesados, falta de oxigênio e estiramento ou torção do tecido. A informação proveniente de todos esses receptores são levadas pelos nervos sensitivos, na forma de impulsos nervosos, ao córtex parietal (área somestésica) onde são processados e interpretados de tal forma a nos permitir identificar e localizar a origem das diferentes modalidades sensoriais acima arroladas. Os receptores olfatórios são quimiorreceptores; a informação sensorial é conduzida através do nervo olfatório para o lobo temporal, originando o sentido do olfato. Os colículos gustatórios sobre a língua possuem quimiorreceptores que detectam quatro sub-modalidades básicas para o paladar: doce, salgado, azedo e amargo. A informação sensitiva é conduzida pelo nervo facial e glossofaríngeo para várias partes do cérebro, chegando ao córtex gustativo localizado no lobo parietal, originando o sentido do paladar. Para que se possa enxergar, a luz entra no olho e estimula os fotorreceptores da retina (camada nervosa interna que contém os fotorreceptores: os bastonetes e cones). O impulso nervoso, através do nervo óptico, conduz a informação para o lobo occipital do cérebro. As ondas sonoras que entram no ouvido externo produzem a vibração da membrana timpânica que é transmitida aos ossículos do ouvido médio que as ampliam. A vibração ampliada determina um movimento do fluido do ouvido interno; este fluido curva as projeções ciliares das células pilosas
– mecanorreceptores que se localizam na cóclea - gerando impulsos nervosos que são conduzidos pelo nervo coclear ao córtex auditivo no lobo temporal. 
o sentido de própriocepção tem um importante papel na manutenção da postura e na coordenação dos movimentos do corpo.
(par de nervos cranianos I)
O ouvido é composto pelo ouvido externo, ouvido médio (que contém três ossículos: martelo, bigorna e estribo) e o ouvido interno.
No ouvido interno localiza-se a cóclea. Ela contém os receptores da audição, as células pilosas que constituem o órgão espiral (as células pilosas são mecanorreceptores).
Antes de chegarem aos seus respectivos córtices, as informações auditivas e visuais são integradas no mesencéfalo - nos colículos inferiores e superiores, respectivamente, que funcionam como centros reflexos para tais sensações.
O tálamo serve como uma estação intermediária para a maioria das fibras sensoriais que levam informação para as áreas sensitivas do cérebro. Nesta região do diencéfalo as informações sensoriais são classificadas, o que nos permite ter uma idéia da sensação que estamos experimentando, e transmitidas para as regiões corticais específicas onde haverá uma interpretação precisa da sensação. 
15
0:17
Músculos esqueléticos
Músculos lisos das Vísceras
Músculo Cardíaco
Transdução dos sinais neurais em força contrátil
SISTEMA NERVOSO MOTOR
É conjunto de regiões do sistema nervoso, conectadas entre si, 
cuja função é possibilitar o movimento (somáticos e viscerais) e a postura 
NEURÔNIOS
FIBRAS MUSCULARES
(Músculos)
Movimentos VISCERAIS
Movimentos SOMÁTICOS
POSTURA
Batimentos do Coração
0:18
. Comunicação entre o cérebro e o corpo 
Sistema Nervoso 
MOTOR Somático
Sistema Nervoso 
MOTOR Visceral:
SN Simpático
SN Parassimpático
17
Sentido ou Modalidade: grupo de impressões sensoriais parecidas e evocadas por um
determinado órgão sensorial:
Realizam os movimentos e mantém a postura  Músculos (estriados esqueléticos) e tendões
EFETUADORES
ORDENADORES
CONTROLADORES
ELEMENTOS DE OPERAÇÃO DO Sistema Nervoso MOTOR Somático
PLANEJADORES
Responsáveis pelo comando dos efetuadores  
Motoneurônios da Medula e do Tronco Encefálico; 
Centros Ordenadores Corticais e Subcorticais
Modulam e ajustam os comandos motores (os programas motores)  Cerebelo e Núcleos da Base
ou Programadores
Responsáveis pelas seqüências de comandos que produzem movimentos complexos  Áreas Corticais Motoras Associativas
0:00
São quatro os elementos de operação do sistema motor: 
os efetuadores, que realizam os movimentos; 
os ordenadores, responsáveis pelo comando dos efetuadores, 
os controladores, que zelam pela execução correta dos comandos motores; 
e os planejadores, responsáveis pelas seqüências de comandos que produzem os movimentos voluntários complexos.
O sistema motor requer unidades de trabalho que operem em harmonia para a expressão do
comportamento. Essas unidades podem ser resumidas em:
Unidade de planejamento e comando: idealização do movimento (córtex motor)
Unidades de controle: detectam os erros entre o movimento programado e o que está sendo
executado (cerebelo e núcleos da base)
Unidade de ordenação: enviam aos músculos comandos finais (motoneurônios da medula e do
tronco encefálico)
Unidade de execução: realização do movimento (músculos)
Os três níveis funcionais da hierarquia motora são representados pela medula, tronco
encefálico e córtex cerebral; cada um possui circuitos neuronais distintos paralelamente organizados
que influenciam uma via final comum: os motoneurônios. Cada nível da hierarquia motora recebe
aferências sensoriais que lhes são relevantes para executar a tarefa, mas há uma organização de tal
maneira que os circuitos corticais dominam os do tronco encefálico e este, os da medula. Estruturas
subcorticais como núcleos da base e cerebelo constituem partes essenciais da motricidade,
principalmente voluntária. Quando desejamos realizar um ato voluntário, os córtices associativos criam a
imagem do movimento desejado e envia essa intenção para o sistema motor. O sistema motor então
planeja, elabora táticas e executa o movimento desejado. Todo o nível da organização motora necessita
de informações sensoriais, como por exemplo, o efeito que a gravidade está exercendo sobre os
músculos e o sobre o corpo, como o corpo se encontra no momento, as eventuais discrepâncias entre o
movimento pretendido e o que realmente está acontecendo, a variação da tensão mecânica durante a
contração, etc.
A expressão motora somática é constituída não só de expressões voluntárias como também de
atividades involuntárias (reflexas). Que padrões de movimentos do nosso corpo podemos reconhecer?
18
NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES
ORDENADORES
EFETUADORES
Equilíbrio postural
MEDULA
0:22
Motoneurônios de origem medular.
Movimentos finos das extremidades
COMANDAM
Motoneurônios:
 tronco encefálico e 
musculatura da cabeça
todos os demais músculos do corpo
0:22
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
0:25
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA ou DE DEFESA
- Estimulo cutâneo nociceptivo  Flexão do membro afetado.
- Proteção contra estímulos nociceptivos.
Reflexos Medulares
Postura, tônus muscular, defesa
0:26
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
Mandibular (ou Mentoniano),
Sucção, Mastigação, Deglutição,
Oculares
Movimentos REFLEXOS DO TRONCO ENCEFÁLICO
1 
Reflexo do vômito
0:28
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
Controle das FUNÇÕES VITAIS
2 
Controle vaso-motor,
Pressão arterial, Atividade Cardíaca;
Inspiração-Expiração;
sistema ativador reticular ascendente -SARA-  sono/vigília
+ Formação Reticular
. Ritmo biológico, sono, sonhos e insights
 Comunicação entre o cérebro e o corpo 
0:30
sistema ativador reticular ascendente -SARA- formado por fibras ascendentes da Formação Reticular que chegam ao córtex pelos núcleos inespecíficos do tálamo.
24
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
Controle Postura e Equilíbrio
3 
+ Formação Reticular
Informações visuais, acústicas, vestibulares (inclinação e aceleração da cabeça), proprioceptivas.
Informações moduladoras e de ajustes do cerebelo
0:31
Centros ordenadores Subcorticais 
ORDENADORES
CONTROLADORES
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
0:31
Cérebro
Diencéfalo
Núcleo 
Septal
Corpos 
Mamilares
Tálamo
G.Hipocampal
0:33
Núcleo 
Septal
Corpos 
Mamilares
Tálamo
G.Hipocampal
Tálamo
Pineal
Epitálamo
Hipófise
Hipotálamo
C. Mamilares
1. Diencéfalo
	O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e III ventrículo.
	O III ventrículo é uma cavidade ímpar mediana do diencéfalo que comunica-se com o IV ventrículo (ponte) através do aqueduto do mesencéfalo (mesencéfalo) e com os ventrículos laterais (telencéfalo) pelos respectivos forames interventriculares (Figuras 8, 15).
	Estendendo-se do aqueduto do mesencéfalo até o forame interventricular existe uma depressão - o sulco hipotalâmico - as porções da parede situadas acima desse sulco pertencem ao tálamo e as situadas abaixo, ao hipotálamo. Unindo os dois tálamos, atravessando em ponte a cavidade ventricular existe uma trave de substância cinzenta denominada aderência intertalâmica (Figura 8).
	No assoalho do III ventrículo dispõe-se antero-posteriormente as seguintes formações: quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpos mamilares, todas pertencentes ao hipotálamo (Figuras 3, 4, 7, 8).
	O quiasma óptico recebe as fibras mielínicas dos nervos ópticos (II par de nervos cranianos) que cruzam e se continuam nos tractos ópticos que se dirigem aos corpos geniculados laterais. 
	O túber cinéreo é uma área ligeiramente cinzenta que se prende a hipófise (glândula endócrina) por meio do infundíbulo. Este é uma formação nervosa em forma de funil que na sua extremidade superior dilata-se para constituir a eminência mediana do túber cinéreo, enquanto sua extremidade inferior se continua com o lobo nervoso da neurohipófise.
	A parede posterior do III ventrículo, muito pequena é formada pelo epitálamo, que se localiza acima do sulco hipotalâmico. O elemento mais evidente do epitálamo é o corpo pineal ou epífise, glândula endócrina de forma piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto do mesencéfalo (Figuras 6, 8).
	A parede anterior do III ventrículo é formada pela lâmina terminal (Figura 8), que é uma fina lâmina de tecido nervoso que une os dois hemisférios e dispõe-se entre o quiasma óptico e a comissura anterior (Figura 8). A comissura anterior, a lâmina terminal e as partes adjacentes às paredes laterais do III ventrículo pertencem ao telencéfalo, pois derivam da parte central não evaginada da vesícula telencefálica do embrião.
	Na porção latero-dorsal do III ventrículo, encontram-se duas massas volumosas de substância cinzenta formando o tálamo (Figura 8). A extremidade posterior (maior que a anterior) do tálamo apresenta uma grande eminência, o núcleo pulvinar do tálamo, que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial (Figura 6).
	No diencéfalo encontra-se o núcleo do II par de nervos cranianos.
27
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
0:34
Integração, Análise e Controle
- Sensorial
- Motor
- Sistema Límbico (emocional)
- funções 
autonômicas (SN Simpático e Parassimpático) e 
neuroendócrinas (Hipófise)
- emoções/memória (Corpos Mamilares -S. Límbico)
ciclo sono/vigília (+hipotálamo)
1 
2 
Epitálamo
Tálamo
Hipotálamo
ver apresentação hipotálamo
28
1 
2 
Encontro 8. Comunicação entre o cérebro e o corpo 
0:34
HIPOTÁLAMO
Em relação ao titulo do Encontro 7: eu chamo a "saida" de informaçoes do SN, (inclusive como sendo uma de suas funçoes) de elaboraçao e emissao de respostas, ou ordens, comandos. Talvez fosse interessante usar um desses termos no titulo do encontro 7. Eu nao tenho a veia poetica do Cle, mas seria legal uma frase tipo "O cerebro enviando seus comandos"; "Ordens em andamento", "Comandos em açao" ..sei la... Deixo a parte poetica para vcs., mas deu para entender o espirito? (com o perdao da palavra! heheh!) 
29
Porções superiores controlam/modulam porções inferiores
0:35
QUANTIDADE E COMPLEXIDADE DAS INFORMAÇÕES
Medula
Tronco Encefálico: 
 Mesencéfalo
 Ponte
 Bulbo
Diencéfalo (Tálamo+Hipotálamo+Epitálamo)
Telencéfalo: Córtex Primário
Telencéfalo: 
Córtex Associativo Unimodal
Integração, Análise e
 Controle (elaboração e emissão da resposta) 
ocorre nas seguintes estruturas:
Telencéfalo: Córtex Associativo Multimodal
Núcleos da Base
Cerebelo
Sistema Límbico
0:36
Cérebro
Telencéfalo
0:36
Cada hemisfério é dividido em 5 lobos: Frontal, Parietal, Occipital, Temporal e Ínsula;
6º. Lobo ou Sistema: Límbico
ÁREA DE DRONKER Localizada no gyrus pré-central da ínsula (ínsula anterior). Segundo Price, 
a ínsula anterior corresponderia à verdadeira localização da função que Broca descreveu para o gyrus frontal inferior. As lesões da área de Dronker estão relacionadas com a apraxia da fala, isto é, com a programação da musculatura da fala para a produção de sons na ordem correcta e no timing correcto. Os doentes com lesões específicas desta área mantêm uma boa percepção da linguagem, podem reconhecer e perceber sons falados, mas cometem erros articulatórios, que eles próprios reconhecem.
32
Cérebro
Telencéfalo
Cada hemisfério é dividido em 5 lobos: Frontal, Parietal, Occipital, Temporal e Ínsula;
6º. Lobo ou Sistema: Límbico
0:38
Ínsula
CóRTEX
região cortical
região subcortical
ÁREA DE DRONKER Localizada no gyrus pré-central da ínsula (ínsula anterior). Segundo Price, 
a ínsula anterior corresponderia à verdadeira localização da função que Broca descreveu para o gyrus frontal inferior. As lesões da área de Dronker estão relacionadas com a apraxia da fala, isto é, com a programação da musculatura da fala para a produção de sons na ordem correcta e no timing correcto. Os doentes com lesões específicas desta área mantêm uma boa percepção da linguagem, podem reconhecer e perceber sons falados, mas cometem erros articulatórios, que eles próprios reconhecem.
33
GUSTAÇÃO
 As informações gustativas e as olfativas são integradas no cérebro juntamente com sensação de textura e temperatura dos alimentos nos proporcionando a impressão final dos alimentos. 
TATO, PRESSÃO, textura 
CALOR e FRIO
DOR
(pimenta)
OLFATO 
PALADAR
+
LOBO INSULAR / ÍNSULA
0:38
O processamento lingüístico envolve áreas:
1. áreas sensoriais 
percepção da linguagem 
falada  parte posterior da área 22 (área de Wernicke)
ÁREA DE WERNICKE Localiza-se no segmento posterior do gyrus temporal superior, na sua face dorsal,logo atrás da circunvolução de Heschl e adiante do gyrus angularis
Corresponde às áreas 22, 37, 39 e 40 de Brodmann econstitui o componente léxico-semântico da linguagem.
escrita  área 39 (giro angular). 
 
2. áreas motoras
produção da 
fala  áreas 44 e 45 (área de Broca)
ÁREA DE BROCA Ocupa a circunvolução frontal inferior, no hemisfério dominante 
Corresponde à área 44 de Brodmann, e às margensdas áreas 6, 12, 45 e 47.
Constitui o componente sintáctico-articulatório da linguagem
escrita  área de Exner, localizada na parte posterior da 2a circunvolução frontal. 
 
ÁREA DE DRONKER Localizada no gyrus pré-central da ínsula (ínsula anterior). Segundo Price, 
a ínsula anterior corresponderia à verdadeira localização da função que Broca descreveu para o gyrus frontal inferior. As lesões da área de Dronker estão relacionadas com a apraxia da fala, isto é, com a programação da musculatura da fala para a produção de sons na ordem correcta e no timing
correcto. Os doentes com lesões específicas desta área mantêm uma boa percepção da linguagem, podem reconhecer e perceber sons falados, mas cometem erros articulatórios, que eles próprios reconhecem.
 
 
3. As áreas de Wernicke e de Broca são interligadas pelo fascículo arqueado que passa através do istmo do lobo temporal em volta da parte posterior da fissura silviana.
Esta ligação é fundamental para relacionar recepção e emissão de linguagem. 
FASCÍCULO ARQUEADO (Fasciculus arcuate) Constitui um feixe de fibras que liga as áreas de Wernicke e Broca, estendendo-se entre BA 22 e BA 44
 
 
4. Tálamo e núcleos da base têm sabidamente uma participação no processamento da linguagem e, portanto, lesões nestas regiões podem resultar em afasias. Também nestas regiões subcorticais parece haver dominância hemisférica esquerda para a linguagem. 
 
 
5. Como o processamento da linguagem requer mecanismos de atenção, motivação, de aprendizagem e memória, nele estão envolvidos: 
Áreas pre´-frontais – cingulado anterior (atenção)
o lobo frontal, 
parte medial do lobo temporal de ambos os hemisférios e ainda 
o diencéfalo, ativados por informações visuais e auditivas. 
Nos testes de DECISÃO SEMÂNTICA são utilizadossistemas de ATENÇÃO, MEMÓRIA de trabalho (workingmemory), processos SENSORIAIS e sistemas de resposta MOTORA. São habitualmente utilizados estímulos AUDITIVOS, que estimulam o córtex auditivo.Assim, os paradigmas semânticos recrutam sistemas auditivos, atencionais, de memória de trabalho e de resposta motora.
Démonet, Price et al concluíram que num processo semântico estão implicadas pelo menos quatro áreas corticais distintas, no hemisfério esquerdo:
1 Uma REGIÃO TEMPORAL POSTERO-VENTRAL que inclui parte dos gyri temporal médio (CTM), inferior(CTI), fusiforme e parahipocampo.
2 Uma grande região PRÉ-FRONTAL, que inclui os gyri frontal superior, inferior, parte do gyrus frontal médio e do gyrus cingular anterior.
3 O GYRUS ANGULARIS.
4 A região PERI-ESPLÉNICA, incluindo o gyrus cingular posterior e a porção ventral do pré-cúneo
 
 
Na comunicação verbal, o indivíduo ouve determinado som através de sua área auditiva primária, este som é interpretado como um sinal de linguagem pela área de Wernicke e o conteúdo simbólico do que foi ouvido será processado por regiões corticais de associação multimodal.
 
 Para emissão de linguagem, 
diferentes funções mentais superiores são acessadas, 
organizadas na área de Broca em sinais de linguagem
 que são transmitidos para a área motora primária responsável pelos movimentos dos órgãos fonoarticulatórios e, então, a fala é produzida.
 
 Na leitura, 
córtex occipital e o giro angular na decodificação visual dos símbolos gráficos que são transformados em sons, processados na área de Wernicke. 
 
Na escrita, a fala é 
organizada na área de Broca, 
transmitida para a área de Exner, responsável pela organização dos movimentos da escrita, e então a 
área motora primária para os movimentos da mão é acessada. 
 
Lesões em qualquer parte deste "circuito" e ainda lesões corticais outras que impossibilitem o acesso a ele, resultarão em afasia. Neste último caso teremos as chamadas afasias transcorticais.
 
TESTAGEM DAS AFASIAS
Na testagem das afasias o médico deve observar a fala espontânea do paciente, sua capacidade de repetição e compreensão da fala, de nomear objetos e figuras e ainda sua habilidade de leitura e escrita. A observação de alterações em um ou mais destes itens poderá indicar para uma determinada síndrome afásica. 
A avaliação das praxias, de aspectos motores e sensoriais (auditivos visuais e proprioceptivos) além de aspectos cognitivos e emocionais é também necessária para compreender o quadro como um todo e evitar erros de diagnóstico. Quando, por exemplo, há associação de alterações de fala e linguagem com outros distúrbios cognitivos podemos estar diante de um quadro demencial ou psicótico e assim por diante. 
 
34
LOBO INSULAR / ÍNSULA
Hemisfério Esquerdo: programação da musculatura da fala para a produção de sons na ordem correta e no timing correto. 
Produção da linguagem 
falada (áreas de Broca e de Dronker) e 
escrita (área de Exner). 
Hemisfério Direito: processamento do "tom humoral" e o "tom afetivo".  
LINGUAGEM
0:39
O processamento lingüístico envolve áreas:
1. áreas sensoriais 
percepção da linguagem 
falada  parte posterior da área 22 (área de Wernicke)
ÁREA DE WERNICKE Localiza-se no segmento posterior do gyrus temporal superior, na sua face dorsal,logo atrás da circunvolução de Heschl e adiante do gyrus angularis
Corresponde às áreas 22, 37, 39 e 40 de Brodmann econstitui o componente léxico-semântico da linguagem.
escrita  área 39 (giro angular). 
 
2. áreas motoras
produção da 
fala  áreas 44 e 45 (área de Broca)
ÁREA DE BROCA Ocupa a circunvolução frontal inferior, no hemisfério dominante 
Corresponde à área 44 de Brodmann, e às margensdas áreas 6, 12, 45 e 47.
Constitui o componente sintáctico-articulatório da linguagem
escrita  área de Exner, localizada na parte posterior da 2a circunvolução frontal. 
 
ÁREA DE DRONKER Localizada no gyrus pré-central da ínsula (ínsula anterior). Segundo Price, 
a ínsula anterior corresponderia à verdadeira localização da função que Broca descreveu para o gyrus frontal inferior. As lesões da área de Dronker estão relacionadas com a apraxia da fala, isto é, com a programação da musculatura da fala para a produção de sons na ordem correcta e no timing correcto. Os doentes com lesões específicas desta área mantêm uma boa percepção da linguagem, podem reconhecer e perceber sons falados, mas cometem erros articulatórios, que eles próprios reconhecem.
 
 
3. As áreas de Wernicke e de Broca são interligadas pelo fascículo arqueado que passa através do istmo do lobo temporal em volta da parte posterior da fissura silviana.
Esta ligação é fundamental para relacionar recepção e emissão de linguagem. 
FASCÍCULO ARQUEADO (Fasciculus arcuate) Constitui um feixe de fibras que liga as áreas de Wernicke e Broca, estendendo-se entre BA 22 e BA 44
 
 
4. Tálamo e núcleos da base têm sabidamente uma participação no processamento da linguagem e, portanto, lesões nestas regiões podem resultar em afasias. Também nestas regiões subcorticais parece haver dominância hemisférica esquerda para a linguagem. 
 
 
5. Como o processamento da linguagem requer mecanismos de atenção, motivação, de aprendizagem e memória, nele estão envolvidos: 
Áreas pre´-frontais – cingulado anterior (atenção)
o lobo frontal, 
parte medial do lobo temporal de ambos os hemisférios e ainda 
o diencéfalo, ativados por informações visuais e auditivas. 
Nos testes de DECISÃO SEMÂNTICA são utilizadossistemas de ATENÇÃO, MEMÓRIA de trabalho (workingmemory), processos SENSORIAIS e sistemas de resposta MOTORA. São habitualmente utilizados estímulos AUDITIVOS, que estimulam o córtex auditivo.Assim, os paradigmas semânticos recrutam sistemas auditivos, atencionais, de memória de trabalho e de resposta motora.
Démonet, Price et al concluíram que num processo semântico estão implicadas pelo menos quatro áreas corticais distintas, no hemisfério esquerdo:
1 Uma REGIÃO TEMPORAL POSTERO-VENTRAL que inclui parte dos gyri temporal médio (CTM), inferior(CTI), fusiforme e parahipocampo.
2 Uma grande região PRÉ-FRONTAL, que inclui os gyri frontal superior, inferior, parte do gyrus frontal médio e do gyrus cingular anterior.
3 O GYRUS ANGULARIS.
4 A região PERI-ESPLÉNICA, incluindo o gyrus cingular posterior e a porção ventral do pré-cúneo
 
 
Na comunicação verbal, o indivíduo ouve determinado som através de sua área auditiva primária, este som é interpretado como um sinal de linguagem pela área de Wernicke e o conteúdo simbólico do que foi ouvido será processado por regiões corticais de associação multimodal.
 
 Para emissão de linguagem, 
diferentes funções mentais superiores
são acessadas, 
organizadas na área de Broca em sinais de linguagem
 que são transmitidos para a área motora primária responsável pelos movimentos dos órgãos fonoarticulatórios e, então, a fala é produzida.
 
 Na leitura, 
córtex occipital e o giro angular na decodificação visual dos símbolos gráficos que são transformados em sons, processados na área de Wernicke. 
 
Na escrita, a fala é 
organizada na área de Broca, 
transmitida para a área de Exner, responsável pela organização dos movimentos da escrita, e então a 
área motora primária para os movimentos da mão é acessada. 
 
Lesões em qualquer parte deste "circuito" e ainda lesões corticais outras que impossibilitem o acesso a ele, resultarão em afasia. Neste último caso teremos as chamadas afasias transcorticais.
 
TESTAGEM DAS AFASIAS
Na testagem das afasias o médico deve observar a fala espontânea do paciente, sua capacidade de repetição e compreensão da fala, de nomear objetos e figuras e ainda sua habilidade de leitura e escrita. A observação de alterações em um ou mais destes itens poderá indicar para uma determinada síndrome afásica. 
A avaliação das praxias, de aspectos motores e sensoriais (auditivos visuais e proprioceptivos) além de aspectos cognitivos e emocionais é também necessária para compreender o quadro como um todo e evitar erros de diagnóstico. Quando, por exemplo, há associação de alterações de fala e linguagem com outros distúrbios cognitivos podemos estar diante de um quadro demencial ou psicótico e assim por diante. 
 
35
LOBO OCCIPITAL
 Córtex Visual Primário e Córtex Associativo Visual Secundário (1) 
 Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 VISÃO.
Cérebro
Telencéfalo
0:00
LOBO OCCIPITAL
VISÃO
VIA DORSAL (ONDE ESTÁ)
Identificação da Localização Espacial do Objeto
VIA VENTRAL (O QUE É)
Identificação do Objeto
LOBO PARIETAL
LOBO TEMPORAL
Processamento de informações VISUO-ESPACIAIS
Córtex Visual Primário
cor e forma
Córtex Associativo Visual Secundário
percepção do movimento
Córtex Associativo Visual Secundário
imagem do objeto
0:01
As informações da retina têm vários destinos: As informações originadas na retina não só evocam a percepção visual como também propiciam outras atividades como respostas motoras reflexas e os ritmos biológicos. 
 1) Fibras retino-geniculadas: são as mais importantes, pois somente estas estão relacionadas com a percepção consciente da visão. Os neurônios talâmicos (de 4a.ordem) projetam-se para o córtex visual localizado no lobo occipital nos lábios da fissura calcarina através da radiação óptica; 
 2) Fibras retino-hipotalâmicas: destaca-se do quiasma e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e estão associados com a regulação dos ritmos biológicos; 
Fibras retino tectais: projetam-se para os núcleos dos colículos superiores e estão associados com reflexos dos movimentos oculares, reflexo fotomotor direto e consensual. 
Quando queremos manter o olhar fixado num determinado objeto, os nervos motores do III, IV e V pares são recrutados para controlar os músculos extrínsecos dos olhos. Entretanto, estamos sujeitos a movimentos da cabeça e do corpo constantemente, tendendo a desfocalizar o objeto de interesse sobre a fóvea. Os órgãos do sentido de equilíbrio (a ser estudado mais adiante) enviam constantemente informações para estes núcleos que corrigem os movimentos dos olhos. Imagine-se sobre o cavalo trotando: sua cabeça estará se movimentando para cima e para baixo. Para evitar a desfocalização de um objeto a sua frente, todas as vezes que a cabeça se abaixar, os olhos se movimentam para cima e vice-versa.
 
As fibras que chegam na área pré-tectal chegam até o núcleo de Edinger-Westphal e pelo III par de nervos cranianos os neurônios pré-ganglionares chegam até o gânglio ciliar. Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos inervam os músculos esfíncter da pupila, causando a sua contração (miose). A lesão do óculo motor causa abolição deste reflexo. Como ocorre o cruzamento das fibras no quiasma, a iluminação do olho de um lado causa, o reflexo fotomotor do olho; daí o nome reflexo consensual, em oposição ao anterior, reflexo fotomotor direto. 
Reflexo de Piscar: o piscar é desencadeado por outros estímulos mas as informações da retina são enviadas também para o núcleo do nervo facial (VII), cujos neurônios motores inervam os músculos orbiculares que causam o fechamento da pálpebra, especialmente quando ocorre aumento de intensidade luminosa. Caso a estimulação seja muito intensa, são enviados impulsos para neurônios motores medulares (Trato teto-espinhal) causando a proteção dos olhos com as mãos. 
37
LOBO OCCIPITAL
VISÃO
VIA DORSAL (ONDE ESTÁ)
Identificação da Localização Espacial do Objeto
VIA VENTRAL (O QUE É)
Identificação do Objeto
LOBO PARIETAL
LOBO TEMPORAL
Unimodal
Processamento de informações VISUO-ESPACIAIS
Córtex Associativo Multimodal
Córtex Visual Primário
cor e forma
Córtex Associativo Visual Secundário
percepção do movimento
Córtex Associativo Visual Secundário
imagem do objeto
Unimodal
0:02
Córtex Associativo Multimodal
As informações da retina têm vários destinos: As informações originadas na retina não só evocam a percepção visual como também propiciam outras atividades como respostas motoras reflexas e os ritmos biológicos. 
 1) Fibras retino-geniculadas: são as mais importantes, pois somente estas estão relacionadas com a percepção consciente da visão. Os neurônios talâmicos (de 4a.ordem) projetam-se para o córtex visual localizado no lobo occipital nos lábios da fissura calcarina através da radiação óptica; 
 2) Fibras retino-hipotalâmicas: destaca-se do quiasma e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo e estão associados com a regulação dos ritmos biológicos; 
Fibras retino tectais: projetam-se para os núcleos dos colículos superiores e estão associados com reflexos dos movimentos oculares, reflexo fotomotor direto e consensual. 
Quando queremos manter o olhar fixado num determinado objeto, os nervos motores do III, IV e V pares são recrutados para controlar os músculos extrínsecos dos olhos. Entretanto, estamos sujeitos a movimentos da cabeça e do corpo constantemente, tendendo a desfocalizar o objeto de interesse sobre a fóvea. Os órgãos do sentido de equilíbrio (a ser estudado mais adiante) enviam constantemente informações para estes núcleos que corrigem os movimentos dos olhos. Imagine-se sobre o cavalo trotando: sua cabeça estará se movimentando para cima e para baixo. Para evitar a desfocalização de um objeto a sua frente, todas as vezes que a cabeça se abaixar, os olhos se movimentam para cima e vice-versa.
 
As fibras que chegam na área pré-tectal chegam até o núcleo de Edinger-Westphal e pelo III par de nervos cranianos os neurônios pré-ganglionares chegam até o gânglio ciliar. Os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos inervam os músculos esfíncter da pupila, causando a sua contração (miose). A lesão do óculo motor causa abolição deste reflexo. Como ocorre o cruzamento das fibras no quiasma, a iluminação do olho de um lado causa, o reflexo fotomotor do olho; daí o nome reflexo consensual, em oposição ao anterior, reflexo fotomotor direto. 
Reflexo de Piscar: o piscar é desencadeado por outros estímulos mas as informações da retina são enviadas também para o núcleo do nervo facial (VII), cujos neurônios motores inervam os músculos orbiculares que causam o fechamento da pálpebra, especialmente quando ocorre aumento de intensidade luminosa. Caso a estimulação seja muito intensa, são enviados impulsos para neurônios motores medulares (Trato teto-espinhal) causando a proteção dos olhos com as mãos. 
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Cérebro
Telencéfalo
LOBO TEMPORAL
 Córtex Auditivo Primário e Córtex Associativo Auditivo Secundário (5) 
 Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 AUDIÇÃO. 
 Área de Werneck (11) (5) 
 (lobo temporal+lobo parietal)
Córtex Associativo Multimodal
- LINGUAGEM. 
0:03
Cérebro
Telencéfalo
LOBO TEMPORAL
 Córtex Auditivo Primário e Córtex Associativo Auditivo Secundário (5) 
 Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 AUDIÇÃO.
 Área de Werneck (11) (5)
 (lobo temporal+lobo parietal)
Córtex Associativo Multimodal
- LINGUAGEM.
 Lobo Temporal MEDIAL
Giro Hipocampal
 Hipocampo
Amigdala
 MEMÓRIA.
Córtex Associativo Multimodal
Núcleo 
Septal
Corpos 
Mamilares
Tálamo
G.Hipocampal
0:05
Lobo Temporal Medial:
1. Formação Hipocampal (Giro Denteado, Corno de Ammon, Subículo e Córtex Entorrinal)
2. Córtex Perirrinal 
3. Córtex Para-hipocampal 
4. Amígdala  
41
Cérebro
Telencéfalo
LOBO TEMPORAL
 Lobo Temporal MEDIAL
Giro Hipocampal
 Hipocampo
Amigdala
 MEMÓRIA.
Córtex Associativo Multimodal
Córtex Associativo Multimodal
Visuais + Memória
Caso Oliver Sacks (filme): 
a percepção visual é aprendida
0:06
Lobo Temporal Medial:
1. Formação Hipocampal (Giro Denteado, Corno de Ammon, Subículo e Córtex Entorrinal)
2. Córtex Perirrinal 
3. Córtex Para-hipocampal 
4. Amígdala  
42
0:06
Cérebro
Telencéfalo
LOBO TEMPORAL
 Córtex Auditivo Primário e Córtex Associativo Auditivo Secundário (5) 
 Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 AUDIÇÃO.
 Área de Werneck (11) (5)
 (lobo temporal+lobo parietal)
Córtex Associativo Multimodal
- LINGUAGEM.
 Lobo Temporal MEDIAL
Giro Hipocampal
 Hipocampo
Amigdala
 MEMÓRIA.
Córtex Associativo Multimodal
 Córtex Olfativo Primário (Córtex Piriforme)
- OLFATO. 
Lobo Temporal Medial:
1. Formação Hipocampal (Giro Denteado, Corno de Ammon, Subículo e Córtex Entorrinal)
2. Córtex Perirrinal 
3. Córtex Para-hipocampal 
4. Amígdala  
43
0:10
Cérebro
Telencéfalo
LOBO PARIETAL
 Córtex Sensorial Somestésico Primário e Córtex Associativo Sensorial Somestésico (9) Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 SOMESTESIA: sensações de pressão, tato, calor, frio, dor; avaliação de peso, textura, forma.
 CINESTESIA: propriocepção.
 SENSAÇÃO VICERAL
 Córtex Parietal Posterior (10) (7)
Córtex Associativo Multimodal
 informações para o córtex motor (l. frontal)
- COORDENAÇÃO VISUO-MOTORA
 informações visuais do lobo occipital: 
- PROCESSAMENTO VISUO-ESPACIAL: localização espacial do objeto (Via Dorsal)

0:10
Cérebro
Telencéfalo
LOBO PARIETAL
 Córtex Sensorial Somestésico Primário e Córtex Associativo Sensorial Somestésico (9) Córtices Primário e Associativo Unimodal: 
 SOMESTESIA: sensações de pressão, tato, calor, frio, dor; avaliação de peso, textura, forma.
 CINESTESIA: propriocepção.
 SENSAÇÃO VICERAL
 Córtex Parietal Posterior (10) (7)
Córtex Associativo Multimodal
 informações para o córtex motor (l. frontal)
- COORDENAÇÃO VISUO-MOTORA
 informações visuais do lobo occipital: 
- PROCESSAMENTO VISUO-ESPACIAL: localização espacial do objeto (Via Dorsal)

0:11
É conhecimento obtido por meio da elaboração/processamento de experiências sensoriais.
 
É um telefone?
FUNÇÕES COGNITIVAS
ATENÇÃO
MEMÓRIA 
FUNÇÕES EXECUTIVAS
GNOSE
PRAXIA
LINGUAGEM
 lesões nos lobos parietais ou temporais 
L Frontal
L Parietal
L Temporal
L Occipital
C. Pré-Frontal
L Frontal
L Parietal
L Occipital
C. Pré-Frontal
L Temporal 
L Frontal
L Parietal
L Temporal
L Occipital
C. Pré-Frontal
L Frontal
L Parietal
L Occipital
C. Pré-Frontal
G.Occipitotemporal
Prosopagnosia
0:14
Agnosia 
dificuldade de realizar tal função;
classificadas segundo o canal sensorial que se utiliza; 
(1) objetos pelo tato – Agnosia Tátil ou Asteriognosia; 
(2) ruídos, palavras ou música – Agnosia Auditiva;
(3) partes do seu próprio corpo ou partes inteiras do espaço extra-corporal – Agnosia Somestésica
(4) objetos ou imagens – Agnosias Visuais
lesões temporais, parietais e/ou occipitais
FACES – Prosopagnosia  lesões na área fusiforme facial (giro occipitotemporal, lobo temporal)
Funções cerebrais superiores: praxia, gnosia, linguagem, atenção, memória e funções executivas.
Gnosia
É conhecimento obtido por meio da elaboração de experiências sensoriais. Cada experiência se confronta com outras já adquiridas, e desta confrontação surge o reconhecimento de aspectos comuns e particulares que a singularizam. As agnosias (dificuldade de realizar tal função) são classificadas segundo o canal sensorial que se utiliza. Por exemplo, dificuldade ou incapacidade de reconhecer (1) objetos pelo tato - Agnosia Tátil ou Asteriognosia; (2) ruídos, palavras ou música – Agnosia Auditiva; ou ainda, (3) a Agnosia Somestésica, caracterizada pela falta de reconhecimento de partes do seu próprio corpo ou mesmo partes inteiras do espaço extra-corporal. Tais agnosias geralmente apresentam-se em pacientes com lesões do lóbulo parietal. Já as lesões parieto-occipitais (uni ou bilaterais) provocam as Agnosias Visuais as quais implicam, fundamentalmente, falhas ou defeitos no reconhecimento de objetos ou imagens.
na clínica se manifesta de duas formas distintas; PRIMÁRIO, quando não se reconhece do que é feito, nem a forma, nem o tamanho do objeto; e SECUNDÁRIAS, quando é descrito o material e a forma do objeto, porém não se o reconhece.
.
– AGNOSIAS DO ESQUEMA CORPORAL. Normalmente, cada indivíduo tem a representação de seu próprio corpo, o que lhe permite reconhecer morfológica e funcionalmente a si mesmo, detectar modificações havidas em si mesmo. 
Em geral, esta atividade está regida pelos lóbulos parietais. Suas alterações se expressam clinicamente segundo seja hemisfério dominante ou não.
Se a lesão está no hemisfério dominante:
– autotopognosia, que é a incapacidade para assinalar e reconhecer partes de seu corpo.
– Sindrome de Gertsman, se observa em lesões do pliegue curvo (dobra curva ??) e se caracteriza pela "Confusão direita/esquerda", acalculia (redução ou perda da capacidade de efetuar operações aritméticas), agnosia digital e agrafia. 
– assimbolia da dor, o paciente não reconhece a dor.
no hemisfério não dominante
– terceiro membro fantasma, o paciente crê ter um terceiro braço. 
– hemiasomatognosia, o paciente não reconhece a metade esquerda de seu corpo.
– anosognosia, síndrome de Antón-Babinski.
 
AGNOSIAS VISUAIS
Em nossa experiência são as mais freqüentes. Observam-se em lesões parieto occipitais uni ou bilaterais. Implicam, fundamentalmente, falhas ou defeitos no reconhecimento de objetos ou imagens.
Esta alteração pode ser de dois tipos:
1) Déficit da percepção consciente da impressão sensitiva.
2) Defeito da associação do conteúdo de uma percepção com outros (conteúdos) já conhecidos.
Destas duas possibilidades surgem os dois tipos mais freqüentes de agnosias visuais, que são a AGNOSIA VISUAL APERCEPTIVA, o paciente pode distinguir tons, luzes ou movimentos, se comporta como cego, mas evita obstáculos e não sofre acidentes, e a AGNOSIA VISUAL ASSOCIATIVA, na qual o paciente não reconhece objetos, mas os pode desenhar ou descrever.
Também existem outros tipos menos freqüentes de agnosias, como a cegueira cortical para as cores, impossibilidade de reconhecer rostos-prosopagnosia, agnosias visuais espaciais, agnosias teatrais ou de cena. 
The fusiform gyrus is part of the temporal lobe. It is also known as the (discontinuous) occipitotemporal gyrus. [[:Template:Nature Neuroscience, vol7, 2004]] Other sources have the fusiform gyrus above the occipitotemporal gyrus and underneath the parahippocampal gyrus 
There is still some dispute over the functionalities of this area, but there is relative consensus on the following:
processing of color information 
face and body recognition (see Fusiform face area) 
word recognition 
number recognition [questionable: may
only be as a result of a global response of any generic recognition tasks, further statistical evidence needed] 
within-category identification 
Some researchers believe that the fusiform gyrus may be related to the disorder known as prosopagnosia, or face blindness. Research has also shown the fusiform face area, the area within the fusiform gyrus, is heavily involved in face perception but only to any generic within-category identification which is shown to be one of the functions of the fusiform gyrus
49
LOBO FRONTAL
 Córtex Motor Primário (3) e Córtex Pré-Motor (12) (áreas motora suplementar e pré-motora) Córtices Primário e Associativo Multimodal : 
 SISTEMA MOTOR - motricidade, controle dos movimentos; 
Cérebro
Telencéfalo
0:16
Homúnculo motor
representação somatotópica dos músculos do corpo 
estimulação em determinadas regiões do CMP não causa a contração de um músculo, mas, todo um movimento completo.
Córtex Motor Primário
LOBO FRONTAL
0:17
54
Função da área motora primaria (M1) Já dissemos que a estimulação em determinadas regiões do córtex motor primário não causa a contração de um músculo, mas, de todo um movimento completo. Mesmo estimulado um único neurônio, a resposta é a contração de vários músculos. 
Os motoneurônios corticais influenciam vários neurônios motores (circuitos divergentes), mas também, vários axônios de M1 convergem em um único motoneurônio medular. 
Sabemos agora que M1 inicia os movimentos voluntários ativando simultaneamente uma população inteira de motoneurônios que comandam os músculos envolvidos em cada movimento. 
Informações proprioceptivas: 
da pele, 
da articulação e músculos
Os neurônios corticais motores (CMP) são constantemente atualizados sobre o movimento em curso. 
O CMP também recebe 
 informações somestésicas, visuais e auditivas vindas do Tálamo.
 informações moduladoras e de ajuste do CEREBELO 
LOBO FRONTAL
Córtex Motor Primário
0:19
55
Quando o movimento já está sendo executado, os neurônios corticais são informados constantemente de como vai indo o movimento que está em curso, graças ao recebimento de inputs sensoriais somestésicos (da vizinha S1), especialmente, sobre as informações proprioceptivas (da pele sob a qual a contração está acontecendo, da articulação que está movendo e dos fusos e órgãos tendinosos cujos músculos estão em atividade). O M1 recebe essas informações on line a partir das aferências talâmicas (soméstesicas, visuais e auditivas), significando que, o tempo todo, o córtex motor “está ligado” sobre os acontecimentos sensoriais do corpo. Sabemos agora que M1 inicia os movimentos voluntários ativando simultaneamente uma população inteira de motoneurônios que comandam os músculos envolvidos em cada movimento
Deficiências motoras graves
APRAXIAS 
planejamento /programação dos movimentos voluntários. 
Movimentos envolvem seqüências espaciais e temporais de 
vários grupos de músculos agindo juntos. 
LOBO FRONTAL
Córtex Pré-Motor: áreas pré-motora e motora suplementar
LESÕES 
0:20
56
Enquanto lesões no córtex motor primário são mais discretas, as que envolvem o córtex pré-motor, apresentam deficiências motoras graves, pois comprometem o planejamento dos movimentos voluntários. Esses pacientes são capazes de realizar tarefa voluntária simples como a flexão de um dedo, mas estão incapacitados de realizar tarefas coordenadas como escovar os dentes, pentear o cabelo, abotoar a camisa já que esses movimentos envolvem seqüências espaciais e temporais de vários grupos de músculos agindo juntos. Esses déficits são chamados de apraxias motoras, a semelhança das agnosias sensoriais. Aqui cabe tentarmos descrever o que é de fato um planejamento motor. Podemos começar dizendo que é um conjunto de parâmetros necessários para realizar um movimento complexo: localização de um alvo, a velocidade e força de um ato motor, a distância que se tem que percorrer, etc. Assim, enquanto AMS e AMP planejam o programa motor que as áreas associativas terciárias desejam realizar, M1 os inicia, recrutando apropriadamente os motoneurônios medulares e do tronco. 
Podemos concluir que as áreas pré-motoras estão envolvidas com os detalhes espaciais do movimento voluntários. Essa região é ainda pouco compreendida, mas sabemos que recebe muitos inputs do córtex associativo parietal e da AMS e projeta axônios para o córtex motor primário. 
 Uma concepção adicional é a de que APM planeja os movimentos levando em consideração os aspectos sensoriais e que a AMS o faz levando em consideração dados armazenados em função de experiências prévias.
LOBO FRONTAL
 Córtex Motor Primário (3) e Córtex Pré-Motor (12) (áreas motora suplementar e pré-motora) Córtices Primário e Associativo Multimodal : 
 SISTEMA MOTOR - motricidade, controle dos movimentos; 
 Área de Broca e Exner (4) 
 Córtex Associativo Multimodal
- LINGUAGEM.
 Hesq. = PRODUÇÃO da linguagem falada (Broca) e escrita (Exner), Hdir. = “tom humoral” e “tom afetivo”.
Cérebro
Telencéfalo
0:22
0:22
Modulação e ajuste dos comandos e dos programas motores
0:23
A função cerebelar:
 inconsciente, 
 motricidade voluntária ou involuntária, 
nunca inicia ou comanda qualquer movimento. 
A sua influencia sobre os neurônios medulares (1os. ordenadores) é INDIRETA: 
Cerebelo  
 Centros ordenadores Corticais (Córtex Motor Primário) e 
 Subcorticais (Tronco Encefálico)
RECEBE
 do córtex associativo: o planejamento motor e 
 dos sistemas sensoriais: informações vestibulares, somestésicas, visuais e auditivas. 
CEREBELO
60
A função cerebelar é muito diferente da função cerebral: funciona só em nível inconsciente, dedica-se exclusivamente ao serviço da motricidade (voluntária ou involuntária), mas nunca inicia ou comanda qualquer movimento. A sua influencia sobre os neurônios medulares é sempre INDIRETA: ou através de tratos originados no tronco ou no córtex. Sua lesão nunca causa paralisia muscular, mas causa alterações da motricidade como incoordenação dos movimentos dos membros e dos olhos, atonia muscular e desequilibro postural. 
O cerebelo participa na ordenação temporal da motricidade e na programação seqüencial dos movimentos voluntários. Auxilia controlando a intensidade da contração durante a execução do movimento, colocando o movimento planejado numa seqüência ordenada e fazendo ajustes necessários durante a execução. 
Para isso ele é informado de tudo: recebe do córtex associativo o planejamento motor e dos sistemas sensoriais, informações vestibulares, somestésicas, visuais e auditivas. Assim ele pode realizar correções necessárias entre o movimento pretendido e que está sendo executado, antecipar o próximo evento motor; suavizar as transições entre os movimentos regulando a atividade dos músculos agonistas e antagonistas, aprender com os erros (aperfeiçoar os movimentos repetitivos). 
Conjunto de corpos celulares localizados:
  na base do telencéfalo
 Globo Pálido
 Estriado = Caudado + Putamen,
Claustro 
Amigdala
 Globo Pálido e
Putamen
NÚCLEOS DA BASE
parte do sistema límbico e importante centro regulador do comportamento emocional. 
modulam e ajustam os comandos motores 
associado ao córtex motor e o tálamo
Controle da motricidade somática voluntária
0:25
61
Os Núcleos Basais formam uma estrutura compacta de massa cinzenta localizada na base do cérebro e, como o cerebelo, não exerce influência direta sobre os núcleos motores da medula espinhal ou do

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